sábado, 16 de julho de 2011

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

O QUE É UM MECENAS

O QUE É UM MECENAS- CONHECIMENTOS

Caio Cílnio Mecenas (Gaius Cilnius Maecenas) foi um cidadão romano da época imperial. Foi um grande político, estadista e patrono das letras. Administrou a fortuna da sua rica família (entre 74 a.C. e 64 a.C.) e foi um conselheiro hábil e de confiança do imperador César Octaviano, o qual se fez muitas vezes representar por Maecenas como seu tribuno, orador, patrono e amigo pessoal para várias missões políticas. Mais tarde aposentou-se e devotou todos os seus esforços a seu círculo literário famoso, que incluíu Horácio, Virgilio, e Propertius, patrocinando-os com amizade, bens materiais e protecção política. Aos seus protegidos provou ser um amigo e um patrono eficiente e generoso.
Na actualidade seu nome é o símbolo do patronato , patrocinador,apoiador,divulgador,generoso das artes. Assim o nome Mecenas tornou-se de nome próprio em nome comum. Assim hoje em dia um mecenas é uma pessoa que patrocina as artes, a ciência ou o ensino, muitas vezes com benefícios fiscais.

quinta-feira, 14 de julho de 2011


JOÃO SILVA - O MESTRE AGUARDEM.

JOÃO SILVA O MAIOR COMPOSITOR DO BRASIL

BIOGRAFIA  DE JOÃO SILVA .
 
O MAIOR COMPOSITOR DO BRASIL,O MAIOR FORROZEIRO DE TODOS OS TEMPOS , LETRAS E MÚSICAS IMPORTANTES . DESCONHECIDO PELA MAIORIA DOS BRASILEIROS. UMA INJUSTIÇA
 
JOÃO SILVA 
ALAVANCOU OS MAIORES CANTORES DO NORDESTE.  
 
O REI LUIZ GONZAGA, ELBA RAMLHO E O TRIO NORDESTINO.
 
ESTUDE JOÃO SILVA E VEJA A SUA IMPORTANCIA PARA A CULTURA  BRASILEIRA.
 
1-TA DANADO DE BOM....
2-PAGODE RUSSO
3-ZE MATUTO FOI A PRAIA...
4-UMA PRA MIM ,UMA PRA TU OUTRA PRA MIM...
5-JA CHEGOU CONTANDO AS HORAS....
6-CHORA CHORA CHORA SANFONINHA....CHORA  CHORA CHORA CHORA MEU AMOR...
 
E  MAIS DUAS MIL TODAS DE SUCESSO. PESQUISE.
 
 
DO AMIGO IDERVAL REGINALDO TENÓRIO
 
ACESSEM
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João Silva é o maior parceiro vivo de Luiz Gonzaga e Severino Januário (irmão do Rei do Baião). No repertório de seu mais novo trabalho constam fonogramas de músicas de sua autoria e interpretadas por ele e pelo Rei do Baião, além do acompanhamento de Severino, um dos maiores instrumentistas brasileiros de sanfona de oito baixos. Também foram gravadas canções inéditas que João Silva compôs para Luiz Gonzaga.

O CD foi patrocinado pelo Governo do Estado de Pernambuco, através do Funcultura. O projeto “João Silva Canta. Mais Gonzaga”, trata da gravação, mixagem e prensagem de CD com 12 faixas de autoria de João Silva e parceiros. João Silva é o homenageado no São João deste ano, pela Prefeitura do Recife. O intuito é registrar, conservar e divulgar a obra desse mestre do forró.
Serviço:
Lançamento do cd João Silva canta Mais Gonzaga

Bar Central (Santo Amaro)
A partir das 19hs.
Entrada gratuita.
A PARCERIA – João Silva foi o mais longevo e profícuo parceiro de Luiz Gonzaga. Deu-lhe a primeira música, Não foi surpresa, em 1964, composta com ninguém menos do que João do Vale, para o LP “Sanfona do Povo”.

