domingo, 12 de fevereiro de 2017

TODOS DEVERIAM CONHECER ESTA SÍNDROME- Entendam fatos sobre a Síndrome do Bebê Sacudido

TODOS DEVERIAM CONHECER ESTA SÍNDROME- Entendam fatos sobre a Síndrome do Bebê Sacudido




                                   PODE SER NORMAL ESTA  BRINCADEIRA?

O CÉREBRO DO BEBÊ TEM UMA TÊNUE PELÍCULA DE PROTEÇÃO,
É CONSTITUÍDO DE UMA GELÉIA ATRAVESSADA POR MILHARES DE
VASOS SANGÜINEOS E FICA BOIANDO NUM LÍQUIDO INCOLOR
CHAMADO LIQUOR CEREBRAL. AO SACUDIR PODE DESARRUMAR ESTA
ESTRUTURA, ROMPER OS PEQUENOS VASOS, BATER NAS PAREDES
ÓSSEAS E DANIFICAR OS NEURÔNIOS, OS MICROS SANGRAMENTOS
CONSTITUEM O FULCRO DA SINDROME.
 É PROBLEMA PRO RESTO DA VIDA
QUANDO O BEBÊ ESCAPA.
É MUITO DELICADO, CUIDADO, ATENÇÃO
UM ABRAÇO.
NÃO SACUDA E NEM  JOGUE PARA CIMA UMA CRIANÇA.
 CRIANÇA NÃO É BOLA E NEM É  PETECA.
IDERVAL REGINALDO TENÓRIO


A síndrome do Bebê Sacudido refere-se às lesões cerebrais resultantes de agitações fortes num lactente ou criança pequena e atinge o tórax, ombros ou extremidades, causando a aceleração rotacional craniana extrema. 
É caracterizada por hemorragias intra-cranianas e intra-oculares sem trauma externo evidente. Os casos críticos podem resultar em morte
                                                                                


Entenda sobre a Síndrome do Bebê Sacudido

   Conceito:
   Síndrome do Bebê Sacudido é o termo que descreve uma série de sinais e sintomas que ocorrem em conseqüência da sacudida manual vigorosa do bebê, sustentando-o por suas extremidades ou pelos ombros, o que causa forças de aceleração do cérebro dentro do crânio, com conseqüentes lesões. O grau de dano cerebral depende da quantidade, duração do sacudir e das forças que resultarem em impacto na cabeça.

   Também é usado o termo Lesão Cerebral por Abuso, por causa da controvérsia que envolve a questão da possibilidade ou não de todos os bebês, com sérios danos cerebrais, a partir da "sacudida", terem também experimentado trauma de impacto.


   Sinais e sintomas:
   Variam em um espectro de alterações neurológicas secundárias (irritabilidade, letargia, tremores, vômitos) a primárias (convulsões, coma, estupor, morte). Estas crianças devem receber assistência médica imediata, pois estes traumas com freqüência causam hemorragia e lesão cerebral, ainda que não haja sinais externos de abuso (queimaduras, hematomas, escoriações. fraturas de crânio, fraturas múltiplas).


   Fatores de risco:
   Além de todo um perfil de maior predisposição já conhecidos na violência à criança (situação de estresse, alcoolismo ou drogadição, pais com baixa idade, crianças debilitadas ou portadoras de deficiência), o choro costuma ser o gatilho mais comum para a ocorrência da Síndrome do Bebê Sacudido.

   A criança pequena chora em média de duas a três horas por dia, e 20 a 30% das crianças excedem substancialmente este tempo. Crianças choram freqüentemente em uma base aparentemente irracional, e podem não responder à tentativa inicial de um pai para os confortar. Chorar fica particularmente problemático entre a sexta semana de nascimento ao quarto mês de vida, o que coincide com a incidência maior da Síndrome do Bebê Sacudido.

   Pais e outros provedores de cuidado precisam saber que permitir a um bebe chorar é certo, desde que todas as sua necessidades tenham sido satisfeitas.


