Até
1960 o mundo afirmava que o negro era uma raça inferior, como se
existessem diversas raças humanas, quando na verdade, na verdade , a
raça humana é única, só existe uma.
O
que existia não precisa nem falar, faltava oportunidades,
oportunidades, prova maior é este grupo de negros, que mesmo sem
oportunidades cresceram social, político e culturalmente . Como eles
existem outros milhares de igual importância e todos nós os ovacinamos
com orgulho ,vigor e todas as nossas forças .
Na
Europa e nos EUA muitas foram as demandas políticas sobre o assunto,
muitos cientistas sociais insistiam em afirmar esta igorância , esta
falta de conhecimentos, este absurdo . A raça humana é apenas humana, o
cérebro é a celula mater dos conhecimentos, basta ser alimentado para
surgir verdadeiros superdotados negros em todas as ciências da
humanidade.
Eu sou índio, você é branco e vassuncê negro, nada disso, todos somos humanos , da mesma raça e haja cérebros brilhantes.
De volta à história e conheça toda esta trajetória pelo mundo afora.
Iderval Reginaldo Teneório
27 personalidades negras que fizeram a diferença no Brasil
1. Zumbi dos Palmares (1655-1695)
Talvez a personalidade negra mais
importante da nossa história seja o líder da resistência negra Zumbi dos
Palmares, que nasceu no Quilombo dos Palmares (região de Alagoas).
No
Quilombo, que foi um verdadeiro centro de resistência escravocrata,
chegaram a viver cerca de trinta mil negros que escaparam dos seus
senhores.
Durante aproximadamente dezoito anos, Zumbi defendeu o
seu Quilombo contra capitães que queriam destruir a comunidade e
recuperar os escravos fugitivos que haviam perdido.
A morte de
Zumbi foi trágica: denunciado por um dos companheiros, foi capturado,
morto e degolado. A sua cabeça ficou exposta em praça pública para
desencorajar outros escravos de se rebelarem.
O Dia da Consciência Negra - dia do assassinato brutal de Zumbi - é lembrado até os dias de hoje no Brasil.
Descubra a biografia completa de Zumbi dos Palmares.
2. Machado de Assis (1839-1908)
Considerado por muitos como o maior
escritor brasileiro de todos os tempos, e um dos maiores da literatura
de língua portuguesa, Joaquim Maria Machado de Assis teve uma origem
difícil.
Nascido no berço de uma família pobre carioca, o futuro
grande escritor precisou trabalhar cedo e foi um autodidata. Um dos seus
primeiros empregos foi como aprendiz de tipógrafo. Depois de publicar o
seu primeiro conto - aos 16 anos - não parou mais de escrever tendo
criado romances, crônicas, poemas, textos dos mais variados gêneros.
Atuando
também como tradutor e jornalista, Machado deixou um legado ímpar na
nossa literatura. Ativista, o intelectual foi também o fundador (e
primeiro presidente) da Academia Brasileira de Letras.
Conheça a trajetória de Machado de Assis.
3. Milton Santos (1926-2001)
O maior geógrafo do Brasil ficou
conhecido internacionalmente tendo chegado a dar aulas em uma série de
universidades estrangeiras.
Milton Santos nasceu na Bahia e, como
era filho de professores, começou a dar aulas desde cedo, ainda com 13
anos. Depois de se formar em direito, foi fazer um doutorado na área que
sempre despertou a sua paixão: a geografia.
Durante a ditadura
militar foi perseguido no Brasil e se exilou na França. Reconhecido pelo
seu trabalho, Milton Santos recebeu o título de doutor honoris causa
por mais de 20 instituições no Brasil e no exterior. Ele foi também o
único brasileiro a receber o prêmio Vautrin Lud (o Nobel da Geografia),
em 1994.
Saiba mais sobre o percurso de Milton Santos.
