sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

MARIO ZAN, NA SAFONA FOI INIGUALÁVEL. O AUTOR DE CHALANA. CONHEÇAM ESTE FENÔMENO QUE VEIO DA ITALIA PARA SER O MAIS BRASILEIRO DOS BRASILEIROS. MARIO ZAN


Mário Zan, compositor de hinos



Amigos, conheçam a trajetória e a vida de um dos maiores músicos do Universo, provavelmente o mais gravado depois do Rei Luiz Gonzaga. 
Tal qual foi feito com o Rei de todos os ritmos , postarei uma boa matéria  sobre o Mario Zan , espero contribuir para o engrandecimento da Cultura Brasileira. 
O objetivo do Blog é expor o artista, é tornar conhecido ou relembrado pelos mais jovens, é mostrar que aqui no Brasil a cultura sempre fervilhou, acontece que a economia é quem manda, acontece que é a economia quem muda os costumes , como uma sesssão de bate estaca impregna na mente dos  mais jovens as culturas do além mar. 
 Brasil , tu tens o melhor dos melhores que existe neste mundo, tu devias  gritar com orgulho os nomes dos teus filhos e daqules que por amor se tornaram também teus filhos. Eu tenho orgulho desta cultura brasileira, que tal qual o Brasil é degradada, vilipendiada e permanece forte, pujante e sempre a emocionar aqueles que as vivem.
Brasil a tua cultura é indestrutível , a tua cultura é multiplicativa, a tua cultura está na alma de cada brasileiro. Um abraço para todos e conheçam o grande Mario Zan, o homem da Chalana, Os homens não devem chorar e mais  várias centenas de pérolas cantadas pelo país. Um abraço , fico triste quandop peregunto: Que música é esta, quem está tocando, quem está cantando , que é o autor, como resposta o silencio dos educados e uma brincadeira de mal gosto da maioria.
"NÃO É DE MINHA ÉPOCA"
Iderval Reginaldo Tenório

