sábado, 12 de setembro de 2020

Classe de Clarinete- Classe de Clarinete Joana Queiroz - Coordenadora da Classe

 

Classe de Clarinete

Joana Queiroz - Coordenadora da Classe

Clarinetista, saxofonista e compositora carioca, reside atualmente em São Paulo e se divide entre as cenas musicais de ambas as cidades. Já dividiu o palco e/ou os estúdios com nomes como Hermeto Pascoal, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, Joyce, Ceumar, Virgnia Rodrigues, Carlos Aguirre e Gilberto Gil, entre muitos outros. Dentre os trabalhos que participa destacam-se o grupo de Arrigo Barnabé “Claras e Crocodilos” (SP), o quarteto Quartabê, que tem dois discos baseados na obra de Moacir Santos e um terceiro inspirado no universo de Dorival Caymmi, o sexteto do compositor Rafael Martini (BH) e seu próprio trabalho autoral, com os quais tem se apresentado nos últimos anos em diversas cidades do Brasil e do exterior. Dentre suas principais experiências musicais estão os quase dez anos que integrou a Itiberê Orquestra Família, com a qual gravou três discos e se apresentou por diversas cidades do Brasil e da América Latina. Participou da gravação do disco “Mundo Verde Esperança” de Hermeto Pascoal e grupo, e de shows do lançamento do mesmo. Tem 3 Cds autorais gravados: “Uma Maneira de Dizer”, “Boa Noite pra Falar com o Mar” e “Diários de Vento”, e está em fase de lançamento de seu quarto álbum, “Tempo sem Tempo”.

PROFESSORES

Alexandre Ribeiro

Herdeiro de grandes nomes do clarinete como Severino Araújo, K-Ximbinho, Luiz Americano, Abel Ferreira, Nailor Azevedo e Paulo Moura, Alexandre Ribeiro é dono de exuberante técnica e primorosa interpretação, hipnotizando seus ouvintes logo nas primeiras notas. Nascido na cidade de São Simão, interior do estado de São Paulo, foi discípulo e teve grande influência de clarinetistas como Krista Helfenberger Munhoz, Luiz Afonso Montanha, Sergio Burgani, Nailor Proveta e Stanley Carvalho. Em sua trajetória, compartilhou o palco com grandes artistas como Guinga, Quinteto Sujeito a Guincho, Antônio Nóbrega, Carlos Malta, Arismar do Espírito Santo, Osvaldinho do Acordeon, Dominguinhos, Nelson Ayres, Paulo Moura, Yamandu Costa, Raul de Souza, André Mehmari, Toninho Ferragutti, Ken Peplowsky, Toquinho, Elton Medeiros, Eduardo Gudin, Tom Zé, Ed Motta, Jair Rodrigues, Luciana Mello, Wilson das Neves, Jair Oliveira, Riachão, Aldir Blanc, Mafalda Minozzi, Jane Duboc, Consuelo de Paula, Teresa Cristina, Dona Ivone Lara, Leci Brandão, Nelson Sargento, Fabiana Cozza, Willy Gonzalez, Gabriele Mirabassi e Tulipa Ruiz. Participou de gravações ao lado de Alessandro Penezzi, Zé Barbeiro, Quinteto em Branco e Preto, Dona Inah, Paulo Freire, Teresa Cristina, Laércio de Freitas, Nailor Azevedo (Proveta), Conrado Paulino, Toninho Ferragutti, Dominguinhos, Grupo Ó do Borogodó, Fabiana Cozza, Banda Jazz Sinfônica de Diadema, Jair Rodrigues, Wanderléa, Léa Freire, Nelson Ayres, Swami Junior, Conjunto Época de Ouro, Paulo César Pinheiro, Cristóvão Bastos, Verônica Ferriani, Vinicius Calderoni e muitos outros. Em 2009, estabeleceu uma forte e bem-sucedida parceria com o violonista Alessandro Penezzi, que resultou em dois discos de bastante destaque no cenário da música instrumental: “Cordas ao Vento” e “Ao Vivo na Bimhuis-Amsterdã”, além de diversos shows pelo Brasil e pelo mundo. Alexandre, em grupo ou em trabalho solo, contagiou plateias de importantes festivais no Brasil e no exterior, dentre eles: Choro Jazz Jericoacoara, Festival Chorando sem Parar (Brasil), em duo com João Donato, Festival América do Sul (Brasil), San Jose Jazz Festival (EUA), Yerba Buena Festival (EUA), California Brazil Camp (EUA), Skopje Jazz Festival (Macedônia), BMW Jazz Festival (Brasil), Festival Europalia (Bélgica e Holanda), Spoleto Festival (EUA), International Clarinet Festival “Il Mondo del Clarinetto” (Itália), Brasilian Film Festival (EUA), Camerino Music Festival (Itália), Encontro Internacional de Clarinetes de Bahia Blanca (Argentina), Festival de Clarinete da Patagonia (Argentina), UNAM Clarinet Festival (México), Projeto Novas Vozes do Brasil (promovido pelo Itamaraty em diferentes países como Colombia, Rússia, Espanha), Festival Música nas Montanhas (Brasil). Sua música também foi apreciada em ilustres salas de concerto como Auditório Ibirapuera, Sala São Paulo, Copenhagen Jazz House (Dinamarca), Young Museum (EUA), Pristina Jazz Club (Kosovo), sala Bimhuis (Holanda), sala Concertgebouw (Holanda), Palau de La Musica Catalana (Espanha), dentre outras. Em 2019 fez uma longa turnê pelos Estados Unidos, tocou em Port Townsend, Seattle, Boulder (Denver), São Francisco, Oakland, Berkeley, etc. Como professor, ministrou os cursos “Clarinete Popular”, “Linguagem de Choro para instrumentos de sopro” e “Prática de Conjunto de Choro” na 29a Oficina de Música de Curitiba (2011 e 2014), California Brazil Camp (EUA – 2011 e 2012), Festival de Música de Itajaí (2012), Oficina de Choro Casa do Núcleo (São Paulo – 2012), Festival de Música de Ourinhos (2014 e 2015), Festival Choro e Jazz Jericoacoara/CE (2010, 2011, 2013, 2014, 2015), Semana do Choro de Barretos (2014), Festival de Clarinetes da Patagônia (Argentina – 2014), Encontro Internacional de Clarinetes – Bahia Blanca (Argentina – 2015), Festival Chorando Sem Parar (São Carlos, 2016), Festival de Música de Port Townsend (EUA, 2019). Em 2019 Alexandre ministrou um curso de capacitação para professores do Projeto Guri. Nas Artes Cênicas, Alexandre já participou de espetáculos de grandes diretores e atores como Zeba Del Farra, Pedro Paulo Rangel, Mirian Muniz, Clarice Abujanra, dentre outros. É integrante do time de músicos do espetáculo Garrincha, do grande diretor americano Bob Wilson. É diretor musical, arranjador, compositor e instrumentista do espetáculo de dança Fino Fio, de Maria Eugênia Almeida, dirigido por Cristiano Meirelles. É integrante do projeto “Panorama do Choro Paulistano Contemporâneo”, Grupo Luceros & Toninho Ferragutti, Grupo Roda de Choro e Grupo Ó do Borogodó. Contemplado com duas edições do Proac (Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo), lançou em 2014 o disco Alexandre Ribeiro Quarteto e, em 2017, seu primeiro disco solo, “De Pé na Proa”, ambos produzidos por Swami Junior. Deste último, o jornalista Carlos Calado escreveu: “Não bastasse ser um dos instrumentistas brasileiros mais brilhantes da nova geração, o clarinetista e compositor Alexandre Ribeiro demonstra que também é um artista ousado. Com uma carreira em franca ascensão, marcada por projetos e parcerias que até agora o associavam ao universo do choro, ele não teve receio de encarar os riscos da aventura musical que resultou no álbum “De Pé na Proa” – lançamento com o selo de qualidade da gravadora Borandá. Nesse projeto solo, Alexandre interpreta ao clarinete e ao clarone (também conhecido como clarinete-baixo) nove composições de sua autoria, quase todas feitas especialmente para esse disco. Ao criá-las, utilizou diversos ruídos e efeitos sonoros produzidos por pedais e harmonizers – recursos eletrônicos usados com mais frequência na música pop, no jazz contemporâneo ou na música eletroacústica (…), um projeto ousado que poderia resultar em algo monótono ou até hermético, mas Alexandre e o conceituado produtor Swami Jr. conseguiram encontrar o necessário equilíbrio entre improvisos, experimentos sonoros e os sentimentos embutidos no repertório do álbum. (…) Tomara que outros instrumentistas da nova geração sigam seu exemplo, no sentido de buscar novas formas de criação. A tradição musical brasileira é riquíssima e deve ser valorizada, mas a música não avança, nem se renova, sem a ousadia e a inventividade de artistas como Alexandre Ribeiro.”