4. Carolina Maria de Jesus (1914-1977)
Uma importante escritora do Brasil,
Carolina Maria de Jesus foi autora de uma das grandes obras da nossa
literatura: Quarto de Despejo: diário de uma favelada.
Com uma
história de vida difícil, Carolina nasceu no interior de Minas Gerais,
era neta de escravos e filha de uma lavadeira analfabeta.
A
família, numerosa (Carolina tinha sete irmãos), passou muita
necessidade. A jovem só pode estudar porque teve a ajuda de uma das
patroas da mãe. Quando se mudou com a família para São Paulo, Carolina
trabalhou como lavradora, empregada doméstica, faxineira e catadora de
papel.
Mãe de três filhos, ela viveu na favela do Canindé. Nas
horas livres Carolina escrevia e, em 1941, teve um poema publicado no
jornal Folha da Manhã. Um dos repórteres descobriu o seu talento e
ajudou a escritora a publicar o seu diário anos mais tarde.
Lançado em 1960, o livro autobiográfico fez tanto sucesso de público como de crítica.
Conheça o percurso de Carolina Maria de Jesus.
5. Pixinguinha (1897-1973)
Mestre do choro, o carioca Alfredo da
Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha, era um músico de mãos
cheias. É dele a música Carinhoso, que permanece no imaginário do
brasileiro até os dias de hoje.
Filho de um flautista, começou a
compor com apenas treze anos. Aos quinze já era membro da orquestra do
Teatro Rio Branco. Pixinguinha tocava flauta, cavaquinho, saxofone e uma
série de instrumentos.
Além de ter feito sucesso no Brasil, o músico fez uma série de turnês no exterior.
Se quiser saber mais sobre a história do artista vá para a biografia Pixinguinha.
6. Aleijadinho (1738-1814)
Escultor, entalhador e arquiteto,
Aleijadinho foi um dos maiores criadores do Brasil colonial. As suas
obras podem ser admiradas até os dias de hoje nas cidades mineiras de
Ouro Preto, Mariana, São João del Rei e arredores.
Filho bastardo
de pai escultor e carpinteiro, Aleijadinho aprendeu o ofício em casa ao
ver o pai trabalhando especialmente na madeira e com figuras religiosas.
O seu pai, Manuel Francisco Lisboa, teve Aleijadinho da relação que
manteve com a escrava que possuía, Isabel.
Aleijadinho viveu durante um período de ouro da região de Minas Gerais.
Com
muitas obras - principalmente religiosas - o seu trabalho como
entalhador e projetista foi encomendado com bastante frequência. O
estilo de Aleijadinho era principalmente o rococó e o barroco.
Quer saber mais sobre o artista? Então consulte a biografia de Aleijadinho.
7. Grande Otelo (1915-1993)
O ator Grande Otelo foi um dos maiores
das artes cênicas brasileira no século XX. Os seus trabalhos,
especialmente com Oscarito, fizeram muito sucesso no cinema.
Sebastião
Bernardes de Souza Prata nasceu em Minas Gerais e começou a representar
nas festas populares. Quando tinha sete anos participou de uma
apresentação do circo e ganhou de vez o gosto pela atuação.
Depois
de ter ficado órfão de pai se mudou para São Paulo e entrou na
Companhia de Teatro Mambembe. A partir de então não parou mais de
trabalhar: atuou nas grandes estações de rádio e nos principais canais
de televisão do país além de ter protagonizado uma série de filmes.
Grande
Otelo protagonizou um marco importante: os negros não podiam entrar
pela porta da frente nos cassinos, esse evento só foi superado depois
que Grande Otelo foi contratado para atuar em um deles.
Desvende mais sobre a carreira de Grande Otelo.
8. Maria Firmino dos Reis (1825-1917)
A primeira romancista brasileira nasceu em São Luís do Maranhão, da união entre um pai negro e uma mãe branca.
Criada por uma tia, teve acesso à educação formal e quando tinha 25 anos passou num concurso e se tornou professora primária.
