sábado, 18 de outubro de 2014

18 DE OUTUBRO DIA DO MÉDICO

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Agradecimento a todos os meus Médicos.
A todos os Médicos do mundo.

Principalmente os Médicos do BRASIL.


Esculápio ou Asclépio, era o deus da Medicina e da cura na mitologia grego-romana. 


18  de outubro é o dia do médico, este profissional simples, lutador e que tem na Ética o fulcro da sua sobrevivencia, tem na seriedade o seu diapasão , a vida como um patrimônio e a Sáude como a razão maior  de sua existência.
Médico é conhecimento, respeito, caridade, paixão,compaixão, benevolencia, beneficencia, resiliencia, caridade, bondade e SIMPLICIDADE, médico é médico, um amigo.
Agradecimento a todos os meus Professores , aos meus Colegas e aos meus Amigos abnegados pela Medicina.

Ainda um eterno aprendiz na  da Arte da Medicina,
 Arte  esta  vilipendiada nos dias atuais  e que recebe todos os holofotes do Brasil.
SARAVÁ.

Iderval Reginaldo Tenório
Um Cearense na Bahia



                                  A Medicina e o Médico  na Bahia                      
                                                    Agradecimento
                         Iderval Reginaldo Tenório  CRM 7038 Turma 1982-Ufba-Ba
      
                   A Bahia tem sido ao longo dos tempos celeiro de grandes mestres, tem sido fonte perene de inesgotáveis conhecimentos científicos e um  verdadeiro pomar frutificando médicos comprometidos com a ética e com a moralidade.  Dos últimos 50 anos sem olvidar os grandes do passado, procurarei reavivar na mente de todos que hoje compartilham a arte da medicina,  alguns nomes que estão encastoados na memória de cada  um  dos Esculápios,  Esculápios estes,  filhos da Medicina e netos de Hipócrates.

                  Ao adentrar na Escola Médica, o jovem e neófito se depara com o que existe de mais sublime que é o estudo dos segredos da vida, o neófito se infiltra nas letras e mergulha fundo nos teóricos labirintos que jamais serão decifrados, mais tarde,  penetra na matéria que constitui  a massa humana e automaticamente deposita naquele cadáver uma alma, uma personalidade   e enriquecido pelo respeito, aplica naquele corpo desconhecido o princípio da Ética, da benevolência, como também da beneficência, agradecendo a  total disponibilidade daquele cadáver humano para o aprendizado de mais uma geração de médicos, cidadãos descendentes da milenar anciã que cotidianamente fica mais moderna, a mãe Medicina.

                 Deste cenário silencioso, onde cada um guarda na memória as lembranças para o resto da vida, parte o aprendiz para os humanos identificados, para os humanos com alma própria, para os humanos com vida, para os semelhantes quentes, coração pulsante, sangue corrente, olhos abertos ávidos por dias melhores, com estes, o coração do aprendiz de Esculápio bate mais acelerado, a alma flutua, as lágrimas marejam, os lábios tremem e os sentimentos de fragilidade diante da vida começam  a aflorar. Os anos passam, vem o grande dia e lá está o novo rebento diante do grande desafio que é  cuidar da vida com todas as suas nuançes, parte para o exercício junto à sociedade.

                O caminho a percorrer é desconhecido, cheio de curvas, de precipícios, de pinguelas, cancelas, grandes lagos, jacarés, leões, raios, trovoadas, relâmpagos, tsunames e outras intempéries, mas não se pode titubear, não se pode deixar ser contaminado pelo desânimo ou por caminhos mais fáceis sem o justo juramento de Hipócrates. Baseado e estribado nestes princípios cheguei no fulcro do enunciado, pincelar alguns dos grandes mestres atuais da medicina que compõe um dos sistemas desta emocionante galáxia. 
      
