Um animal doméstico na sua vida. Salvador, 18 de março de 2008
Um animal doméstico na sua vida.
Cuidado com o antropomorfismo
Antropomorfismo exarcebado
Atribuir características humanas seja aos objetos, animais, plantas. No geral, elas apresentam animais que falam e pensam.
Quem nunca conversou com os seus animais, com as suas plantas e até com a sua rede ou cama ? Outro dia um motorista beijou o seu carro, eu estava dentro deste veículo.
Numa viagem Salvador-Juazeiro do Norte. Ao ultrapassar imprudentimente uma carreta, outra vinha em sentido conrtário em alta velocidade, o motorista segurou o volante, apertou o pé no acelerador e depois de passado o susto, parou o carro, respirou, colocou os dois braços sobre o capô do carro, o beijou e depois falou:
"Obrigado
pelo desempenho meu querido e amigo Corcel II, você salvou a vida de
04 estudantes de medicina, inclusive a deste imprudente que colará grau
em dezembro, muito obrigado".
Trabalhos
científicos mostram a importância dos
animais domésticos no convívio familiar, tanto no tocante à terapia
individual
e coletiva, no diálogo entre os seus componentes e da necessidade
humana de possuir um
subalterno para comandar, uma das propriedades do ser humano. Veja a
parceria que existe entre os mendigos e os seus cães, uma verdadeira
cumplicidade de vida, ali existe o verdadeiro amor, amor sem interesse,
ambos são possuidores um do outro.
Os cães guardam estreita relação de afinidade com os humanos, chegando em muitas famílias a serem considerados tais quais os membros consanguineos. São inteligentes, dóceis, amáveis, obedientes, apaixonantes e ocupam lacunas existenciais no cotidiano dos humanos, são verdadeiras soluções.
A cabeça de um cão está aberta a receber muitas informações. O contato físico, o tom da voz, os atos dos humanos que ele convive, os costumes e as reações psíquicas são captadas pelo animal. Os odores hormonais liberados pelos humanos, em cada situação, funcionam como neurotransmissores a impregnar o cérebro do animal.
Não é preciso enfatizar, que o olfato canino é cem vezes mais eficiente do que o do homem, isso faz com que esta espécie decifre se os humanos estão alegres, tristes, perturbados ou até agressivos. Esta é uma das propriedades que induz um cão a ter afinidade ou ojeriza aos donos. Muitas vezes os desconhecem quando estão sob o efeito de drogas lícitas ou ilícitas, cocaína, maconha, álcool e odores que suplantem os originais dos seus proprietários. Quando isto acontece, considera-os como humanos estranhos e agressores, nestes casos parte para agredí-los. Vale lembrar que, se nos primeiros contatos, o cão registrar nos seus proprietários a presença destes odores, estes passam a fazer parte do seu portfólio original e o animal não os estranharão.
O
que não se defende, neste relacionamento, é a humanização exacerbada
dos animais. Há de se entender, que cada espécie possui propriedades
próprias e costumes peculiares, inclusive em
relação às zoonoses.
Não é salutar o beijo boca com boca, o
cheiro meloso e nem o compartilhamento da cama, sofá, utensílios
domésticos e nem alimentos. Os atos
de se locomover e andar em vias públicas são condições mais do que
suficientes para carrear nas patas, pêlos, ânus e focinho
diversos elementos (vírus, vermes, bactérias, fungos e saprófitas) e podem trazer doenças para
os humanos.
É de bom alvitre saber, que a identificação e o status de um cão estão nas glândulas do ânus, as glandulas adanais, estas produzem substâncias com os seus odores, motivos pelos quais, o focinho de um, com o intuito de saber de quem se trata, está sempre à procura destes odores no ânus do outro.
Os cães que ocupam o ápice da pirâmide andam com o rabo levantado e o ânus exposto exalando os seus odores, os submissos, com o rabo entre as pernas e geralmente com medo, os abafando, procurando a invisibilidade.
É bom saber, que os cães estão sempre checando o seu status e a sua saúde cheirando as suas própria glandulas adanais. O focinho e o ânus de um cão fazem parceria, estão sempre em contato.
Fato relevante é o custo para se manter um animal com responsabilidade. Vacinas, comidas adequadas, isolamento digno, espaço apropriado, vestuário e entretenimento são obrigatórios para se criar um animal de estimação.