Aos
34 anos publicou a sua primeira obra, chamada Úrsula (1859). Esse foi o
primeiro romance lançado por uma mulher no nosso país e teve a
particularidade de ser também o primeiro livro antiescravagista
publicado em solo brasileiro.
Além desse romance, lançou uma
série de contos e um livro de poemas. Maria Firmino continuou dando
aulas enquanto trabalhava como professora.
9. Bezerra da Silva (1927-2005)
Cantor e compositor, Bezerra da Silva
começou na área da música tocando trompete. Foi militar, trabalhou como
pintor de paredes e na construção civil. Sem conseguir se sustentar
viveu mesmo como mendigo, no Rio de Janeiro, durante sete anos.
Depois
de conseguir se estabelecer numa favela na Gávea, zona sul carioca,
começou a participar em discos de sambistas importantes como Clementina
de Jesus. Com a visibilidade foi parar na rádio nacional, onde vendeu o
concurso de carnaval de 1965.
Quatro anos mais tarde lança o seu
primeiro compacto e permanece cantando na rádio. Integra também a
orquestra da Rede Globo e vai crescendo na carreira.
Bezerra da Silva chegou a receber 11 discos de ouro e três de platina.
10. Nilo Peçanha (1867-1924)
Presidente do Brasil, Nilo Peçanha
governou entre 1909 e 1910 depois da morte do então presidente Afonso
Pena. Como vice, assumiu o cargo a meio do mandato.
Formado em Direito, atuou como advogado e se tornou político tendo virado deputado no Congresso Constituinte em 1890.
Em
1903 virou Presidente do Estado do Rio de Janeiro. Com a morte do
presidente eleito, Nilo Peçanha se tornou o sétimo presidente do
Brasil.
Entre as suas principais conquistas, Nilo Peçanha
conseguiu implementar o ensino técnico no país e foi responsável por
fazer o saneamento básico na baixada fluminense.
Saiba mais sobre o percurso de Nilo Peçanha.
11. André Rebouças (1838-1898)
André Rebouças fez história ao se
tornar o primeiro negro formado pela Escola Militar. Filho de um
advogado mulato que se tornou deputado pela Bahia, André e o irmão eram
ótimos alunos e ganharam uma bolsa de estudos na Europa.
Ambos
estudam engenharia civil tanto na França e na Inglaterra. De volta ao
Brasil, em 1863, os irmãos são convidados pelo então ministro da Guerra
para vistoriarem as fortificações do litoral sul. André começa a fazer
carreira no exército.
Com bastante fama, é convidado em 1866 para
dirigir a construção da obra das docas do Rio de Janeiro. Foi ele que
planejou as docas da Alfândega e da Gamboa. André também deu aulas na
Escola Politécnica.
12. João da Cruz e Sousa (1861-1898)
O
poeta mais importante do simbolismo brasileiro nasceu filho de escravos
alforriados, e portanto, veio ao mundo já com a condição de livre. O
rapaz foi adotado por um marechal e pela sua esposa e, ainda aos sete
anos, começou a escrever poemas.
Em 1877 começou a publicar em
jornais locais e desde cedo foi um personagem importante na campanha
abolicionista. Escreveu durante muitos anos para o Jornal Tribuna
Popular.
Por ser negro, sofreu um enorme preconceito social. Em
1885 lançou a sua primeira obra literária e assumiu a direção do jornal O
moleque.
Ao longo da vida trabalhou como jornalista e
arquivista. Em termos literários teve um papel importantíssimo porque
rompeu com o parnasianismo e inaugurou o movimento simbolista no Brasil.
Conheça mais a biografia de Cruz e Sousa.
13. Mãe Menininha do Gantois (1894-1986)
Nascida em Salvador, descendente direta
de escravos libertos, Mãe Menininha assumiu pela primeira vez o
Terreiro do Gantois quando tinha 28 anos. Os seus antepassados fundaram o
primeiro terreno Nagô do Brasil no ano de 1849.