                 Inicío falando de um professor que ensinou e encantou todos os que tiveram a honra de saborear do nécta  de sua sabedoria, o grande e eterno  Professor  Dr Aníbal Silvany que influenciou diversas gerações, hoje ao lado do criador, seguindo mais à frente nos deparamos com o mestre e amigo professor Zilton Andrade, grande semeador, pai científico  e ético de meio mundo de médicos de todos os continentes, a Bahia lhe é grata, continuando a caminhada,  tem-se um belo e honroso  encontro com uma das personalidades mais encantadora e cativante desta galáxia que é o abnegado professor Fernando Filgueiras de tantas lutas e batalhas, a maioria  vencida com garra e  amor, do seu lado nada menos do que um homem amado por todos, homem sábio, paciente e de um semblante de paz e tranqüilidade, o  ovacionado mestre e  Professor Rodolfo Teixeira, do outro lado e bem próximo a essa geração  encontra-se uma  enciclopédia viva, esta personalidade energética, incansável, proba, ética e amável que é o fascinante Professor Antonio Jesuíno  dos Santos Netto que só orgulho tem dado à mãe Medicina com as suas lamparinas atuantes, complemento a Galáxia com uma  estrela rara, estrela que brilha e que reverbera a sua  luz indistintamente para todos como faz o astro sol, estrela de grandeza crescente, sempre crescente, carregada de seriedade, humildade, conhecimentos, coragem, força, desprendimento e muita humanidade, o mestre, o irmão, o conselheiro, o apaziguador e acima de tudo o amigo  Professor Augusto Márcio Coimbra Teixeira que com os seus 80 anos sempre vigio, batalha para a sobrevivência, é uma lenda viva que a Bahia ainda vai agradecer, eu agradeço pelos anos de convivência.

                Caros amigos , existem muitos que não poderia olvidar, o mestre Professor Santos Pereira, o querido Professor Ruy Machado, a Professora Maria Teresa de Medeiros Pacheco, Professora Angelina Maria  Pelosi, Professora Núbia Mendonça, Professora Maria de Lourdes Burgos, Professor Carvalho Luz, Professor Bernardo Viana, Professor Almério Machado, Professor Roberto Santos, Professor Antonio Nery Filho, Professor Jose   Costa ,Professor Manuel Bonfim, Professor Roberto Simom, Professor Gilson Feitosa, Professor Nilzo Ribeiro, Professor Celso Figueiroa, Professor Armênio Guimarães e o competente, solícito e reservado Professor Ernesto Simões. Como não falar e ovacionar o mestre Mitermaya Galvão dos Reis e o querido Antonio Carlos Vieira Lopes. Não esquecer aqueles que  se foram como o mestre Professor Fernando Visco Didier, Professor  Gilberto Rebouças, Professor Macedo Costa, Professor Itazil Benicio, Professor  Geraldo Miltom da Silveira,  Professor  Valdir Medrado e o entusiástico, corajoso, competente, destemido e valente professor Alício Peltier de Queiroz, que hoje luta e labuta   no céu.
                   Amigos , agora falarei da nova e importante safra que de perto acompanho: As competentíssimas Luciana Penildo Silva na pediatria, Ivonise Follador na dermatologia , Tereza Nunes Gouveia grande endocrinologista, Ceuci Xavier Nunes , Professora  Nedy Branco Cerqueira, a professora nefrologista Dra Maria Ermecila , a Dra Cremilda Costa de Figueiredo, Suraia Boaventura uma brasileira na Alemanha, os amigos :Professor Ediriomar Peixoto, Augusto César Miranda, Álvaro Nonato , Robson Moura  exímios bisturis de ouro, o mestre Jorge Bastos mais um dos abnegados da medicina, o competente Raimundo Paraná nas doenças do fígado, Carlos Brites  mestre na labuta no estudo     do HIV, o dedicado Professor Júlio Licínio hoje educador nos EUA ,em Camberra na Austrália e  na Europa, saído da FAMEB na turma de 1982 meu colega de faculdade, Professor Ernani Gusmão, o importante ícone da gastroenterologia Ramiro Robson Mascarenhas e a sua escola, o mestre Renê Mariano âncora desta nova geração, Igelmar Barreto Paz, Rodrigo Felipe, Guilherme Lira, Nelma Santana, minha mestra Simone Castellucio grande oftalmologista que a Bahia toda admira, Álvaro Fernando e Eutímio Brasil que dos sertões da Lapa e de Paramirim se adaptaram muito bem  com a  metrópole, Dr Helio Azevedo, Alfredo Boa Sorte e o meu amigo Jose Caires Meira, Plínio Sodré, Deraldo Rios Pinheiro, Professor Marcos Clarêncio, Professor Paulo Amaral, Edvaldo Fahel, Otavio Marambaia, Edgar Marcelino, Luis Freitas, Marcos Antonio de Miranda Ferreira e o seu irmão Marcos Aurélio de Miranda  Ferreira, Luciano garrido, Roque Andrade e José Tavares, Oliveiros Guanais, o eterno , o atuante, o poeta, o artista,o cordelista , o abnegado e culto  Dr Ildo Simões, o jovem Dr Miguel Brandão e este que provavelmente já é e será um dos nomes mais importantes desta galáxia o Professor Jorge Guedes baluarte da medicina atual,patrimônio vivo e filho ilustre dos conhecimentos científico e moral, exemplo mor de como se comportar diante das diferenças e a querida Ermila Guedes..

