sexta-feira, 21 de junho de 2019

As melhores fotografias de natureza da ‘National Geographic’ em 2017



As melhores fotografias de natureza da ‘National Geographic’ em 2017

Entre 11.000 fotos apresentadas, a imagem de um orangotango foi a ganhadora absoluta









Um flamingo rosado caribenho adulto alimenta seu filhote em Yucatán, México.
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Um flamingo rosado caribenho adulto alimenta seu filhote em Yucatán, México.

A National Geographic acaba de anunciar os ganhadores de seu concurso de fotografia de natureza, o  Nature Photographer of the Year 2017. Vida selvagem, paisagens, fotografia aérea e debaixo de água, são as quatro categorias nas que se desenvolveu o concurso. Entre um total de 11.000 fotografias apresentada, a imagem de um orangotango macho olhando para uma árvore enquanto cruza um rio em Bornéu, do fotógrafo Jayaprakash Joghee, foi a ganhadora absoluta.
Ganhador absoluto:



Um orangotango macho à espreita atrás de uma árvore enquanto cruza um rio em Bornéu, Indonésia.
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Um orangotango macho à espreita atrás de uma árvore enquanto cruza um rio em Bornéu, Indonésia.

Terceiro posto na categoria: Vida selvagem.



Duas garças lutam ao lado de uma águia.
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Duas garças lutam ao lado de uma águia.

Menção honrosa na categoria: Vida selvagem.



Um macaco em um manancial de águas termais.
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Um macaco em um manancial de águas termais.

Prêmio do público na categoria: Vida Selvagem.



Uma coruja se lança em busca de uma presa em New Hampshire.
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Uma coruja se lança em busca de uma presa em New Hampshire.

Fotografia ganhadora na categoria: Paisagens.



Cascata de lava em Kalapana, no Havaí.
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Cascata de lava em Kalapana, no Havaí.

Segundo prêmio na categoria: Paisagens.



Entardecer em Dushanzi, na China.
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Entardecer em Dushanzi, na China.

Terceiro prêmio na categoria: Paisagens.



Tormenta elétrica no Colorado.
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Tormenta elétrica no Colorado.

Prêmio do público na categoria: Paisagens.



Arco-iris nas Ilhas Faroé.
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Arco-iris nas Ilhas Faroé.

Fotografia ganhadora na categoria: Fotografia aérea.



Piscina de rochas naturais em Sidney, Austrália.
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Piscina de rochas naturais em Sidney, Austrália.

Segundo prêmio na categoria: Fotografia aérea.



Sequoias nevadas em Takashima, Japão.
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Sequoias nevadas em Takashima, Japão.

Menção honrosa na categoria: Fotografia aérea,



Um cedro é transportado rio abaixo na Colúmbia Britânica canadense.
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Um cedro é transportado rio abaixo na Colúmbia Britânica canadense.

Prêmio do público na categoria: Fotografia aérea.



Canion de Utah, Estados Unidos.
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Canion de Utah, Estados Unidos.

Fotografia ganhadora na categoria: Debaixo d'água.



Anêmona que habita em um cano em Hood Canal, Washington.
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Anêmona que habita em um cano em Hood Canal, Washington.

Segundo premeio na categoria: Debaixo d'água.



Um tubarão no recife de Caraíbas em Cuba.
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Um tubarão no recife de Caraíbas em Cuba.

Terceiro prêmio na categoria: Debaixo d'água.



Peixe voador em Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos.
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Peixe voador em Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos.
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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Revólver usado em suposto suicídio de Van Gogh é vendido por R$ 704 mil

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Revólver usado em suposto suicídio de Van Gogh é vendido por R$ 704 mil

Arma mais famosa da história da arte foi adquirida por comprador que não teve identidade divulgada






foto foto




Revólver que teria sido usado por Vincent Van Gogh para se suicidar em 1890 Foto: AFP



O revólver que teria sido usado por Vincent Van Gogh para se suicidar em 1890 foi vendido por 162.500 euros (cerca de R$ 704 mil) em um leilão promovido pela AuctionArt-Rémy, nesta quarta-feira (19), no Hôtel Drouot, em Paris.
>Revólver usado por Van Gogh em suicídio será leiloado

A venda da arma Lefaucheux, de calibre de 7 mm, foi concluída por telefone, por um comprador que não teve sua identidade divulgada.