Maria Júlia da Conceição Nazareth foi a primeira mãe-de-santo famosa no nosso país e era a avó de Mãe Menininha.
Mãe
Menininha foi fundamental na luta da aceitação e divulgação do
candomblé no Brasil e convidou brancos e católicos para conhecerem o
terreiro.
A religiosa ajudou a queda da Lei de Jogos e Costumes (de 1930), que proibia rituais de acontecerem depois das 22 horas.
14. Ronaldinho Gaúcho (1980)
Destaque mundial no mundo do futebol,
Ronaldinho Gaúcho foi durante dois anos seguidos eleito o melhor jogador
do mundo pela FIFA (em 2004 e 2005).
O craque deu os primeiros
passos na carreira em 1997. Dois anos mais tarde foi convocado para a
seleção brasileira, onde colaborou durante muito tempo.
Com uma
carreira internacional jogou pelo Paris Saint-Germain, pelo Barcelona e
pelo Milan. No Brasil se destacou jogando no Flamengo e no Atlético
Mineiro.
Conheça mais da biografia do jogador Ronaldinho Gaúcho.
15. Elza Soares (1930)
Conhecida pela voz rouca, Elza Soares é uma das maiores cantoras do Brasil apesar da dura história de vida que teve.
A
menina nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro e era filha de um operário
com uma lavadeira. O pai, que cantava nas rodas de samba nos tempos
livres, introduziu a menina no mundo da música.
Elza Soares
trabalhou como encaixotadora numa fábrica de sabão e se casou quando
tinha apenas 12 anos. Ela fez o primeiro teste para a Rádio Tupi em
1953, no show de calouros do famoso Ary Barroso, e ficou em primeiro
lugar.
A cantora atuou na Orquestra Garam Bailes, na Rádio Vera
Cruz, participou do Festival Nacional da Bossa Nova e foi representante
do Brasil na copa do mundo do Chile.
A BBC elegeu em 2000 Elza Soares como a melhor cantora do universo.
Aproveite para saber mais sobre a cantora consultando a biografia de Elza Soares.
16. Gilberto Gil (1942)
Cantor, músico, instrumentista e ministro da cultura, Gilberto Gil foi importante de muitas formas para o Brasil.
A
música entrou desde cedo na vida do artista - já com nove anos, Gil
começou a estudar música na Academia Regina. Em 1963 conheceu outros
jovens talentosos: Caetano Veloso, Maria Bethânia, Tom Zé e Gal Costa.
Juntos, revolucionários, criaram o Movimento Tropicalista.
Gilberto Gil participou dos históricos Festivais da Canção e foi um contestador dentro da sua geração.
Com a ditadura, em 1969, foi obrigado a se exilar e só retornou ao Brasil em 1972.
Na
política, Gil trabalhou como vereador na Câmara Municipal de Salvador
(1989-1992) e em 2003 foi nomeado para Ministro da Cultura (2003-2008).
Conheça a biografia completa Gilberto Gil.
17. Conceição Evaristo (1946)
A escritora e professora Conceição
Evaristo é um dos maiores nomes da literatura brasileira contemporânea e
é uma das grandes ativistas do movimento negro.
As suas
publicações vão desde poemas, ensaios e até mesmo ficção. A moça teve
uma origem dura - Conceição é filha de uma lavadeira e não teve contato
com o pai, tendo sido criada pelo padrasto, que era pedreiro.
A
escritora começou a trabalhar como empregada doméstica aos oito anos de
idade. Formada em Letras, Conceição fez Mestrado e Doutorado e deu aulas
em escolas e na Universidade. Em 2018 ganhou o Prêmio de Literatura do
Governo de Minas Gerais.
18. Djamila Ribeiro (1980)
Nascida em Santos, Djamila atua como jornalista e é ativista do movimento negro, dos direitos humanos e feminista.
