quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

A Residência Universitária da Vitória

 
 
Residência Universitária 1, no Corredor da Vitória, será reformada |  Edgardigital - UFBA

 

 

                                                                     
Nota da UFBA – Residência Universitária da Vitória | Universidade Federal  da Bahia

 

A Residência Universitária da Vitória- A vida dos TABARÉUS que estudaram na UFBA .

 

A RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIA DA UFBA


        NO FIM DA MATÉRIA AS MINHAS PALAVRAS
Nesta postagem relembrarei alguns amigos e colegas, que para poder frequentar os bancos da UNIVERSIDADE, tiveram a felicidade de morar no mais nobre bairro de Salvador, o CORREDOR DA VITÓRIA, num dos mais belos e históricos Palácio do Brasil, por onde passaram centenas de ícones das Artes, da Medicina, da Engenharia, do Direito, do Magistério, da Agricultura e das Áreas Sociais . 
 
Nós Tabaréus, fomos agraciados com esta casa, UMA VERDADEIRA UNIVERSIDADE   dentro de outra. Dentro dfa   UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA.  Fomos privilegiados, só sabe a sua importância quem dela sorveu a sabedoria de centtenas de  cabeças pensantes, que tinham na Residência Universitária a sua guarida, o seu Porto Seguro.   Por ela passaram homens de todos os Estados do Brasil e que ao voltarem para os seus reduto fizeram e fazem a história do Brasil. 
 
Diante dos grandes nomes, nós contemporâneos, somos uma pequena psrte. A história dirá ao mundo quem foi cada um de nós. De uma coisa tenho certeza, sem aquela Casa universitária  jamais seríamos o que somos hoje. Obrigado a todos os colegas e irmãos, obrigado aos diletos funcionários que nos tinham como filhos, sobrinhos ou aparentados, existia um ar familia. Era lá que dormíamos, brincávamos, brigávamos e nos alimentávamos,  continua sendo o nosso lar. Aquele Palácio é inesquecível.
 
                                                Iderval Reginaldo Tenório

Visitação, Zé Buraco, seu  Irineu,  Waldemar , seu Lió,  nomes de alguns funcionários. 

Allguns colegas: Chico Tripa,  Renato Miranda, Roque, Hélio,  Luiz Alberto, Bananinha, Paulo Richió, como falava dona Maria  lavadeira, Aristóteles, Manuca, Marcio Marcos, Luiz Cachoeira, Zeca Diabo, Martias,   Dorival,  Bertoldo, Gutemberg, Pedro BarrosoChep Chep, Luiz Changrilar, Pedro Arcanjo,  Renatão,  Gaucho, Lego, Qualhada, Wagner Bonfim, Zé Tragédia, Jurandi Raposa, Luiz Quipá, Messias Isidoro, Rochimim, Televisão,   a turma do mel, Mário Rosa, Hélio HE de Agua Quente, Wasingthon,  Mane Cadela, Bananaço, Cristovam, Ortunho,   Paulo Roberto, Orlandinho, Eutimio Brasil,Tadeu, Paulo  Bundé, Aparecido,  Peito de Pombo,  Lamentação,  Lourinho e outros  mortais, que considero IMORTAIS e muitos     que saboreavam o manjar da UFBA durante todo o curso.  Sei que esqueci de vários e importantes nomes, peço desculpas.

Iderval Reginaldo Tenório
 

O LIVRO E O HOMEM .

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O que compõe o preço de um livro no Brasil? - EAB Editora

O LIVRO E O HOMEM

Argumenta-se    que o livro é um produto, e muito caro, sendo  inclusive  o  álibi para o  desinteresse pelo hábito da leitura por mais de 80% da população, 50% desta,  abaixo dos 15 anos de idade. 

Tem um grupo de leitores que não  aceita esta pífia conclusão, complementa que, o livro como  um mero produto, é muito caro, porém,  como o livro não é adquirido como  coisa, o seu valor é incomensurável.