PEÇO ENCARECIDAMENTE , ESCUTEM A MÚSICA CHALANA. CONEÇAM A SUA LETRA E A SUA HISTÓRIA.
Iderval Reginaldo Tenório
Mário Zan, em uma chalana, no Rio Paraguai - em foto cedida gentilmente pela família do músico
Mário Zan, em uma chalana, no Rio Paraguai - foto cedida gentilmente por Mariangela Zan, filha do músico, para esta página.
MÁRIO ZAN, civilmente Mário João Zandomenighi, nascido em Veneza (Itália) a 9 de outubro de 1920 e falecido em São Paulo a 8 de novembro de 2006, não era violeiro e nunca tocou uma viola da forma magistral como o fez com o acordeão. É provável, até, que jamais tenha tocado uma viola.
Mas, não há um violeiro, um sequer, que não execute uma canção desse ítalo-brasileiro que veio com a família para o Brasil aos 4 anos de idade, desembarcando em Santa Adélia, interior do Estado de São Paulo. E entre essas canções está o rasqueado “Chalana”, dele e do paulista Arlindo Pinto (1906-1968), autor de expressivas composições sertanejas nas décadas de 1940 e 1950. Foi composta por volta de 1944, originalmente para acordeão, e gravada pelo Duo Brasil Moreno em 1952, em um 78 RPM que tinha do Lado B outro rasqueado, “Abandonada”, de Palmeira e Mário Zan.
O Duo Brasil Moreno, formado pelas irmãs Dora (Dora de Paula, 1917) e Didi (Antonia Glória de Paula, 1914), ambas paulistas de Guariba e já falecidas, regravou “Chalana” em 1969, em LP. Pertencentes a família de cantores, as duas começaram a cantar com outros irmãos em programas de calouro no final dos anos 1940. Inicialmente, como quarteto, depois trio. A dupla veio em 1952, permanecendo até metade da década de 1970.
O sanfoneiro Mário Zan
O sanfoneiro Mário Zan
Em 1954, o próprio Mário Zan gravou a primeira versão instrumental de “Chalana” em um disco 78, pela RCA Victor, que tinha do Lado A “Falem de mim”, dele e Messias Garcia. Na sua concepção, a música instrumental (ou solada, como se referia às suas execuções, em que somente se toca o instrumento) permite que o ouvinte faça outras coisas enquanto escuta; a cantada exige atenção.
“Chalana” se transformou em um clássico e foi gravada também, dentre dezenas de outros intérpretes, por Zé do Rancho, no disco A Viola do Zé (1966); Duo Brasil Moreno – Chalana (1969); Tonico e Tinoco, no LP Laço de Amizade (1971); Almir Sater no CD Almir Sater no Pantanal (1990); Renato Teixeira e Pena Branca & Xavantinho, Ao vivo em Tatuí (1992), Helena Meirelles no seu primeiro disco (1994) e no CD ao vivo (2002); Pena Branca & Xavantinho, no CD Pingo D’Água(1996) e Sérgio Reis, em Grandes Sucessos (1999).
Mais recentemente, gravaram “Chalana”, Bruno e Marrone (com participação de Milionário e Zé Rico), no CD Acústico Volume II (2007); Divino e Donizete, emPerfil Sertanejo (2007); Roberta Miranda, no CD Senhora Raiz (2008); Viola do Cerrado, Ao Vivo (2008), Rolando Boldrin & Almir Sater, em Coração Sertanejo 2(2009) e João Neto e Frederico, no CD Só Modão (2009).
No início dos anos 1990, a partir da telenovela “Pantanal”, da Rede Manchete, cuja trilha sonora incluía uma gravação de “Chalana” por Almir Sater, a canção se transformou em hino da região pantaneira, onde estão os Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. Na definição da folclorista e apresentadora de rádio e televisão Inezita Cardoso (Inês Madalena Aranha de Lima, 1925) é a música que simboliza o Pantanal.
Musicalmente, a composição de Mário Zan e Arlindo Pinto representa na concepção de pesquisadores e músicos, entre os quais Almir Sater o primeiro movimento para a fusão da música brasileira com a música paraguaia – que viria a se materializar anos mais tarde. Embasamento musical ele possuía, pois, já no começo da carreira profissional, em 1933, tocava diversos ritmos, a ponto de, tão logo gravar o primeiro disco, um 78 RPM com o tango “El Choclo” e a valsa “Namorados”, da sua autoria, receber o convite para uma excursão de três meses por cidades do Sudeste e Centro-Oeste do País.
Foi justamente durante esta excursão, entre 1943 e 1944, que lhe veio a inspiração para compor a melodia de “Chalana”, cuja letra foi escrita depois por Arlindo Pinto. Da janela de um hotel, nas margens do Rio Paraguai, em Corumbá, o músico divisava uma curva do rio e, descendo as águas do rio, uma chalana. Sua filha, a instrumentista e cantora Mariângela Zan, em sua página na Internet, no espaço reservado à história do pai, traz o depoimento do sanfoneiro: “A canção surgiu do nosso sofrimento durante a excursão, da saudade que sentíamos, sem notícias da família”.
Mário Zan e outros artistas chegando a Corumbá, em 1944, na histórica excursão - foto cedida gentilmente pea família do músico para esta página
Mário Zan e outros artistas chegando a Corumbá, em 1944, na histórica excursão - foto cedida gentilmente por Mariangela Zan, filha do músico.
Segundo o Dicionário Houaiss o termo chalana define as embarcações usadas em águas fluviais, de fundo chato, lados retos e com proa e popa salientes. Na prática, é usada para a navegação nos rios pantaneiros, entre Brasil e Bolívia, mais acentuadamente no Rio Paraguai. É o principal meio de transporte nas regiões mais longínquas do Pantanal, por ser de grande porte. Ao contrário da gaiola, sem divisões internas, a chalana possui cabinas para passageiros.
Além de “Chalana”, hino das bandas pantaneiras brasileiras, outra composição do músico ítalo-brasileiro, o dobrado “Quarto Centenário”, se destacou e se transformou no hino da Cidade de são Paulo. Foi composta em 1954 em parceria com J. M. Alves para homenagear os 400 anos da fundação da Cidade de São Paulo e venceu o concurso municipal. O disco, também em 78 RPM, vendeu 1 milhão de cópias em poucos meses.
A beleza emanada da singeleza, mas jamais vulgar, das melodias compostas por Mário Zan ficou evidente, tal qual ocorreu com a “Chalana”, em Pantanal, também em “Nova Flor” (Os homens não devem chorar). Originalmente um rasqueado e gravada por Mário Zan em 1958, esta canção entrou na trilha sonora internacional da primeira edição da novela “Pecado Capital”, da Rede Globo, em 1976, com o grupo vocal norte-americano The Letterman cantando a versão inglesa “Love me like a stranger”.
“Nova Flor”, que recebeu o título “Los hombres no deben llorar” na letra versada para o espanhol por Pepe Ávila, foi gravada por Roberto Carlos em 1992, a partir de uma nova feição que ele e Erasmo Carlos deram à letra, a partir da edição espanhola, com toque de bolero. Na nova versão, os criadores da extinta Jovem Guarda sacrificaram a expressão “nova flor”, base do título original da canção de Palmeira e Mário Zan.
Os pesquisadores afirmam que a discografia de Mário João Zandomenighi – cuja simplificação para Mário Zan teria sido sugestão de Walter Foster – reúne cerca de 300 discos em 78 RPM, 105 LPs, além de 40 CDs, dos quais 30 ainda estão em catálogo. Os pesquisadores creditam essa popularidade, principalmente, ao fato de Mário Zan ser identificado em todo o País como o maior solista de festas juninas. Luiz Gonzaga costumava dizer, sempre que o chamavam de rei da sanfona: “Eu sou o rei do baião; o rei da sanfona é Mario Zan”

