quinta-feira, 25 de julho de 2019

FILHO DE GATO PODE EVOLUIR PARA UM GRANDE LEÃO.



FILHO DE GATO PODE EVOLUIR PARA UM GRANDE LEÃO.



FILHO DE GATO PODE EVOLUIR PARA UM GRANDE LEÃO.

                                                                               
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FILHO DE GATO PODE EVOLUIR PARA UM GRANDE LEÃO.

          Maria levantava  com o breu em plena  escuridão da noite,    a cidade dormia com as suas  fracas luzes, poste sim e poste não sempre a faltar as encandescentes e amarelas lamparinas,    colocava as panelas no fogo e partia para o preparo do desjejum das três bocas  a alimentar.

             No raiar do dia, com o  almoço pronto e o desjejum na mesa , encomendava as três crias à mais querida das amigas, a madrinha do filho caçula, a comadre Zefinha. 

              Sacola pronta  , moedas contadas e com muita pressa , Maria corria para o ponto da lotada condução com um simples café preto a forrar a mucosa gástrica, seis em ponto a velha marinete passava empilhada  de trabalhadores.

                Maria deixava a periferia e partia para a zona nobre para cuidar dos filhos dos outros, partia bem antes do sol nascer para preparar o manjar da classe média , terminada a jornada , lá estava a nobre brasileira , 17h30min  a escalar a  íngreme e enladeirada escadaria do seu verdadeiro  lar, três vidas a aguardar com festas e alegria a chegada da guerreira e atenciosa matriarca, nunca chegara em casa sem o pão, sem o café, sem o açúcar ou um agrado para as elétricas  crianças, antes de subir  passava na venda que ficava defronte ao ponto do ônibus.

             A rotina por mais de 20 anos, este ato  fazia parte da sofrida, corajosa e amável leoa, salvo nos sábados e nos domingos, quando a  Maria dedicava todo o seu tempo para a vida dos neófitos tesouros, os seus três rebentos. Neste curto tempo no seu verdadeiro e simples  lar , Maria não perdia um só minuto, passava aos filhos o que de mais sublime possuía , a guerreira tinha princípios, era possuidora de uma boa formação familiar, a menina foi bem criada, imperava o respeito.

            A rotina diária foi silenciada numa cinzenta manhã de segunda-feira, nesta mesma manhã mesmo com toda alegria que lhe era peculiar, Maria dissera que estava se sentido triste, acabrunhada , nostálgica e sem enxergar o brilho de mais um raiar do dia, sentada na sua condução e nos solavancos da estrada saiu Maria de seu lar sem se despedir da sua ninhada para nunca mais voltar, saiu com premonição  de algo estranho a acontecer, na verdade não estava equivocada, tudo virou realidade, Maria num infortúnio e desequilíbrio cardíaco perdeu a vida,  e sem norte, sem o seu porto seguro   ficaram as suas crias, perderam a sua mais valiosa riqueza , a  pujante  e cuidadosa mãe. 

                         O Diálogo  
 
A proposta da patroa de  Maria mãe, a guerreira.

"É Maria Filha, você está com 15 anos de idade, a sua mãe faleceu e nós queremos retribuir tudo que a sua mãe fez por nós , pois foi a sua mãe quem cuidou dos meus três  filhos, hoje o mais velho está cursando a faculdade, o do meio o curso fundamental e o caçula entrando no curso primário, também cuidou da nossa casa, dos nossos animais e nós não vamos deixar vocês sem paradeiro, vamos ajudar , a sua irmã mais velha  cuidará da casa  e  você cuidará do Joquinha enquanto eu e o Joaquim vamos ao trabalho na secretaria, vocês chegarão as oito da manhã e sairão as dezessete e trinta, como são de menor cada uma receberá meio salário mínimo, comida, transporte, sabonete, pasta de dente, escova,  absorventes, pente e duas vezes no mês irão alisar os cabelos, principalmente você que vai cuidar do Joquinha".