Nos idos de 1968 Meu Araripe, outra parceria dos dois amigos, fez retumbante sucesso. Aproveitando, João convidou Gonzaga para “dar uma força” no LP de Severino Januário “Forró Danado”. Naquele registro, cantaram cinco músicas, acompanhados pelo fole de oito baixos do irmão do Rei. Neste memorável CD, ditas canções foram remasterizadas, recebendo ainda o recheio da sanfona do Maestro Genaro e versos adicionais de Mestre João. Em cada uma dessas faixas João Silva dialoga com Seu Luiz e presta honras à sanfona de oito baixos, instrumento que começou o forró e encontra-se em vias de extinção.

Por fim, para completar este magnífico apanhado fonográfico, as cinco últimas canções, também remasterizadas, são grandes sucessos dessa parceria de mais de vinte e cinco anos entre Gonzaga e João, extraídos dos últimos LPs do Rei do Baião e onde cantam juntos, incluindo, ainda, “Forró bom tá é aqui”, uma composição de Genaro e João Silva, cantada por este último no LP “30 Anos de Forró”, de 1987, com a participação especial do mesmo Gonzagão.

SOBRE JOÃO SILVA – João Leocádio da Silva nasceu em Arcoverde (Agreste de Pernambuco), no dia 16 de agosto de 1935. Ele foi um dos maiores e mais expressivos parceiros de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Da união, nasceram músicas como “Danado de bom”, “Nem se despediu de mim”, “Não deixe a tanga voar”, “Sanfoninha choradeira”, além de dezenas de outros sucessos, que ainda animam os mais autênticos shows de forró.

Aos sete anos, João Silva já tocava pandeiro e se apresentava em rádios pelo Sertão. Aos nove anos ganhou um concurso como cantor. Aos dez anos apresentou-se no programa Ademar Paiva, na Rádio Clube de Pernambuco, tocando acordeom. Aos 17, trocou Arcoverde pelo Rio de Janeiro e foi lá que, continuando a compor e fazendo apresentação pelas rádios, conheceu Luiz Gonzaga. Em 1964, Gonzaga gravou pela primeira vez uma música de João Silva: “Não foi surpresa”. Até o fim de sua vida, o Rei do Baião não parou mais de gravar João Silva. Até o fim da parceira, foram registradas 360 co-autorias entre os dois, entre gravações e regravações.

Tem mais de duas mil composições. Entre seus parceiros estão João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Zé Mocó, Pedro Cruz, Dominguinhos, Sebastião Rodrigues e outros. Entre seus principais sucessos estão "A mulher do sanfoneiro", "Pagode russo", "Meu Araripe", "Uma pra mim outra pra tu" e "Pra não morrer de tristeza", que já teve cerca de 40 gravações. Como produtor, produziu discos de Luiz Gonzaga, Trio Nordestino e Jackson do Pandeiro, entre outros. Atuou também como arranjador. Em 2006, o coco "Como tudo começou", de sua autoria, foi gravado por Dominguinhos, no CD "Conterrâneos".

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ZE DA LUZ

VEJAM O DIZ O GRANDE ZÉ DA LUZ NESTAS TRES PÉROLAS NORDESTINAS


Severino de Andrade Silva
 (O Poeta Zé da Luz),
nasceu em Itabaiana, PB, em
29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro/RJ,
em 12/02/1965



A FLOR DE PUXINNÃ

ZE DA LUZ



(Paródia de As “Flô de Gerematáia” de Napoleão menezes)


Três muié ou três irmã,
três cachôrra da mulesta,
eu vi num dia de festa,
no lugar Puxinanã.


A mais véia, a mais ribusta
era mermo uma tentação!
mimosa flô do sertão
que o povo chamava Ogusta.


A segunda, a Guléimina,
tinha uns ói qui ô! mardição!
Matava quarqué critão
os oiá déssa minina.


Os ói dela paricia
duas istrêla tremendo,
se apagando e se acendendo
em noite de ventania.


A tercêra, era Maroca.
Cum um cóipo muito má feito.
Mas porém, tinha nos peito
dois cuscús de mandioca.


Dois cuscús, qui, prú capricho,
quando ela passou pru eu,
minhas venta se acendeu
cum o chêro vindo dos bicho.


Eu inté, me atrapaiava,
sem sabê das três irmã
qui ei vi im Puxinanã,
qual era a qui mi agradava.


Inscuiendo a minha cruz
prá sair desse imbaraço,
desejei, morrê nos braços,
da dona dos dois cuscús!