   Predisposição:
   Embora a identificação dos casos de Síndrome do Bebe Sacudido, na maioria das vezes, passe desapercebido em quase todos os serviços de atendimento a crianças, podemos observar que:

   - o pai biológico é o agressor mais comum;
   - os namorados das mães estão em segundo lugar;
   - babás em um terceiro plano;
   - depois as mães e os padrastos.


   Profilaxia:
   São importantes as orientações prestadas por profissionais da saúde (pediatras, neonatologistas) aos cuidadores (pais, babás, tios, avós, etc.) quanto aos riscos de se sacudir uma criança. Nunca, nem por brinquedo, por castigo ou por qualquer motivo, um bebê deve ser sacudido.

   Aos médicos pediatras cabe lembrar-se dessa síndrome, para quando em atendimentos nas emergências poder reconhecer os seus sinais clínicos, e nos atendimentos de puericultura nos consultórios poder oferecer aos cuidadores (principalmente os de risco), orientações direcionadas aos cuidados com esta síndrome.

   (Fonte: Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

CAUSOS DO MEU SERTÃO- TÊJE PRESO, NUM TÊJO.

            
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Coisas do Nordeste.
TÊJE PRESO, NUM TÊJO.



Compadre  Anacleto  era um arrimo de família lá do meu interior, para sustentar a família constituída de sua avó,  sua mãe e mais uma ninhada de dez irmãos , teve que trabalhar duro. 


Depois de mais de 50 anos de trabalho conseguiu que o seu irmão caçula entrasse na polícia militar e conquistasse a patente de Sargento de Polcia, decorridos muitos pedidos e para se vangloriar orgulhosamente do seu esforço, conseguiu que o  menino fosse comandar a delegacia do pequeno município.

Constava o seu efetivo de uma pequena viatura de mil cilindradas,  seis soldados, um  cabo e um sargento, neste caso , o irmão caçula do compadre Anacleto.


Está documentado nos anais da delegacia, que o batalhão foi acionado em plena madrugada,  a viatura tomou o rumo de um  bar na zona não eleitoral da pequena cidade  , ao chegar encontrou um senhor dos seus setenta anos de idade  encharcado de cachaça , nu da cintura para cima e querendo quebrar tudo,  a fubuia tomara conta e  anulara a consciência do setentão.


O jovem cabo se aproximou do sujeito, consertou a folgada boina, ajeitou o  grosso cinto de lona   , trêmulo e ancioso devido o pacto de inaugauração,  com o dedo em riste , com a  voz alta e com toda a  força  dos pulmões   distreinadamente  gritou.


___TÊJE PRESO


O arruaceiro  na bucha respondeu


__NUM TÊJO


A cena se repete por duas a três vezes


__TÊJE PRESO


__NUM TÊJO


__TÊJE PRESO


__NUM TÊEEEEJO


O cabo sentido-se desprestigiado, vai até a casa do sargento, acorda a autoridade maior e conta o ocorrido , a viatura agora parte completa,  dois soldados ,  um cabo e um sargento e riscam no baixo meretrício na porta do bar, açodado e mais do que diligente,  o sargento já entra gritando sem olhar para o cidadão a ser preso.


__Têje preso, disse o sargento


__Num têeeeeejo, respondeu o velhote já zangado


Quando o sargento viu quem era o velho, ficou branco e sem ação.

O velho levantou a cabeça e num lampejo  de recurepação  da consciência,  devido o choque adrenalínico,    em voz alta respondeu.


__Num Têjo e me respeite  cabra safado, pra casa e logo, isto não é hora de menino amarelo andar na rua, amanhã eu e mãe acertaremos a sua vida.


O sargento, de cabeça baixa e sem nada falar,  entrou na viatura, deixou os  soldados na  delegacia e voltou no seu carro particular com uma caravana constituída de dona Mocinha a sua mãe de 80 anos , dona Sinhá a sua irmã mais velha e juntos conseguiram levar o compadre Anacleto para casa.


Na outra semana pediu transferência para outro município.


Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM NA VOZ DO VELHO LUIZ LUA GONZAGA - 

DO GRANDE MEDICO PERNAMBUCANO ,O GINECOLOGISTA ZÉ DANTAS, AUTOR DE A VOLTA DA ASA BRANCA E O XOTE DAS MENINA.

