O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
O filme, O Quinto Poder, documenta, em parte, a trajetória de uma investigação realizada nos EUA por um estudioso da computação, engenharia, imprensa e da política, o australiano Julian Paul Assange. A obra é investigatória e escancara para
o mundo os bastidores secretos do poder e das interligações entre os dirigentes
de cada nação, tudo pelo poder político-econômico e para perpetuarem-se no poder custe o que custar. A
benevolência, a beneficência, a ética e o humanismo passam distantes.
Mostra também que para os líderes mundiais, independente do
regime político, o importante é divulgar o que o povo quer ouvir, aplicar o que
a cúpula quer e fazer de tudo para camuflar a verdade. O objetivo para manter-se
no poder é mostrar o que agrada à população, o que for positivo para os
dirigentes, para os poderosos da economia e para o quarto poder, os poderosos de todas
as mídias, notadamente as populistas.
Enfatiza que o homem vive em eterna guerra e a tirania não
tem ligação individual com quem ocupa o cargo, tirano é o Estado e os seus
ditames, o que importa é aplicar as suas leis, uma vez que o Estado é soberano e
pode tudo, e quem pode tudo, pode mais, corroborando
que, os que ocupam o ápice da pirâmide sócio-político-econômico são representantes do Estado tirano.
Tudo para os que estão no ápice e a camuflagem para as massas.
No decorrer do enredo, em paralelo, passam múltiplas
informações da humanidade, só compreendida por quem tem o mínimo de conhecimentos
filosóficos, sócio-político-econômico
das múltiplas civilizações arquitetadas pelos pensadores e construtores da
idade moderna, do século XV(1453 a 1789)
e da idade contemporânea, do século XVIII(1789 até os dias atuais no século XXI).
O
filme faz uma viagem e passa por todos os pensadores e filósofos dos últimos
600 anos em múltiplas cenas.
1)O Estado tem a força e pode reprimir
as massas, notadamente as revoltadas e as que reivindicam direitos.
2)Todos os homens são opacos, ninguém sabe
o queo outro está pensando. O amigo do ontem e do hoje, pode ser o inimigo
do amanhã.
3)Hipoteticamente o Estado existe para proteger,
trazer a paz e o sustento à avida plena e aplicar a justiça com imparcialidade.
4)Um dos maiores patrimônios da sociedade é a
informação e esta custa caro. Para o poder nas três vertentes e para os grandes
veículos de comunicação, o quarto poder, o mais lógico é suprimir, abafar e não gastar
com demandas que não estajam a seu favor.
5)Um homem líder, um grupo de líderes, uma
nação lídere um grupo de nações lideres
mandam e ditam as regras para o mundo.
6)O homem e o mundo vivem em guerra, todos
os movimentos revolucionários são lutas entre o passado, o presente e o futuro.
7)Os poderes políticos, econômicos e os
dos conhecimentos conduzem a humanidade.
8) O contrato social é quem amarrará o homem a outro, ás instituições e ao Estado nas relações oficiais.
9)Na política a regra é desmoralizar,
inferiorizar e desqualificar o opositor.
10) Para blindar um cidadão ou um grupo,
constroem-se mitos e deidades, veja Jesus
Cristo, Nelson Mandela e a Madre Teresa de Calcutá, cidadãos pétreos.
11)Condutas de líderes pelo poder: punição
e castigos gradativos aos opositores, notadamente religiosos e políticos.
Alguns exemplos de castigadores contemporâneos: Adolf Hitler, Fidel Castro,
Augusto Pinochet, Josef Stalin, Idi Amim Dada, Saddam Hussein, Mengistu
Haile Mariam, Pol Pot, Mao Tsé-Tung, Kim Jong-un, Papa Doc e outros.
12)Por
último toca no assunto da inimputabilidade, quando alega que o Julian Assangdeve ser autista e pode ser inimputável,
como também todos os dirigentes que querem ser o centro de tudo e dirigem
asseclas doutrinados
para executarem as suas ordens, exemplo
maior Adolf Hitler. Naquela época autismo era considerada uma grave doença neuropsiquica e hoje é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico.