 A CACIMBA
ZE DA LUZ

Tá vendo aquela cacimba
lá na bêra do riacho,
im riba da ribanceira,
qui fica, assim, pru dibáxo
de um pé de tamarinêra.

Pois, um magóte de môça
quage toda manhanzinha,
foima, assim, aquela tuia,
na bêra da cacimbinha
prá tumar banho de cuia.

Eu não sei pru quê razão,
as águas dessa nacente,
as águas que ali se vê,
tem um gosto diferente
das cacimbas de bêbê...

As águas da cacimbinha
tem um gôsto mais mió.
Nem sargada, nem insôça...
Tem um gostim do suó
do suvaco déssas môça...

Quando eu vejo éssa cacimba,
qui inspio a minha cara
e a cara torno a inspiá,
naquelas águas quiláras,
Pego logo a desejá...

... Desejo, prá quê negá?
Desejo ser um caçote,
cum dois óio dêsse tamanho
Prá ver aquele magóte
de môça tumando banho!


Zé da Luz.




AI SE SESSE
  ZE DA LUZ
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cumigo insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!


Zé da Luz.


ZE DA LUZ

sábado, 9 de julho de 2011

VACA ESTRELA E BOI FUBA- PATATIVA DO ASSARÉ

Vaca Estrela E Boi Fubá

(Patativa Do Assaré)

Seu doutor me dê licença pra minha história contar.
Hoje eu tô na terra estranha, é bem triste o meu penar
Mas já fui muito feliz vivendo no meu lugar.
Eu tinha cavalo bom e gostava de campear.
E todo dia aboiava na porteira do curral.

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Eu sou filho do Nordeste , não nego meu naturá
Mas uma seca medonha me tangeu de lá pra cá
Lá eu tinha o meu gadinho, num é bom nem imaginar,

Minha linda Vaca Estrela e o meu belo Boi Fubá
Quando era de tardezinha eu começava a aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Aquela seca medonha fez tudo se atrapalhar,
Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
O sertão esturricou, fez os açude secar
Morreu minha Vaca Estrela, já acabou meu Boi Fubá
Perdi tudo quanto tinha, nunca mais pude aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.

Hoje nas terra do sul, longe do torrão natá
Quando eu vejo em minha frente uma boiada passar,
As água corre dos olho, começo logo a chorá
Lembro a minha Vaca Estrela e o meu lindo Boi Fubá
Com saudade do Nordeste, dá vontade de aboiar

Ê ê ê ê la a a a a ê ê ê ê Vaca Estrela,
ô ô ô ô Boi Fubá.



quinta-feira, 7 de julho de 2011

FERNANDO GUERREIRO

Queridos  leitores, a Bahia além de ser uma terra abençoada e receber de braços abertos todas as mentes que aqui procuram abrigo, possui talentos do mais alto kilate, da mais alta cultura e que faz da Bahia esta TERRA ABENÇOADA POR DEUS  E ADMIRADA PELO MUNDO. Vivam  o que diz o grande Fernando Guerreiro.   ISSO É CULTURA E DA BOA.


 

O consagrado diretor teatral Fernando Guerreiro fala ao SalvadorcomH

Entrevistas
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fernando_guerreiro_-_por_maira_linsPor Wallace Oliveira
wallace@salvadorcomh.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo.
Fotos: Maíra Lins e Divulgação

Salvador, 11/03/2011 – A dramaturgia baiana é historicamente reconhecida por produzir grandes atores e diretores. Nomes consagrados, como os de Martim Gonçalves, Othon Bastos, Nilda Spencer, Dias Gomes e José Possi Neto (diretor paulista que dirigiu a Escola de Teatro da Ufba) somam-se a outros mais recentes mas não menos consagrados, a exemplo de Lázaro Ramos, Wagner Moura, Aninha Franco, Márcio Meirelles, Rita Assemany e Frank Menezes, só para citar alguns.