                  Nomes  existem e muitos, porém este escrito ficaria  cansativo para citá-los, peço que cada leitor que tenha na cabeça um nome, este nome seja colocado neste espaço em albis[......................] para o enriquecimento e para que não sejam cometidas injustiças com muitos que deveriam fazer parte deste conteúdo. Peço perdão a muitos de igual  valor que a minha mente falhou, principalmente aqueles com quem mais convivo na luta médica, citarei alguns, Jecé Brandão, Professor  Jorge Cerqueira, Abelardo Garcia, Aderbal Casé,Dr Antonio Dórea, Dr Marcio Vilaça, Jorge Solla, Jose Carlos Brito, Professora Sumaia Boa Ventura, Dra Licia Cavalcante, Ubaldo Dantas,José Augusto , Jose Caíres defensor ferrenho na presidência do Sindicato, Augusto Farias, Antonio Caíres, Alfredo Boa Sorte força e coragem na defesa da classe e o meu eterno professor ,amigo,lutador, guru e companheiro Gil Freire e todos aqueles pelos quais tenho muito apreço e que não cito por falta de espaço.

                    A Medicina do Brasil  agradece e que muitos baluartes brotem neste verdejante pomar. Viva a vida com Ética. Eu agradeço à Bahia pela emocionante recepção e pelo prazer de conviver com estes puros sangue, homens de bem, homens comprometidos pelo bom andamento dos princípios éticos em todos os ângulos da vida.
                   
                      Um abraço amigo, do eterno e insistente aprendiz.    
                
                       Salvador, 18 de outubro de 2 008
                                           Dia do Médico-                                      
              Iderval Reginaldo Tenório
   Médico



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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

DILMA TENTA DESCONSTRUIR A CANDIDATURA DO AÉCIO, DO PSDB E TODA A OPOSIÇÃO, VALE TUDO , DO PESCOÇO PARA BAIXO É CANELA.


               O EMBATE ENTRE DILMA E AÉCIO PARA A PRESIDÊNCIA

Brasileiros, na corrida para a Presidência da República foi dado uma nova largada, de um lado uma candidata montada no poder e do outro um candidato que desceu do cavalo mineiro depois de 08 anos de governo como titular do executivo estadual.

A ciência política além das realizações concretas e das abstratas que são mais importantes , está embasada na história , no passado e nas condutas de cada concorrente . Construir uma candidatura não é tarefa fácil, é tarefa  árdua,   pensada, calculada e vagarosamente semeada no pretérito de cada um,  aliás , ela já se encontra no  lançamento do candidato  pronta, na trajetória tem proteger os pontos fracos .