Termina com o que falou em 1933 a Filósofa alemã Anna Arendt:
“Uma nação só será democrática, quando todos os homens forem cidadãos e que tenham o direito de ter direito, os homens são
doutrinados pelas leis dos doutrinadores”.
Chega-se à conclusão de que o homem não é tão mau, segue os
pensamentosdos mandantes doutrinadores.
Para isto perde o seu Eu, o raciocínio lógico,
a sensaçãode culpa ou de crime e transfere
para os mandantes, pois estes seguem o Estado, as leis.
A neurociência vaticina que 70% dos humanos são influenciáveis
e facilmente moldados. Esta propriedade independe do nível social, econômico,
político ou de conhecimentos, são como
no mundo das abelhas e das formigas: os soldados estão sempre nos seus postos
para defender o formigueiro, a colmeia e a suas rainhas.
Qualquer agressor ou suposta ameaça à colmeia ou ao
formigueiro, tem como sentença a morte. Para proteger o seu tirano, independente do regime
político, tudo é permitido.
A comida do dia a dia . Feijão, Arroz, Frutas, carnes, verduras leite..
A alimentação do brasileiro é completa, não precisa
importar alimentos sofisticados e nem comprar suplemento sem avaliação médica ou com nutricionista.
É prejudicial seguir os midiáticos da internet, muito se
dizem médicos e nutricionistas, outros são artistas que fazem propagandas pensando apenas no bolso,
mentem muito e falam o que não sabe sobre determinados produtos.
Cuidado com os vendedores irresponsáveis de diversos
canais de televisão, quando anunciam e vendem remédios, vitaminas, comidas, colchões,
óculos e aparelhos diversos.
Muito cuidado com esteschamados de INFLUENCIADORES, que anunciam produtos diversos. Claro que existem
os sérios, porém mais de 80% são aventureiros e sem responsabilidade.
Médicos e nutricionitas, verdadeiramente médicos e nutricionistas, não se arriscam nesta
mídia plural e enviesada para o vil metal. Eles têm compromissos com a ciência, com a verdade, são responsáveis e além da consciência, são inscritos nos seus Conselhos( Regional e Federal) e para falar o que sabe, estudaram muito.
A Resposta do Jeca de Catulo da Paixão Cearense para o imortal Ruy Barbosa.
HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DO BRASIL
1910
Em 1910 o
senador RUY BARBOSA, grande
baiano,lançou a sua candidatura àPresidência da Republica e foi derrotado pelo o gaúcho de SÃO GABRIEL,marechalHERMES
RODRIGUES DA FONSECA, filho de um alagoano, o marechal HERMES ERNESTO DA FONSECA.
Em plena
campanha,em 1909, no púlpito do senado, num
discurso inflamado sobre o voto do analfabeto e baseado na Lei Saraiva, de 1881,
da qual foi o relator, o Senador Ruy
Barbosa falou que o roceiro, o homem do
campovivia no ócio com a mão debaixo
do queixo, era um indolete. O seu voto não tinha o mesmo peso do homem alfabetizado, era
um voto de cabresto.
O voto do capiau era o voto do patrão, do
coronel do café comleite e da cana de
açúcar, era o voto do medo e da subserviência.
CATULO DA PAIXÃO CEARENSE,
seu amigo do peito, vendo o seu candidato
numa atitude politicamente incorreta, pois unformava que o candato tem
que falar o que o povo quer, tem usar palavtas que agradem ao maior
numero de pessoas , não pode ferir nenhum segmento social e vaticinou a
derrota do culto senador. Enviou uma carta ao grande senador, intitulada : "A RESPOSTA DO JECA" .
Salvador, 29 de Ju7nho de 2024
Iderval Reguinaldo Tenório
A Resposta do Jeca de Catulo da Paixão Cearense
Seu dotô, venho dos brêdo, Só pra mode arrespondê Toda aquela fardunçage Qui vancê foi inscrevê!
