DOR NA COLUNA NA PARTE BAIXA PODE SER UM CISTO PILONIDAL, DOENÇA SIMPLES, NADA PARA SE PREOCUPAR.
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EXPLICAÇÃO SIMPLES
Para o cidadão não ficar preocupado , é um problema frequente, basta procurar um médico.
 
Muitos humanos tem queixas de dores na 
região inferior da coluna, exatamente na região do cóccix, na região 
Inter glútea, na região por onde corre o suor das costas para as 
nádegas, muitos pensam que o problema é de coluna , quando na verdade 
trata-se de um problema do revestimento do corpo, da pele e dos seus 
componentes, chama-se Cisto Pilonidal( que vem de folículo piloso) ou 
Cisto Sacrococcigiano( que vem do fim da coluna). 
Seria oriundo de um trauma num complexo 
de glândula sebáceas  nesta região?, seria um processo infeccioso dos 
folículos pilosos ?, tudo indica que tanto um como o outro pode originar
 este problema, o que se sabe é que se  forma um cisto, que é um saco 
limitado por uma cápsula como se fosse uma pequena uva, que doe, que se 
inflama, que provoca febre e muito desconforto. 
Pode acontecer em qualquer idade e o tratamento definitivo é cirúrgico. 
DIAGRAMA SIMPLES.
VEJAM QUE EXISTE UM PELO, UM FOLÍCULO, A GORDURA E O OSSO SACRO, NESTE EMARANHADO O CISTO , UM SACO CHEIO DE PUS.
TEM TUDO PARA DOER
DIAGRAMA SIMPLES.
VEJAM QUE EXISTE UM PELO, UM FOLÍCULO, A GORDURA E O OSSO SACRO, NESTE EMARANHADO O CISTO , UM SACO CHEIO DE PUS.
TEM TUDO PARA DOER