Com
graduação e mestrado em filosofia política, a veia politizada e
intelectual Djamila herdou do pai, que, apesar de ter pouco estudo, era
um militante comunista e levava os três filhos desde pequeno para os
atos políticos.
Além de ativista e pensadora, Djamila tem uma
atuação bastante prática: a jovem já ocupou cargos públicos e foi
secretária-adjunta da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania de São
Paulo.
Conheça a biografia completa de Djamila Ribeiro.
19. Benedita da Silva (1942)
Ativista do movimento negro e
feminista, Benedita fez toda a sua carreira na vida pública. A política,
que viveu no morro Chapéu Mangueira (no Rio de Janeiro) durante 57
anos, começou a atuar na comunidade através da Associação de Favelas do
Estado do Rio de Janeiro.
Benedita foi responsável por alfabetizar
uma série de jovens adultos da comunidade através do método Paulo
Freire e, em paralelo, se manteve estudando tendo se formado em Serviço
Social e Estudos Sociais aos 40 anos.
Em 1979 foi uma das
responsáveis pela criação do PT e três anos mais tarde foi eleita a
primeira vereadora do partido. Mais tarde, Benedita também se elegeu
como deputada, senadora e foi governadora do Rio de Janeiro. No primeiro
governo Lula foi também Ministra do Desenvolvimento Social.
Conheça a biografia de Benedita da Silva.
20. Sueli Carneiro (1950)
Sueli Carneiro é uma das intelectuais e
ativistas contemporâneas mais importantes do país. Nascida em São
Paulo, Sueli fez o doutorado em Educação pela USP e fundou o Geledés
Instituto da Mulher Negra.
A frente da instituição que milita pela
consciência racial no Brasil, Sueli tem feito fortes contribuições
sociais. Ela também escreve regularmente livros e artigos: a autora já
tem mais de 150 artigos publicados além de 17 livros lançados pensando a
situação dos negros no país.
Sueli Carneiro é uma referência de militância política do movimento negro.
21. Elisa Lucinda (1958)
Atriz, poeta, cantora, jornalista:
Elisa Lucinda tem muitas facetas. Nascida em Vitória, a artista se mudou
para o Rio de Janeiro para trabalhar como atriz em 1986 e se
estabeleceu de vez na cidade.
O primeiro livro publicado, O
semelhante (1994), virou peça de teatro onde declamava os seus poemas. O
mesmo se passou com várias outras publicações literárias de Elisa
Lucinda que foram adaptadas para os palcos.
A artista, multifacetada, mantém também uma associação no Rio de Janeiro que promove saraus e estimula a declamação de poesias.
22. Abdias Nascimento (1914-2011)
Nascido no interior de São Paulo,
Abdias foi professor, poeta, político, escritor e ator. Ao longo de toda
a vida procurou implementar políticas de afirmação do negro, tendo
militado já na década de quarenta no Movimento Negro Brasileiro.
Durante
a ditadura foi obrigado a se exilar nos Estados Unidos onde deu aulas
no ensino superior. Quando regressou ao Brasil se elegeu deputado
federal e senador.
O seu legado ficou não só da memória daqueles
que conviveram com Abdias como também nos mais de vinte livros que o
autor deixou publicados.
23. Leci Brandão (1944)
Leci Brandão nasceu no Rio de Janeiro e
é cantora, compositora e política. Uma das mais importantes intérpretes
de samba e MPB, Leci começou a trabalhar com música na década de
setenta.
Na ocasião quebrou uma importante barreira ao se tornar a
primeira mulher da ala de compositores da escola de samba Mangueira.
Apaixonada por carnaval, Leci foi durante muitos anos comentarista dos
desfiles na televisão.
No campo político foi Conselheira da
Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (2004) e
foi eleita deputada estadual por São Paulo (2010, 2014 e 2018). Leci
foi a Segunda deputada negra da história da Alesp.