 1 - Duration: 1:38:37. The ...

O Delegado no Coco - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=MV3rzkXZH2c
18 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
Música O Delegado no Coco com Luiz Gonzaga. ... again later. Published on Mar 18, 2012. Música O ...

Luiz Gonzaga - O Delegado No Coco - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=DSB3HkKwBdY
24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música

CAUSOS DO MEU SERTÃO

            
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Coisas do Nordeste.
TÊJE PRESO,  NUM TÊJO 
TÊJE PRESO, NUM TÊEEEEJO

Compadre  Anacleto  era um arrimo de família lá do meu interior, para sustentar a família constituída de sua avó,  sua mãe e mais uma ninhada de dez irmãos , teve que trabalhar duro. 


Depois de mais de 50 anos de trabalho conseguiu que o seu irmão caçula entrasse na polícia militar e conquistasse a patente de Sargento de Polcia, decorridos muitos pedidos e para se vangloriar orgulhosamente do seu esforço, conseguiu que o  menino fosse comandar a delegacia do pequeno município.


Constava o seu efetivo de uma pequena viatura de mil cilindradas,  seis soldados, um  cabo e um sargento, neste caso , o irmão caçula do compadre Anacleto.


Está documentado nos anais da delegacia, que o batalhão foi acionado em plena madrugada,  a viatura tomou o rumo de um  bar na zona não eleitoral da pequena cidade  , ao chegar encontrou um senhor dos seus setenta anos de idade  encharcado de cachaça , nu da cintura para cima e querendo quebrar tudo,  a fubuia tomara conta e  anulara a consciência do setentão.


O jovem cabo se aproximou do sujeito, consertou a folgada boina, ajeitou o  grosso cinto de lona   , trêmulo e ancioso devido o pacto de inaugauração,  com o dedo em riste , com a  voz alta e com toda a  força  dos pulmões   distreinadamente  gritou.


___TÊJE PRESO



O arruaceiro  na bucha respondeu


__NUM TÊJO


A cena se repete por duas a três vezes



__TÊJE PRESO


__NUM TÊJO


__TÊJE PRESO


__NUM TÊEEEEJO


O cabo sentido-se desprestigiado, vai até a casa do sargento, acorda a autoridade maior e conta o ocorrido , a viatura agora parte completa,  dois soldados ,  um cabo e um sargento e riscam no baixo meretrício na porta do bar, açodado e mais do que diligente,  o sargento já entra gritando sem olhar para o cidadão a ser preso.


__Têje preso, disse o sargento


__Num têeeeeejo, respondeu o velhote já zangado


Quando o sargento viu quem era o velho, ficou branco e sem ação.


O velho levantou a cabeça e num lampejo  de recuperação  da consciência,  devido o choque adrenalínico,    em voz alta respondeu.



__Num Têjo e me respeite  cabra safado, pra casa e logo, isto não é hora de menino amarelo andar na rua, amanhã eu e mãe acertaremos a sua vida.



O sargento, de cabeça baixa e sem nada falar,  entrou na viatura, deixou os  soldados na  delegacia e voltou no seu carro particular com uma caravana constituída de dona Mocinha a sua mãe de 80 anos , dona Sinhá a sua irmã mais velha e juntos conseguiram levar o compadre Anacleto para casa.




Na outra semana pediu transferência para outro município.


Iderval Reginaldo Tenório

ESCUTEM NA VOZ DO VELHO LUIZ LUA GONZAGA - 

DO GRANDE MEDICO PERNAMBUCANO ,O GINECOLOGISTA ZÉ DANTAS, AUTOR DE A VOLTA DA ASA BRANCA E O XOTE DAS MENINA.

.

O Delegado no Coco - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=MV3rzkXZH2c
18 de mar de 2012 - Vídeo enviado por apfrezende G
Música O Delegado no Coco com Luiz Gonzaga. ... again later. Published on Mar 18, 2012. Música O ...

Luiz Gonzaga - O Delegado No Coco - YouTube

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24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Gosto do Dr. Roberto Kalil Filho, sempre gostei. André Romeo



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Gosto do Dr. Roberto Kalil Filho, sempre gostei.