Para se arquitetar uma candidatura robusta, com sustança, com conteúdo não precisa de muitos esforços, ela fluirá espontaneamente, basta que o candidato possua um bom passado,  um histórico público equilibrado , probo , que tenha compromisso com as palavras jogadas ao povo, principalmente as utilizadas em  promessas, em campanhas anteriores , em cargos exercidos e não possua arestas  que não possam ser polidas,  uma vez que , a propriedade de  desconstrução desta candidatura  não sendo sólida , é concreta e  apenas questão de tempo .

A  candidata da situação  flutua hoje num lençol mágico puxado pelos programas sociais,  do bolsa família ao minha casa minha vida,  perpassando pelo Mais Médicos, o Universidade para  todos e outros similares.

 Estes programas  azeitando a base da pirâmide,  dividindo o bolo no curso do seu  crescimento   contradizendo o que vaticinavam os governos anteriores  quando afirmavam que,  primeiro o bolo deveria crescer para depois dividi-lo, mudaram totalmente a cabeça da população e de muitos setores da intelectualidade brasileira que enxergam apenas o lado  social, não importando a morte da indústria  e  do setor produtivo.

Não interessa a estes dois extremos se o PIB cresceu ou decresceu, nada significa se o país importa tudo, se nada produz e que vive das vendas das commodities, não importa a estes dois grupos se a máquina publica consome a maior parte da receita nacional e  se as estatais foram partidarizadas . Para estes dois grupos ,  só interessa o social,  que é chamado de social político, uma vez que, este social  foi projetado como plano de Governo e não como Plano de Estado . Foi criado para produzir uma base de sustentação robusta, forte ,  de longa duração e  projeção política.

A candidata Dilma está munida destas ferramentas e de toda a militância do PT, PC do B e dos seus aliados, está munida do dossiê do seu opositor , de  um expert marqueteiro e da pregação do medo, do pânico e das assombrações que sempre flutuam e pairam  nas mudanças do poder.

As armas a serem utilizadas pela situação , estão apontadas para as pilastras da desconstrução da candidatura oposicionista, aos poucos a situação vai mergulhando e tenta acertar viga por viga, amarra por  amarra até encontrar o ponto G se ele existir e conseqüentemente minará o seu opositor. Cabe a este , proteger o seu telhado , abortar o seu detonamento , sensibilizar os seus militantes,  procurar armas potentes para que  também desconstrua o seu oponente e partir abertamente para o embate.

 Muita água passará por baixo desta ponte, a Dilma de armas apontadas para o Aécio procura a todo custo desmoronar o seu projeto, como desmoronou a candidatura da Marina e este com poucas armas a se defender.

A situação possui todos os escudos de defesa , marcha para o ataque sem pena e sem piedade, enquanto a oposição incentivada e alimentada  pelas denuncias em diversos setores do governo , nas suas autarquias e estatais,  porém, olvidadas por uma parcela da população e dos aliados , que tudo escutam e fazem de conta que nada vêem ,  marcha com a militância zangada  que acordou e atira todos os dias  raivosamente  até para o que não enxerga, segue cega e  literalmente os ensinamentos do velho testamento, não vi, não sei ,  mas,  falarei o que me foi solicitado,  principalmente muitos direitistas históricos que hoje  escapam na sombra e nos galhos da situação como se fossem do grupo desde o nascimento, da mesma maneira esquerdistas históricos e doentes  se afastaram do PT devido a descaracterização politica do partido e suas alianças, mostrando hoje que, direita e esquerda não possui mais um divisor de água, todos se misturam a depender dos seus interesses , dos seus dessabores e de suas mágoas , é a ciência política a responsável por esta metamorfose.