Almir Sater Chalana

Sun, 10 Jun 2007 21:39:21 PDT
Na íntegra a música Chalana do show no Sesc Itaquera. Veja mais de Almir Sater em bitinho22.



  1. Miniatura

    Festa Junina (Mario Zan)

    de xxeetxx2 anos atrás 11134 views



  2. Mário Zan - Chalana

    de SenhorDaVoz2 anos atrás 2323 views
    De Arlindo Pinto e Mário Zan.


  3. Mario Zan - Eu Sou Gaúcho

    de adaircarvalho3 anos atrás 39989 views
    um dos melhores sanfoneiros que o brasil ja teve.


  4. Mario Zan - Os Homem Não Devem Chorar.

    de Polaco Gouveia1 ano atrás 16089 views
    o grande sanfoneiro do brasil(composição)

NOVO SISTEMA PENITENCIARIO


SISTEMA PENITENCIARIO
























                              NOVO SISTEMA PENITENCIÁRIO

              Há muito tempo que os contribuintes sustentam os que estão  cumprindo pena por delitos cometidos contra estes mesmos contribuintes, isto quer dizer : o indivíduo comete um crime contra um determinado   cidadão e é este mesmo cidadão quando não morre, quem paga as suas despesas, a sua estada, a sua alimentação, os seus advogados e ainda indeniza a sua família com um salário superior ao mínimo, o salário reclusão, para que não fique desamparada.

             Muitas pessoas e até mesmo autoridades, baseados nos conhecimentos religiosos e nos direitos humanos enxergam  como solução, o emprego dos detentos fora dos presídios ou a abertura de industrias nas penitenciárias com o intuito de ocupar a  ociosidade, com estas medidas os detentos teriam trabalhos e poderiam diminuir as suas penas,  além de receber o salário, que é de direito como trabalhador. 

           De imediato, qualquer cidadão que não concorde com estas medidas, seria chamado de louco ou até mesmo de imbecil  para não taxá-lo de desumano, pois o argumento é que, estas medidas seriam uma das maneiras de recuperá-los.

            Fazendo uma reflexão minuciosa do quadro, estas medidas tidas como importantes o que poderiam gerar? o que de bom trariam e o que de ruim poderia acontecer?

                                             Ao assunto:

           1-Ao priorizar os detentos nas vagas das indústrias, do comércio e dos serviços inclusive dando incentivos aos empregadores, onde iriam trabalhar os operários honestos,os cidadãos que não cometeram crimes contra a sociedade  se as fábricas seriam transferidas para os presídios ? Uma vez,  se os empregos seriam gerados dentro dos presídios e exclusivamente para os presos, onde trabalhariam os pais de família? ficariam propositalmente desempregados  e vulneráveis à delinquências. 