Circulando no mercado, depara-se com o preço de uma pizza, um táxi, um almoço  ou um ingresso para o show de um artista mediano,   uma vez que,  de uma  grande estrela,  não precisa nem argumentar. Mais adiante, indaga-se quanto custa para assistir um filme, uma partida de futebol ou um espetáculo teatral. Quanto se gasta   com os cabelos,   sobrancelhas, depilação,  unhas    e com os produtos    vendidos nas  vitrines destas casas. Chega-se à conclusão,  que os valores mais baixos   equivalem ou ultrapassam o valor de um livro, e  quando o compêndio é  impresso em papel  e brochuras simples,  custará menos do que  um cachorro quente nas boutiques de nomes estrangeiros.

É visível que alguns letrados e escritores   contaminados pelo desânimo, falta de apoio e  descaso  dos gestores,  aceitam sem constestar  que a sua obra  é um produto e é  caro. 

Os bons leitores utilizam  o seguinte argumento para  justificar o  valor de um compêndio literário, impresso em  papel.  Informam que, se o livro for comprado para fazer fogo, enrolar sabão ou pregos, numa feira livre, pode ser considerado caro, pois existe papel mais barato. Como o livro, por ser um ser vivo, possuir  pai,  alma, identidade,  personalidade, ser portador das propriedades da hibernação e da imortalidade, o seu valor dependerá do seu conteúdo e de outras variantes.

Quando se adquire uma obra literária, esta não tem apenas o  valor pecuniário, o  preço na prateleira  é simbólico, uma vez que, naquela  celulose  existe muitos anos de pesquisas,  estudos,  diversas cabeças,  mãos, noites, quilômetros de andanças e incalculáveis momentos    de dúvidas, incertezas  e   emoções.

Do ponto de vista literário, o livro não é uma coisa. O livro  é a alma, a  vida e um dos  filhos do autor,  é um ser vivo  e que nunca morrerá. Viverá em eterna hibernação e  despertará todas as vezes que for aberto para leitura. Renascerá e será incorporado  por cada leitor.  Fará parte da sua vida.

O livro é uma  importante faceta deste ilimitado universo,  não é uma simples matéria ou um objeto literário, é vida, tem pretérito, presente e futuro, guarda no seu âmago, parte  da história da humanidade. 

O valor pago por cada volume, é   o passaporte para o nascimento de mais uma obra,  é o incentivo aos magos e abnegados escritores a  gerarem mais  filhos. 

Ao visitar um Centro Comercial,  vivência-se   que o valor de uma xícara de  café, de uma água mineral e de  duas bolas de sorvetes  equivale ao valor de um livro. 

As palavras, principalmente quando escritas,  são alimentos mor do intelecto humano, são  combustíveis para o cérebro como o pão é o   energético para o  corpo. 

O valor  de um boi de corte   é calculado pelo peso do corpo e das valiosas pedras da vesícula, já  o valor  de  um ser humano encontra-se no seu cérebro. 

E agora neste mundo moderno, o livro encontra-se nas nuvens e na palma das mãos do leitor via internet,  no celular, tablet, computador de mesa e nos portáteis. O homem tem por obrigação incorporar  estas novas tecnologias para o bem da humanidade. De parabéns a ciência. 

Mesmo com todas as qualidades do livro, a cultura e os conhecimentos da Univesidade da vida tem um grande valor. Os seres humanos que aprenderam com a vida, têm  de ser valorizados.

Um cérebro alimentado com combustíveis de excelência,  é o maior patrimônio que  a sociedade pode oferecer ao ser humano.   

                              Salvador, 18 de março de 2023


                                  Iderval Reginaldo Tenório

 

À Reflexão:

O livro merecia ser visto com outra visão. Que recebesse subsídios de acordo com o grupo que fosse servir. 

Livros infantis, literaturas necessárias à formação do jovem e livros indispensáveis no forjamento do cidadão mereceriam cuidados especiais. Deveriam ser incentivados e barateados para os que deles precisam como necessários à vida.

O livro  é como a vida, não tem preço, o livro é como o sol não escolhe os seus beneficiados, ele é um ser  universal, é um reverberante. 

O livro como a água é  o diluidor universal, é um ser indispensável, é o melhor presente que um jovem deveria  receber. 

Vá  de ônibus, dispense o táxi e lá,  adquira um livro .

 Boa leitura.

Iderval Reginaldo Tenório