Caetano Brasil

O músico mineiro Caetano Brasil é clarinetista, saxofonista, compositor e, em 2020, completa 10 anos de carreira. Desenvolve um trabalho autoral extremamente contemporâneo ao juntar o choro, gênero tipicamente brasileiro, com o jazz, a música folclórica oriental, ritmos latinos e de outras culturas mundo afora. Assim, as pessoas que conhecem sua música, seja virtualmente ou em uma de suas apresentações, entram em contato com composições e arranjos que carregam traços de sua terra e que, ao mesmo tempo, remetem a outros povos. Podemos dizer que este é um dos movimentos culturais que marcam territórios, cenários, emoções, memórias e sentimentos. Com uma crescente atuação no cenário musical, Caetano foi premiado em 1o lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (Indaiatuba/SP) e também como “Melhor Instrumentista” do XIX Prêmio BDMG Instrumental (Belo Horizonte/MG), ambos em 2019. Ainda em 2019, ele foi homenageado com a Medalha Geraldo Pereira, concedida pela Câmara Municipal de Juiz de Fora em parceria com a Associação Cultural Estação Palco, como reconhecimento pelo seu trabalho de produção, difusão e engrandecimento de manifestações artístico-culturais na cidade e região. Nos últimos anos, Caetano tem se notabilizado também por sua atuação na direção musical de trabalhos artísticos variados e de iniciativas culturais como o projeto “Chora, Princesa – um painel do choro contemporâneo de Juiz de Fora”, idealizado por ele, cujo álbum foi lançado em 2019. Caetano possui uma presença online dinâmica com a criação de conteúdos específicos para as mídias que possuem grande alcance de público como as webséries “Conversa de Improviso” e “Em pauta” e o single visual “Romani”. A partir de 2020, destaca-se a produção artística para o canal no youtube, apresentando arranjos originais de choro para músicas de outros gêneros, conteúdos educativos e performances diversas. HISTÓRICO Ao voltar no tempo, vamos descobrir que ele começou a estudar de maneira praticamente autodidata. Com 12 anos, começou a tocar clarinete e aos 15, já integrava o Clube do Choro de Juiz de Fora. Não muito depois, o músico também cursou a Universidade de Música Popular (Bituca) de Barbacena (MG). Lançou seu primeiro CD, em 2015, intitulado “Caetano Brasil”, com recursos da Lei Murilo Mendes (Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Juiz de Fora/MG). Nos últimos anos, dividiu o palco com importantes nomes da música mineira, brasileira e internacional e já gravou ao lado do pianista carioca Cristóvão Bastos, do violonista gaúcho Yamandu Costa, do multi- instrumentista turco Chadas Ustuntas, dentre outros. Em 2017, foi o artista responsável pelo projeto “O mundo do choro contemporâneo”, patrocinado pelo Banco do Nordeste e produzido pela Sinfônica Produções, com realização de shows e oficinas de música nos Centros Culturais Banco do Nordeste em Fortaleza e em Juazeiro do Norte. Também em 2017, Caetano diversificou ainda mais sua atuação musical ao propor a realização de uma roda de choro didática que pudesse agregar músicos profissionais e iniciantes ao redor do aprendizado da linguagem do choro. Surgiu, então, o Projeto Mão na Roda com encontros semanais em Juiz de Fora (MG) e que já motivou a realização do I Festival de Bolso de Choro na cidade. SOBRE CAETANO BRASIL & GRUPO Em 2013, Caetano se reuniu com alguns músicos de Juiz de Fora para montar o seu grupo de música instrumental e autoral. A formação atual conta com Guilherme Veroneze (piano), Gladston Vieira (bateria) e Adalberto Silva (contrabaixo). Ao lado do seu grupo, em 2019, Caetano foi premiado em 1o lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (Indaiatuba/SP) e também como “Melhor Instrumentista” do XIX Prêmio BDMG Instrumental (Belo Horizonte/MG). O Caetano Brasil & Grupo já havia sido um dos finalistas do XVII Prêmio BDMG Instrumental, em 2017. O currículo reúne a participação em importantes festivais e eventos como o Festival de Inverno de São João Del-Rei (MG), o Projeto Arte Boa Praça em Miraí (MG), o Festival Fartura Gastronomia (Tiradentes/MG) e o Festival Sessão Instrumental (Juiz de Fora/MG).

Carimbó do Johnny

Experiência Profissional Iniciei oficinais de violão e flauta doce como voluntário na Escola Antônio Gomes Moreira Junior durante 4 anos, na qual eu fui aluno. Como músico: Aos 16 anos comecei como clarinetista no grupo de carimbó raiz Paramuru. Grupo que iniciei desde os 10 anos de idade, no bairro do Barreiro, em Belém do Pará. Após ele, participei de outros grupos parafolclóricos como Uirapuru do Colégio IEEP, Grupo de carimbó do SESC-PA, Carimbó Pirata, Os Safos da Capital e Orquestra Pau e Cordista de Carimbó. Entre todos os grupos, participei de festivais como Festival Se Rasgum, Festival Internacional de Folclore do Maranhão, Festival Sonido e Festival Lambateria. Fui Guitarrista da banda Baile Regional e hoje sou guitarrista e diretor musical da banda Lucyan Costa. Sou músico, compositor, interprete e produtor musical. Atualmente sigo com projeto musical de carimbó raiz chamado “Carimbó do Jonny”, que tem como propósito o ensino didático musical, preservação da cultura local e a conscientização para a preservação do meio ambiente através da música. O projeto tem um EP com 6 músicas que foi lançado no dia 06 de Junho de 2020 através de uma transmissão ao vivo feita pelo canal do YouTube. Após o lançamento do EP nas plataformas digitais, já tenho material pra os próximos Eps para Guitarra, violão clássico e um com uma mistura de gêneros que fizeram parte do acervo musical em que criei minha identidade. Formação: Curso Técnico em Clarineta – Escola de Música da UFPA – EMUFPA (2016) Curso Técnico em Violão Clássico – Escola de Música da UFPA – EMUFPA (2018) Bacharelando em Música com Habilitação em Clarineta – Instituto Estadual Carlos Gomes (2018) Cursos e Oficinas Fundamentos Básicos de Áudio – Técnico de Som Alan Bacelar – 2016 Princípios de Acústica e Captação de Áudio em Orquestra – Profª Cibelle jemima– 2017 Conceitos de Mixagem- Engenheiro de Áudio Kadu Melo – 2019

Fabricia Medeiros

Clarinetista, claronista, maestra, professora e pesquisadora das questões educacionais e corporais dentro do fazer artístico, Fabrícia se formou em clarinete pela Escola de Música de Estado de São Paulo – EMESP Tom Jobim e pela Faculdade Mozarteum de SP, onde concluiu seu bacharel em clarinete. Constantemente se especializa na área do ensino coletivo, tendo participado de diversos cursos e capacitações dentre os quais se destacam a Filosofia Suzuki (2015) e o X Curso Internacional Orff – Schulwerk no Brasil (2020). Maestra orientada por Claudio Cruz, já esteve à frente da Orquestra Jovem do Estado de São Paulo e da Banda Sinfônica Infanto-Juvenil do Guri Santa Marcelina, grupo com o qual teve participação no Festival Internacional de Campos do Jordão. Participou como professora convidada e palestrante no I Encontro Feminino de Clarinetistas (BA 2019) e no 12º Encontro Brasileiro de Clarinetistas e Claronistas (SP 2019). Atualmente é professora no Guri Santa Marcelina e cursa a formação do curso Consciência Corporal para Músicos sob orientação de Eleni Vosniadou, professora que a orienta desde 2013, e é clarinetista/claronista da Jazzmin’s Big Band.