Dentro dessa relação estelar, um nome jamais poderá ser esquecido: o do diretor teatral Fernando Guerreiro. E se tem alguém que faz jus ao nome, esse alguém é ele. Apontado por muitos como o responsável pela popularização, retomada e visualização nacional do teatro baiano nos anos 90 - com a direção de peças de repercussão nacional, a exemplo de A Bofetada, Oficina Condensada e a 1ª montagem de Os Cafajestes -, o guerreiro Fernando resiste e insiste na sua incansável aposta pela arte dramática na Bahia. Além de ter abocanhado vários prêmios importantes ao longo da carreira, Guerreiro já dirigiu atores nacionalmente consagrados (a exemplo de Wagner Moura, Osvaldo Mil, Fábio Lago e Daniel Boaventura), sendo considerado o “descobridor” de muitos talentos.

Atualmente ele acumula a direção do espetáculo “Pólvora e Poesia”, de autoria do global Alcides Nogueira (autor das novelas Rainha da Sucata, A Próxima Vítima, Deus nos Acuda e Ciranda de Pedra, dentre muitas outras) com a apresentação do programa “Roda Baiana”, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, às 13h., pela rádio Metrópole.

Em entrevista objetiva e exclusiva concedida ao SalvadorcomH, Guerreiro fala sobre o seu principal alimento: o teatro.

SalvadorcomH - Há mais de 30 anos você faz teatro na Bahia. De lá para cá, o que mudou na cena teatral baiana? Acha que estamos evoluindo?Fernando_Guerreiro
Fernando Guerreiro - Aconteceu uma mudança radical, principalmente no que diz respeito à profissionalização dos artistas e técnicos. Para você ter uma ideia , quando comecei, uma peça ficava em cartaz no máximo 2 meses, a maioria dos atores tinha outras profissões, só existiam 3 teatros na cidade e a figura do produtor não existia. O teatro evoluiu, se profissionalizou, os resultados começaram a ficar mais sofisticados e bem acabados. Alguns atores passaram a viver só de teatro, sem outra ocupação.


SalvadorcomH - Para muitos, você é o responsável pelo sucesso de público e crítica do teatro baiano nos anos 90. Graças a esse trabalho, a Bahia "exportou" nomes hoje consagrados, como Vladimir Brichta, Wagner Moura e Lázaro Ramos. Temos manancial para fazer durar aquele momento?
Fernando Guerreiro - Sempre falo que o movimento teatral é cíclico, com momentos de profunda criatividade e sucesso e outros de ressaca e recesso. Nos anos 2000, entramos numa fase muito ruim: produções fracas, pouco dinheiro circulando, público preferindo comédias vulgares e atores medianos. Mas sinto, desde o final de 2010, que começamos a desenhar uma discreta retomada. Vamos aguardar!


SalvadorcomH - A arte dramática baiana sempre foi recheada de grandes talentos - de Glauber Rocha a Othon Bastos, perpassando por Regina Dourado e, atualmente, pelos nomes citados na pergunta anterior. Somos um “celeiro cultural” e não é apenas na música. Paralelo a isso, como vê a política cultural na Bahia nos últimos anos? Do Democratas ao PT, o que foi feito de bom e o que deixa a desejar
?
Fernando Guerreiro - Vou falar do PT. Márcio Meirelles avançou no sentido da reestruturação da política cultural, com avanço na democratização do acesso a cultura. Mas falhou ao não criar uma política de apoio e suporte aos profissionais que vivem de arte, os grandes responsáveis pela revolução na década de 90.


SalvadorcomH - O fato de Salvador, terceira capital mais populosa do país, carecer de um teatro com 5.000 lugares, por exemplo, reflete a nossa carência econômica e educacional? Qual a sua opinião sobre a oferta de espaços teatrais em Salvador e na Bahia?
Fernando Guerreiro - Estamos relativamente bem servidos. O problema é que faltam políticas de barateamento das pautas e construção de espaços que fujam do tradicional formato de palco italiano. O Espaço Cultural da Barroquinha, por exemplo, foi escolhido para encenarmos Pólvora e Poesia exatamente por nos dar esta liberdade. Em Pólvora temos cenário no estilo do teatro grego.


SalvadorcomH -
Salvador perdeu posição econômica desde que deixou de ser a capital do Brasil. Essa transferência do pólo político para o Sudeste acabou por relegar-nos ao posto de periferia econômica. Com a cultura, bem ou mal, continuamos produzindo e até hoje trazemos os holofotes para a nossa direção. Na sua opinião, é possível que a Bahia supere a carência de investimentos na política cultural, mesmo sem deixar de ser periferia econômica do país?
Fernando Guerreiro - Ao meu ver criatividade sem educação e sem recursos se esgota em si mesma. Precisamos reduzir as diferenças regionais e os níveis de pobreza do nosso estado para assim pensarmos em manutenção mais igualitária para a cultura.