O valor da "arma mais famosa da história da arte" estava estimado em algo entre 40.000 e 60.000 euros, com lance inicial de 20.000 euros.

Van Gogh teria atirado no peito, aos 37 anos, e morreu dois dias depois ao norte de Paris.


Seu gênio artístico e suas crises de loucura continuam causando fascínio no mundo da arte.

"Sua notoriedade internacional" é tamanha que japoneses, americanos, mexicanos, finlandeses, alemães e italianos viajaram para Paris para ver a arma durante sua exibição ao público antes do leilão, disse à AFP o responsável pela venda do objeto, Grégoire Veyres.

Seu valor de venda não foi, contudo, um recorde.

A pistola - com a qual o poeta francês Paul Verlaine feriu seu colega Arthur Rimbaud, em 1873, em Bruxelas - foi vendida por 434.500 euros em um leilão da Christie's, em 2016.

Encontrada por um camponês

Em 27 de julho de 1890, o mestre holandês teria caminhado até um campo próximo da hospedaria onde estava instalado em Auvers-sur-Oise. Ele teria, então, levantado a camisa e atirado no peito com uma arma do proprietário do estabelecimento.

O revólver teria caído das mãos de Van Gogh, que, ferido, teria voltado para a pensão, onde faleceu dois dias depois.

O revólver, cuja autenticidade é provável que nunca seja formalmente confirmada, foi descoberto em 1965 por um agricultor nesse mesmo campo.

Depois de sua descoberta, o camponês entregou a arma - muito danificada - a Arthur Ravoux, proprietário dessa hospedaria. Desde então, o objeto teria permanecido na família, conta a casa de leilões AuctionArt.

Foi apresentado publicamente pela primeira vez em 2012 com a aparição do livro "Aurait-on retrouvé l'arme du suicide?" ("Teria-se encontrado a arma do suicídio?"), o qual narra a história do revólver.

Indícios verossímeis

Vários indícios tornam verossímil a hipótese de que o artista teria se suicidado com essa arma.

Além de ter sido encontrada no mesmo lugar onde o pintor teria atirado em si mesmo, o calibre corresponde ao descrito pelo doutor Paul Gachet, que cuidou dele durante sua agonia. A natureza do ferimento também é compatível com a baixa potência da arma.

Finalmente, estudos científicos apontam que o revólver permaneceu enterrado por 75 anos, tempo transcorrido até sua descoberta.

Em 2016, o museu que leva seu nome em Amsterdã apresentou a arma, na exposição "Nos confins da loucura, a doença de Vincent Van Gogh".

O artista teria se instalado em Auvers-sur-Oise dois meses antes de seu suicídio, aconselhado pelo irmão, Théo, após passar um ano em uma instituição para doentes mentais.

Em 1888, Van Gogh teria cortado a própria orelha em uma briga com seu amigo e pintor Paul Gauguin e a teria oferecido a uma prostituta. 

Em sua fase em Auvers-sur-Oise, Van Gogh estava no auge da carreira, pintando mais de uma obra por dia. Ao mesmo tempo, era vítima de grandes crises psicológicas que se acentuaram pouco antes de sua morte.

Outra teoria sobre a origem da arma, muito polêmica, foi apresentada em 2011 por dois investigadores americanos. Segundo eles, Van Gogh não se suicidou. Ele teria sido, na verdade, vítima de um disparo acidental por parte de dois irmãos adolescentes que brincavam com uma arma.