Maria Beraldo

Maria Beraldo, 32, é clarinetista, claronista, compositora, produtora, cantora e guitarrista. Em 2018 lançou seu primeiro álbum solo CAVALA (selo RISCO), muito bem recebido pela crítica e público, e apresentou o espetáculo do disco nos principais teatros e festivais do Brasil e Portugal. Com esse trabalho foi indicada aos prêmios APCA, Multishow, Prêmio SIM SP e Woman’s Music Event, no qual foi premiada como melhor instrumentista. Em 2019 foi indicada ao Premio Shell de Teatro pela direção musical e arranjos (com Mariá Portugal) da montagem brasileira de Lázarus, de David Bowie e Enda Walsh, dirigida por Felipe Hirsch. Vem se apresentando no Brasil, Europa, Japão e América do Sul com a Quartabê, Arrigo Barnabé e Bolerinho. Maria assina os arranjos de sopros de faixas do CD “Deus é Mulher” de Elza Soares, do qual participa também como instrumentista. É mestre em Música desde 2013 e Bacharel em Música Popular desde 2009 pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Nailor Azevedo (Proveta)

ESCOLARIDADE Complete superior – bacharel em Saxofone – faculdade de Mosarteum música em 1992. CURSOS DE MÚSICA Conhecimentos Teóricos e Solfejo Musical – Professor Hary Bacciotti – Instrumento prático e apreciação musical – Geraldo Azevedo Conservatório Carlos Gomes – Campinas de 1977 – curso de Clarinete e Teoria Musical Curso – Orquestração, harmonia avançada e instrumentação – Professor Claudio Leal Trabalhos da dupla: Laércio de Freitas, Nelson Ayres, Arismar do e. Santo, Guinga Trio: Laércio de Freitas, Edson Alves, Arismar do ESP. Santo., Jane Duboc Trabalhos do Quarteto: Mauricio Carrilho, Pedro Amorin, Jorginho(Pandeiro)e Proveta. Trabalhos de Bigband: – Líder da banda Aquárius em 1988 e líder da banda Mantiqueira desde 1991, que participou em 1996 do centenário de Pixinguinha.A Banda Mantiqueira representou o Brasil em Portugal na Expo 98 e depois que participou do Free Jazz Festival no Rio de Janeiro e São Paulo, ano em que foi reconhecida internacionalmente quando ela veio a ser indicada e a ser nomeada para o Grammy,em 1998 e anos depois seria novamente nominada para o grammy em 2006. Participaçôes em SHOWS Artistas nacionais: Simone, Claude, Célia, Peri Ribeiro, Agnaldo Rayol, Nelson Gonçalves, Celso Viáfora, Vânia Bastos, Jane Duboc, Guinga, Joyce, Elza Soares, Mônica Salmaso, Sergio Santos,Renato Braz,Fabiana Cozza,Virgínia Rosa,César C. Mariano, etc. Artistas internacionais: Beny Carter, Roger Newman, Anita Oday, Paul West, Joe Willians, George Duvivier, Albert Collins, Berry White, Natalie Cole. Participação especial: Festival de Jazz em Tóquio – Kirin The Club – em 1994 com César Camargo Mariano Festival em Fukuoka – Japão em 1996 – Blue Note – com a cantora e compositora Joyce Festival de Jazz brasileiro – Tokio – 1996 – com a contora e compositor Joyce e latim Latin Festival de Tóquio, Nagoya, Gifu e Hiroishi no ano de 2000, com Maurício Carrilho, Pedro Amorim e Jorginho do Pandeiro. Banda Mantiqueira – Lançamento do 2o. CD “Bixiga “-Sala São Paulo em 2000 Participa como músico no CD OURO NEGRO do Maestro Moacir Santos em 2000. Em 2001 realiza nova tour no Japão com a cantora e compositora JOYCE. Banda MANTIQUEIRA e OSESP realizam uma tour nos Estados Unidos em 2002. Em 2003 ele viaja com MÔNICA SALMASO (EUA) e com JOYCE para Inglaterra e Japão. Em 2004, trabalha como professor,arranjador,compositor na Escola do Auditório Ibirapuera e Direção Artística na MPB durante também a gestão do Itaú Cultural( 2011-2019). Em 2004 viaja com Mônica Salmaso (USA.) e encerra o ano com banda Mantiqueira, Luciana Souza e OSESP. Em 2005 ele participa com a banda Mantiqueira de um importante festival na cidade de BREMEN (Alemanha). Com os Chorões Isaías e Israel, lança o primeiro CD do grupo Moderna tradição em SP. Tambem em 2005 é realizado o Lançamento do 3o CD da banda Mantiqueira e seu primeiro CD solo:Tocando para o Interior. Em 2006, com a Osesp, banda Mantiqueira e Mônica Salmaso gravam novo CD. .Final de 2008 encerra o ano com B.Mantiqueira, Mônica Salmaso e OSESP. Lança o CD “Brasileiro de Saxofone” em 2009, com Maurício Carrilho e Paulo Aragão, mais convidados no Rio de Janeiro. Convidado de Winton Marsalis para concertos em NY com a cantora Luciana Souza no Jazz Lincoln Center em janeiro de 2012. Convidado para lançamento do Box DISCOBERTAS no Sesc Vila Mariana em Fevereiro de 2012 e da Orquestra JAZZ SINFÔNICA no Ibirapuera tocando Pixinguinha. Em 2013,participa com a Banda Mantiqueira no Festival de Trancoso ao lado de grandes nomes como Mônica Salmaso Téco Cardoso e César Camargo Mariano. Ainda em 2013,participa do Festival de encontro Brasil/Portugal com Raul de Souza Quarteto,na cidade do Porto. Em 2014 grava novo CD “SILÊNCIO” com Renato Brás e Edson Alves. Lança em 2015,também novo CD com o violonista Alessandro Penezzi,VELHA AMIZADE e o CD CORPO DE BAILE com Mônica SALMASO. Ainda lança este ano 2016,o CD Velhos companheiros em homenagem á Kximbinho e novo CD do PROAC em homenagem á Leme,sua cidade,Coreto no Leme. Ganhador em 2015 do Prêmio Governador do Estado de São Paulo como mùsico. Em 2017,Lança o CD Com Alma da Banda Mantiqueira que convida Wynton Marsallis,Romero Lobambo e Cacá Malaquias. Convidado de Wynton Marsalis como Solista da Jazz At Lincoln Center Orquestra para a Tour em São Paulo nas unidades do SESC em Junho de 2019.

Pedro Paes

Clarinetista, saxofonista, arranjador e compositor – Participou de diversos shows e gravações de artistas brasileiros de renome como Bibi Ferreira, Dori Caymmi, Lenine, Monica Salmaso, Renato Braz, Áurea Martins, Maurício Carrilho, Cristóvão Bastos, Paulo César Pinheiro, Luciana Rabello, Mário Adnet, Pedro Amorim, entre outros. Em 2000, formou-se bacharel em violão pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO, onde iniciou-se no clarinete como instrumento complementar com o prof. Fernando Silveira. Posteriormente, estudou ainda com Nailor Azevedo (Proveta) e Rui Alvim, saxofone com Marcelo Bernardes e Humberto Araújo, análise com Marcílio Lopes e Bia Paes Leme, arranjo com Roberto Gnattali e Paulo Aragão. Como compositor, foi finalista do III Festival de Música Instrumental de Guarulhos de 2008 com o choro Descabeçeado. Foi vencedor do III Festival de Música das Rádios Nacional e MEC AM com o samba Soprador, premiado nas categorias Melhor Música Instrumental, Melhor Arranjo, em 2011. Colaborou em projetos de gravação de CD e shows como Brasileiro Saxofone vol. II, Choro na Feira, Camerata Brasilis, Inéditíssimos, Choro do Século XXI, Água de Moringa 25 anos, e Prosápia Fulgurante. Como claronista, foi um dos primeiros brasileiros a fazer apresentações inteiramente dedicadas ao instrumento como solista de música popular no show Fala Clarone, na Casa do Choro em julho de 2016, acompanhado de Maurício Carrilho (violão), Jorge Oscar (contrabaixo), Kiko Horta (acordeom) e Magno Júlio (percussão). Suas composições e arranjos para clarone exploram a linguagem idiomática do instrumento, incorporando sua extensão completa, além de técnicas estendidas como multifônicos, microtons, slap-tongue, entre outras. Seu choro Fala Clarone foi incluído como peça de confronto no I Concurso de Claronistas do Festival Internacional de Clarineta do Rio de Janeiro – FIC Rio em 2017.

Rosa Barros

Rosa Barros – Paulista de Santos, é graduada em clarineta pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), mestre em Música pela Universidade de Brasília (UnB) e doutoranda na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Dedica-se ao ensino de clarineta desde 1997 e desde 2008 o foco do seu trabalho tem sido a clarineta para crianças. Como instrumentista, atua na música popular e erudita tendo integrado orquestras, bandas sinfônicas, musicais, peças de teatro e grupos de câmara. Apresentou-se em várias cidades brasileiras, bem como, alguns países da Europa e América Latina. Atualmente é professora de Música no Instituto Federal de Goiás (IFG), idealizadora do Projeto “Divertimentos para Clarineta” e integrante do Dueto Apoena.

