quarta-feira, 10 de outubro de 2018

BACURINHA , BACURINHO E BACURIM ISTO É BRASIL


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BACURINHA ,BACURINHO E BACURIM
ISTO É BRASIL

Bacurinha ou bakurinha é uma expressão dos sararás, ou sefarad do nordeste do Brasil e Sertões. A expressão surgiu da derivação da linguagem nativa dos povos colonizadores dos sertões assim como kasife (dinheiro em hebraico palavra usada por marranos portugueses), a palavra bacurinha servia para denotar uma qualidade de casta das moças do interior pois a palavra é derivada de bikurim (bicurim) (primícias, ou com o sentido de nunca ter sido usufruída ou usada). A palavra se tornou muito usada depois do êxodo rural para as grandes cidades do Brasil e após a grande exposição de comediantes nordestinos em programas de humor nacional. Realmente os sararás do nordeste descobriram vocação no humor alegrar. Até hoje entre os descendentes desses sefarad em Portugal e Espanha se comemora a chag haBikurim festa das primícias ou festa das intocadas. Presente ao Eterno das primeiras colheitas

Bacurinha é um filhote de porco fêmea.
Bacurim e bacurinha é como se chamam os porquinhos quando ainda filhotes. Calor na bacurinha é uma gíria nordestina, que tem o mesmo significado que "fogo no rabo". É vontade de dar para quem chegar primeiro.

Bacurinha é uma expressão dos sararás, do Nordeste Brasileiro, denotando o Órgão Sexual Feminino.
Calor na bacurinha significa vontade de se acasalar com quem chegar primeiro.

Porca pequena. Porco se diz bacurim.
Essa bacurinha é bonitinha.

No sertão é usado pra definir o Filhote de porco; Leitão.

A porca deu cria a um bacurim.


INSTRUMEMTO MUSICAL


O repinique (também chamado de repique) , a bacurinha, é um tambor pequeno com peles em ambos os lados, tocado com uma baqueta em uma das mãos enquanto a outra mão toca diretamente sobre a pele. Criado pelas escolas de samba para repinicar um som mais agudo, serve, frequentemente, como uma espécie de condutor musical das escolas de samba, anunciando "deixas" para o grupo. Ele é, também, destacado como instrumento solista, às vezes tocando introduções para sambas ou solando em batucadas. Também é tocado junto com os tamborins em ritmo galopado.

Em alguns gêneros musicais baianos, há, ainda, a presença do repinique de 8 polegadas, a bacurinha, idealizada por Carlinhos Brown, que é tocada com duas baquetas de nylon. O som da bacurinha é bastante agudo e seu trabalho é limitado, geralmente aparecendo em "rulos", embora também possa ser tocado durante toda a música (dependendo do gênero - especialmente no samba-duro/pagodão).
 

CARLINHO UMA DAS LENDAS VIVAS DA BAHIA E DO BRASIL, O MESTRE É UM GÊNIO.
15 de set de 2010 - Vídeo enviado por Natura Musical
Carlinhos Brown é pura música, que ecoa nas ruas do Candeal e nos muitos instrumentos que ele toca ...

3 de jun de 2010 - Vídeo enviado por sbtdobrasil
03/06/2010 Show com Maria Alcina, nos estúdios do UOL, em 11/04/2003, interpretando as músicas ...
14 de abr de 2014 - Vídeo enviado por luciano hortencio
Maria Alcina & Sivuca - BACURINHA - Tradicional. Ano de 1980.

19 de dez de 2010 - Vídeo enviado por sbtdobrasil
Relembrando os tempos de Qual é a Música, Silvio Santos e Maria Alcina cantam a música Calor na ...
5 de jul de 2012 - Vídeo enviado por Deivisson Lopes
MARIA ALCINA CALOR NA BACURINHA. ... Silvio Santos e Maria Alcina Cantam Cal


A PIRÂMIDE DA EDUCAÇÃO TEM QUE SOFRER UMA INVERSÃO, O JOVEM ATÉ OS 18 ANOS É PRIORIDADE





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A PIRÂMIDE DA EDUCAÇÃO TEM QUE SOFRER UMA INVERSÃO,
O JOVEM ATÉ OS 18 ANOS É PRIORIDADE.

o forjamento de um cidadão tem até os 08 anos a mais importante fase,  dos 08 aos 12 o reforço e dos 12 aos 18 a sedimentação, passado estas três faseS tudo fica submetido ao imaginário do homem , tudo fica sob a égide da Constituição,   a lei.