                           
"Dona Jandinha, nosso muito obrigado, nós precisamos é de estudo, nós queremos e vamos  é estudar, a minha mãe sempre dizia para nós que só a escola salva o pobre, ela colocou a gente na escola exatamente para não seguirmos o seu caminho de doméstica, dizia que o seu maior arrependimento foi não ter estudado, minha vó era analfabeta e morava na roça, depois veio para a cidade e trabalhava na casa dos brancos , isso na seca de 1915.
Tem mais , ela dizia   “minhas filhas estudem , pois os ricos têm o costume de dizer desde o tempo de sua vó, que: "FILHO DE GATO GATINHO  É ” e ela não concordava , pois dizia que muitos filhos de lavadeiras, de agricultores, de carpinteiros viraram médicos, advogados, engenheiros e até professores, dizia que o ser humano tem dentro de si vários tipos de animais e que mudam de espécies de acordo com o seu esforço , falava também  que alguns se destacam mais do que outros, alguns são cobras, vacas, bois, burros, jumentos, crocodilos, tamanduás,  bodes, gatos, cachorros, antas e até leões, basta que freqüente ou não freqüente a escola, basta que se eduque e procure se aprimorar. Os seres humanos podem se transformar em qualquer animal , basta o caminho que tome, quase tudo depende dele mesmo, quem definirá é o caminho que escolher.
Dizia muitas vezes  que filho de gato pode virá leão, tigre ou elefante, depende de sua vontade, de sua resiliência e coragem, eu , por exemplo quero ser professora para ensinar tudo isso aos mais pobres  ou trabalhar num grande escritório, tudo isso para que a minha filha e as minhas sobrinhas sejam  médicas, advogadas, engenheiras, professoras ou grandes jornalistas. 
Mais uma vez,  o nosso muito obrigado. Nós  precisamos  é de uma boa escola  dona Jandinha, de uma boa escola , para mostrar que filho de gato não precisa ser gatinho a vida inteira, um dia virará leão, basta estudar."

          A Maria Filha estudou, tomou outro caminho e luta arduamente para que os seus descentes, as suas crias,   tenham  um futuro melhor.

             Filho de gato pode ser o animal que quiser, basta foco no caminho do bem, basta atenção , uma boa escola, esforço e seguir bons exemplos.

            Viva a  Maria Mãe e salve a Maria Filha , o futuro já chegou, a Maria já é uma leoa , salve a educação, salve a metamorfose.

                  Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM DO MAIOR PARCEIRO DEO LUIZ GONZAGA, JOÃO SILVA, NEM SE DESPEDIU DE MIM, NA VOZ DO REI DO BAIÃO, O VELHO LUA.

Nem se despediu de mim - Luiz Gonzaga - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Vv7CeUGj0Nk
2 de set de 2009 - Vídeo enviado por Musicas200
Nem Se Despediu de Mim Luíz Gonzaga Composição: Luiz Gonzaga - João Silva Nem se despediu de ...
29 de jan de 2014 - Vídeo enviado por Rodrigo Motta
Luiz Gonzaga e Ivete Sangalo- Nem Se Despediu De Mim. Rodrigo Motta ...

NÃO ENDEUSEM OS SEUS POLÍTICOS

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                    NÃO ENDEUSEM OS SEUS POLÍTICOS



Queridos tenho visto que muitos incautos estão brigando, se desentendo e se matando por x, y ou z nesta corrida dos novos governantes  de 2018 a 2022.

Fico de boca aberta em encontrar em alguns cidadãos verdadeiros escudos a blindar os seus preferidos, independente das suas falcatruas, dos seus comportamentos e do mal exemplo dado aos jovens do Brasil.

 
Muitos os defendem sem restrições , como verdadeiros guiados  e,  como no velho testamento constroem verdadeiros altares e os veneram . 
 
Fico imaginando como pode em pleno século XXI existir tão evangelizados cidadãos, que apesar de enxergarem muito continuam cegos a defenderem os seus canonizados.

Aproveito este momento e publico um dos meus pensamentos sobre o pertinente assunto, falo daqueles que chegam ao poder por uma ou outra via.

 
Vejam o que disse o jovem CRISTIANILDO  em 1984 quando completou 30 anos de idade.

"Quem chega ao poder, não interessa a sua corrente política, será contaminado pelo vírus da falta de respeito , da prepotência , da falta da verdade e dos conchavos.

Não devemos endeusar nenhum líder da atualidade, nem um deles são líderes, são verdadeiros irresponsáveis para com a nação .

 
Nunca defenda um político de corpo e alma, você só conhece de longe o corpo, a alma pertence a Deus ou ao diabo, geralmente ao diabo.


