quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Cavalos usados em Jericoacoara no Ceará serão sacrifícados. ANEMIA INFECCIOSA.

 

 

Anemia Infecciosa Equina


Estão com  a doença Anemia infecciosa equina

Cavalos usados em passeios turísticos em Jericoacoara são recolhidos para sacrifício, sob protestos de tutores; animais estão doentes, segundo Adagri

Segundo a prefeitura de Jijoca de Jericoacoara, a medida foi tomada pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri) após os cavalos terem sido atestados com Anemia Infecciosa Equina (AIE) e mormo

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Pesquisa comprova impacto da anemia infecciosa equina em cavalos  pantaneiros - Portal EmbrapaAnemia infecciosa equina: saiba mais sobre essa doença     Artigos VetProfissional

A prefeitura de Jijoca de Jericoacoara, por meio do Secretário de Agricultura e Abastecimento do município, José Calixto de Brito Neto, esclareceu que entrou em contato com Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), para entender os motivos que levaram a uma ação do governo para a retirada de alguns animais da Vila de Jericoacoara. A Adagri informou a prefeitura que os animais foram atestados com Anemia Infecciosa Equina (AIE) e o mormo, doença que pode ser transmitida ao ser humano.

A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos equídeos, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.

SINTOMAS: Os cavalos infectados podem apresentar febre de 40 a 41, 1° C, hemorragias puntiformes embaixo da língua, anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e hemorragia nasal. A doença afeta também os asininos (jumentos e jumentas) e muares (burros e mulas).

CONTAMINAÇÃO: A transmissão ocorre através de picada de mutucas e das moscas dos estábulos; materiais contaminados com sangue infectado como agulhas, instrumentos cirúrgicos, groza dentária, sonda esofágica, aparadores de cascos, arreios, esporas e outros materiais, além da placenta, colostro e acasalamento.

PREVENÇÃO: O animal positivo para o teste de IDGA (imuno difusão em gel de Ágar, aprovado para diagnóstico da AIE). O animal deverá ser isolado e, posteriormente sacrificado, pois é disseminador da doença.

As agulhas e seringas utilizadas deverão ser descartáveis.

A comprovação de qualquer eqüídeo positivo para AIE deverá ser comunicada à agência.

TRATAMENTO: Não há tratamento efetivo ou vacina para a doença. O animal infectado torna-se portador permanente da doença, sendo fonte de infecção. 


Portadores não aparentes

Mas, portadores não aparentes, sem sintomatologia clínica são a maioria dos casos. Mas como os equinos continuam em serviço esta forma de apresentação pode se transformar novamente em crônica ou aguda e quando submetidos a trabalhos excessivos podem fazer uma crise aguda e morrer


Transmissão

A transmissão se dá através de picadas de insetos hematófagos, principalmente as mutucas (Stomoxys sp.), além de agulhas, seringas, esporas, freios, arreios ou outros utensílios contaminados com sangue infectado.

Outras formas de transmissão são através do sêmen e do leite.

Controle e Erradicação

Algumas medidas podem ser adotadas no controle da AIE, dentre elas podemos citar:

  • uso de seringas e agulhas descartáveis (uma para cada animal);
  • limpeza de todos os utensílios utilizados nos animais;
  • isolamento dos animais positivos até a realização do sacrifício;
  • sacrifício dos animais positivos à prova de diagnóstico, pois não existe até o momento tratamento ou vacina para esta doença;
  • submeter ao exame de diagnóstico para AIE todo equídeo que necessite transitar;
  • realização de exame de diagnóstico para AIE para os animais adquiridos em leilões, feiras ou de outras propriedades."
Extraído do site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:http://www.agricultura.gov.br - acesso em 30/9/20

 

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