A ANARQUIA NA EDUCAÇÃO TEM QUE SER ABOLIDA.

Vamos inverter a pirâmide da educação, investir na educação em massa até os 18anos, mostrar os princípios éticos e de cidadania, reforçar a importância da família , valorizar o professor e capacitar os jovens nos conhecimentos da matemática, português, física, química , filosofia, história, geociência e geopolítica.

 Educação com isonomia para toda a juventude. 

O JOVEM BRASILEIRO FOI ABANDONADO NOS ÚLTIMOS 16 ANOS.

Como consequências: 

o crime , a prostituição, a destruição do núcleo familiar e a decadência da ESCOLA BÁSICA/FUNDAMENTAL E MÉDIA.


os pais , os professores, os mais velhos e todos os educadores merecem respeito.
por um Brasil melhor para todos.

Ideval Reginaldo Tenório




27 de set de 2015 - Vídeo enviado por Astrogeraldo Rocha
Belas Canções Para Recordar.

2 de out de 2010 - Vídeo enviado por ivocarvalhosalles
Deus mesmo, para mudar essa humanidade completamente rebelada contra o seu Criador. Hoje ...
21 de mar de 2012 - Vídeo enviado por Kadupopmusic
O qu


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Lula pediu para Haddad não visitá-lo mais durante campanha, diz Gleisi 234

Lula pediu para Haddad não visitá-lo mais durante campanha, diz Gleisi

Nathan Lopes
Do UOL, em São Paulo
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  • EVERSON BRESSAN/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
    1º.out.2018 - Haddad, acompanhado de Gleisi, deixa a sede da PF após visitar Lula
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    1º.out.2018 - Haddad, acompanhado de Gleisi, deixa a sede da PF após visitar Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que o candidato do partido ao Planalto, Fernando Haddad, deixe de visitá-lo na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para se concentrar na campanha. A informação é da presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann. "[Lula] mandou um recado para mim. Manda o Haddad fazer campanha, não precisa mais vir aqui", disse.

"Nós estamos com um curto espaço de tempo. Nós temos que aproveitar as próximas semanas, as duas segundas, para que efetivamente a gente faça a campanha, as conversas que a gente precisa fazer e ganhe essa eleição", afirmou Gleisi.

Haddad visitou Lula em todas as segundas desde que foi oficializado como candidato do partido, em 11 de setembro. A última visita foi ontem, horas depois do resultado de primeiro turno das eleições que o colocou no segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL). Desta vez última vez, porém, Haddad não concedeu entrevista aos jornalistas na frente da PF, como de costume, e escolheu um hotel em Curitiba para receber jornalistas.

A campanha de Haddad no segundo turno deverá se concentrar no Sul e no Sudeste, onde seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), teve ampla vantagem. Segundo o governador reeleito do Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino, a ações no Nordeste ficarão a cargo dos governadores aliados, como ele.
 
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A figura de Lula tem tido menos destaque na campanha de Haddad. O próprio candidato fez menção uma única vez ao nome do ex-presidente em seu discurso de agradecimento pela vitória no primeiro turno.

Gleisi, porém, diz que não há uma tentativa de dissociar Lula de Haddad. "Isso não tem nada a ver com o não fortalecimento de Haddad. Muito pelo contrário. Fernando Haddad é a pessoa que tem a força, a capacidade, as condições de implementar esse projeto que tão bem fez ao povo brasileiro."
O PT se reúne nesta terça-feira (9) em um hotel na zona sul de São Paulo para debater os rumos da campanha. Participam do encontro membros da Executiva Nacional, além de governadores e políticos aliados.