A coisa está ficando feia e não se sabe o caminho que tomará, muitos podres emergirão de ambos os lados, cabe ao povo votar no menos sujo para o bem de todos, o país precisa mudar o modus operandi que está seguindo, o bolo tem que ser dividido sem matar o setor que gera  riquezas que é a indústria nacional, os empregos têm que ser gerados no setor de produção, o país tem que exportar produtos com agregação de valores com o intuito de entrar divisas limpas, hoje o país é um mero consumidor, um mero importador e um reles pronunciador do subserviente AMÉM. Que vença o melhor.
 O Brasil não vai bem.
 Iderval Reginaldo Tenório

O VOTO CENSITÁRIO E O VOTO DE CABRESTO






Voto censitário

O Voto censitário era a concessão do direito do voto apenas àqueles cidadãos que possuíam certos critérios que comprovassem uma situação financeira satisfatória. Desse modo, os cidadãos eram classificados em ativos – que pagavam impostos- e passivos que tinham uma renda baixa. Apenas os ativos tinham o direito de votar.
Na época colonial, só podiam votar (e ser votados) nobres, burocratas, militares, comerciantes ricos, senhores de engenho e homens de posses, mesmo analfabetos. Em 25 de março de 1824, D. Pedro I outorgou a primeira Constituição brasileira e estabeleceu o voto censitário. O processo eleitoral seria realizado em dois turnos: eleições primárias, para a formação de um colégio eleitoral que, nas eleições secundárias, elegeria os senadores, deputados e membros do Conselho da Província. Só o alcaide-mor, espécie de prefeito, era indicado pelo rei.
Hoje, diferente daquela época, o direito de voto é universal, independente de renda, raça ou religião, o que é mais democrático. O voto no Brasil é obrigatório e um direito de todo cidadão brasileiro acima de 16 anos.
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                                                    III

   O VOTO DE CABRESTO 
FicoU popularmente conhecido como voto de cabresto  o sistema tradicional de controle de poder político por meio do abuso de autoridade, compra de votos ou utilização da máquina pública para favorecimento pessoal ou de simpatizantes políticos.
Nas regiões mais pobres do Brasil a prática foi (e, de certo modo ainda é) bastante recorrente, uma das principais características do que se costuma definir como corononelismo. Desde os tempos do Império, onde se realizaram as primeiras eleições do Brasil como país independente, a prática da fraude eleitoral é uma praga de difícil combate. No período áureo do coronelismo, no início do século XX, o eleitor só 


precisava levar um pedaço de papel com o nome do seu candidato e depositar na urna. Tratava-se de um papel qualquer, trazido de casa mesmo. Para os coronéis, bastava entregar a cada um de seus empregados um papel já preenchido, e como a grande maioria destes "eleitores" era analfabeta, estes apenas assinavam seus nomes (lembrando que analfabetos não podiam votar). Isso não era de modo algum problema para os coronéis, já que eles mesmos escreviam nos papéis o que bem desejassem. Como os criados não sabiam ler, muitas vezes eles votavam sem sequer saber o que estava escrito no papel que depositavam na urna. Aliás, era prática do coronel fornecer o transporte a estes pretensos eleitores, que recebiam as "instruções" ao irem votar.

As regiões do vasto interior do Brasil estavam cheias desta figura, um grande fazendeiro que exercia poder total sob uma comunidade de camponeses humildes, pela via moral ou pela força mesmo. Assim, este utilizava de seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Quando o convencimento pela via econômica não surtia efeito, o coronel recorria à violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" obedecessem às suas ordens. Com um sistema de voto era aberto, ficava fácil para os capangas do "candidato" pressionar e fiscalizavar os eleitores para que votassem nos candidatos "indicados". Outras formas conhecidas de fraude eleitoral eram a compra de votos, votos fantasmas e as troca de favores.
Com a Revolução de 1930 e a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, a situação mudaria lentamente. Em 1932 entra em vigor o primeiro Código Eleitoral do Brasil, que garante o voto secreto, medida fundamental para o início de uma maior correção nas eleições. Por outro lado, o fator social iria influenciar também, pois, a população rural iria gradualmente mudar do campo para as cidades, enfraquecendo assim, naturalmente, o poder do coronel. Com a instalação do sistema de voto por meio daurna eletrônica, em 1996, as chances de fraude foram consideravelmente diminuídas.
Bibliografia:
DANNEMANN, Fernando Kitzinger. Voto de cabresto. Disponível em . Acesso em: 01 out. 2011.