Sérgio Albach

SERGIO ALBACH é clarinetista, arranjador, compositor e curador. Graduou-se na EMBAP-PR em Licenciatura em Música. Desde 1988 quando inicia sua carreira profissional, tem uma atividade musical intensa, principalmente como  instrumentista. Depois de 4 anos como músico da OSINPA, começa uma dedicação para a música brasileira, em especial o Choro. Assume a Direção da OABS em 2002, que já está em seu 10° lançamento fonográfico; e a Direção da Oficina de Música de Curitiba até 2014. Excursionou por vários países da Europa e América Latina com o Mano a Mano Trio e também com um concerto solo de clarone. Conta com parcerias no palco com músicos do calibre de Amilton Godoy, Léa Freire,  Altamiro Carrilho, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, João Bosco entre outros. Em 2018 lançou em CD e Vinil o “Clarone no Choro”.

Zé Pitoco

Zé Pitoco

Com grande atuação na cena musical brasileira, Zé Pitoco é um grande representante da música regional nordestina em São Paulo. Transitando sempre com muita maestria entre o clarinete, o saxofone e a zabumba, esse multiinstrumentista e arranjador pernambucano notável exprime todo o cotidiano de um nordestino que vive na capital paulista, em música. Radicado em SP, participou da criação de diversos grupos de música brasileira como “Banda Mexe com Tudo” e “Banda Mistura e Manda”, além do Grupo de choro “Papo de Anjo” e a Orquestra Popular de Câmara. Atualmente, integra o grupo de Antônio Nóbrega, sendo um de seus principais componentes e arranjadores. Foi integrante da Orquestra Popular de Câmara, ao lado de Benjamim Taubkin, Teco Cardoso, Mané Silveira, Guelo, Caíto Marcondes e Monica Salmaso. Já tocou com diversos nomes, como Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Sivuca, Chico César, Spok Frevo Orquestra, Monica Salmaso, Mestrinho, Lucy Alves, Banda Mantiqueira, entre outros. Em junho de 2007 realizou aplaudido show dentro do Projeto “Mundo Percussivo”, que reuniu no Sesc/SP grandes nomes da percussão mundial. Com o “Forró do Zé Pitoco”, vem animando as noites paulistanas, apresentando vasto repertório com composições inéditas, além de clássicos de grandes nomes da música nordestina.

 

Paulo Sérgio Santos

Biografia

Clarinetista.

Iniciou seus estudos de clarineta na Escola Villa- Lobos com o professor José Botelho e na Univesidade Federal do Rio de Janeiro com Jayoleno dos Santos e José Carlos de Castro.

Sua formação musical ficou marcada pelo ecletismo, tendo trilhado caminhos em diferentes bandas de música, rodas de choro e orquestras sinfônicas. Foi o primeiro clarinetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, atuando entre os anos de 1977 a 1995. Formou-se na UFRJ. Venceu inúmeros concursos, como o “Sul-América”e o “Eldorado”. Integrou várias orquestras filamônicas e sinfônicas. Pertenceu ao corpo docente da Uni-Rio, também lecionou no “Festival de Verão”, de Brasília, em 2000. Seu filho, Caio Márcio (Caio Márcio Ferreira Chaves dos Santos), também é músico, violonista (graduado pelo Centro Universitário Conservatório Brasileiro de Música), respeitado como um dos grandes virtuoses no instrumento, além de produtor musical de discos e projetos musicais, tais como o “Instrumental Sesc”. Lecionou clarineta durante cinco anos na Uni-Rio. Foi convidado para apresentação em congresso internacionais de clarinetistas e festivais de música como os de Lubock, Oklahoma, Porto, Caracas, Perugia e Atlanta, entre outros internacionais, além de festivais nacionais como os de Campos de Jordão, Brasília, Ouro Preto, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Curitiba, Londrina, Tatuí, Natal, Caxias do Sul, Aracaju, Diamantina e Salvador, entre muitos outros. No ano de 2006 ministrou aulas do instrumento no “Brazil Camp Festival”, em Casader, na Califórnia. (EUA).

Sergio Albach

SERGIO ALBACH é clarinetista, arranjador, compositor e curador. Graduou-se na EMBAP-PR em Licenciatura em Música. Desde 1988 quando inicia sua carreira profissional, tem uma atividade musical intensa, principalmente como instrumentista. Depois de 4 anos como músico da OSINPA, começa uma dedicação para a música brasileira, em especial o Choro. Assume a Direção da OABS em 2002, que já está em seu 10° lançamento fonográfico; e a Direção da Oficina de Música de Curitiba até 2014. Excursionou por vários países da Europa e América Latina com o Mano a Mano Trio e também com um concerto solo de clarone. Conta com parcerias no palco com músicos do calibre de Amilton Godoy, Léa Freire, Altamiro Carrilho, Arrigo Barnabé, Egberto Gismonti, João Bosco entre outros. Em 2018 lançou em CD e Vinil o “Clarone no Choro”.

Rui Alvim

Rui Alvim Clarinetista e saxofonista, integrou a Orquestra de Música Brasileira dirigida pelo maestro Roberto Gnatalli e a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo. Faz parte do conjunto Água de Moringa, com quem já lançou quatro discos. Participou das coletâneas “Princípios do Choro” e “Joaquim Callado, o Pai dos Chorões”. Tem participado de diversos shows e gravações com artistas renomados, como Paulo César Pinheiro, Zeca Pagodinho, Paulinho da Viola, Elton Medeiros entre outros. Atualmente também integra o Sexteto Mauricio Carrilho, o conjunto Gafieira de Bolso e a Pequena Orquestra de Mafuás. Ministra o curso de saxofone da Escola Portátil, além de ter sido um dos diretores da banda Furiosa Portátil.

Anat Cohen

Anat Cohen

A clarinetista e saxofonista Anat Cohen é professora na School of Jazz andContemporary Music da The New School University, Nova York. Nomeada Três vezes ao Grammy, foi declarada clarinetista do ano pela Jazz Journalists Association nos últimos quatorze anos, e melhor clarinetista por leitores e críticos da DownBeat Magazine, por vários anos. Apresentou-se em palcos como Carnegie Hall, Chicago Symphony Center, Mozaart Hall, The Village Vanguard e Hollywood Bowl.

Vanessa Melo

Graduada em clarinete pela UFBA em 2012, Vanessa Melo é uma artista versátil, curiosa epedagoga. Ela participou do Neojiba, se apresentou em vários encontros de clarinetistas nacionais e internacionais, integrou o Rumpilezzinho e o projeto Pradarrum do grande percussionista e alabê Gabi Guedes como clarinetista e cantora. Abriu o Carnaval 2015 ao lado de Lazzo Catumbi e Tote Gira no projeto “Batuques de Coração”, é integrante da Banda Alma, fez muitas participações além de ser a embaixadora de Ethno Bahia, o projeto de intercâmbio musical da ONG Jeunesses Musicales International que acaba de acontecer no Recôncavo.

Ivan Sacerdote

Ivan Sacerdote possui uma linguagem plural no instrumento, passando pelo Choro, Samba, Jazz, Bossa-nova, Forró, Música de concerto, Reggae, Cumbiaentre outros estilos musicais, o clarinetista explora a versatilidade do clarinete tendo como plano de fundo a Cidade de Salvador, seus ritmos e sua diversidade musical. Atuou como solista frente a Orquestra Sinfônica da Bahia, Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia, Regional Os Ingênuos, Grupo Mandaia e Grupo Casa Verde até chegar ao seu projeto solo (Ivan Sacerdote trio). Desde 2012 integra o quarteto que acompanha a cantora, compositora e instrumentista baiana Rosa Passos em turnês e gravações. Já se apresentou ao lado de grandes nomes da música brasileira (Hermeto Pascoal, Paulinho da Viola, Seu Jorge, Xangai, Lazzo Matumbi, Roberto Mendes Saulo Fernandes,Magary Lord, Baiana System, Luiz Caldas, Armandinho Macedo, entre outros).