Cabelos uniformemente negros, como a asa da graúna, a disfarçar-lhe calva incipiente, emolduram bochechas de querubim, dando-lhe alegre semblante de anjinho barroco.

Profissional admirável, parece ter percepção extrassensorial para saber quando um paciente requer os seus cuidados, diurnos, noturnos, pouco importa, ele está sempre à disposição dos
necessitados; “médico das antiga”, estetoscópio no pescoço, vestes alvas de romana vestal, é sempre o primeiro a chegar ao hospital e o último a sair.

Se o problema é cardíaco, o Dr. Roberto, cardiologista, comandará a equipe (quase sempre há uma “equipe”); se o paciente necessita de um transplante cardíaco o Dr. Roberto, cardiologista, comandará a equipe.

Se o problema é digestivo, nefrourinário, cirúrgico, ginecológico, neurológico, otorrinolaringológico, hematológico, oncológico, ou seja lá o que for, não há preocupação pois o Dr. Roberto, cardiologista, comandará a equipe.

Os membros da “equipe”, quem se importa com eles(?), terão seus nomes citados, em minúsculas, perdidos em longa reportagem na qual o Dr. Roberto, cardiologista, discorrerá brilhantemente sobre o tratamento digestivo, nefrourinário, cirúrgico, ginecológico, neurológico, otorrinolaringológico, hematológico, oncológico a que foi submetido o “seu” paciente. Reportagem com foto, do Dr. Roberto, é claro!

Como se diz na velha Bahia, “de parto a atracação de navio”, chama o Dr. Roberto, ele resolverá!
“Quis médico, quis profissional”, diria um nosso colega em comum, misto de anestesiologista e filósofo.

Protegido pela deusa Fortuna que lhe porta merecida sorte, trilha sua brilhante carreira entre rosas, longe de espinhos e percalços que permeiam o caminho dos mortais comuns, afinal o mundo costuma sorrir e abrir portas aos herdeiros talentosos.

Como médico, em irrestrita obediência ao juramento de Hipócrates, não faz distinção entre seus pacientes; independente de tudo e qualquer coisa trata a todos com delicadeza e fidalguia, envidando esforço máximo para curar-lhes ou minimizar-lhes a dor.

Como cidadão do mundo moderno também não faz distinção entre seus amigos, ditadores ou democratas, eleitos ou impostos, esquerda, direita, centro; gente sem máculas conhecidas, gente processada, gente condenada priva da cortês atenção do Dr. Roberto; verdadeira cornucópia, caleidoscópio, coleção de pensamentos, palavras e gestos encontra abrigo em sua devotada amizade.

Complementando os seus brilhantismos técnico e científico o Dr. Roberto também escreve, além de trabalhos de pesquisa, comenta fatos do dia a dia da nação. Recentemente sacou do coldre a caneta, ou remunerou a um ghost-writer qualquer, e discorreu com elegância, sem citar nomes, sobre recente episódio envolvendo a divulgação não autorizada de resultados de exames de uma paciente em estado grave, comentários sobre o caso e as repercussões daí advindas.

E pede punição, punição exemplar, aos responsáveis pela divulgação e referidos comentários.

Num país onde centenas mofam em masmorras infectas enquanto aguardam julgamento que pode enviar-lhes ao cadafalso, ou, caso comprovada sua inocência, libertar-lhes sem nem mesmo um pedido de desculpas, o Dr. Roberto Kalil Filho despe-se de suas alvas vestes e enverga, sem pejo, a negra toga acusatória, dedo em riste, sem demonstrar preocupação em tudo ouvir, tudo ler, tudo apurar, princípios básicos de justiça, mesmo nesta pátria amada tão carente dela.

Se o citado episódio choca, e choca sim, revolta, e revolta sim, nauseia, e nauseia sim em sua forma e conteúdo, Torquemadas dos trópicos encaminhemos então, sumariamente, os responsáveis ao paredón?

Parece ser o que o Dr. Roberto pede, e como é o Dr. Roberto Kalil Filho quem pede, ele deve ter razão
Gosto do Dr. Roberto Kalil Filho, sempre gostei.