quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o favorito na corrida para a vaga de ministro da Fazenda







 
 

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o favorito na corrida para a vaga de ministro da Fazenda

 


BRASÍLIA - O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles é o favorito na corrida para a vaga de ministro da Fazenda no segundo mandato do governo Dilma Rousseff, disseram à Reuters fontes próximas ao governo, o que marcaria uma grande mudança em direção a políticas favoráveis aos negócios.
Meirelles, de 69 anos, é amplamente respeitado no mercado financeiro e foi o arquiteto principal de políticas em seu período à frente do BC, entre 2003 e 2010, período que combinou crescimento econômico robusto com baixa inflação e programas fortes de combate à pobreza.
Alguns dos aliados de Dilma — entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — estão incentivando-a a escolher Meirelles, o que levaria à adoção de políticas mais ortodoxas e mais cortes no orçamento federal, em um esforço para afastar uma estagnação prolongada ou rebaixamentos de ratings de crédito do Brasil no próximo ano.
— Até recentemente, ninguém acreditava que Meirelles estaria no páreo, mas seu nome está ganhando terreno rapidamente — afirmou um deputado do PT que se encontrou semana passada com Lula e Dilma. — Ela sabe que precisa de mais mudanças drásticas para mudar o cenário econômico — acrescentou.
O deputado e outras fontes do governo afirmaram que o outro candidato bem cotado é Nelson Barbosa, que, embora tenha criticado publicamente a falta de transparência nas contas públicas do Brasil, é considerado um economista de esquerda que compartilha de muitas das convicções de Dilma de que o Estado deve ter um papel importante na economia.
Meirelles, por sua vez, está associado às opiniões econômicas ortodoxas do PSDB. Meirelles ganhou uma cadeira no Senado pelo PSDB em 2002, mas em seguida, saiu do partido antes de tomar posse como presidente do Banco Central. O engenheiro civil formado em Harvard e ex-executivo sênior do extinto BankBoston elevou as taxas de juros para 26,5% logo após a posse de Lula em 2003.



 Isso lhe valeu a ira dos radicais do PT, mas ajudou a amenizar os temores do mercados
financeiro de que Lula poderia conduzir a economia em uma direção radical.

A partir daquele ano, a economia do Brasil cresceu em média 4% e muitas vezes
 teve inflação abaixo de 5%.
— Meirelles teve uma muito boa reputação como presidente do BC. Ele vai representar um retorno às políticas econômicas ortodoxas, o que será bem-vindo pelo mercado — disse Neil Shearing, economista-chefe mercados emergentes da Capital Economics, em Londres.
Mas, para Meirelles para assumir o cargo, Dilma teria que oferecer a ele autonomia para ditar a política, segundo fontes próximas a Meirelles
— Sem independência, ele não vai assumir o cargo — disse uma delas.
A divisão ideológica e diferenças de estilo fazem alguns de seus assessores duvidarem que Dilma escolherá Meirelles
— Você não pode trabalhar com alguém que pensa de forma completamente diferente de você — afirmou um membro de seu gabinete à Reuters recentemente.Meirelles, que atualmente é o presidente da holding que controla o maior produtor de carne bovina do mundo, a JBS S.A., não quis comentar o assunto. O Palácio do Planalto também se recusou a dar declarações.
: http://oglobo.
 

 
 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

O GUERREIRO VENCENDO MAIS UMA ETAPA.

Foto de Rosângela Maria Reginaldo Tenório.

Lutar contra tudo, contra todos , contra si mesmo e vencer magistralmente é tarefa dos fortes, aí está o ALÉX TENÓRIO, um destes guerreiros, encontrou o caminho da seriedade , do respeito e da responsabilidade.
 
Vagou por muitos mares , encontrou milhares de pedras, ondas, tufões, tempestades , hoje plana equilibradamente no céu azul em busca do melhor, alcançou o seu voo , decolou serenamente e segue conscientemente na condução de sua possante  nave, a nave do futuro,  que , tal qual um navio em busca do melhor destino singra nos oceanos da vida.

 Horas na terra,   horas no infinito céu e  horas  nos  intermináveis  mares , é um incansável garimpador, um futuro brilhante é o que vaticino sem medo de errar.

Eu vi o menino nascer, crescer e acompanho o seu plano de voo ,  tem logisticamente um belo futuro.
 
Orgulho é o que mãe  e a família sentem, alegria é a canção que paira nestes momentos e  humildade é a propriedade que se espera.