           2- Ao abrir indústrias dentro dos presídios para o emprego dos detentos , não seria um prêmio a quem cometeu delitos em desfavor dos que não cometeram ? e que honestamente andam à procura de uma ocupação? estas vagas que deveriam surgir para os que precisam e estão fora do sistema presidiário não seriam um incentivo ao delito? uma vez que lá dentro seria mais fácil uma ocupação?

         3-Não seria uma afronta à sociedade a geração de múltiplos empregos dentro dos presídios, quando fora existe um batalhão de desempregados precisando destes mesmos empregos? , estes cardumes de homens  livres  e desempregados não seriam presas fáceis para ingressarem na marginalidade?  

           Farei alguns comentários, darei algumas sugestões e acredito que trariam bons resultados.

           Existem varias atividades que ocupariam os detentos sem prejudicar a sociedade, sem trazer prejuízo e gerando riqueza para a nação. Das principais atividades e de suma importância, lembro duas de magnífica necessidade:
 A produção de energia elétrica e a captação da água. 

         Estas atividades seriam desempenhadas pelos detentos utilizando a força dos seus músculos em diversos equipamentos manuais, em vez de serem gastas em atividades supérfluas como práticas esportivas , nas academias ou acumuladas  na forma de gorduras devido o sedentarismo da grande maioria, seriam geradoras de riquezas para a nação e uma bela ocupação humana  para os presidiários

            Os presídios seriam verdadeiras usinas para a produção de energia elétrica e grandes bombas para a retirada de água do subsolo. 

             Caberia ao Governo tornar públicas estas medidas para o bem da nação, como também tornar público para a população e principalmente aos jovens como é a vida dentro de um presídio, mostrando que é mais vantajoso o estudo,  mais proveitoso ser honesto, como mais valioso a conquista com o seu suor, do que a vida fácil . Estaria dignamente valorizando a cidadania e desmotivando a delinquência . Com esta atitude poderia se criar um sistema penitenciário mais humano e mais justo para todos.

                                   Veja o que proponho:

           1-Que todos os cidadãos tomem conhecimento através de cartilhas, jornais e a mídia em geral como é valiosa a vida em liberdade e como é triste a vida dentro de um presídio, para quando se um dia forem presos, não tomarem como novidades os tratamentos recebidos e as suas tarefas como detentos .
            Antes do indivíduo ser preso , que seja lembrado ao mesmo  e à sua família como funciona uma penitenciária, quais serão os seus afazeres,  os seus direitos e as suas obrigações.

           2-Os aposentos serão os mais simples possíveis, desde quando não provoquem rebeldias entre os detentos, iguais aos aposentos  da maioria esmagadora dos trabalhadores que vivem na honestidade em suas casas.

           3-A alimentação apenas o básico, puramente para alimentar, sem variedades, sem mudanças de cardápios, não se oferecendo regalias ou quaisquer outros agrados, a carne, o feijão ,o arroz e farinha seriam garantidos.

            4-Visitas íntimas, apenas  anualmente, não privando de visitas familiares mensais, pais e filhos semanalmente.

           5-Assistência Médica e Odontológica o básico, a mesma  que a sociedade recebe, nada de tratamento médico-odontológico sofisticados ou privilégios, seria feito uma proporcionalidade nos mesmos padrões que recebem os cidadãos que trabalham honestamente, um cidadão livre tem dificuldades destes serviços, os presos tem prioridades. Atenção maior para as pragas do século, prioridades para a AIDS , as doenças infecto-contagiosas e as drogas.

           6-As custas seriam pagas pelos familiares dos detentos de acordo com o padrão de cada um e complementado pelos serviços prestados dentro das penitenciárias pelos detentos.

          7-Terminantemente proibido qualquer meio de comunicação com o exterior da casa, seria criado um serviço de auto-falante interno que funcionaria durante 24 horas por dia com músicas, cultos religiosos de todas as correntes e ensinamentos de boas maneiras, tal qual as grandes fábricas do mundo , que não param.

          8-Proibida qualquer prática de esporte, salvo dirigido para a saúde do detento, com prescrição médica,  pois seria um privilégio e um desperdício de energia muscular, uma vez que esta energia deveria puramente ser utilizada no trabalho braçal nas suas ocupações deliberada pela direção, na produção da energia e no bombeamento da água , nos mesmos moldes de como ganham a vida os homens do campo, os agricultores, os verdadeiros trabalhadores.  