Acaba de gravar seu primeiro disco, ao lado do multi-instrumentista Felipe Guedes, com lançamento previsto para 2021. Em fevereiro e abril de 2019 entrou em estúdio a convite do cantor, compositor e instrumentista Caetano  Veloso para a gravação de um disco em duo, onde Ivan sacerdote atua como melodista e improvisador e produtor ao lado do renomado artista. As gravações aconteceram em Salvador e Nova York e foram lançadas em janeiro de 2020. O disco “Caetano Veloso & Ivan Sacerdote” é considerado por muitos como
um dos maiores diálogos entre a música instrumental e a canção brasileira.
Assim disse Caetano Veloso:  
“Fico orgulhoso de ser, como autor, violonista e cantor, o veículo para o lançamento desse jovem talento soteropolitano. Cinco canções captadas no ritmo da vida estival da Baía de Todos os Santos. Pós-jazz, pós-bossa, pós-axé, Ivan Sacerdote é boa nova da nossa música.”

Bia Stutz

Bia Stutz (clarinete, saxofones, voz) é mestra em música pela Universidade Federal do Rio deJaneiro(2013), ex integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem.

Desde de 2009, tem se especializado no repertório de música brasileira, participando regularmente de rodas de choro tanto no Brasil quanto no exterior, sendo convidada periodicamente por músicos locais a se apresentar em países como EUA, Canadá, Portugal, Bélgica, Itália e França.

Professora da classe de clarinetes no prestigiado Festival Música nas Américas ( 2015 – Belémdo Pará, PA), Bia Stutz, em sua primeira turnê européia (2016), além de atuar como convidada do clube do choro de Bruxelas (Bélgica) participou de shows com renomados músicos de Jazz/Blues do cenário europeu: “New Orleans Shakers” – Alemanha,”Burich/L’Etienne New Orleans Ensamble” – Dinamarca, e com os “Creoles Clarinets” na Suíça durante o festival Old Jazz Am See, destacando assim sua versatilidade em dialogar com outros gêneros musicais.

Em 2018, lançou seu primeiro single digital “Pro Paulo” – gravado na Alemanha durante residência artística. Atualmente, além de dar aulas e fazer parte da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, inicia sua jornada como compositora e produtora.

Eleni Vosniadou

Eleni Vosniadou (www.elenivosniadou.com)

Professora de Técnica Alexander e fundadora do curso Consciência Corporal para Músicos®, Eleni Vosniadou ajuda  instrumentistas e cantores a acessar a liberdade e eficiência máxima na sua performance musical. No exterior,Eleni atua no corpo docente da escola Total Vocal Freedom e trabalha com músicos e artistas em Estados Unidos, América Latina e Europa. No Brasil é frequentemente convidada para ministrar palestras e oficinas em instituições como USP, UNESP, EMESP, Projeto Guri, SESC, entre outros.

Consciência Corporal para Músicos® é uma abordagem holística que apoia músicos de diversos estilos e níveis a otimizar sua prática musical. Com uma base sólida na Técnica Alexander, músicos aprendem como alinhar mente e corpo liberando o seu movimento e alavancando a sua performance.

Danielly Dantas

Danielly Dantas

 

Danielly Dantas é potiguar radicada na Paraíba, artista e arte educadora. Iniciou seus estudos musicais em 2002, na  banda de música de Cruzeta-RN, sob a regência do maestro Bembém Dantas. 

É mestre em etnomusicologia pela UFPB (2018) e Bacharel em clarinete pela mesma instituição (2010). Atua como clarinetista desde 2002, e como saxofonista desde 2014, em diversas formações instrumentais, como bandas de música, orquestras, big bands e grupos de câmara, como por exemplo o Tryá, trio instrumental que em 2012 foi contemplado com o Prêmio Funarte de Música Brasileira, resultando na gravação de um CD. 

Em sua trajetória, participou de diversos eventos musicais enquanto participante e também como professora, e realizou gravações de CDs, DVDs e EPs de artistas e grupos do nordeste. 

Na área de ensino da música, atuou entre 2001-2009 como professora de musicalização e clarinete na AMUSIC Associação Musical de Cruzeta-RN), professora substituta de clarinete e saxofone do Conservatório de Música da UERN/Campus ossoró-RN (2014-2016), onde também coordenou e atuou nos grupos UERN Big Band, CLARUERN – Camerata de Clarinetes da UERN (grupo criado pela mesma) e foi clarinetista no Grupo de Choro Ingênuo; Em 2016-2017 foi uma das fundadoras e professora do Núcleo de Ensino de Música da UFERSA (NUEM), atuando no ensino de prática de conjunto instrumental, de coral e de teoria musical.

 Atualmente é professora de saxofone e clarinete na Escola Estadual de Música Antenor Navarro – PB, atua como clarinetista e saxofonista na cena independente de João Pessoa, uma das idealizadoras e participante do Coletivo ClarinetAs + e auto gestora da ArteCasa Espaço Criativo.

Queimadas Naturais , um fennômeno necessário para o Ecossitema e bom para a natureza.

 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL – Cap.1: QUEIMADAS E PESCA PREDATÓRIA « Portal  Ambiente Legal

Queimadas

Licenciada em Geografia (UFG, 2003)

Clique aqui para abrir o player de áudio.
Sempre abrir.

As queimadas correspondem a uma das técnicas agrícolas mais primitivas da história do homem. No Brasil há registros da utilização das queimadas desde o período colonial, quando já era usada para retirada da cobertura vegetal original antes do plantio e ou formação de pastagem.

Por ser uma técnica rápida e barata, ainda é muito utilizada no meio rural. Além do custo e rapidez, a queimada é considerada por alguns agricultores como uma ferramenta de fertilização do solo. Uma vez que as cinzas que restam após a passagem do fogo, seriam uma espécie de adubo natural. No entanto, este modo de limpar o terreno, na atualidade é alvo de críticas por parte de ambientalistas e técnicos.

Causas das queimadas

Área de floresta devastada e queimada para produção agropecuária. Foto: Richard Whitcombe / Shutterstock.com

Além da utilização das queimadas como técnica agrícola, outros fatores também provocam queimadas, especialmente nos períodos de estiagem prolongada. Vejamos:

  • Desmatamentos para a retirada de madeira. Queimam-se as plantas menores para facilitar o corte das árvores de médio e grande porte.
  • Colheita manual de cana-de-açúcar. Também com o objetivo de limpar o terreno e facilitar o corte, ainda é comum a queima em canaviais.
  • O vandalismo e negligência são responsáveis por desastres no Brasil e no mundo. Ainda é comum haver queimadas provocadas por cigarros acesos jogados nas margens das estradas e rodovias.
  • Os balões das festas juninas e os fogos de artifício utilizados em festas e comemorações são causa frequente de incêndios florestais e queimadas.
  • As disputas pela posse da terra motivam as queimadas criminosas em frequentes ocorrências país afora.

Consequências

Fogo em trecho da Floresta Amazônica. Foto: Pedarilhos / Shutterstock.com

Considerando apenas o aspecto da retirada da vegetação original, as queimadas provocam a alteração o equilíbrio dos ecossistemas das mais distintas paisagens, uma vez que impacta diretamente, na manutenção da fauna, na circulação de águas superficiais e subterrâneas, nas condições de temperatura e umidade, na liberação de vapor de água na atmosfera.

Outras consequências preocupantes podem decorrer das queimadas:

  • Diminuição da biodiversidade.
  • Emissão de gases poluentes na atmosfera, piorando a qualidade do ar.
  • Aumento das doenças respiratórias – em razão dos gases e partículas nocivas.
  • Danos ao patrimônio público e privado - cercas, casas, rede de energia elétrica.
  • Agravamento do aquecimento global contribuindo para elevação da temperatura.
  • Diminuição da fertilidade do solo que perde matéria orgânica e umidade.
  • Intensificação da erosão nas áreas atingidas pelo fogo.

Monitoramento das queimadas no Brasil

Há pelo menos duas décadas a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em parceria com outros órgãos governamentais, monitora por meio de imagens de satélite a ocorrência de queimadas em áreas rurais e de vegetação nativa no Brasil. Dados divulgados pela empresa dão conta de um aumento expressivo destas ocorrências nos últimos anos em todo o país.

A queimada pode ser boa?

Em alguns ecossistemas específicos, como o Cerrado, as queimadas podem ocorrer de forma natural. Nestes casos, os animais e plantas deste bioma estão adaptados à “passagem do fogo” e até se beneficiam desta ocorrência. Algumas espécies de plantas do Cerrado só germinam ou frutificam quando são submetidas às altas temperaturas e das queimadas naturais. Animais também conseguem se esconder ou fugir das áreas atingidas pelo fogo.

No entanto, as queimadas no Cerrado só são benéficas quando ocorrem de maneira espontânea, natural. Uma significativa parte da vegetação nativa do Cerrado brasileiro tem sido permanentemente destruída pelo desmatamento e queimadas para a produção de carvão vegetal e expansão do agronegócio.