O sucesso profissional para o bem de toda a comunidade é o que se espera de mais um guerreiro,  que parte  bem equipado e tecnicamente mais preparado  para a luta do  dia a dia. 
                                                          Iderval Reginaldo Tenório
 

O pequeno burguês [Martinho da Vila] - YouTube

www.youtube.com/watch?v=L8K9YShmuHo
12/11/2013 - Vídeo enviado por Daniel Lunardelli
Felicidade, passei no vestibular Mas a faculdade é particular Particular, ela é particular Particular, ela é ...
  • O Pequeno Burguês - Martinho da Vila (Lp Mono 1969 ...

    www.youtube.com/watch?v=7EW-u-O190g
    06/12/2009 - Vídeo enviado por Músicas de vinil
    Um dos grandes sucessos de Martinho da Vila no seu primeiro Lp de 1969 pela RCA.

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    domingo, 9 de novembro de 2014

    O ENEM é mais excludente do que os Vestibulares Regionais.


                                                                             
    
    O ENEM é mais excludente do que os Vestibulares Regionais.

    O Brasil clama por igualdade, por melhores condições e isonomia na educação. Para isto elaborou diversos  projetos, dentre estes o ENEM.

    PASMEM
    A)SAEM DO ENEM OS ALUNOS QUE OCUPARÃO TODAS AS VAGAS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS FEDERAIS BRASILEIRAS.
    B)INDEPENDE DE ONDE SE FAZ O ENEM, O CLASSIFICADO ESCOLHERÁ A UNIVERSIDADE QUE DEVERÁ ESTUDAR EM QUALQUER PARTE DO PAÍS, DE NORTE A SUL.
     O ENEM É NACIONAL O ENSINO PRÉ ENEM É REGIONAL.

    C)O ENEM É UNIVERSAL, NÃO CONTEMPLA A DESIGUALDADE REGIONAL E NEM EDUCACIONAL, AS LEIS SÃO LINEARES. SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E O RIO GRANDE DO SUL SÃO SIMILARES AO CEARÁ, AO PIAUÍ E AO ESTADO DO AMAZONAS.

    D)O ALUNO RICO, O ALUNO POBRE E O ABANDONADO TÊM O MESMO PESO.
    E)OS ESTABELECIMENTOS  SALESIANOS, MARISTAS, MILITARES E AS GRANDES ESCOLAS PARTICULARES TÊM O MESMO PESO DAS PIORES ESCOLAS PÚBLICAS DESTE SEGUNDO BRASIL
     Farei algumas perguntas aos caros leitores.

    1-Como exigir de um aluno de baixa renda que tudo falta em casa, muitas vezes só dispõe  dos cuidados de uma parte dos genitores, uma vez que a grande maioria está totalmente à margem do processo educacional por pura desinformação institucional.
    2-Como exigir de um jovem que tem na sua cidade uma escola sucateada, sem paredes, carteiras, livros, lápis, comidas e sem  professores qualificados.
    3-Como pode um jovem competir de igual por igual se a formação não foi igual.
     
     ESCOLAS PARTICULARES DE EXCELÊNCIAS A COMPETIR COM ESOLAS SUCATEADAS., É FALTA DE SENSO.
    4-Como pode um aluno de baixa renda e que mora num bairro periférico  ser obrigado a fazer a sua prova no outro lado da cidade, numa escola escondida ,quase rural, sujeito a todos os maus tratos, sem comida, sem transporte e sem segurança. Mora em Itapoan e faz a prova há 35 quilômetros do seu domicilio existindo escola defronte da sua casa aberta para o ENEM.
    Acredito que esta manobra em vez de inclusão esta sendo a mais velada forma de exclusão social.
    Pergunto:
    Pode um aluno oriundo de uma péssima escola competir por vagas das  Universidades Federais com os alunos estudiosos da  classe alta e média?
    Pode  um aluno do interior do Nordeste competir com os alunos das grandes metrópoles, até mesmo do nordeste?
    Pode um aluno da periferia e  dos rincões competir com o aluno de bucho cheio, de boa formação, que dormiu bem, que foi levado para a escola por veículos particulares, que foi  beijado, acariciado e lambido pelos pais e familiares.
    Este é o ENEM, a mais cruel forma de se entrar na Universidade Pública Federal, esta forma analisa a vida do estudante do fundamental  ao pré universidade, passam no ENEM os que tiveram esta trajetória bem feita, bem orientada e com o intuito de entrar no curso superior.
    O Curso fundamental não é Federalizado, cada região ensina como pode, cada classe social se esfalfa , se esforça  à procura de melhores dias, os das classes médias e altas já entram na seleção com vantagens  e ocuparão os sonhados bancos da Cultura nas Federais.
    Brasileiros , está na hora de acordar, povo do meu Brasil, será que estou vendo demais ou estou à procura de chifre em cabeça de cavalo?
    Quero a sua opinião.
    Iderval Reginaldo Tenório


    06/12/2009 - Vídeo enviado por Leandro6715
    Um dos grandes sucessos de Martinho da Vila no seu primeiro Lp de 1969 pela RCA.