       Detalhe, além das oito horas normais, seriam acrescentadas mais  quatro, as horas extras funcionariam  como condutas para recuperação do indivíduo, não se configurando castigo, pois quase todos os profissionais livres trabalham mais do que isso.

         9-Não se faz necessárias surras e nem castigos desumanos, como também não é cabível nenhuma mordomia, basta que sejam tratados como seres humanos, basta que o trabalho exaustivo, o custeio de suas despesas e a perda da liberdade sejam os principais castigos.

                                            Ocupação:

            A)Toda a energia elétrica utilizada no presídio, seria produzida pelos detentos através de grandes geradores movido à  força humana como era gerada tempos atrás, cada bloco ou grupo  cuidaria deste setor movimentando moinhos conectados a múltiplos geradores, o excedente seria jogado na rede, com esta medida seriam ocupados milhares de homens produzindo a tão sonhada e necessária energia para a nação. Com esta conduta, seria criada mais uma importante fonte de energia, tal qual  a hidrelétrica, a eólica , a  nuclear e a termelétrica .

           B)A água consumida seria produzida por diversas bombas manuais, estas seriam  movidas pelos detentos tal qual era 30 anos atrás e ainda é em diversas localidades desta nação, o excedente que seria muito, seria jogado na rede para o consumo das cidades.

           C)Cada presidiário receberia uma compensação pecuniária, um salário ,que seria proporcional à sua carga de trabalho  depois de retirados os custos dos equipamentos, do imóvel e das suas despesas, tal qual os contribuintes fora dos presídios que pagam tudo que consomem.

            D)Dentre os presidiários,  existem aqueles que não são periculosos, estes trabalhariam no ensino, na catequese e nas diversas atividades que dominam. Seriam criadas escolas de todos os  tipos, como também o incentivo às artes(poesia, música,  teatro, leituras, treinamento na escrita e na produção literária ) todas as atividades encabeçadas por detentos de melhor padrão educacional.

           E) Os detentos de alta periculosidade seja intelectual ou por desumanidade, seriam tratados com mais severidade e com rigoroso isolamento social, sendo as custas destes presidiários de sua total responsabilidade e dos seus familiares linearmente, um custodiaria o outro sem nenhum centavo do erário público, seriam considerados da mesma família,  como são, fora das penitenciarias.

          Ao ser transportado um presidiário de alta periculosidade de um presídio para outro, seria comunicado ao departamento de direitos humanos que acompanharia este transporte, seria sem informação à mídia, não seria destacado diversos veículos fazendo alarde, seria uma transferência silenciosa e só algumas autoridades e uma  comissão tutelar saberiam para onde o mesmo foi transferido.

          Todo o exposto neste artigo, teria que ser amplamente debatido com a sociedade , divulgada nos veículos de comunicação . Seriam alertados  os jovens, os pais, os professores, as autoridades de uma maneira em geral  e a sociedade como um todo.  O importante  é que ficassem cientes do que vai passar aquele que cometer um delito contra a sociedade.  

         O dinheiro empregado na construção de penitenciarias, seria aplicado em escolas básicas, escolas técnicas e no preparo de professores para ocupar as milhares de vagas tão sonhadas pela sociedade, dando condições para que o cidadão que atinge a idade adulta encontre um mercado de trabalho que absorva a  mão de obra que domina, com estas medidas  seriam cortadas os desníveis que alimentam o caminho da marginalidade em todos os níveis da sociedade . 

Outro fator de relevante importância, seria a liberação de   todos os cidadãos que ocupam parte do seu tempo  na luta incessante pelos direitos humanos, em ongs,  igrejas e noutras instituições, seriam ocupados sim  , na recuperação dos descamisados, dos doentes pelo uso de drogas,  dos desdentados,  dos desapadrinhados , dos enfermos e abandonados que apesar da extrema honestidade, vivem  pendurados nos morros, nos lixões , nas sarjetas e nos becos deste mundão afora . 

Que a Sociedade seja mais justa com os justos.
d
                               Salvador, 20 de Março de 2001
                            

                                Iderval Reginaldo Tenório