Bibliografia:

Ibama - http://www.ibama.gov.br/incendios-florestais/prevfogo/prevfogo-unidades

Embrapa - http://www.preveqmd.cnpm.embrapa.br/cartilha.htm

Inpe - http://www.inpe.br/informativo/08/nota01

Faleceu hoje em Salvador, Ba , o grande colega Kleber Chagas, todos estamos de luto.

A imagem pode conter: 1 pessoa, óculos, texto que diz "Dr. Kléber Chagas É com muita tristeza que comunico o falecimento de um grande amigo, um irmão, um profissional ímpar, ocorrido esta madrugada em salvador"

Faleceu hoje em Salvador, Ba , o grande colega Kleber Chagas, todos estamos de luto, os familiares , os amigos,  os seus milhares de pacientes  , os funcionários e as comunidades médicas. 

Estava bem em casa , não apresentava doenças e em plena atividade profissional.

Siga em paz meu querido amigo, apreendemos muito com a suas explanações, Deus sabe o que faz. 


Iderval Reginaldo Tenório

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.Sonnar - Um dos palestrantes do Sonnar Day Imagem Edição... | Facebooka

Kleber Chagas

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe (1981). Atualmente é diretor técnico e administrativo - Clínica Ultrassonografia Kleber Chagas Sociedade Simples. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia em Ginecologia - Obstetrícia, todas Reconhecidas pela AMB.


Com muito pesar, a SOGIBA informa o falecimento de Dr. Kleber Chagas, grande amigo de todos, excelente profissional, sempre contribuindo e participando na Sogiba, membro da nossa atual Diretoria como representante do Comitê de  Ultrassonografia. Além da sua imensa contribuição intelectual, presenteava-nos com sua  atenção e alegria. 
Agora, fica a tristeza e a saudade de todos nós.

John Lennon - Mother (legendado português - br) Uma canção que retrata a dor incomparável de ser abandonado por seus próprios pais

JOHN..LENNON... MOTHER - Uma canção que retrata a dor incomparável de ser abandonado por seus próprios pais..O Lennon fez esta música , ela representa a dor de milhares de filhos, de seres humanos abandonados por um  alguém muito especial, pricinpalmente pelos seus genitores .

JOHN..LENNON... MOTHER 

 

São esta músicas que o torna um  dos mais importantes ser humano de todos os tempos , o Lennon atinge todas as camadas,  os que sofrem, os que não sofrem , os que choram e os que riem ,  as crianças, os homens em atividade profissional e os idosos,  atinge todos os níveis sociais, o JOHN Lennon é     UNIVERSAL.


Iderval Reginaldo Tenório

John Lennon faria 75 anos nesta sexta; relembre 11 canções 

John nasceu em 9 de outubro de 1940 no Liverpool Maternity Hospital, filho de Julia Stanley (1914–1958) e Alfred Lennon (1912–1976). Alfred era um comerciante marinheiro de ascendência irlandesa que estava ausente no momento do nascimento de seu filho. Seus pais o nomearam John Winston Lennon em homenagem ao seu avô paterno, John "Jack" Lennon, e ao primeiro-ministro Winston Churchill Seu pai costumava ficar longe de casa, mas enviava regularmente cheques de pagamento para a 9 Newcastle Road, Liverpool, onde Lennon morava com a mãe  ps  cheques pararam quando ele desertou em fevereiro de 1944.[11][12] Quando chegou em casa seis meses depois, se ofereceu para cuidar da família, mas Julia, então grávida de outro homem, rejeitou a ideia. Depois que sua irmã Mimi reclamou duas vezes ao Serviço Social de Liverpool, Julia lhe deu a custódia de Lennon. Em julho de 1946, o pai de Lennon a visitou e levou seu filho para Blackpool, secretamente com a intenção de emigrar para a Nova Zelândia com ele Julia seguiu-os – com o seu parceiro na altura, Bobby Dykins – e depois de uma discussão acalorada, o pai o forçou a escolher com qual queria ficar. Em um relato desse incidente, Lennon escolheu duas vezes seu pai, mas quando sua mãe se afastou, ele começou a chorar e a seguiu. De acordo com o autor Mark Lewisohn, no entanto, os pais de Lennon concordaram que Julia deveria levá-lo e dar-lhe uma casa. Uma testemunha que estava lá naquele dia, Billy Hall, disse que o retrato dramático de um jovem John sendo forçado a tomar uma decisão entre seus pais é impreciso. Lennon não teve mais contato com Alf por quase 20 anos.

Durante o resto de sua infância e adolescência, Lennon morou em Mendips, na avenida Menlove, em Woolton, com Mimi e seu marido, George Toogood Smith, que não tinham filhos. Sua tia comprou volumes de contos para ele, e seu tio, um leiteiro na fazenda de sua família, comprou-lhe uma gaita de boca e o envolveu na solução de palavras cruzadas. Julia visitava Mendips regularmente, e quando John tinha 11 anos, ele a visitava frequentemente em 1 Blomfield Road, Liverpool, onde ela tocava para ele discos de Elvis Presley, ensinava-lhe o banjo e mostrava a ele como tocar "Ain't That a Shame" de Fats Domino. Em setembro de 1980, Lennon comentou sobre sua família e sua natureza rebelde:

 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Tempo da ciência não é o da pressão política para a aprovação de uma vacina, destacam cientistas

 Vacina americana contra Covid-19 é confirmada para outubro

 

Tempo da ciência não é o da pressão política para a aprovação de uma vacina, destacam cientistas

Suspensão dos testes mostrou que o tempo necessário para o desenvolvimento de uma vacina — que antes da Covid-19 costumava ser de no mínimo quatro anos — não é o que querem governos
Ensaios clínicos em centro da Unifesp, em São Paulo: testes foram interrompidos em todo o mundo, inclusive no Brasil Foto: AMANDA PEROBELLI / Reuters
Ensaios clínicos em centro da Unifesp, em São Paulo: testes foram interrompidos em todo o mundo, inclusive no Brasil Foto: AMANDA PEROBELLI / Reuters

RIO — O maior impacto da suspensão dos testes da vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford, após a detecção de um caso de “reação severa”, será o aumento do tempo até a aprovação de imunizantes contra a Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu, ontem, ser improvável ter uma vacina comprovadamente segura e eficiente para amplo uso antes de 2022. O tempo da ciência não é o da pressão política para a aprovação de uma vacina, destacam cientistas.

Analítico:  O que é preciso saber após a suspensão dos testes de vacina contra Covid-19

Estão suspensos em todo o mundo, inclusive no Brasil, os estudos da vacina. No Brasil, ela é testada no Rio de Janeiro e na Bahia pela Rede D’Or e em São Paulo pela Unifesp. O Ministério da Saúde assinou um acordo com o AstraZeneca para que a Fiocruz produza o imunizante. Na terça-feira, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, chegou a dizer que a vacinação começaria em janeiro.

Boa resposta imunológica: Vacina contra tuberculose será testada em breve no Brasil para combater a Covid-19

Pressão política

A AstraZeneca não informou prazos para a retomada do teste. Mas esse tipo de avaliação costuma levar meses, disse o virologista da UFRJ Davis Ferreira. Porém, ele observa que o caso de forma alguma invalida essa e as demais vacinas.

Os testes avaliam se uma vacina, qualquer uma das 239 em desenvolvimento no mundo, é segura e eficaz. A pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz, diz que é normal que testes sejam interrompidos quando se detectam reações:

— Para isso servem testes. Suspensão não é reprovação. A interrupção é temporária. Estou confiante de que a vacina continuará a ser testada após a investigação — explica Dalcolmo, que conversou com a equipe de Oxford responsável pelos estudos clínicos.

Há enorme pressão sociopolítica sobre os desenvolvedores de vacina. A suspensão dos testes, porém, mostrou que o tempo necessário para o desenvolvimento de uma vacina — que antes da Covid-19 costumava ser de no mínimo quatro anos — não é o que querem governos, salienta Ferreira.

A Rússia planeja vacinar sua população no mês que vem, ainda que sua vacina ainda esteja com testes inconclusivos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, em campanha por reeleição, quer um imunizante até novembro. Já colocou US$ 10 bilhões e adotou estratégia de produzir doses em escala industrial antes mesmo de saber que a vacina funciona com segurança. Assim, se aprovada, ela poderia começar a ser imediatamente distribuída.