Num teje vancê jurgano Qui eu sô argum cangussú! Num sô não, Seu Conseiêro. Sô norte, sô violêro e vivo naquelas mata, como veve um sanhaçu! Vassucê já mi cunhece: Eu sô o Jeca Tatu!
Cum tôda essa má piáge, Vassucê, Seu Senadô, Nunca, um dia, se alembrô, Qui, lá naquelas parage, A gente morre de fome E de sêde, sin sinhô!
Vassuncê só abre o bico, Pra cantá, como um cancão, Quano qué fazê seu ninho, Nos gáio duma inleição!
Vassuncê é um Senadô, É um Conseiêro, é um Dotô, É mais do qui um Imperadô, É o mais grande cirdadão, Mais, porém, eu lhi agaranto, Qui nada disso siría, Naquelas mata bravia, Das terra do meu Sertão.
Priguiçôso? Maracêro? Não sinhô, Seu Conseiêro!
É pruquê vancê nun sabe O qui seja um boiadêro Criá cum tanto cuidado, Cum amô e aligria, Umas cabeça de gado... E, dipôis, a impidimia Carregá tudo, cos diabo, In mêno de quato dia!...
É pruquê vancê nun sabe O trabáio disgraçado Qui um home tem, Seu Dotô, Pra incoivará um roçado... E quano o ôro do mío Vai ficano inbunecado, Pra gente, intoce, coiê, O mío morre de sêde, Pulo só isturricado, Sequinho, como vancê!
É pruquê vancê nun sabe O quanto é duro, um pai sofrê, Veno seu fio crescendo, Dizeno sempre: Papai, vem mi insiná o ABC!
Eu trabáio o ano intero, Somente quando Deus qué! Eu vivo, no meu roçado, Mi isfarfando, como um burro, Pra sustentá oito fio, Minha mãe, minha muié!
Minha muié tá morrendo, Só pru farta de mezinha! E pru farta de um dotô! Minha fia, qui é bunita, Bunita, como uma frô, Seu Dotô, nun sabe lê!
E o Juquinha, qui inda tá Cherano mêmo a cuêro, E já puntêia uma viola... Si entrasse lá, pruma iscola, Sabia mais que vancê!
Eu sei que sô um animá, Eu nem sei mêmo o que eu sô. Mais, porém, eu lhe agaranto Qui o qui vancê já falô, E o qui ainda tem de falá, O qui ainda tem de inscrevê, Todo, todo o seu sabê, E toda a sua saranha... Não vale uma palavrinha, Daquelas coisa bunita, Qui Jesuis, numa tardinha, Disse, inriba da montanha!..
..
A MATERIA COMPLETA , PARA OS INTERESSADOS.
A Resposta do Jeca de Catulo da Paixão Cearense
Seu dotô, venho dos brêdo, Só pra mode arrespondê Toda aquela fardunçage Qui vancê foi inscrevê!
Num teje vancê jurgano Qui eu sô argum cangussú! Num sô não, Seu Conseiêro. Sô norte, sô violêro e vivo naquelas mata, como veve um sanhaçu! Vassucê já mi cunhece: Eu sô o Jeca Tatu!
Cum tôda essa má piáge, Vassucê, Seu Senadô, Nunca, um dia, se alembrô, Qui, lá naquelas parage, A gente morre de fome E de sêde, sin sinhô!
Vassuncê só abre o bico, Pra cantá, como um cancão, Quano qué fazê seu ninho, Nos gáio duma inleição!
Vassuncê, qui sabe tudo, É capaiz de arrespondê Quando é que se ouve, Nos mato, O canto do zabelê?
Em qui hora é qui o macuco Se põe-se mais a piá? E quando é que a jacutinga Tá mio de se caçá? Quando o uru, entre as foiage, Sabe mais asubiá?
Qualé, de todas as arve, A mais derêita, inpinada? A qui tem o pau mais duro, E a casca mais incorada?