SalvadorcomH - Você dirigiu, em 2001, um programa na TV Bahia, o  "Arerê Geral", focado em axé music. Por que o programa acabou?
Fernando Guerreiro - Foi obrigado a mudar de horário por conta da grade nacional e então o programa não funcionou às 11 da manhã, horário tradicionalmente voltado a crianças e adolescentes.

SalvadorcomH - Você gosta de axé music? Se sim, quais os cantores que mais lhe agradam e por quê?
Fernando Guerreiro - Acho o conceito reducionista e preconceituoso. Da música baiana produzida nas últimas décadas, destaco o talento de Carlinhos Brown, a competência de Daniela Mercury e o carisma e poder de comunicação de Ivete Sangalo.


SalvadorcomH -
"Pólvora e Poesia" é o seu mais recente trabalho no teatro. Como surgiu esse projeto, desde a seleção dos atores até a escolha do local (Espaço Cultural da Barroquinha)?
Fernando Guerreiro - Talis Castro (ator de Pólvora e Poesia) queria montar um texto e existia um desejo de dividir um projeto teatral comigo. Mário Dias me apresentou o texto. Gostei e o apresentei a Talis, que o adorou e resolveu produzir. Daí fomos agregando as outras pessoas da equipe e partimos para os ensaios. Sempre tive vontade de trabalhar na Barroquinha e achei a cara do texto. O resultado foi um grande acerto.

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SalvadorcomH -
O texto de "Pólvora e Poesia" é de Alcides Nogueira, autor de várias telenovelas da Globo. Há uma pretensão sua em ir para a Globo também?
Fernando Guerreiro - Se rolar um projeto alternativo, criativo, posso pensar no caso. Mas não é minha prioridade.


SalvadorcomH -
Seguindo ainda a linha "nostradâmica", aponte: o que ainda irá "acontecer" ao teatro baiano? Quais os nomes e as peças que têm tudo para brilhar até fora da Bahia?
Fernando Guerreiro - Como já falei anteriormente, acredito numa retomada  e aposto em Fernanda Júlia e outros diretores que estão aparecendo na cena teatral. Pessoalmemte, Pólvora e Poesia é um texto que acredito bastante, com atuações marcantes. Não à toa estamos levando o espetáculo para mostrá-lo em meio ao Festival de Curitiba. Espero que tenhamos êxito na empreitada.

Na foto acima, Durval Lelys e os radialistas Andrezão Simões, Fernando Guerreiro e Jonga Cunha, do Roda Baiana
BASTA CLICAR EM GRANDES CORDELISTAS LOGO ABAIXO E TERÁS OS PRINCIPAIS CRÂNEOS DO CORDEL BRASILEIRO. BOA LEITURA E BOA VIAGEM.

Grandes Cordelistas - ABLC - Academia Brasileira de Literatura de ...


www.ablc.com.br/historia/hist_cordelistas.htm - Em cacheSimilares
Zé da Luz Severino de Andrade Silva, nasceu em Itabaiana, PB, em 29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 12/02/1965. O trabalho de Zé da Luz é ...

GRANDES CORDELISTAS


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Zé da Luz Severino de Andrade Silva, nasceu em Itabaiana, PB, em 29/03/1904 e faleceu no Rio de Janeiro-RJ, em 12/02/1965. O trabalho de Zé da Luz é ...

HELENA MEIRELES

HELENA MEIRELLES

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Helena Meirelles
250pxCD Flor de guavira e capa
Nascimento13 de agosto de 1924
Porto XV de Novembro Distrito de Bataguassu MS
Morte28 de setembro de 2005
Presidente Epitacio SP
NacionalidadeBrasil Brasileira

Helena Meirelles (Bataguassu, 13 de agosto de 1924 — Presidente Epitacio, 28 de setembro de 2005) foi uma violeira, cantora e compositora brasileira, reconhecida mundialmente por seu talento como tocadora da denominada viola caipira (às vezes denominada simplesmente viola).
Sua música é reconhecida pelas pessoas nativas do Mato Grosso do Sul, como expressão das raízes e da cultura da região. Sua primeira apresentação profissional em um teatro foi quando tinha 67 anos, e gravou dois discos em seguida. Em 1993, foi eleita pela pela revista americana Guitar Player (com voto de Eric Clapton), como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas.
Faleceu vítima de parada cardiorespiratória aos 81 anos, e deixou onze filhos.