Nem Aécio, nem Temer,  nem Dilma , nem Lula, nem FHC  todos pensam a mesma coisa , não enxergar o óbvio e endeusar Xico ou Expedito é muito ruim para a nação.

Quem  endeusa homens aqui na terra  com o mesmo modus operandi das facções religiosas que conduzem os seus seguidores,  de uma maneira ou de outra tráz contimandas as suas opiniões, não possuem pensamento próprio, são Maria vai com as outras, cuidado com os seus canonizados, todo o cuidado é pouco.
 
Iderval Reginaldo Tenório


Fanatismo - Raimundo Fagner (1981) - YouTube


www.youtube.com/watch?v=lyY2t27jRUM
19/05/2012 - Vídeo enviado por Riobaldiadorim.
Fanatismo Fagner sobre poema de Florbela Espanca Minh' alma, de sonhar-te, anda perdida Meus ...

  • FAGNER DESLIZES - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=65LgxYxWvu4
    22/03/2011 - Vídeo enviado por Helena Azevedo
    Dá uma olhada em um vídeo chamado Palladium Mor. Para quem quiser realizar seus sonhos ou ...
  • RAIMUNDO FAGNER - NOMES DO NORDESTE - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=w9myA89t1Ko
    08/03/2010 - Vídeo enviado por Centro Cultural Banco do Nordeste
    Sexta parte da entrevista concedida por Raimundo Fagner, para o Programa Nomes do Nordeste - do
  • terça-feira, 23 de julho de 2019

    Flávio Dino sobre Bolsonaro: "Tem um insano no comando do país" por Berna

    Flávio Dino sobre Bolsonaro: "Tem um insano no comando do país"

    por Bernardo Mello Franco
    Fabio Rodrigues Pozzebom
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    O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirma que o presidente Jair Bolsonaro é “insano” e lidera uma “minoria sectária” que pretende “criar confusão e dividir o país”.

    Na sexta passada, o presidente foi gravado usando um tom pejorativo ao se referir ao governador, em conversa com o ministro Onyx Lorenzoni.

    “Daqueles governadores ‘de paraíba’, o pior é o do Maranhão. Tem que ter nada com esse cara”, disse Bolsonaro.

    Na opinião de Dino, o presidente dá declarações “extremistas” para esconder seu “mau governo”. Reeleito numa coligação que juntou 16 partidos, do PT ao DEM, ele defende a formação de uma frente ampla contra o bolsonarismo nas eleições municipais de 2020.

    A seguir, os principais trechos da entrevista à coluna:


    ***

    O GLOBO: O que o sr. achou da fala do presidente?

    FLÁVIO DINO: Foi a prova que tem um insano no comando do país. Há um método instalado no poder central. É um método de discriminação, de perseguição e de preconceito.

    O presidente externou uma visão de preconceito, de ódio. E reiterou essa visão em outro vídeo, dizendo que todo nordestino é “pau de arara” e “cabeça chata” (em live com o ministro Tarcísio Freitas, na quinta à noite). Isso nada mais é que a repetição de tratamentos pejorativos para menosprezar uma região que concentra um terço da população brasileira.

    E o fato de ser descrito como o pior dos governadores?

    DINO: Não me abalei. Não é a opinião do presidente que baliza as minhas ações. Fui eleito duas vezes em primeiro turno, em 2014 e 2018. Isso confirma que temos apoio da maioria da sociedade no nosso Estado. Em uma semana, nosso governo teve mais resultados que o dele em 200 dias.

    O sr. vinha evitando o confronto com o Planalto. Ficou surpreso com o tom do presidente?
    Fiquei, porque foi uma agressão gratuita. Não havia nenhum episódio que justificasse esse nível de agressividade, de perseguição e de retaliação.

    Eu e os demais governadores de partidos de oposição temos procurado praticar a boa política republicana. Com o direito à crítica, garantido na Constituição, e o diálogo institucional, a favor de tarefas de interesse comum.

    Essa agressividade não é da tradição brasileira. João Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, manteve relações institucionais com governadores de oposição, como Franco Montoro (SP) e Leonel Brizola (RJ).

    A que atribui o fato de ter sido apontado como o pior dos governadores?
    Isso deriva da visão extremista e sectária que ele tem praticado. Um traço do discurso fascista é a identificação de inimigos para justificar suas próprias carências.