Hem?
Vancê nun sabe quá é A madêra qui é mais boa, Pra se fazê uma canôa!
Vancê, no meio das tropa, Dos cavalo, Seu Dotô, Oiano pros animá, Sem vê um só se movê, Num é capáiz de iscuiê Um cavalo iquipadô!
Eu quiria vê vancê, No meio de uma burrada, Somente pur um isturro, Dizê, em conta ajustada, Quantos ano, quantas manha, Quantos fio tem um burro!
Vancê só sabe de lêzes, Qui si faiz cum as duas mão! Mais, porém, nun sabe as lêzes Da Natureza, e qui Deus Fêiz pra nóis, cum o coração!
Vancê nun sabe cantá, Mais mió qui um curió, Gemeno à bêra da istrada! Vancê nun sabe inscrevê, Num papé, feito de terra, Quano a tinta é o do suó, E quano a pena é uma inxada!
Se vancê nun sabe disso, Num pode me arrespondê: Óia aqui, Seu Conseiêro: Deus nun fêiz as mão do home, Somente pra ele inscrevê
Vassuncê é um Senadô, É um Conseiêro, é um Dotô, É mais do qui um Imperadô, É o mais grande cirdadão, Mais, porém, eu lhi agaranto, Qui nada disso siría, Naquelas mata bravia, Das terra do meu Sertão.
A miséria, Seu Dotô, Tombém a gente consola. O orgúio é qui mata a gente! Vancê qué sê persidente? Eu sô quero ser... Rocêro e tocadô de viola!
Você tem todo dereito De ganhá cem mil pru dia! Pra mió podê falá. Mais, porém, o qui nun pode É a inguinorânça insurtá, A gente, Seu Conseiêro, Tá cansado de isperá!
Vancê diz que a gente Véve cum a mão no quêxo, Assentado, sem fazê causo das coisa Qui vancê diz no Senado. E vassuncê tem razão! Si nóis tudo é anarfabeto, Cumo é que a gente vai lê Toda aquela falação?
Priguiçôso? Maracêro? Não sinhô, Seu Conseiêro!
É pruquê vancê nun sabe O qui seja um boiadêro Criá cum tanto cuidado, Cum amô e aligria, Umas cabeça de gado... E, dipôis, a impidimia Carregá tudo, cos diabo, In mêno de quato dia!...
É pruquê vancê nun sabe O trabáio disgraçado Qui um home tem, Seu Dotô, Pra incoivará um roçado... E quano o ôro do mío Vai ficano inbunecado, Pra gente, intoce, coiê, O mío morre de sêde, Pulo só isturricado, Sequinho, como vancê!
É pruquê vancê nun sabe O quanto é duro, um pai sofrê, Veno seu fio crescendo, Dizeno sempre: Papai, vem mi insiná o ABC!
Si eu subesse, meu sinhô, Inscrevê, lê e contá, Intonce, sim, eu havéra Di sabê como assuntá! Tarvêis vancê nun dexasse O sertanejo morrendo, Mais pió qui um animá!
Pru módi a puliticaia, Vancê qué qui um home saia Do Sertão, pra vim... votá?... In Juaquim, Pêdo, ou Francisco, Quano vem a sê tudo iguá?...
Priguiçôso? Madracêro? Não!.. Não sinhô, Seu Conseiêro!
Vancê nun sabe di nada! Vancê nun sabe a corage Qui é perciso um home tê, Pra corrê nas vaquejada! Vossa Incelênça nun sabe O valô di um sertanejo, Acerano uma queimada!
Vamicê tem um casarão! Tem um jardim, tem uma cháca. Tem um criado de casaca E ganha, todos os dia, Quer chova, quer faça só, Só pra falá... cem mirré!
Eu trabáio o ano intero, Somente quando Deus qué! Eu vivo, no meu roçado, Mi isfarfando, como um burro, Pra sustentá oito fio, Minha mãe, minha muié!