Nesta terça, após a reunião, o PSOL deverá fazer a sinalização oficial de seu apoio à candidatura de Haddad. O PSB e o PDT também são esperados pelo partido.
Lula pediu para Haddad não visitá-lo mais durante campanha, diz Gleisi 234 Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 09/10/201814h36 > Atualizada 09/10/201817h24 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro EVERSON BRESSAN/F... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/09/haddad-nao-visita-lula-pf-preso-curitiba-gleisi.htm?cmpid=copiaecola
Lula pediu para Haddad não visitá-lo mais durante campanha, diz Gleisi 234 Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 09/10/201814h36 > Atualizada 09/10/201817h24 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro EVERSON BRESSAN/F... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/09/haddad-nao-visita-lula-pf-preso-curitiba-gleisi.htm?cmpid=copiaecola
Lula pediu para Haddad não visitá-lo mais durante campanha, diz Gleisi 234 Nathan Lopes Do UOL, em São Paulo 09/10/201814h36 > Atualizada 09/10/201817h24 Ouvir texto 0:00 Imprimir Comunicar erro EVERSON BRESSAN/F... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/09/haddad-nao-visita-lula-pf-preso-curitiba-gleisi.htm?cmpid=copiaecola

Delação de Antonio Palocci: os 6 principais pontos das declarações do ex-ministro de Lula e Dilma



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Delação de Antonio Palocci: os 6 principais pontos das declarações do ex-ministro de Lula e Dilma

  • 1 outubro 2018
Direito de imagem Agência Brasil
Image caption Palocci (foto) está preso desde setembro de 2016 na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), mesmo lugar de detenção de Lula
O juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba (PR), decidiu na tarde desta segunda-feira retirar o sigilo de parte do acordo de delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci. Ele fechou o acordo com a Polícia Federal no Paraná em abril deste ano.
À PF, Palocci narrou supostas irregularidades envolvendo os ex-presidentes da República Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (hoje coordenador de campanha do presidenciável petista Fernando Haddad). Em entrevistas anteriores sobre o assunto, eles negaram irregularidades.

Nos trechos divulgados por ordem de Moro, Palocci também acusa políticos de outros partidos, como os ex-deputados do MDB Henrique Eduardo Alves (RN) e Eduardo Cunha (RJ). O presidente da República, Michel Temer (MDB), também é mencionado. Os três sempre negaram qualquer participação em irregularidades envolvendo a Petrobras.
Palocci está preso desde setembro de 2016 na Superintendência da PF em Curitiba - mesmo local onde está detido o ex-presidente Lula. Palocci já foi condenado na Lava Jato a 12 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, num caso envolvendo a empreiteira Odebrecht.
Ao longo de 2017, Palocci disse em vários depoimentos públicos a Moro que estava disposto a colaborar com a Lava Jato. Em setembro passado, por exemplo, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil nos governos Lula e Dilma afirmou a Moro que as palestras do ex-presidente, contratadas pela Odebrecht, eram parte de um 'pacto de sangue' entre Lula e a empreiteira.
Direito de imagem Pedro Oliveira / Assembleia Legislativa do Paraná
Image caption Sérgio Moro tornou público o acordo de delação de Palocci, homologado em junho pelo TRF-4
Palocci tentou negociar um acordo de delação com o Ministério Público Federal (MPF), que recusou a oferta dele no começo de 2018. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, que integrava a força-tarefa da Lava Jato à época, chegou a dizer que a proposta de delação de Palocci era mais um "acordo do fim da picada" do que uma "delação do fim do mundo".
Apesar das críticas dos procuradores, Palocci fechou a negociação com a PF, e o acordo foi aceito pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sediado em Porto Alegre (RS), em junho deste ano.
Ao aceitar o acordo de Palocci, o desembargador federal João Pedro Gebran Neto escreveu que a homologação não é o momento "adequado para aferir a idoneidade dos depoimentos dos colaboradores". Os supostos crimes narrados por Palocci "deverão ser reforçados por prova", disse Gebran. Ele lembra ainda que Palocci pode, inclusive, perder os benefícios conseguidos caso suas declarações não sejam provadas depois.
Os depoimentos revelados nesta segunda-feira por Moro foram concedidos por Palocci ao delegado da PF paranaense Filipe Hille Pace, em março deste ano.
Em resposta à divulgação da delação, a defesa de Lula negou as irregularidades citadas por Palocci e acusou Moro de "agir politicamente". Divulgar a delação agora é tentar criar uma 'bala de prata' às vésperas do pleito deste domingo, disse a defesa.
Em nota, a ex-presidente Dilma rechaçou as acusações de Palocci e disse que ele fez uma "delação implorada". "Dadas em abril deste ano, as declarações do senhor Palocci tentam incriminar Lula, Dilma e outros dirigentes do PT, para obter o prêmio da liberdade, da redução da pena e da posse de recursos os quais é acusado de ter acumulado ilegalmente", diz um trecho. 
Conheça abaixo alguns dos principais pontos da delação de Palocci divulga nesta segunda-feira:
Direito de imagem Ag. Câmara
Image caption 90% das medidas provisórias envolveram propina sob o PT, diz Palocci