    As pesquisas mostram que o governo não consegue cuidar do que é fundamental, como o desemprego e a recessão. Para esconder este fato, o presidente pratica a política da agressão, da busca de inimigos. É para tentar esconder o mau governo que ele faz.

    O que muda depois desse bate-boca?
    No meu caso, nada. Não vou recuar um milímetro. Mais que um direito, considero que é um dever dizer o que penso. O país precisa de uma correção de rumos. Não há uma agenda sequer em que se identifique uma preocupação com o social.

    Se o intento dele foi me silenciar, será inútil. Não vou aceitar que um discurso de caráter autoritário determine minha atuação política.
    É um dever resistir a qualquer proposta de caráter ditatorial no Brasil. Não tenho medo de ditador nem de projeto de ditador.
    Não se trata apenas de algo tosco ou ridículo. É preciso compreender que a visão expressada pelo presidente da República é perigosa para o Brasil.
    Agora inviabilizaram a presença do governador da Bahia numa inauguração em seu Estado (do Aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista). Ele está criando um ambiente de conflituosidade em que até coisas básicas, como a inauguração de uma obra, se tornam impraticáveis. Não é algo isolado contra o Flávio Dino. É uma coisa geral, que visa promover uma desorganização da política brasileira.
    O sr. teme retaliações práticas ao seu Estado?
    Espero que não. Não quero nenhum tipo de privilégio, só o que está garantido na Constituição e nas leis. Se essa retaliação se confirmar, vou usar todos os meios para proteger os interesses de sete milhões de pessoas.
    Ele disse para não “dar nada para esse cara”, como se eu pedisse alguma coisa para mim. Nunca pedi e nunca pedirei. O que ele quis dizer foi para não dar nada à população do Estado, e isso viola os artigos 19 e 37 da Constituição.
    Até achei engraçado o termo. Agora vou cantarolar aquela música do Roberto Carlos, “Esse cara sou eu”. O presidente me promoveu, criou um jingle para mim.
    O sr. é citado como possível candidato ao Planalto. Este episódio o ajuda?
    Parece que o presidente resolveu me lançar (risos). Em cinco dias, ele deu cinco declarações seguidas me citando como seu adversário. Eu não trato de eleição agora. Quem só pensa na próxima eleição é o presidente, que deveria pensar em governar.
    Nesses 200 dias, a oposição criou menos problemas para o governo do que o próprio governo. Por quê?
    O presidente cria tanta confusão que às vezes é até melhor ficar só assistindo. Ele fica se enrolando nas suas próprias contradições e incapacidades.

    Claro que vivemos um momento difícil com a arbitrária prisão do ex-presidente Lula e com o impeachment da ex-presidente Dilma. O desfecho do processo eleitoral também deixou um clima difícil, com muitas sequelas. Agora estamos recompondo a unidade e o diálogo, que são tão importantes.

    Por outro lado, não é verdade que a oposição esteja tão ineficaz assim. Na reforma da Previdência, ela foi decisiva para evitar uma tragédia ainda maior. Se você comparar a proposta enviada pelo governo e a que foi aprovada na Câmara, houve uma redução de danos expressiva. Conseguimos evitar prejuízos ainda maiores para a população mais pobre.

    Alguns partidos de centro-esquerda saíram fraturados da votação. O PSB e o PDT estudam expulsar deputados que apoiaram a reforma. Qual a sua opinião sobre isso?

    Cada partido tem que cuidar da observância das suas regras, do seu estatuto. Como integro outra agremiação, não me cabe opinar sobre o que cada partido fará. De fato, há dissensões internas. Mas a maioria das bancadas foi na direção correta.

    Precisamos organizar uma frente de resistência contra o processo de destruição do Brasil que vem sendo liderado pelo presidente da República. Isso tem que se projetar para as eleições municipais de 2020, sobretudo nas capitais.

    O sr. foi juiz federal, entrou na mesma turma de Sergio Moro. Como vê o vazamento de diálogos da Lava-Jato?

    Sempre considerei o combate à corrupção uma necessidade urgente, acho que essas operações prestaram grandes serviços. O que eu critico é o fato de parte dos processos ter se transformado em instrumento de política partidária.

    O mesmo juiz que determinou o resultado da eleição presidencial se beneficiou pessoalmente do resultado da eleição ao aceitar o cargo de ministro. Isso é um fato eloquente, por si só, dessa partidarização.