Se uma família tem boas condições econômicas, não existe óbices em gastar com os animais domésticos, caso contrário, merece uma reflexão. Deve sopesar os seus impulsos e optar pela razão, elegendo o seu cérebro como o melhor animal de estimação, notadamente o encéfalo dos jovens.
A massa encefálica precisa diuturnamente de cuidados diversos, necessita de proteínas, gorduras, açúcares e vitaminas. É sedento por saberes, escolas, cursos, livros, debates, diálogos, passeios, viagens, respeito, gratidão e entretenimentos. É um animal de vida longa, dócil, inteligente, contribui para o bem da humanidade e lhe acomnpanha até resto da sua vida.
Em vez de se gastar, os parcos recursos, com um animal doméstico, adote o seu próprio cérebro, priorizando-o como o seu primeiro e nobre animal de estimação, sem se esquecer de adotar o cérebro dos filhos, sobrinhos, irmãos e de outros agregados. Depois de bem posicionado no meio social e abonado financeiramente, adote vários outros animais.
É importante lembrar, que todos têm o direito e até mesmo a necessidade
de adotar um animal de estimação, desde que seja criado como um animal
não humano e sem agredir a sua
irracionalidade. Um cão de guarda, um ajudante de vaqueiro, um farejador, um
policial, um cão amigo do pescador, do caçador, do invisível mendigo, um amigo da
casa e da família ou um cão terapeuta, desde quando não seja literalmente
humanizado.
Adote um animal, porém não se esqueça que você já
possui um, o seu próprio cérebro e ele precisa de sua ajuda. O cérebro
é o seu maior e mais importante amigo.
Em vez de gastar com ração, remédios, tosas, roupas, coleiras, veterinários, ossos artificiais, brinquedos e etc, etc, o humano em formação, o humano de baixa renda não deveria ser enganado por propagandas falsas e chamativas para se criar um animal. Nesta fase da vida, nesta etapa de formação educacional, o maior investimento, tempo/economia, é no próprio ser humano. Gaste alimentando o seu principal e único amigo, o seu cérebro, o seu primeiro animal de estimação. Quando ascender na escala social adote os demais.
À proporção que a sociedade cresce sociologicamente, o fosso entre as espécies tende a se estreitar ou sumir. A convivência com os hamanos, fará com que os animais adquiram algumas propriedades humanas, da depressão à agressividade, da obesidade à diversas doenças. No futuro gozarão dos mesmos direitos, obedecerão as mesmas leis e serão julgados nos mesmos fóruns, será o fim de uma civilização e o surgimento de outra.
O
tempo passa e a terra continuará
sublime na sua trajetória. Novos conceitos passarão a reinar entre os
seus
habitantes. Vide nos dias atuais as amplas frentes de proteção aos
animais, notadamente nas experiencias laboratoriais, nos trabalhos
pesados, na vida no relento e na produção de carnes. Hoje é
inadmissível a escravidão nas carroças pegando peso, deixar os animais
no relento, sem os alimentos e sem os cuidados com a saúde.
Lugar do cérebro é na cabeça, sempre a contribuir para o bem da humanidade, lugar de animal doméstico de estimação é no seu ambiente próprio e bem cuidado.
Quando um animal passa a ser membro afetivo da família, atua como um terapeuta e o elo entre os seus membros.
Cuide com carinho, respeito e muito amor. Este ser vivo tem em você um deus, um ser supremo, um amigo e o seu maior parceiro. O animal merece respeito.
Adote de imediato o seu Cérebro e seja feliz.
Salvador, 18 de março de 2008
Iderval Reginaldo Tenório
Veja o que disse o Ex ministro do Collor de Mello, Rogério Magri, ao levar a sua cadela numa ambulância para um hospital em Brasilia.
"Minha cadela também é humana"
Rogério Magri -
www.youtube.com/watch?v=RWOOxFEnOR4
2 de out de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
Belchior - Populus. Alfredo Pessoa ... Comprarei um bulldog inglês e irei homenagear Belchior dando ...
4 comentários:
Parabéns, meu amigo Iderval Tenório pelo comentário lúcido!
É seu amigo e paciente, advogado Wellington Jorge
Felicidades e cidadania por uma pais melhor
Felicidades e cidadania por uma pais melhor
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