[editar] Álbuns

  • 1994 - Helena Meirelles
  • 1996 - Flor de guavira
  • 1997 - Raiz pantaneira
  • 2002 - Ao vivo (também conhecido como De volta ao Pantanal)
  • 2004 - Os bambas da viola (CD com a participação de Helena Meirelles)

[editar] Filmes

  • Helena Meirelles, a dama da viola

PATATIVA DO ASSARÉ

Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (Assaré, Ceará, 5 de março de 19098 de julho de 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro [1].

Índice

[esconder]

[editar] Biografia

Uma das principais figuras da música nordestina do século XX. Segundo filho de uma família pobre que vivia da agricultura de subsistência, cedo ficou cego de um olho por causa de uma doença [2]. Com a morte de seu pai, quando tinha oito anos de idade, passou a ajudar sua família no cultivo das terras. Aos doze anos, frequentava a escola local, em qual foi alfabetizado, por apenas alguns meses [3]. A partir dessa época, começou a fazer repentes e a se apresentar em festas e ocasiões importantes. Por volta dos vinte anos recebeu o pseudônimo de Patativa, por ser sua poesia comparável à beleza do canto dessa ave. Sendo muito amigo da família Diniz.
Indo constantemente à Feira do Crato onde participava do programa da rádio Araripe, declamando seus poemas. Numa destas ocasiões é ouvido por José Arraes de Alencar que, convencido de seu potencial, lhe dá o apoio e o incentivo para a publicação de seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, de 1956.
Este livro teria uma segunda edição com acréscimos em 1967, passando a se chamar Cantos do Patativa [2]. Em 1970 é lançada nova coletânea de poemas, Patativa do Assaré: novos poemas comentados, e em 1978 foi lançado Cante lá que eu canto cá. Os outros dois livros, Ispinho e Fulô e Aqui tem coisa, foram lançados respectivamente nos anos de 1988 e 1994. Foi casado com Belinha, com quem teve nove filhos. Faleceu na mesma cidade onde nasceu.
Obteve popularidade a nível nacional, possuindo diversas premiações, títulos e homenagens (tendo sido nomeado por cinco vezes Doutor Honoris Causa). No entanto, afirmava nunca ter buscado a fama, bem como nunca ter tido a intenção de fazer profissão de seus versos. Patativa nunca deixou de ser agricultor e de morar na mesma região onde se criou (Cariri) no interior do Ceará. Seu trabalho se distingue pela marcante característica da oralidade. Seus poemas eram feitos e guardados na memória, para depois serem recitados. Daí o impressionante poder de memória de Patativa, capaz de recitar qualquer um de seus poemas, mesmo após os noventa anos de idade.
A transcrição de sua obra para os meios gráficos perde boa parte da significação expressa por meios não-verbais (voz, entonação, pausas, ritmo, pigarro e a linguagem corporal através de expressões faciais, gestos) que realçam características expressas somente no ato performático (como ironia, veemência, hesitação, etc.). A complexidade da obra de Patativa é evidente também pela sua capacidade de criar versos tanto nos moldes camonianos (inclusive sonetos na forma clássica), como poesia de rima e métrica populares (por exemplo, a décima e a sextilha nordestina). Ele próprio diferenciava seus versos feitos em linguagem culta daqueles em linguagem do dia-a-dia (denominada por ele de poesia "matuta").

[editar] Obras

[editar] Livros de poesia

[editar] Poemas

  • A Triste Partida [4];
  • Cante Lá que eu Canto Cá;
  • Coisas do Rio de Janeiro;
  • Meu Protesto;
  • Mote/Glosas;
  • Peixe;
  • O Poeta da Roça [5];
  • Apelo dum Agricultor;
  • Se Existe Inferno;
  • Vaca estrela e Boi Fubá;
  • Você se Lembra?;
  • Vou Vorá;
  • Caboclo Roceiro [6].
Cquote1.svgCaboclo Roceiro, das plaga do Norte
Que vive sem sorte, sem terra e sem lar,
A tua desdita é tristonho que canto,
Se escuto o meu pranto me ponho a chorar.....