    Temos que manter o combate à corrupção, mas não podemos aceitar que, em nome dele, se pratique outra forma de corrupção. Uma Justiça parcial é uma Justiça corrompida.

    Mas é um fato que ocorreram desvios milionários na Petrobras, e hoje parte do eleitorado identifica os partidos de esquerda com a corrupção.

    Não aceito algumas coisas que foram feitas para enriquecimento pessoal, na Petrobras e em outros lugares. Combati isso a minha vida inteira.
    Critico a má condução dos processos e defendo que todas as pessoas que praticaram crimes sejam punidas dentro da lei. Mas os fins não justificam os meios.

    O sr. teve um encontro recente com o ex-presidente José Sarney, seu arquirrival na política do Maranhão. Como foi?
    Infelizmente, a democracia brasileira está em perigo. Quando você está diante de uma situação emergencial, é preciso dialogar e unir todas as forças políticas.

    Defender a Constituição e a democracia não é um dever apenas da esquerda. É preciso que setores liberais e social-democratas, que se convencionou chamar de centro, também estejam em atitude vigilante.

    Se olharmos a história da Itália nos anos 20 e da Alemanha nos anos 30, a ascensão do fascismo e do nazismo só foi possível porque as forças ao centro isolaram a esquerda. Nós não podemos nos isolar.

    Também estive com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e tenho conversado quase todas as semanas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

    É preciso enfrentar os arroubos extremistas de quem quer dar golpe militar, fechar o Supremo, fazer as coisas na marra, dividir o país. Essas idéias estão na internet, mas também estão nas ruas e no governo.

    Hoje a polarização é assim. De um lado há uma pequena minoria barulhenta e sectária liderada pelo presidente, tentando criar confusão, dividir o país e agredir todo mundo. Do outro lado, temos que compor um campo amplo em defesa da democracia e da Constituição.

    Sarney concordou com o sr.?

    Ele é um homem de quase 90 anos, já viu muitas coisas. Depois deu uma longa entrevista ao jornal “Correio Braziliense” e disse que é preciso mais diálogo para distensionar o país.


    segunda-feira, 22 de julho de 2019

    Criança sobreviveu ao abutre, fotógrafo sucumbiu à dor

    Criança sobreviveu ao abutre, fotógrafo sucumbiu à dor


    O fotógrafo sucumbiu ao arrependimento e suicidou-se. A opinião pública crucificou Kevin Carter, mas, 18 anos volvidos, sabe-se que a criança que parece prestar-se a servir de pasto ao abutre sobreviveu à fome e à guerra no Sudão.