  •  MATINHO DA VILA

  • EDITORIAL O Brasil, a sua bancada e o seu destino




                                                                        EDITORIAL
    O Brasil, a sua bancada e o seu destino

    O País está pegando fogo e entrando em recessão político financeira.
    Depois de 12 anos no poder, dos quais os 04 primeiros foram produtivos, importantes e  necessários para toda a nação, o governo atual  entrou numa zona nebulosa e de instabilidade , provavelmente se encontra perdido.
    Com o intuito de trazer para a vida cidadã e retirar do fosso a população da base da pirâmide social, muitos foram os programas adotados, alguns já existiam de governos anteriores e outros foram criados, estes programas inicialmente tinham uma finalidade que era a distribuição da renda nacional com a população mais necessitada, fazer o capital girar alimentando a economia como um todo, uma medida lógica e primordial para o bem do país.
    Para justificar e obter a chancela da classe  que alimenta o país nos diversos setores, muitas  contrapartidas prometidas e traçadas  deveriam ser  atreladas aos vários programas,   a  alfabetização em massa, o enriquecimento e a melhora no ensino fundamental universal, a  profissionalização e a capacitação dos beneficiados, a obrigatoriedade escolar para os filhos , o não incentivo à gravidez dos que já possuem filhos, a inibição do auxilio enxoval e outras medidas que ajudassem a retirar do limbo social os beneficiados provisórios , dando condições de ganharem a vida com o suor do próprio rosto.
    O tiro saiu pela culatra, o governo se emaranhou, por vontade própria ou pela  obrigatoriedade política de sustentação manteve os programas mesmo sem freios, sem caixa e sem lastro financeiro. Nos últimos 08 anos o país vem consumindo o seu corpo, vem comendo a sua própria carne, vem queimando as suas riquezas e detonando as suas commodities , uma vez que só se distribui numerários quem produz, quem  possui renda, quem possui superávit e  quem tem sobras , não é a situação atual do Brasil que  nos últimos anos  vê o seu PIB cair vertiginosamente.
    O governo brasileiro nesta década sofreu imposição do G8 e do BRICS, esqueceu ou foi obrigado abandonar o setor que produz riquezas, o setor industrial. Com a morte da indústria nacional o país deixou de produzir bens com agregação de valores, deixou de exportar, deixou de gerar e  possuir rendas. A indústria brasileira que em 2003 participava com 26% do PIB, hoje participa com o pífio 11%, o mesmo mapa de 1954 quando era um país puramente rural, este desenho mostra a desativação clara de sua indústria que realmente gera emprego com sustentabilidade, pois, os empregos no comercio e nos serviços são voláteis, precarizados  e transitórios.
    O Governo para manter os programas tem nas commodities, na classe média liberal, nos comerciantes e nas pequenas indústrias os seus mantenedores, acontece que estes segmentos estão saturados e novas sangrias os levarão à bancarrota , não suportam mais ser sugados pelas ventosas oficiais, o governo está perdido, sabe que as suas fontes de sustentação estão exaustas, tem convicção que deve enxugar em mais de 50% todos os programas sociais,  por outro lado não sabe ou não tem coragem para agir, uma vez que esta medida significaria para a situação um suicídio político, o país está morrendo e para sobreviver terá que tomar medidas drásticas e enérgicas.
    A cúpula da economia aponta para as seguintes decisões, elevação dos preços dos produtos controlados e indexados (água, luz, telefone, combustíveis, aluguéis, escolas), terá que mexer nos tributos  e ou criar novos impostos, por obrigatoriedade deverá taxar alguns isentos, taxar produtos importados, dificultar a saída de divisas devido o turismo suicida do brasileiro no exterior, freará o salário desemprego e a licença maternidade, diminuirá a indústria política  dos concurseiros, mexerá nas promessas utópicas e em muitas outras.
    O governo deverá incentivar a pequena e média  indústria em todo o território nacional, é mandatório azeitar a pequena agricultura e os pequenos pecuaristas que se encontram mortos, o país pouco produz, basta lembrar , que  no nordeste brasileiro com os programas em massa,  até ovos , galinhas e legumes  os camponeses compram nas cidades  , produtos este provenientes de outras regiões, é a desertificação do nordeste, grande parte sobrevive do crédito de carbono e não pode cultivar a sua terra constituída de carrascos e de capoeiras, outro dia um me disse que  não precisava plantar,  a sua renda provinha da venda do vento .
    O panorama para os próximos 04 anos  será de arrocho, muito arrocho para todos, caso contrário o país fechará as suas portas. As torneiras das despesas deverão ser controladas, os brasileiros de todos os níveis da pirâmide  social terão que conhecer e praticar a famosa responsabilidade econômico-financeira, com a elevação da taxa  Selic para  12%, com o índice   de crescimento do PIB  zero ou negativo e inflação projetada para 6,5% o paternalismo sem regra deverá desaparecer, uma vez que os gestores não sabem e não tem de onde tirar, os seus mantenedores hoje são arquejantes, isto é,  os pilares de sustentação estão em dificuldades, os liberais, os comerciantes , os industriais e as commodities.
    Governo brasileiro diga ao povo que o país não vai bem, parte da população está anestesiada, obnubilada e o Brasil precisará de todos, todos de mãos dadas têm que lutar para recuperar este gigante, todos têm que lutar por sua recuperação, é o que pensa um simples brasileiros que cotidianamente luta e trabalha pelo Brasil e para adquirir o  pão de cada dia.