1. '90% das medidas provisórias editadas nos governos Lula e Dilma tinham propina'

Em seu termo de delação, Palocci enumera algumas das formas que seriam usadas pelos partidos e políticos para receber propina. Entre elas, estaria a adição de emendas a medidas provisórias, feitas sob encomenda para atender a interesses de empresas e setores econômicos - que depois pagam os políticos. Segundo Palocci, 90% das emendas parlamentares editadas nos anos Lula e Dilma envolveram propina: ou foram editadas pelo governo com este objetivo, ou receberam emendas fraudulentas no Congresso.
O delator "estima que das mil medidas provisórias editadas nos quatro governos do PT, em pelo menos novecentas houve tradução de emendas exóticas em propina", diz o texto.
Palocci, porém, errou o número: durante os anos do PT no poder, foram editadas 624 medidas provisórias, segundo relatório da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, gerado a pedido da BBC News Brasil.

2. 'A maior parte das doações oficiais de empresas, registradas no TSE, eram na verdade propina'

Discorrendo sobre as doações de empreiteiras, Palocci diz que uma parte das grandes obras contratadas pela Petrobras fora do período eleitoral eram depois pagas com propinas na hora da eleição. "Grandes obras contratadas fora do período eleitoral faziam com que os empresários, no período das eleições, combinassem com os diretores (da Petrobras) que o compromisso político da obra firmada anteriormente seria quitado com doações oficiais acertadas com os tesoureiros dos partidos, coligações, etc", disse.
Segundo Palocci, o dinheiro dado "por dentro", isto é, de forma oficial, pode também ser ilícito, "bastando que sua origem seja ilícita".
"A doação oficial pode ser lícita e ilícita, bastante verificar sua origem, sendo criminosa quando originadas em acertos de corrupção", disse. "a maior parte das doações registradas no TSE é acometida de origem ilícita", diz um trecho do depoimento.
Direito de imagem Alan Santos / Presidência da República
Image caption Temer e outros emedebistas pressionaram para indicar Jorge Zelada para a diretoria da Petrobras, segundo Palocci

3. 'Temer, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves superfaturaram um contrato de US$ 800 milhões na Petrobras'

No começo do governo Lula, em 2003, o PMDB não tinha qualquer cargo na Petrobras. Isto mudou a partir de 2008, quando o ex-deputado Fernando Diniz (MDB) e outros emedebistas do Congresso conseguiram emplacar Jorge Zelada como diretor da área Internacional da Petrobras, segundo Palocci.
Como exemplo, Palocci diz que Zelada "tratou de promover a celebração de um contrato" na área internacional com a Odebrecht "com larga margem para propina, a qual alcançava cerca de 5% do valor total de 800 milhões de dólares, ou seja, 40 milhões". "O contrato, tamanha a ilicitude revestida nele, teve logo seu valor revisado e reduzido de 800 para 300 milhões", diz um trecho do depoimento - Palocci afirma ainda que o tema foi tratado por delatores da Odebrecht.
Direito de imagem Roberto Stuckert Filho / PR
Image caption A ex-presidente Dilma não só sabia como participou dos acertos de propina em 2010, diz Palocci

4. 'Em reunião de 2010, Lula, Dilma e Sérgio Gabrielli acertaram propina por meio da construção de sondas'

Na delação, Palocci narra uma reunião "no início de 2010", da qual ele teria participado com Lula, Dilma Rousseff e o ex-presidente da Petrobras e hoje coordenador de campanha de Haddad, José Sérgio Gabrielli.
Na reunião, diz Palocci, Lula "foi expresso ao solicitar do então presidente da Petrobras (Gabrielli) que encomendasse a construção de 40 sondas para garantir o futuro político do país e do PT, com a eleição de Dilma, produzindo-se os navios para exploração do pré-sal e recursos para a campanha que se aproximava".
No encontro, Lula "afirmou que caberia ao colaborador (Palocci) gerenciar os recursos ilícitos que seriam gerados e o seu devido emprego na campanha de Dilma". Aquele foi o primeiro encontro realizado por Lula no qual tratou-se da "arrecadação de valores a partir de grandes contratos da Petrobras", segundo o delator.
Em sua delação, Palocci disse ainda que o PT gastou, na verdade, R$ 1,4 bilhão nas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência em 2010 e 2014. O valor é mais que o dobro do declarado oficialmente pelo partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e tanto o PT quanto Dilma negam ter feito estes gastos.