24. Emicida (1985)
Leandro Roque de Oliveira, conhecido no
meio artístico como Emicida, é um importante cantor, compositor,
apresentador de tv e artista plástico da nova geração.
Formado em
desenho, Emicida foi criado na zona norte de São Paulo e em paralelo
com o trabalho no campo das artes começou a criar letras de rap.
Frequentou também muitas batalhas de improvisação e se aventurou a
escrever poemas.
Emicida é um dos expoentes do ativismo negro brasileiro contemporâneo.
25. Milton Nascimento (1942)
Cantor e compositor, Milton Nascimento é
dos nomes mais importantes da MPB. Nascido no Rio de Janeiro, depois de
perder a mãe foi viver com a avó em Minas Gerais, onde foi criado.
Quanto tinha 13 anos começou a tocar violão, aos 15 criou um grupo com amigos e passaram a se apresentar em bailes da região.
Em
1966 teve a sua primeira música gravada por Elis Regina. No ano a
seguir, três das suas criações foram classificadas para o Festival
Internacional da Canção.
Milton seguiu fazendo sucesso numa série de festivais e passou a ter uma forte carreira nacional e internacional.
Reconhecido no Brasil e no exterior, Milton chegou a ganhar quatro Grammys.
Descubra mais sobre a trajetória de Milton Nascimento.
26. Marina Silva (1958)
Marina Silva é uma importante política e
ambientalista do norte do Brasil, que chegou a receber o prêmio
Champions of the Earth, o maior prêmio da ONU pela sua luta em defesa da
Amazônia. Marina levou para casa também o prêmio da Fundação Norueguesa
Sophie e a Medalha Duque de Edimburgo.
Nascida no seringal, Marina passou enorme dificuldade e só aprendeu a ler e a escrever aos 16 anos.
Na política, ingressou em 1984, ao lado de Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Marina
Silva foi vereadora, deputada estadual, senadora, Ministra do Meio
Ambiente. Tentou se eleger presidente nos anos de 2011, 2014 e 2018, mas
perdeu todas as campanhas presidenciais.
Conheça mais sobra a biografia de Marina Silva.
27. Glória Maria
A reconhecida jornalista Glória Maria
nasceu no Rio de Janeiro, filha de um alfaiate com uma dona de casa.
Para se formar em jornalismo, precisou conciliar o seu horário na
universidade com o emprego de telefonista na Embratel.
Na
televisão o seu primeiro grande trabalho foi como repórter na cobertura
do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, em 1971, no Rio de Janeiro.
Na
rede Globo participou de vários programas jornalísticos: Jornal Hoje,
Bom Dia Rio, RJTV, Jornal Nacional. Também integrou a equipe do
Fantástico trabalhando como apresentadora e fazendo matérias especiais.
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Eu acrescento mais três
Pelé
Ex-jogador brasileiro de futebol
Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora
Biografia de Pelé
Pelé (1940) é um ex-jogador brasileiro de futebol.
Conhecido como "Rei Pelé", encantou o mundo com seus dribles e passes.
Foi designado o Embaixador Mundial do Futebol. Foi eleito o "Atleta do
Século". Levou o Santos Futebol Clube, onde atuou por mais de duas
décadas, a ganhar mais de quarenta títulos.
Pelé foi artilheiro do
campeonato paulista, ganhou o título 11 vezes, onde 9 foram
consecutivas. Foi artilheiro da Taça Brasil, da Taça Libertadores e do
Torneio Rio São Paulo. Fez sua estreia na Seleção Brasileira com apenas
17 anos, incompletos, onde só se despediu em 1971. Jogou no New York
Cosmos de 1975 a 1977. Foi Ministro dos Esportes entre os anos de 1995 e
1998.
Infância
Edson Arantes do Nascimento, conhecido
como Pelé, nasceu na cidade de Três Corações, em Minas Gerais, no dia 23
de outubro de 1940. Filho de João Ramos do Nascimento (Dondinho),
também jogador de futebol e de Celeste Arantes.