    Iderval Reginaldo Tenório

    sábado, 8 de novembro de 2014

    UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA E A “Pirâmide de Kelsen”.Para os Advogados , os Médicos , os Professores e para o Povo de uma maneira Geral.

    

    UMA NAÇÃO DEMOCRÁTICA E A “Pirâmide de Kelsen”.Para os Advogados , os Médicos , os Professores e para o Povo de uma maneira Geral.

    MÉDICOS E POPULAÇÃO DO BRASIL  LEIAM ESTA MATÉRIA, AS RESOLUÇÕES DOS CONSELHOS ESTÃO NA BASE, TÊM POUCO VALOR.

    UMA MEDIDA PROVISÓRIA OU UMA LEI DELEGADA DERRUBAM AS SUAS RESOLUÇÕES.

     OS SEUS ESTATUTOS E REGIMENTOS ESTÃO NA ESFERA FEDERAL E NA PRISIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

    QUEM PODE MAIS, PODE MENOS.

    Amigos, tenho a obrigação de mostrar ao povo a hierarquia do Poder .

    Quem pode mais pode menos e no Sistema Presidencialista o Poder é muito grande.

    Mergulhem nesta matéria e conheçam um pouco do PODER de uma Eleição.

    O Poder dos Conselhos, das Instituições , da Entidades se encontram na base da pirâmides,  o Poder maior é quem predomina, o Presidente tem  o poder, tem a FORÇA.

    Temos que ter argumentos outros para frear a vinda de profissionais de outros países com a alegação que o país não tem Médicos, engenheiros, enfermeiras,  odontólogos  ou outros profissionais de nível superior quando na verdade sobram.
    Iderval Reginaldo Tenório
    quero comentários
     

    A “Pirâmide de Kelsen”

    APRESENTO UM RESUMO UMA VEZ QUE É MUITO LONGA.
     

    A “Pirâmide de Kelsen”
                            Sobre a hierarquia das normas jurídicas e os princípios norteadores do Direito do Trabalho: A abordagem que a Pirâmide recebe na seara trabalhista.
    Iniciaremos esse estudo com a explanação da proposta de Hans Kelsen sobre o sistema hierárquico em que as normas jurídicas “vivem” e “se relacionam”, para, em sequencia, entendermos quais aspectos dessa hierarquia são ou não observados e como se dá essa observação no ramo Trabalhista do Direito.
     