5. '3% do valor dos contratos de publicidade da Petrobras iam para o caixa do PT'

Sobre os esquemas de corrupção na Petrobras, Palocci afirma que 3% do total das verbas de publicidade da estatal petroleira eram desviados para o caixa do PT. O esquema seria operado por Wilson Santarosa, que à época chefiava a Gerência Executiva de Comunicação Institucional da estatal.
Santarosa era "conhecido líder sindical dos petroleiros e do PT de Campinas (SP), era pessoa ligada a Lula, a Luiz Marinho (hoje candidato do PT ao governo de São Paulo) e Jacob Bittar. Em sua gerência, foram praticadas ilicitudes em conjunto com as empresas de marketing e propaganda". As empresas "destinavam cerca de 3% dos valores dos contratos de publicidade ao PT através dos tesoureiros".
Direito de imagem Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Image caption Era comum Lula fingir surpresa ao ser informado de irregularidades; era uma forma de testar o interlocutor, diz Palocci

6. 'Lula fingiu surpresa ao descobrir irregularidades na Petrobras'

Palocci descreve um encontro reservado com Lula em fevereiro de 2007, logo depois da reeleição do petista para o segundo mandato presidencial. A reunião ocorreu "em ambiente reservado, no primeiro andar" do palácio da Alvorada.
Lula estava "bastante irritado", e disse a Palocci ter ficado sabendo que os ex-diretores da Petrobras Renato Duque (ligado ao PT) e Paulo Roberto Costa (indicado pelo PP) estavam cometendo crimes em suas diretorias. Lula, então, questionou Palocci sobre a veracidade dos relatos, e o delator teria confirmado a ele que sim, havia irregularidades. Lula, então, perguntou quem tinha nomeado os dois, e Palocci respondeu que foram nomeados pelo próprio Lula.
O delator diz acreditar que Lula "agiu daquela forma porque as práticas ilícitas dos diretores da estatal tinham chegado aos seus ouvidos e ele queria saber qual era a dimensão dos crimes, bem como sua extensão, e também se o colaborador (Palocci) aceitaria sua versão de que não sabia das práticas ilícitas que eram cometidas em ambas as diretorias, uma espécie de teste de versão, de defesa".
"Essa prática empregada por Lula era muito comum", diz o depoimento. "Era comum Lula, em ambientes restritos, reclamar e até esbravejar sobre assuntos ilícitos que chegavam a ele e que tinham ocorrido por sua decisão. A intenção de Lula era clara no sentido de testar os interlocutores sobre seu grau de conhecimento e o impacto de sua negativa", diz o texto

Aldemir Bendine finalmente entrega o esquema criminoso do BB na era PT




Aldemir Bendine finalmente entrega o esquema criminoso do BB na era PT

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Homem de extrema confiança da ex-presidente Dilma Rousseff e presidente do Banco do Brasil no governo Lula, Aldemir Bendine resolveu abrir o jogo sobre alguns esquemas de corrupção da qual participou nos governos do PT.

Na PF, por enquanto, Bendine tem revelado esquemas de liberação de generosos empréstimos para empresas ligadas ao PT, que em contrapartida devolviam de 1% a 2% do valor, a título de propina.

Segundo Lauro Jardim de ‘O Globo, ele teria dito ainda que ‘no dia em que a caixa-preta do BB for aberta terá que ser construído um presídio só para o pessoal envolvido nestas fraudes’.

Sua atuação a serviço do PT no BB é que o teria credenciado para na sequência assumir a presidência da Petrobras.

Ou seja, foi levado para a Petrobras pela competência demonstrada na atuação em esquemas ilícitos.

O detalhe curioso é que Bendine não fez delação premiada