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Nobel de Medicina vai para descoberta da adaptação de células humanas à disponibilidade de oxigênio
Estudo dos americanos William Kaelin e Gregg Semenza e do britânico Peter Ratcliffe trazem esperança para o combate ao câncer
Johanns Eller
07/10/2019 - 06:39
/ Atualizado em 07/10/2019 - 08:55
RIO — O Instituto Karolinska, responsável pelo Prêmio
Nobel
de
Medicina
desde 1901, premiou na manhã desta segunda-feira os médicos
William G. Kaelin Jr,
Peter J. Ratcliffe
e
Gregg Semenza
pelos estudos que levaram a descobertas em como as células humanas se
adaptam à disponibilidade de oxigênio. O anúncio foi feito em Estocolmo,
na Suécia. É a 110ª premiação da categoria.
É a 38ª ocasião em que três pessoas são laureadas com o Nobel de Medicina na mesma ocasião. Semenza e Kaelin são americanos, enquanto Ratcliffe é britânico. Os vencedores foram avisados por Thomas Perlmann, secretário do Comitê Nobel, por telefone. Eles receberão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a 913 mil dólares (R$ 3,7 milhões).
Veja também: 8 curiosidades sobre o Prêmio Nobel de Medicina
O estudo dos três médicos, segundo o Comitê Nobel, composto por 50 acadêmicos, determinou importantes descobertas em torno do oxigênio no organismo humano e abriu portas para o combate ao câncer, anemia e outras doenças. Semenza, Kaelin e Ratcliffe demonstraram como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e as funções fisiológicas.
Nas redes sociais, o Nobel divulgou uma foto de Ratcliffe no momento em que tomou conhecimento da premiação.
No ano passado,
o Nobel premiou o americano James Alisson e o japonês Tasuku Honjo pelo
estudo de mecanismos do sistema imunológico capazes de reduzir ou
bloquear o avanço de células cancerígenas.
Kaelin tem 61 anos e nasceu em Nova York. Se especializou em oncologia na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), e no Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston. Desde 2002 atua como professor de Harvard, universidade onde o colega Gregg Semenza, 62, se formou — mas em Biologia. Também nascido em Nova York, Semenza fez mestrado em Medicina e hoje é professor da Johns Hopkins.
Ratcliffe, por sua vez, é médico formado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. É docente da Universidade de Oxford, uma das mais renomadas do mundo, desde 1996. Aos 65 anos, ele é o mais velho do trio.
Os prêmios, idealizados por Alfred Nobel, incluem outras categorias que serão anunciadas ao longo da semana. O Nobel de Física será anunciado na próxima terça-feira. O de Química, por sua vez, será divulgado na quarta. Literatura e Paz serão revelados, respectivamente, na quinta e sexta-feira. O indicado de Economia ficará para a próxima segunda-feira.
É a 38ª ocasião em que três pessoas são laureadas com o Nobel de Medicina na mesma ocasião. Semenza e Kaelin são americanos, enquanto Ratcliffe é britânico. Os vencedores foram avisados por Thomas Perlmann, secretário do Comitê Nobel, por telefone. Eles receberão o prêmio de 9 milhões de coroas suecas, o equivalente a 913 mil dólares (R$ 3,7 milhões).
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O estudo dos três médicos, segundo o Comitê Nobel, composto por 50 acadêmicos, determinou importantes descobertas em torno do oxigênio no organismo humano e abriu portas para o combate ao câncer, anemia e outras doenças. Semenza, Kaelin e Ratcliffe demonstraram como os níveis de oxigênio afetam o metabolismo celular e as funções fisiológicas.
Nas redes sociais, o Nobel divulgou uma foto de Ratcliffe no momento em que tomou conhecimento da premiação.
Kaelin tem 61 anos e nasceu em Nova York. Se especializou em oncologia na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), e no Instituto de Câncer Dana-Farber, em Boston. Desde 2002 atua como professor de Harvard, universidade onde o colega Gregg Semenza, 62, se formou — mas em Biologia. Também nascido em Nova York, Semenza fez mestrado em Medicina e hoje é professor da Johns Hopkins.
Ratcliffe, por sua vez, é médico formado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. É docente da Universidade de Oxford, uma das mais renomadas do mundo, desde 1996. Aos 65 anos, ele é o mais velho do trio.
Os prêmios, idealizados por Alfred Nobel, incluem outras categorias que serão anunciadas ao longo da semana. O Nobel de Física será anunciado na próxima terça-feira. O de Química, por sua vez, será divulgado na quarta. Literatura e Paz serão revelados, respectivamente, na quinta e sexta-feira. O indicado de Economia ficará para a próxima segunda-feira.
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