    A teoria da hierarquia das normas jurídicas é um sistema de escalonamento das normas, que também é chamado de “Pirâmide de Kelsen” por que foi proposto por Hans Kelsen, jurista austríaco nascido ao final do século XIX.
    A existência da “Pirâmide” tem por fim demonstrar a validade das normas jurídicas: Sendo de acordo com a norma que lhe é superior, uma norma é valida e, portanto, tem potencial para surtir efeitos (ou seja, ser de cumprimento obrigatório, por assim dizer) na sociedade a qual pertence.
    O cume da Pirâmide é a Constituição Federal do Ordenamento Jurídico e à ela toda e qualquer norma deve reverência. É importante alertar, todavia para que não importa uma lei ser obediente à sua superior se esta sua superior, sendo inferior à Constituição Federal, a desobedece.
    Vejamos a estrutura proposta, para maior esclarecimento:
    
    Então, seguindo a ilustração, podemos ilustrar o dito no parágrafo anterior dizendo que não adianta uma medida provisória ser de acordo com uma Lei complementar se essa Lei complementar é contrária à Constituição.
    A estrutura criada por Kelsen consagra a supremacia da Norma Constitucional e estabelece uma dependência entre as normas escalonadas, já que a norma de grau inferior sempre será válida se, e somente se, fundar-se nas normas superiores.
                            Passaremos a estudar os conceitos de cada norma exposta na Pirâmide de Kelsen para total compreensão da ordem que foi estabelecida:
    A) A Constituição Federal (CF).
    Tem seu fundamento na Soberania Nacional, o seja, na independência e autonomia de organização político-jurídica que tem um país.
    A CF é elaborada pelo que se chama ”Poder Constituinte Originário”, que nada mais é que a expressão máxima da Soberania, já que é ele o Poder que instaura originariamente o Estado e a Ordem Jurídica da Sociedade Política, criando um novo Estado e rompendo por completo com a Ordem Jurídica que havia anteriormente à sua instauração naquela Sociedade Política.
    O Poder Constituinte Originário é formado com esta tarefa: Romper com a Ordem vigente e instaurar Novo Estado.  Após o cumprimento desta tarefa, o Poder Constituinte é dissolvido, até que haja motivos político- sociais para nova reunião (Esses motivos são sempre romper com a Ordem Jurídica existente e instaurar uma nova Ordem).
    A CF é a “lei fundamental”, já que organiza os elementos essenciais do Estado: a forma do Estado, a forma de seu governo, os modos de aquisição e exercício do Poder e seus órgãos com seus limites de ação, além dos direitos e garantias fundamentais dos homens e cidadãos.
    Eis porque ela ser o cume da Pirâmide de Kelsen: A CF é a expressão do Poder organizacional estatal, que emana do povo e para ele é feita por seus representantes eleitos.
    B) Leis Complementares.
    Há discussão entre os juristas se elas estão acima ou ao lado das leis ordinárias na Pirâmide de Kelsen e não há consenso e sequer tendência mais marcante que outra sobre o assunto. Certo é que quem defende que a lei complementar está acima da lei ordinária, tem os seguintes argumentos:
    A Lei Complementar para ser feita se submete a um processo de aprovação no Congresso Nacional mais rigoroso, já que ela deverá ser aprovada mediante quórum com a maioria absoluta de membros da Casa (art. 69 CF/88).
    Além disso, os possíveis assuntos de que tratará (a “matéria” da lei) são taxativamente elencados na CF e não existirá Lei Complementar sobre assunto que não esteja nesse rol expresso na CF. (Não há UM artigo com o rol completo, mas sim vários artigos com as possíveis matérias das Leis Complementares)
    Assim, basicamente, é o rigor com o qual foi tratada na CF que fundamenta os argumentos dos que veem a Lei Complementar acima da Lei Ordinária e não a seu lado, na Pirâmide de Kelsen.
    C) Leis Ordinárias.
    Em contraponto à Lei Complementar, como já dito, a Lei Ordinária tem como requisito de aprovação o quórum de maioria simples, desde que presentes na sessão a maioria absoluta de membros (art. 67 CF/88) e sua matéria é “residual”, ou seja,  ela só poderá tratar de assunto que tenha sido “deixado de lado” pela Lei Complementar.
    Aí o reforço do argumento de quem coloca a Lei Ordinária abaixo da Complementar na Pirâmide de Kelsen: ao passo que a Lei Complementar tem rol de matérias expresso na CF, para a Lei Ordinária designa-se o resíduo, o que “sobrar”, num português mais coloquial.
    Por outro lado, àqueles que defendem que ambas estão no mesmo patamar de hierarquia, os argumentos são o de ser indiferente o quórum de votação, já que o órgão que as elabora é o mesmo – o Congresso Nacional, a cúpula do Poder Legislativo.