Mas na última terça-feira os fabricantes das nove vacinas em fase três, a mais avançada, inclusive a AstraZeneca, emitiram declaração conjunta para afirmar que “ficarão com a ciência” e não pularão testes de segurança e eficácia. A revista Nature disse que, agora, os laboratórios se tornarão ainda mais cautelosos e poderão estender seus prazos.

Pouco se sabe sobre a reação severa. Em ao menos uma ocasião no teste, sabe-se que um paciente teve mielite transversa, um tipo de inflamação da medula espinhal. O episódio está descrito no documento que voluntários do teste da vacina assinam como termo de consentimento. Não está claro se a interrupção ocorrida agora seria a segunda, pelo mesmo motivo.

O CEO da AstraZeneca, Pascal Soriot, disse ao site médico Stat que, apesar da reação séria, o diagnóstico não está fechado, e a paciente melhorou, podendo talvez receber alta hoje.

Mielite transversa

A mielite transversa é uma doença rara e autoimune. É causada pelo ataque de organismo à baía de mielina que cobre os nervos da medula espinhal. Provoca paralisia e incontinência urinária e intestinal, por exemplo. Já foi associada antes a outras vacinas, como sarampo, rubéola e caxumba. Mas essa associação foi totalmente descartada. Essas vacinas não a provocam.

A doença pode ser causada por infecções por variados vírus e bactérias, ataque de anticorpos do próprio corpo, fatores genéticos.

A plataforma da vacina AstraZeneca/Oxford é nova. A base é um adenovírus de macaco que carrega uma proteína-chave do Sars-CoV-2 chamada S. Poderia o adenovírus ter levado à produção de anticorpos que deflagraram uma reação indesejada? Não se sabe, salienta o professor titular de virologia da UFRJ Amilcar Tanuri.

— Temos muitas incertezas porque se trata de uma plataforma nova de vacina, nunca usada antes, e também de um vírus novo, o Sars-CoV-2, que provoca uma doença nova, a Covid-19. Por isso a avaliação do caso de reação precisa ser feita com total transparência — frisa Tanuri.

Mas Tanuri diz que no caso dessa vacina a comprovação da eficácia seria uma questão ainda maior do que a segurança. A mielite transversa já foi associada à Covid-19, com casos documentados nos EUA. Não se sabe se a vacina pode não ter funcionado e a pessoa ter tido mielite em função da Covid-19. Ele observa que é menos provável porque o laboratório já saberia, posto que as pessoas são testadas.

Ferreira acrescenta que pode ter sido um problema da própria pessoa, sem relação com a vacina, e isso também deverá ser investigado. Mesmo que se trate de um caso raro, a investigação precisa ser criteriosa e identificar sua prevalência na população.

— Um caso em 50 mil não é tão raro se considerarmos o número de pessoas que deverá ser vacinado, os 7 bilhões de habitantes do planeta. E aí será preciso avaliar a relação custo-benefício, entre as possíveis reações e as mortes por Covid-19 evitadas — explica Amilcar Tanuri.

O Ministério da Saúde afirmou ontem que “é cedo para fazer qualquer afirmação sobre falhas” e sinalizou que o acordo com a AstraZeneca, por ora, segue adiante.

 

quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Maria Quitéria, a heroína do 02 de julho, Bahia, Brasil.

 

 

Maria Quitéria – Wikipédia, a enciclopédia livre

Maria Quitéria – samaúma online

Maria Quitéria

Militar brasileira
Por Dilva Frazão

 Maria Quitéria

Maria Quitéria (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína na luta pela independência. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.

Infância e Juventude

Maria Quitéria de Jesus nasceu na fazenda Serra da Agulha, na freguesia São José de Itapororocas, (hoje Feira de Santana), na Bahia, no dia 27 de julho de 1792. Filha do português Gonçalo Alves de Almeida e de Joana Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha dez anos.

Após a morte de sua mãe, Quitéria assumiu a casa e cuidou de seus dois irmãos. Seu pai casou pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou novamente e teve mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de Maria Quitéria.

Alistamento

Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas.

Maria Quitéria, interessada em se alistar pediu permissão ao seu pai, mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no batalhão dos "Voluntários do Príncipe Dom Pedro".

O Soldado

Em fins de 1822 figurava Maria Quitéria entre os soldados do batalhão dos Voluntários do Príncipe D. Pedro, e que depois foi incorporado à “Primeira Divisão de Direita”. É esse mesmo batalhão que recebe mais tarde o nome de “Periquitos” - por serem de cor verde as suas fardas. No dia 31 de março de 1823, Maria Quitéria, já então cadete, recebe uma espada e seus acessórios.

Depois de duas semanas, Quitéria foi descoberta pelo pai, mas o major José Antônio da Silva Castro não permitiu que ela fosse desligada, pois ela era reconhecida pela disciplina militar e pela facilidade de manejar as armas. Maria Quitéria seguiu com o Batalhão para vários combates. Participou da defesa da Ilha da Maré, da Pituba, da Barra do Paraguaçu e de Itapuã.

No dia 2 de julho de 1823, quando o “Exército Pacificador” entrou na cidade de Salvador, Maria Quitéria marchava com o seu batalhão, sendo saudada e homenageada pela população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha.

Condecoração

Terminada a campanha, Maria Quitéria foi para o Rio de Janeiro. Sua presença na corte causou grande agitação: o seu curioso uniforme militar, calça, saiote de lã, fardeta, quepe e espada, e o distintivo dos Voluntários, e a fama que logo se espalhou de sua coragem e de seus feitos, tudo atraia a atenção dos habitantes da Capital do Império. Foi condecorada com a “Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul”, em uma audiência especial onde recebeu a medalha das mãos do próprio Imperador Dom Pedro I. Foi promovida a Alferes de Linha.

Últimos Anos

Reformada com o soldo de alferes, Maria Quitéria voltou para a Bahia com uma carta do Imperador, dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição.

Quando ficou viúva, Maria Quitéria mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido em 1834. Com a morosidade da justiça, Quitéria desistiu do inventário e foi com a filha para Salvador.

Maria Quitéria faleceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de agosto de 1853. Morreu quase cega e em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.

Conheça mais sobre Maria Quitéria e descubra A biografia das 20 pessoas mais importantes para a história do Brasil.

 

Maria Quitéria: a mulher que botou os portugueses pra correr –  Independência da Bahia - YouTube 

 

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Maria Quitéria, a heroína do 02 de julho, Bahia, Brasil.

Maria Quitéria, a heroína do 02 de julho, Bahia, Brasil.

Maria Quitéria - Toda Matéria 

Vereador repercute questão do Enem sobre Maria Quitéria - Tribuna Feirense 

Maria Quitéria: a mulher que botou os portugueses pra correr –  Independência da Bahia - YouTube

Maria Quitéria

Militar brasileira
Por Dilva Frazão

 Maria Quitéria

Maria Quitéria (1792-1853) foi uma militar brasileira, heroína na luta pela independência. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.

Infância e Juventude

Maria Quitéria de Jesus nasceu na fazenda Serra da Agulha, na freguesia São José de Itapororocas, (hoje Feira de Santana), na Bahia, no dia 27 de julho de 1792. Filha do português Gonçalo Alves de Almeida e de Joana Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha dez anos.

Após a morte de sua mãe, Quitéria assumiu a casa e cuidou de seus dois irmãos. Seu pai casou pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou novamente e teve mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de Maria Quitéria.

Alistamento

Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Conselho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas.

Maria Quitéria, interessada em se alistar pediu permissão ao seu pai, mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no batalhão dos "Voluntários do Príncipe Dom Pedro".

O Soldado

Em fins de 1822 figurava Maria Quitéria entre os soldados do batalhão dos Voluntários do Príncipe D. Pedro, e que depois foi incorporado à “Primeira Divisão de Direita”. É esse mesmo batalhão que recebe mais tarde o nome de “Periquitos” - por serem de cor verde as suas fardas. No dia 31 de março de 1823, Maria Quitéria, já então cadete, recebe uma espada e seus acessórios.

Depois de duas semanas, Quitéria foi descoberta pelo pai, mas o major José Antônio da Silva Castro não permitiu que ela fosse desligada, pois ela era reconhecida pela disciplina militar e pela facilidade de manejar as armas. Maria Quitéria seguiu com o Batalhão para vários combates. Participou da defesa da Ilha da Maré, da Pituba, da Barra do Paraguaçu e de Itapuã.

No dia 2 de julho de 1823, quando o “Exército Pacificador” entrou na cidade de Salvador, Maria Quitéria marchava com o seu batalhão, sendo saudada e homenageada pela população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha.