    Kevin Carter disparou, em 1993, no Sudão, a foto que lhe viria a custar a vida, paradoxalmente, eternizando o fotógrafo sul-africano na galeria dos maiores repórteres fotográficos de sempre, com um "frame" icónico, um retrato de uma tragédia que não precisa de uma sílaba sequer.
    Quando fotografou aquela cena, em Ayod, no Sudão, em 1993, Kavin Carter terá visto, como quase toda a gente, na imagem de um abutre postado atrás de uma criança desnutrida, a metáfora perfeita para a fome que grassava, e matava, no Sudão.
    Disparou e pouco depois entrou no avião. O New York Times publicou a foto, que em 1994 viria a ganhar o prestigiado prémio Pulitzer. Kevin Carter não suportou a glória de uma imagem que lhe recordaria a sua própria mortalidade, a sua própria face humana, que naquela tarde de 1993, no Sudão, se deixou dominar pelo brio profissional de capturar a imagem que melhor demonstrasse a tragédia que varria o Sudão. Conseguiu-o.
    O Mundo viu, nessa foto, a morte e a fome, a morte pela fome. A opinião pública apressou-se a julgar e a condenar sumariamente a alegada frieza com que teria agido Kevin Carter, considerando que o fotógrafo poderia, e deveria, ter feito alguma coisa para salvar a criança. Kevin sentiu o mesmo e foi essa dor que o levou a pôr termo à própria vida, incapaz de suportar a ideia de não ter ajudado a salvar uma vida.
    Crianças do Japão sentiram a mensagem da foto
    No rescaldo do Pulitzer, nem todos se apressaram a condenar a postura do repórter perante a situação que o catapultou para a fama. No dia em que colocou termo à vida, chegavam à casa dos pais de Carter um maço de cartas escritas provenientes do Japão onde um grupo de crianças da escola de Arakawa Ward, em Tóquio, explicavam como a foto do abutre as havia tocado.
    Alguns excertos das cartas acabariam por ser lidas no funeral de Kevin Carter: "se eu for apanhado numa situação difícil, vou lembrar-me da sua foto e tentar ultrapassar a situação"; "Até agora fui uma pessoa egoísta"; "Eu tiraria a foto com as mãos a tremer", podia ler-se nas várias missivas.
    A história seguinte de Carter é a de uma talvez infundada má consciência que o atirou para um consumo compulsivo de drogas, segundo o relato de dois amigos, Greg Marinovich e João Silva que, juntamente com o próprio Kevin e Ken Oosterbroek constituíram o famoso "Bang Bang Club", um grupo de fotógrafos baseados em Joanesburgo que revelaram ao mundo a brutalidade do apartheid sul africano.
    João Silva, o fotógrafo português radicado na África do Sul que, ao serviço do New York Times cobriu as principais guerras da ultima década tendo ficado gravemente ferido (perdeu as pernas) ao pisar uma mina no Afeganistão em Outubro do ano passado, foi o destinatário da carta deixada por Kevin aquando do suicídio. A carta, conta João, "era enraivecida". Nela, explica, Kevin justificava o recurso às drogas como "recurso fácil para a dor que sentia".
    Afinal, sabe-se agora, não precisava de ajudar aquela criança, que estava a ser ajudada pela ONU. Conta o El Mundo, que a própria imagem ajuda a contar a história desconhecida, até agora, de Kong Nyong, a criança que escapou ao abutre e fintou a fome e a vida de Kevin Carter.
    Na mão direita da criança vê-se uma pulseira de plástico da ajuda alimentar da ONU. Ampliando a foto, pode ver-se inscrita a sigla "T3".
    "Usavam-se duas letras: "T" para a malnutrição severa e "S" para os que só necessitavam de alimentação suplementar. O número indica a ordem de chegada ao centro alimentar", contou Florence Mourin, que coordenava os trabalhos naquela campo improvisado de ajuda alimentar.
    Feita explicação, a história, embora dura, parece mais linear: Kong Nyong sofria de malnutrição severa, foi o terceiro a chegar àquele centro e estava a receber ajuda. Sobreviveu à fome e evitou o abutre. Segundo o pai, morreu há quatro anos, em 2006, jovem adulto, vítima "de febres", não de fome. Kevin Carter é que já não está cá para testemunhar esta descoberta dos repórteres do El Mundo


    26 de abr de 2017 - Vídeo enviado por PARALELO Metafórico
    SÉRIE: HORA DA FOTO. Todas as fotos exibidas nesta série são vencedoras do prêmio Pulitzer ...
    22 de jan de 2017 - Vídeo enviado por BlackCloud Film
    Se você não gosta de histórias tristes não assista "A CRIANÇA ... alguns fatos desse vídeo estão errados, o ...
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    A ÁGUIA , O HOMEM E A NATUREZA

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    A ÁGUIA , O HOMEM E A NATUREZA


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    JOVEM BRASILEIRO 

    LUTE COMO UMA ÁGUIA

    Para vencer  lute como uma Águia,  não se assombre e nem se dobre às tempestades , elas sempre estarão presentes na trajetória dos vencedores.

    Iderval Reginaldo Tenório

    7 ENSINAMENTOS DA AGUIA.. - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=FAC2A5tnvec
    31 de jul de 2017 - Vídeo enviado por Ben Brito
    7 ENSINAMENTOS DA AGUIA.. Ben Brito. Loading. ... Já muito antes de tornar cristão já seguia esses ...

    Sete Ensinamentos das Águias...!!! - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=P1qURHq-urI
    28 de jul de 2017 - Vídeo enviado por Zeneida da Silveira
    ACADEMIA ÁGUIAS DE ORAÇÃO 32,571 views · 15:14 · "AS 25 LEIS BÍBLICAS DO SUCESSO", palestra ...

    Sertões Em Cima da Hora - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=FCOAG4eZpcw
    16 de fev de 2008 - Vídeo enviado por Fernando Lopes
    Marcado pela própria natureza O Nordeste do meu Brasil Oh! Solitário sertão De sofrimento e solidão A ...