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Resultados da pesquisa

5 de jul de 2017 - Vídeo enviado por CMA Digital Music
Autêntico mestre do samba-chula da Bahia, Raimundo Sodré apresenta o seu novo disco “Os Girassóis ...
14 de abr de 2016 - Vídeo enviado por Carlos Amorim Producoes
Autêntico mestre do samba-chula da Bahia, Raimundo Sodré apresenta o seu novo disco “Os Girassóis ...
22 de ago de 2017 - Vídeo enviado por Crazy Music
Principais Obras de Van Gogh e Breve Análise - Duration: 3:09. Raissa Ferreira 6,218 views · 3:09 ...

Seu Lunga além da fama-O homem mais zangado do mundo

 

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Seu Lunga além da fama

Por trás do personagem cheio de causos criados pelos outros, um simples comerciante colecionava poesias e momentos de lazer em família

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O gosto pela poesia popular fazia parte do cotidiano de Seu Lunga, que se fez conhecido por meio de cordéis sobre ele FOTO: LUCAS DE MENEZES
O homem mais zangado do mundo. Foi assim que o poeta e xilógrafo Abraão Batista definiu Joaquim dos Santos Rodrigues, o Seu Lunga, em cordel lançado em 1982. Com 32 páginas, o folheto contava histórias do comerciante impaciente, que não gostava de "pergunta besta", e acabou vendo seu nome ganhar o Brasil, como um personagem popular em Juazeiro do Norte, no Cariri cearense. Isso não o impediu que entrasse com ação judicial contra o próprio cordelista.

Em novembro deste ano, completam-se cinco anos da morte de Lunga. A maioria dos "causos" associados a ele são mentirosos, segundo a própria família e amigos, que guardam a memória de um homem gentil, atencioso, trabalhador e honesto.
O comerciante conheceu Carmelita Camilo durante uma missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores. Os dois namoraram por oito meses antes de casar. Do matrimônio, vieram 13 filhos. 10 mulheres e 3 homens, estes últimos, já falecidos. Socorro Rodrigues Camilo, hoje com 67 anos, foi a primeira. "Ele queria um homem", lembra a técnica de laboratório. O filho do sexo masculino veio em seguida.

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Do matrimônio de Seu Lunga com Carmelita Camilo vieram 13 filhos. Dez mulheres e 3 homens, estes últimos, já falecidos. FOTO: ANTÔNIO RODRIGUES
"Ele era um pai presente, mas não se comunicava muito. Não perguntava como foi na escola, se teve nota boa. Era mais pra dar conselho. E ele era bem observador. Pedia pra gente ter cuidado, não se enganar, ter um pé na frente e outro atrás. Ser honesto e não querer nada de ninguém", lista a primogênita. Sua primeira casa, no largo da Capela do Socorro, tinha três quartos e chegou a comportar todos os 13 filhos.
Com família grande, um dos prazeres de Seu Lunga era reunir os descendentes, colocá-los na "picape" americana da marca Willis, do ano de 1951, e levá-los para seu sítio, que fica na localidade das Pedrinhas. A propriedade tem 71 tarefas de terra, com largura de 77 metros, indo das margens do Rio Salgadinho até a CE-292, recém-pavimentada, próxima ao Aeroporto de Juazeiro do Norte. "Milho, coco, banana, siriguela, goiaba. Até fumo tinha lá", enumera Socorro.
O comerciante gostava de passar o fim de semana no sítio. Era um dos seus prazeres. De lá, trazia produtos para a família e amigos. Criava porco, gado, cavalo e, curiosamente, rãs para alimentação. No inverno, plantava milho, feijão e capim para a engorda do gado. Plantas medicinais também eram cultivadas e doadas a seus vizinhos.