    E, sobre a matéria da Lei Ordinária ser “residual” em face da matéria da Lei Complementar, diz-se ser uma questão mais de praticidade que de importância: ora, se falo o que é de uma, quanto ao que calo obviamente estou a me referir à outra.
    D) Medidas Provisórias e leis delegadas.
    Aqui, mais uma vez está aberta a discussão sobre, entre as duas formas legislativas, haver hierarquia ou não. Certo é que tanto Medidas Provisórias quanto Leis Delegadas estão abaixo de Leis Ordinárias e Leis Complementares, na hierarquia legal.
    D.1. Medida Provisóriaart. 62 CF/88: São atos do Presidente da República (Poder Executivo) e serão feitas em caso de relevância e urgência. As Medidas Provisórias terão força de lei e serão submetidas ao Congresso Nacional (Poder Legislativo) para que se tornem formalmente leis.
    D.2. Leis Delegadas -  art. 68 CF/88: Elas, ao contrário das Medidas Provisórias, já nascem como leis, apesar de serem elaboradas pelo Presidente da República (Poder Executivo) .
    É que serão feitas quando e, somente quando, o Congresso Nacional delegar ao Presidente a função legislativa. A Lei Delegada, por ser excepcional dentro do sistema jurídico, tem, como a Medida Provisória (relevância e urgência) requisitos rígidos quanto à matéria sobre a qual poderá dispor.
    Os assuntos estão todos no citado artigo 68 da CF e o elenco é taxativo.
    O ponto em comum entre Medida Provisória e Lei Delegada é que emanam do Poder Executivo – Presidente da República – são portanto fruto de “poder legiferante anômalo”.
    É que o poder de fazer leis – o Poder legiferante – é próprio do Poder Legislativo. O poder Executivo tem o encargo de administrar a Nação, enquanto o Poder Judiciário tem o poder de, fazendo uso do que o Poder Legislativo produziu, exercer a tutela dos direitos violados. São os três poderes da República – independentes, mas harmônicos.
    Em casos excepcionais, as funções do Legislativo serão então, em parcela mínima, transferidas para o Poder Executivo, que fará assim Medidas Provisórias e Leis Delegadas, por isso o nome “anômalo” e por isso o baixo grau hierárquico. Ademais, há sempre clara a dependência do Poder Legislativo: o Poder  ou delega a competência para fazer a lei (Lei Delegada) ou tem o poder de não transformar o ato feito (a Medida Provisória) numa lei.
    E)Resoluções:
    Cada uma das Casas do Congresso Nacional – Senado e Câmara – possui um rol especifico de atribuições que serão só suas, além das suas funções de elaborar leis (legiferantes).
    Estas atribuições não legiferantes também estão descritas na CF (A maior parte nos art. 51, as da Câmara e art.52, as do Senado). As Resoluções são os meios que serão usados para o exercício destas ações não legiferantes.
    Além destas hipóteses de Resoluções acima citadas, há a descrita no § 2º do art. 68 da CF: Resolução é a forma com a qual o Congresso faz a delegação da Lei delegada em que passa parcela de poder legiferante ao Presidente da República.
    Por isso sua posição como a parte mais baixa da Pirâmide de Kelsen: são ações muito específicas, de caráter restrito e sobre assuntos muito próprios, não possuindo a abrangência que uma lei deve ter para ser lei.
    Concluindo por ora, assim é a hierarquia proposta por Kelsen: a  norma máxima é a CF já que dela todas as outras devem emanar e claro, devem nela buscar sua inspiração, como condição sine qua non de serem válidas, e assim terem potencial de surtir efeitos.
    Feita a breve explanação dessa teoria de hierarquia, passaremos nos posts em sequencia a tratar do uso dessa hierarquia no Direito do Trabalho, que conta com Princípios de Proteção ao trabalhador que podem, por vezes, por “em xeque” à primeira vista, o escalonamento estudado.
    Veremos, portanto, os Princípios de Direito do Trabalho e como “harmonizá-los” com a Pirâmide de Kelsen.
    Donata Poggetti , advogada especialista em Direito e Processo do Trabalho.
    *BIBLIOGRAFIA:
    HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa 2.0
    LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 16ªed.– São Paulo : Saraiva,2012.
    REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 22ªed.-São Paulo : Saraiva,1995.
    *SITIOS DA INTERNET:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
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    1. de Vinicius Ruscinc
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    1. Inscreva-se e lute pelo Brasil nas guerras do eRepublik: http://www.erepublik.com/br/referrer/CristianScarface (português) ...
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