Esta primeira informação é prática  e simples .
Para se aprofundar mais um pouco leiam a matéria abaixo.
CISTO PILONIDAL – Causas, Sintomas e Cirurgia
Neste artigo vamos abordar os seguintes pontos sobre o cisto pilonidal:
- O que é um cisto pilonidal.
- Causas do cisto pilonidal.
- Sintomas do cisto pilonidal.
- Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal.
O que é um cisto pilonidal
Um
 cisto é uma um saco fechado, formado por uma membrana, e com algum 
conteúdo no seu interior. A maioria dos cistos que surgem em nosso corpo
 contém líquido, como é o caso do cisto renal (leia: CISTO RENAL SIMPLES).
 Se no interior do cisto houver pus, ele passa a ser chamado de 
abscesso. O termo pilonidal significa “ninho de pelos”. O cisto 
pilonidal recebeu este nome porque é muito frequente encontrarmos cabelo
 dentro do cisto.
Os cistos pilonidais se formam preferencialmente
 na parte superior da prega que divide as nádegas, 4 a 5 cm acima do 
ânus, na região do cóccix, mas pode também aparecer em outros locais, 
como ao redor do umbigo, axilas ou couro cabeludo.
O cisto 
pilonidal é uma doença que ocorre predominantemente em homens jovens, 
entre os 15 e 25 anos de idade. Homens acima de 40 anos raramente 
desenvolvem esta doença.
Causas o cisto pilonidal
A origem
 do cisto pilonidal ainda não está totalmente esclarecida. Quando a 
doença foi descrita pela primeira vez, no início do século XIX, 
pensava-se que sua origem era uma má formação, que provocava a 
permanência de tecidos embriológicos na região subcutânea. Porém, um 
grande aumento da incidência da doença em soldados durante a Segunda 
Guerra Mundial levou a comunidade científica a repensar suas origens. Só
 no exército americano, mais de 80 mil soldados apresentaram casos de 
cisto pilonidal durante as batalhas. Se era uma doença congênita, como 
poderiam tantos soldados desenvolvê-la em tão curto espaço de tempo?
Atualmente,
 considera-se o cisto pilonidal uma doença que se adquire durante a 
vida. O mecanismo atualmente proposto seria a penetração de pelos para 
dentro da pele. Estes pelos se acumulam no tecido subcutâneo e provocam 
uma reação inflamatória, que leva a formação dos cistos. Em alguns 
casos, o pelo entra na pele e forma um pequeno canal subcutâneo antes de
 dar origem ao cisto.
Os cistos pilonidais costumam apresentar 
pelos, mas não conseguimos encontrar um folículo piloso, o que mostra 
que o cabelo não nasceu neste local, mas sim, foi empurrado até lá.
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Se
 junto com o pelo também houver invasão de bactérias, o cisto pode se 
infectar, formando pus. Como já explicamos, um cisto infectado dá origem
 a um abscesso.
O cisto pilonidal ocorre mais frequentemente em 
jovens, que costumam apresentar folículos pilosos mais amplos, 
facilitando a penetração do pelo para dentro da pele. Outros fatores de 
risco importantes são traumas na região do cóccix, atividades 
profissionais ou esportes que requerem muito tempo sentado, obesidade, 
excesso de pelos na região do cóccix ou ter uma prega das nádegas 
profunda. No caso da Segunda Guerra Mundial, a origem de tantos cistos 
pilonidais parece ter sido o tempo excessivo gasto em Jeeps, que 
mantinha os soldados sentados por muito tempo e ainda provocava pequenos
 traumatismos na região do cóccix devido ao instável terreno que os 
veículos andavam.
O
 cisto pilonidal pode se apresentar de maneiras diferentes. Há casos de 
pequenos cistos que não se infectam e, portanto, permanecem 
assintomáticos por muito tempo. Há cistos que inflamam e formam uma 
espécie nódulo avermelhado, quente e doloroso por baixo da pele. Os 
cistos pilonidais podem criar um ou mais canais, podendo fistulizar para
 pele (formar canais com orifícios de saída na pele). Se o cisto estiver
 infectado, o pus do abscesso pode escoar por estes canais e drenar pela
 pele.
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Os
 cistos inflamados podem apresentam dor e impedir o paciente sentar. 
Febre não é comum e o paciente não costuma ter outras queixas além da 
lesão inflamada.
Metade dos paciente tem uma doença aguda, com 
rápida formação de abscesso, enquanto a outra metade apresenta uma forma
 mais crônica, com fistulização e drenagem persistente de material 
purulento pelo orifício.
Há relatos de que as formas crônicas, se 
negligenciadas, podem, após alguns anos, dar origem a um carcinoma de 
células escamosas, que é uma forma de câncer de pele (leia: O QUE É UM CARCINOMA?). Esta complicação, todavia, é rara.
Tratamento e cirurgia para o cisto pilonidal
O
 tratamento do cisto pilonidal é cirúrgico. Antibióticos ou medicamentos
 não resolvem o problema de forma definitiva. Inicialmente, uma pequena 
incisão da pele sob anestesia local é suficiente para drenar o conteúdo 
do cisto (leia: TIPOS DE ANESTESIA).
 Este procedimento é simples e pode ser feito ambulatorialmente, fora de
 ambiente hospitalar. O tempo de recuperação total deste procedimento 
pode chegar a 5 semanas. O problema é alta taxa de recorrência.
Se
 o cisto retornar após a drenagem, uma cirurgia mais extensa pode ser 
necessária para a remoção completa do mesmo. Nestes casos, o tempo de 
recuperação é bem mais prolongado, chegando a três meses.
A forma 
cirúrgica mais efetiva é também a de pior recuperação. O cirurgião pode 
abrir a pele, retirar o cisto e deixar a ferida aberta, sem dar pontos, 
para que ela cicatrize de forma natural (técnica chamada cicatrização 
por 2ª intenção). Esta técnica tem baixa taxa de recorrência, mas 
necessita de muitos cuidados com o curativo da ferida para evitar 
infecções do local enquanto ela ainda não estiver totalmente 
cicatrizada.

 
 