Condecoração

Terminada a campanha, Maria Quitéria foi para o Rio de Janeiro. Sua presença na corte causou grande agitação: o seu curioso uniforme militar, calça, saiote de lã, fardeta, quepe e espada, e o distintivo dos Voluntários, e a fama que logo se espalhou de sua coragem e de seus feitos, tudo atraia a atenção dos habitantes da Capital do Império. Foi condecorada com a “Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul”, em uma audiência especial onde recebeu a medalha das mãos do próprio Imperador Dom Pedro I. Foi promovida a Alferes de Linha.

Últimos Anos

Reformada com o soldo de alferes, Maria Quitéria voltou para a Bahia com uma carta do Imperador, dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luísa Maria da Conceição.

Quando ficou viúva, Maria Quitéria mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido em 1834. Com a morosidade da justiça, Quitéria desistiu do inventário e foi com a filha para Salvador.

Maria Quitéria faleceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de agosto de 1853. Morreu quase cega e em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.

Conheça mais sobre Maria Quitéria e descubra A biografia das 20 pessoas mais importantes para a história do Brasil.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

VACINA MAIS UM DESENTENDIMENTO A RESPEITO DO COVID19. URGE UNIÃO E RESPONSABILIDADE DOS ENVOLVIDOS, A COVID19 VENCERÁ SE MAIS UMA VEZ A DEMANDA FOR POLITIZADA.

A Revolta da Vacina, cem anos depois - ISTOÉ DINHEIRO 

A revolta da vacina | VEJA

 

VACINA,  MAIS UM DESENTENDIMENTO A RESPEITO DO COVID19.

URGE UNIÃO E RESPONSABILIDADE DOS ENVOLVIDOS,  A COVID19 VENCERÁ  SE MAIS UMA VEZ A DEMANDA FOR POLITIZADA.

Muitos políticos, alguns  cientistas e os marqueteiros estão prometendo vacinas para o fim do ano.

Chamo todos para falar a verdade, vacina vacina mesmo,    só  depois de julho de 2021 e  para os donos  do mundo ,   os EUA, CANADÁ,  EUROPA e JAPÃO, para os periféricos lá  para 2022   , se os hegemônicos  deixarem. As promessas virão , notadamente com mais ênfases das nações que são governadas  por  regimes  não democráticos, tudo com o intuito de convencer o mundo que a liberdade plena  não é uma propriedade importante. 

Propagar a conquista  de medalhas olímpicas para o mundo é  e era uma das medidas dos países fechado para encher os olhos da população das nações democrática, não se sabe ainda hoje a verdade sobre o modus de treinamento e as exigências para com cada atleta dos países da cortina de ferro, estas medalhas funcionam como as vitrines dos seus regimes de governo, com as vacinas não será diferente, o importante é sair na frente , é virar manchete , é mostrar ao mundo que em tecnologia, armamentos, aviões  e domínio estão à frente , todos lutam pela hegemonia mundial.

Estas vacinas anunciadas estão pulando etapas, os cientistas  sabem deste detalhe, estão sendo pressionados pelos políticos do mundo inteiro, a contenda é ferrenha e os laboratórios estão fazendo de tudo para apresentar um produto que seja uma gota de esperança, um raio de luz , uma resposta favorável por  menor que seja, o perigoso é que o tiro saia pela culatra e cause um mal pior, muitos laboratórios e os maiores especialistas no assunto estão abrindo os olhos dos açodados.

Agora o que não se justifica são   movimentos  contra uma verdadeira  vacina como ocorreu em 1903 com o OSVALDO CRUZ  com  A REVOLTA DA DA VACINA, matéria logo abaixo da minha .

 Os laboratórios sérios  não  continuarão nesta campanha  açodada , estão analisando com detalhes e parcimônia as suas pesquisas , o povo do mundo  merece respeito. 

Os cientistas precisam  se unirem para lutarem contra o COVID19 , sem esta união nada de bom sairá.

Estão todos atordoados e perdidos diante  da  PANDEMIA COVID19. Urge união,    e logo,  pelo bem da população  mundial.

O COVID19 se não  for  levado a sério, todos  sairão  perdendo e quem  mais  perde somos  nós,  o POVO.

 IDERVAL REGINALDO TENÓRIO

As charges da Revolta da Vacina: ensaio de análise visual - InfoEscola

 

Revolta da Vacina (1904)

Juliana Bezerra

A Revolta da Vacina foi uma rebelião popular contra a vacina anti-varíola, ocorrida no Rio de Janeiro, em novembro de 1904.

Resumo: Causas e Consequências

Quando o presidente Rodrigues Alves assumiu o governo, em 1902, nas ruas da cidade do Rio de Janeiro acumulavam-se toneladas de lixo.

Desta maneira, o vírus da varíola se espalhava. Proliferavam ratos e mosquitos transmissores de doenças fatais como a peste bubônica e a febre amarela, que matavam milhares de pessoas anualmente.

Decidido a reurbanizar e sanear a cidade, Rodrigues Alves nomeou o engenheiro Pereira Passos para prefeito e o médico Oswaldo Cruz para Diretor da Saúde Pública. Com isso, iniciou a construção de grandes obras públicas, o alargamento de ruas, avenidas e o combate às doenças.

A reurbanização do Rio de Janeiro, no entanto, sacrificou as camadas mais pobres da cidade, que foram desalojadas, pois tiveram seus casebres e cortiços demolidos. A população foi obrigada a mudar para longe do trabalho e para os morros, incrementando a construção das favelas.

Como resultado das demolições, os aluguéis subiram de preço deixando a população cada vez mais indignada.

Charge sobre a Revolta da Vacina contra os políticos e o cientista Oswald Cruz

Charge: A Lei da Vacinação Obrigatória acende o pavio da revolução enquanto os políticos e Oswaldo Cruz (vestido de médico) ficam apavorados

Era necessário combater o mosquito e o rato, transmissores das principais doenças. Por isso, o intuito central da campanha era precisamente acabar com os focos das doenças e o lixo acumulado pela cidade.

Primeiro, o governo anunciou que pagaria a população por cada rato que fosse entregue às autoridades. O resultado foi o surgimento de criadores desses roedores a fim de conseguirem uma renda extra.

Charge sobre a Revolta da Vacina criticando a criação de ratos

Charge do Jornal do Brasil. 11 de agosto de 1904, criticando aqueles que se aproveitaram para criar ratos apenas para receber indenizações

Devido às fraudes, o governo suspendeu a recompensa pela apreensão dos ratos.

Contudo, a campanha de saneamento realizava-se com autoritarismo, onde as casas eram invadidas e vasculhadas. Não foi feito nenhum esclarecimento sobre a importância da vacina ou da higiene.

Num tempo onde as pessoas se vestiam cobrindo todo o corpo, mostrar os seus braços para tomar a vacina foi visto como "imoral". Assim, a insatisfação da população contra o governo foi generalizada, desencadeando "A Revolta da Vacina".

Vacinação obrigatória

O médico Oswaldo Cruz (1872-1917), contratado para combater as doenças, impôs vacinação obrigatória contra a varíola, para todo brasileiro com mais de seis meses de idade.

Políticos, militares de oposição e a população da cidade se opuseram à vacina. A imprensa não perdoava Oswaldo Cruz dedicando-lhe charges cruéis ironizando a eficácia do remédio.

Charge sobre a Revolta da Vacina mostrando Oswald Cruz como o algoz da população

Charge retratando o cientista Oswaldo Cruz como "esfolador" do Zé Povo

Agitadores incitavam a massa urbana a enfrentar os funcionários da Saúde Pública que, protegidos pelos policiais, invadiam as casas e vacinavam as pessoas à força. Os mais radicais pregavam a resistência à bala, alegando que o cidadão tinha o direito de preservar o próprio corpo e não aceitar aquele líquido desconhecido.

O descontentamento se generalizou, somando aos problemas de moradia e ao elevado custo de vida, resultando na Revolta da Vacina Obrigatória. Entre 10 e 16 de novembro de 1904, as camadas populares do Rio de Janeiro saíram às ruas para enfrentar os agentes da Saúde Pública e a polícia.

O centro do Rio de Janeiro foi transformado numa praça de guerra com bondes derrubados, edifícios depredados e muita confusão na Avenida Central (atual Avenida Rio Branco). A revolta popular teve o apoio de militares que tentaram usar a massa insatisfeita para derrubar, sem sucesso, o presidente Rodrigues Alves.

O movimento rebelde foi dominado pelo governo, que prendeu e enviou algumas pessoas para o Acre. Em seguida, a Lei da Vacina Obrigatória foi modificada, tornando facultativo o seu uso.