Eu drumo inriba de um côro, Numa casa de sapé! Vancê tem seu... ortromóvi! Eu, pra vim no povoado, Ando dez légua, de pé!
O sór, têve tão ardente, Lá pras banda do sertão, Qui, in meno de quinze dia, Perdi toda a criação!
Na semana retrasada, O vento tanto ventô, Qui a paia, qui cobre a choça, Foi pus mato... avuô!
Minha muié tá morrendo, Só pru farta de mezinha! E pru farta de um dotô! Minha fia, qui é bunita, Bunita, como uma frô, Seu Dotô, nun sabe lê!
E o Juquinha, qui inda tá Cherano mêmo a cuêro, E já puntêia uma viola... Si entrasse lá, pruma iscola, Sabia mais que vancê!
Priguiçôso? He... Madracêro? Não... Não sinhô, Seu Conseiêro!...
Vancê diga aus cumpanhêro, Qui um cabra, o Zé das Cabôca, Anda cantano esses verso, Qui hoje, lá no Sertão, Avôa, de boca em boca:
(cantado)
Eu prantei a minha roça, O tatu tudo cumeu! Prante roça, quem quisé, Qui o tatu, hoje, sou eu!
Vassuncê sabe onde tá o buraco Adonde véve o tatu esfomeado? Han?... Tá nos paláço da Côrte, Dessa porção de ricaço, Qui fêiz aquele palaço, Cum sangre do disgraçado!
Vancês tem rio de açude, Tem os dotô da Ingêna, Qui é pra cuidá da saúde... E nóis?... O qui tem? Arresponda!
No tempo das inleição, Qui é o tempo da bandaiêra, Nós só tem uma cangaia, Qui é pra levá todas porquêra, Dos Dotô Puliticáia!...
Sinhô Dotô Conseiêro, De lêzes, eu nun sei nada! Meu derêito é minha inxada, Meu palaço é de sapé! Quem dá lêzes pra famía É a minha boa muié!
Vancê qué ser persidente? Apois, seja! Apois seja, Meu Patrão! A nossa terra, o Brasí, Já tem muita inteligênça, Muito home de sabença, Qui só dá pra... ó, ispertaião! Leva o Diabo, a falação! Pra sarvá o mundo intêro, Abasta tê... coração!
Prus home di intiligênça, Trago comigo essa figa: Esses home tem cabeça. Mais, porém, o qui é mais grande Do que a cabeça... é a barriga!
Seu Conseiêro... um consêio: Dêxe toda a birbotéca dos livro! E, se um dia, vancê quisé Passá ums dia de fome, De fome e, tarvêiz de sêde, E drumi lá, numa rêde, Numa casa de sapê,
Vá passá comigo uns tempo, Nos mato do meu sertão, Que eu hei de lhe abri a porta Da choça... e do coração!
Eu vorto pros matagá... Mais, porém, oiça premêro: Vancê pode nos xingá, Chamá nóis de madraçêro. Purquê nóis, Seu Conseiêro, Nun qué sê mais bestaião! Não!.. Inquanto os home di riba Dexá nóis tudo mazombo, E só cuidá dos istombo, E só tratá di inleição...
Seu Conseiêro hái de vê, Pitano seu cachimbão, O Jeca-Tatu se rindo, Si rindo... cuspindo Sempre cuspindo, Co quêxo inriba da mão!
Eu sei que sô um animá, Eu nem sei mêmo o que eu sô. Mais, porém, eu lhe agaranto Qui o qui vancê já falô, E o qui ainda tem de falá, O qui ainda tem de inscrevê, Todo, todo o seu sabê, E toda a sua saranha... Não vale uma palavrinha, Daquelas coisa bunita, Qui Jesuis, numa tardinha, Disse, inriba da montanha!..
Filho de
Teresa Vieira[2][3]
e do português Manuel Teixeira Guimarães, com o
falecimento do pai em 1891 a mãe casou-se novamente,
transferindo-se com a família para o Recife. Começou a tocar
viola na infância, por influência dos cantadores e violeiros
locais.