Tu és meu amigo, tu és meu irmão.
Cquote2.svg
'''Caboclo Roceiro, Patativa do Assaré

[editar] LPs

[editar] Títulos e prêmios

  • 1979 - Homenageado pela programação cultural do encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC, em Fortaleza;
  • 1982 - Recebe o diploma de “Amigo da Cultura”, outorgado pela Secretaria da Cultura do Estado, pela “decidida atuação a favor do aprimoramento cultural do Ceará”;
  • 1982 - Cidadão de Fortaleza, título aprovado pela Câmara Municipal;
  • 1987 - Recebe a “Medalha da Abolição”, pelos “relevantes serviços prestados ao Estado”;
  • 1989 - Cariri Ceará - Doutor Honoris Causa pela Universidade Regional de Cariri;
  • 1989 - Inauguração da rodovia “Patativa do Assaré”, com 17 km, ligando Assaré a Antonina do Norte
  • 1991 - Enredo da Escola Acadêmicos do Samba, de Fortaleza;
  • 1995 - Fortaleza, Ceará - Prêmio do Ministério da Cultura na categoria Cultura Popular entregue pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso no Teatro José de Alencar;
  • 1998 - Recebe, dia 22 de maio, a “Medalha Francisco Gonçalves de Aguiar”, do Governo do Estado do Ceará, outorgada pela Secretaria de Recursos Hídricos;
  • 1999 - Assaré, Ceará - Inauguração do Memorial Patativa do Assaré;
  • 1999 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Ceará - UECE;
  • 1999 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Ceará - UFC;
  • 1999 - Prêmio Unipaz, VII Congresso Holístico Brasileiro, Fortaleza, dia 20 de outubro;
  • 2000 - Na festa dos 91 anos, recebe o título de Cidadão do Rio Grande do Norte;
  • 2000 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade Tiradentes, de Sergipe;
  • 2001 - Terceiro colocado na eleição do “Cearense do Século”, promovido pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação (o vencedor foi Padre Cícero);
  • 2001 - Recebe o troféu “Sereia de Ouro”, do Grupo Edson Queiroz, no Memorial Patativa do Assaré, dia 28 de setembro;
  • 2002 - Prêmio FIEC, "Artista do Turismo Cearense", Fortaleza;
  • 2003 - Prêmio UniPaz, V Congresso Holístico de Crianças e Jovens, Fortaleza;
  • 2005 - Inauguração da "Biblioteca Pública Patativa do Assaré", Piauí;
  • 2004 - Título EFESO "Cidadão Empreendedor"(Escola de Formação de Empreendedores Sociais);
  • 2004 - Troféu MST (Homenageado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra);
  • 2005 - Homenageado com Medalha Ambientalista Joaquim Feitosa;
  • 2005 - Inauguração da "Biblioteca Pública Patativa do Assaré", Vila Nova, Piauí;
  • 2005 - Título de Doutor Honoris Causa da Universidade (?), Mossoró, Rio Grande do Norte.

[editar] Representações na cultura

A vida do poeta foi retratada em "Concerto de Ispinho e Fulô", da Cia. do Tijolo,[7] peça que deu a William Guedes o Prêmio Shell de Teatro em 2009 na categoria de melhor música.[8] A mesma companhia também retratou o poeta na peça "Cante Lá que Eu Canto Cá!".[9]

Referências

  1. Sua Pesquisa.com. Patativa do Assaré, biografia, obras, poemas, repentes, literatura de cordel e outras informações sobre sua vida. Página visitada em 25-8-2010.
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  5. Patativa do Assaré. O Poeta da roça. Studio Sol. Página visitada em 24-11-2010.
  6. Patativa do Assaré. Caboclo Roceiro. Página visitada em 24-11-2010.
  7. VejaSP - Concerto de Ispinho e Fulô
  8. Folha.com - Fernanda Montenegro vence Prêmio Shell de melhor atriz
  9. Programação Sescsp