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Passar o fim de semana no sítio de Pedrinhas era um dos prazeres de Seu Lunga FOTO: ANTÔNIO RODRIGUES
Por muitos anos, Cícero, seu amigo, cuidava da propriedade, que ainda tem uma pequena casa. "A gente ia pra lá no São João, assava batata, milho, fazia canjica. Um homem tocava sanfona por lá. Era uma festa grande", completa a filha Socorro.
Após a morte de Cícero, o vaqueiro e agricultor Damião José da Silva começou a cuidar do sítio. Foram 10 anos trabalhando com Lunga. Muitas vezes, buscando-o e deixando-o de moto na sua casa. "Me agarrava na cintura e partia", conta Damião. Ao chegar no terreno, costumava juntar as pedras soltas e colocar num cantinho para não machucar o gado. O comerciante também tirava a palha de coco do chão para o terreiro ficar limpo.
"Aqui no sítio era brincalhão. Foi um patrão excelente. Mas eu presenciei, às vezes, ele sem papas na língua. Só que o que ele gostava mesmo era dizer uma 'lua', fazer umas rimas", conta Damião. Seu Lunga gostava de contar poesias e a família reúne um material cheio. A inspiração vinha da vida na roça e também na religiosidade.
Da terra divina graça/ Que se diz mimosa luz/ Só quem morreu na terra /Mas foi cravado na cruz/ Um homem que se chamava/ O menino Jesus".
As poesias eram registradas em gravadores e na memória.

Sucesso

Do "personagem Lunga", porém, Socorro alerta para histórias inventadas pelo povo. "Já fui pro Rio de avião ouvindo piada de papai no banco de trás do avião. A maioria não era verdade. Ele não era ignorante. Não gostava de pergunta idiota", pondera Socorro. Com a fama e participações em programas de TV, a loja de Seu Lunga se tornou um ponto turístico. Pessoas de todas as partes do Brasil, principalmente romeiros, passavam por lá para conhecê-lo. Ele sempre foi muito atencioso e tirou fotos com todos, isso, claro, sem sair de sua cadeira. Foi nesse momento que começaram a provocá-lo para receber alguma resposta contundente. "Dentro de casa, ele não era assim", ressalta a filha.
Em 1988, Seu Lunga disputou o cargo de vereador em Juazeiro do Norte. Filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), obteve 273 votos, figurando na 56ª, sem conquistar o pleito. A própria família evita falar desta empreitada política. "Quando começaram a pedir coisa, ele não gostou", resume Socorro.

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socorro rodrigues
Socorro Rodrigues recorda a vida ao lado do pai, Seu Lunga, por meio de retratos da família FOTO: ANTÔNIO RODRIGUES
Com o passar do tempo, as filhas de Lunga notaram ele triste, pálido e emagrecendo. Em 2013, descobriram o câncer no esôfago. Em estado avançado, com dificuldades de engolir, a família optou por evitar a quimioterapia e radioterapia pela agressividade do tratamento, já que o comerciante alcançava seus 86 anos. Uma enfermeira foi contratada para cuidar dele à noite, dar os medicamentos e o soro. Um ano depois da doença descoberta, ele teve uma piora e foi internado no Hospital São Vicente, em Barbalha.

Nos últimos dias, Seu Lunga já não conversava muito porque a voz estava frágil. "Ele sabia que ele ia, mas nunca falou pra gente que tinha medo de morrer", reforça Socorro. Na manhã do dia 22 de novembro de 2014, o cuidador que o acompanhava foi chamá-lo para tomar o café da manhã. "Vamos, Seu Lunga, comer!", pediu. Depois de olhar para o rapaz, o comerciante virou o rosto e descansou; da mesma forma costumava dormir, de lado. Desta vez, foi para sempre.
A loja foi alugada pela família para o dono de um estacionamento vizinho ao prédio, que ampliou seu negócio. O ferro foi vendido a um sucateiro de Fortaleza. O sítio ainda pertence à família, mas está arrendado por cinco anos. Por iniciativa de um comerciante juazeirense, há um projeto para construção de uma estátua de bronze na Praça do Socorro, em frente onde Seu Lunga morava.
Confira trechos das poesias de Seu Lunga:
Quem me dera ser  um pássaro para no mundo voar. Eu ia para o oceano, depois podia voltar. Mas ia cair nos teus braços somente para consolar
Morava bem  em Juazeiro, me transportei daqui e fui morar em Salgueiro. Lá existe uma fazenda que só existe vaqueiro. Existe também um boi, que é  um grande boi mandingueiro. Se eu pego meu cavalo, um cavalo  muito ligeiro. Vou derribar o boi, cavalo, boi e vaqueiro