Desde pequeno Pelé
gostava de futebol e jogava com uma bola de pano. Em 1944 mudou-se com a
família para a cidade de Bauru em São Paulo.
Início da Carreira
Com
10 anos, Pelé começou a carreira de jogador de futebol no
infanto-juvenil do Bauru Atlético Clube, em São Paulo, onde conquistou o
bicampeonato em 1954 e 1955.
Santos Futebol Clube
Ainda
em 1956, Pelé foi levado para treinar no Santos F.C., pelo também
jogador, Waldemar de Brito. Em jogo treino, Pelé fez quatro gols, onde
seu time ganhou de 6 a 1.
Sua primeira partida oficial foi no dia 7
de setembro de 1956, em um jogo amistoso entre Santos e Corinthians. O
resultado foi de 7 a 1 para o Santos, com dois gols de Pelé.
Luiz Gonzaga o negro que palntou a força, a coragem,forç a pujança e cidadania ao homem do nordeste
Luiz Gonzaga (1912-1989) foi um músico brasileiro. Sanfoneiro, cantor
e compositor, recebeu o título de "Rei do Baião". Foi responsável pela
valorização dos ritmos nordestinos, levou o baião, o xote e o xaxado,
para todo o país. A música "Asa Branca" feita em parceria com Humberto
Teixeira, gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947, virou hino
do Nordeste brasileiro.
Infância e Adolescência
Luiz
Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara, em Exu, Sertão de Pernambuco, no dia
13 de dezembro de 1912. Era filho de Januário José dos Santos, o mestre
Januário, "sanfoneiro de 8 baixos", e de Ana Batista de Jesus. O casal
teve oito filhos.
Desde menino, Luiz Gonzaga já pegava na enxada,
mas preferia ficar olhando o pai tocar sua sanfona. Logo aprendeu a
tocar e animar as festinhas da região. Cresceu ajudando o pai na roça e
na sanfona, mas também fazia pequenos serviços para os fazendeiros da
região.
Luiz Gonzaga era protegido do Coronel Manuel Aires de
Alencar e de suas filhas e com elas aprendeu a ler, escrever e falar
correto. Aos 13 anos, com o dinheiro que juntou e o emprestado pelo
coronel, Luiz comprou sua primeira sanfona. O primeiro dinheiro que
ganhou foi tocando em um casamento, ali sentiu que a música era seu
destino.
Juliano Mreira
Um dos maiores psiquiatras deste país e deu valor à intelgência ao homem brasileiro.
Juliano Moreira foi um médico psiquiatra brasileiro, frequentemente
considerado como o fundador da disciplina psiquiátrica e da psicanálise
no Brasil pelos avanços por ele promovidos. Moreira foi o primeiro
professor universitário brasileiro a citar e incorporar a teoria
psicanalítica no ensino da medicina.
JULIANO MOREIRA
(06/01/1872 – 1933)
PROFESSOR SUBSTITUTO DE CLÍNICA PSIQUIÁTRICA
Juliano Moreira nasceu no dia 6 de janeiro de 1872, na Freguesia da Sé, no
centro de Salvador, Bahia (MEMORIAL, 2007), filho de Galdina Joaquina do Amaral e
de Manuel do Carmo Moreira Junior. Seu pai era inspetor de iluminação pública e sua
mãe trabalhava como doméstica na casa do médico e Professor Adriano Lima Gordilho,
o Barão de Itapuã. O Barão, catedrático de Obstetrícia da FAMEB, logo o tomou como
afilhado e garantiu os seus estudos no Colégio Pedro II e depois no Liceu Provincial
(PEIXOTO, 1933; PASSOS, 1975).
Dona Ivone Lara - Sorriso Negro. 1,104,876 views1.1M views. Jan 6, 2011. 10K. Dislike. Share. Save. BrazilGoodMuzik. BrazilGoodMuzik.
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