sábado, 28 de janeiro de 2023

Luiz Gonzaga e Gonzaguinha - A Triste Partida

Escutem o maior clássico do Luiz Gonzaga, do cimortal  Patativa do Assaré, cantado pelos dois Luizes, também em imortais  ::

 O Gonzagão e o Gonzaguinha . 

 

Iderval Reginaldo Tenório.

“Mamãe aqui tem um ladrão”

 

Ucrânia treina civis para defesa em caso de invasão russa; Fotos - Leia  Notícias 

Senhora Idosa Dos Desenhos Animados Que Dispara Em Uma Arma Com Mensagem  Ilustração do Vetor - Ilustração de mulheres, grampo: 65614049    

 

                              Menino Buchudo - Publicações | Facebook

 

“Mamãe aqui tem um ladrão”

 

Dezembro de 1966, silêncio sepulcral, noite sem lua, a escuridão predominava no céu a destacar cada estrela e constelações vivíveis a olhos nus.

Em pleno coração do nordeste a cidade dormia.  Acordados apenas os meliantes, os boêmios e as duplas de praças a vigiar três ou  quatro logradouros centrais . De prontidão  no quartel central, uma viatura de polícia com os seus quatro soldados .

 Numa determinada rua , casa 55, nos braços de Morfeu dormia uma família.  No corpo da longa e estreita casa, nos cômodos da frente, a matriarca e as crias femininas.  Nos fundos, antigamente chamados de quintal , num quarto geminado, porém sem ligação por portas, dormiam  a prole masculina e dois sobrinhos, todos abaixo dos 15 anos de idade. Cada um acomodado na sua rede branca e coberto com um  lençol feito de saco de açúcar alvejado com anil, contudo sem apagar a insígnia Açúcar do Brasil e despreocupadamente dormia sem pensar nas agruras da vida.

O silêncio foi rompido por gritos vindo do quintal: “ mamãe , mamãe aqui tem um ladrão, aqui tem um ladrão”.

Apesar dos muros que existiam e  a casa ficar no miolo do quarteirão, o amigo do alheio, provavelmente conhecedor dos costumes da família e por este aposento servir como deposito de mantimentos entendeu de  abastecer a sua dispensa.

A cena foi inusitada, enquanto o meliante empurrava a grossa  porta  e tentava abrir os ferrolhos  , as cinco crianças a seguravam  e fechavam os ferrolhos quando abertos, em uníssono gritavam : “Mamãe, mamãe   aqui tem um ladrão, aqui tem um ladrão” e um deles, o Zezinho,  gritava: “venha logo mamãe, eu não quero morrer , eu quero ser um doutor, corre mamãe”.

De repente, como um relâmpago, a mãe pela fresta  da porta da cozinha detona  as seis   balas do  seu Revolver Tauros 22 e ainda hoje o ladrão corre sem rumo.

De lembrança ficou as marcas dos pés no muro branco de três metros de altura, só apagadas 20 dias após o ocorrido. 

Todos os vizinhos testemunharam o episódio e com várias camadas de cal o muro foi novamente pintado. 

                          "Mamãe, corre que aqui tem um ladrão" 

          Nas horas de aperto todos recorrem para a sua mãe.

     A mãe é  a mais abençoada e protetora fortaleza para um filho .

 

Salvador, Ba , 18 de março de 1982

 

Iderval Reginaldo Tenório

 

LUAR DO SERTÃO  E CIO DA TERRA

Luar do sertão catulo da paixão - YouTube

 

 

AMADOS , DE ARI DONATO, UMA OBRA PARA A HUMANIDADE

 

 

ARIOVALDO- ARI

 

                                                                                   Pode ser uma imagem de 3 pessoas, barba e área interna

                                        ESCRITA PARA O DR ARIEVALDO DONATO 

ESCUTEM DUAS PÉROLAS- 

                            LUAR DO SERTÃO  E CIO DA TERRA NO FIM DA MATÉRIA

 

                                              AMADOS UMA OBRA PARA A HUMANIDADE

Ao receber o convite do escritor e jornalista Arievaldo Teixeira Donato para falar da sua  criação ,  AMADOS ! poema em prosa, fiquei perplexo. Achei que não era merecedor de tamanho mister, inicialmente hesitei  em aceitar. Com a obra em mãos, um prefácio fenomenal , as explicações  do autor e múltiplas  leituras é que enxerguei realmente o grau da responsabilidade, mesmo assim, perplexo,  aceitei o desafio.

A obra não é um simples relato , trata-se  de uma peça que tornar-se-á obrigatória  nas cabeceiras, nas estantes e nas salas de aulas dos habitantes da cidade de Guanambi , da  microrregião e de toda a Bahia. É um mergulho historiográfico em uma região, um passeio profundo na historicidade , na  etnografia, na miscigenação , na lida diária , na antropologia, na estética literária ,  no resgate culinário , na cultura material e  imaterial de um povo. 

Enredo conduzido pelo amor  incondicional de duas sementes humanas que se  unem , germinam ,  enraizam-se num solo duro ,  aprofundam-se , originam   uma  árvore de tronco robusto   , grande copa com  verdes e exuberantes   frondes.  Este Jacarandá-da-baía abriga vidas,   frutos, sonhos e esperanças. Na sua sombra o acalento para quem dela precise, dos tropeiros aos mais simples tipos de vida. De sua madeira, os mais sonoros instrumentos musicais e poéticos  sem perder de vista os campos, as colinas, os rios, as montanhas   e a  capacidade de cuidar dos seus  pomares .

O autor documenta  cronologicamente, como um historiador nato, o surgimento de uma comunidade organizada. Da conquista das terras, da chegada das primeiras almas vivas até a formação de um povo com a mistura dos autóctones e outros  à procura de riquezas. Relata as convergências  e os embates com os indígenas, denuncia as agressões ao bioma e ao ecossistema com a exploração dos morros, lagos,  rios e das florestas em busca  das riquezas animais,  vegetais  e minerais trazendo mudanças na fauna, flora e no relevo .

Sem tom professoral mostra com clareza a evolução do seu berço, Guanambi,  da fase embrionária  à atual, e o quanto é e foi  importante  para a sua trajetória  de vida. Não se esqueceu de personagens importantes de todas as camadas sociais e até das catástrofes que marcaram seu povo, como o desastre aéreo que ceifou a vida de homens que fazem parte da história da Bahia e as grandes secas que provocaram o êxodo rural para o sul do país. Fenômenos  muito bem documentados por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na música Asa Branca  nos períodos de seca ; e por Luiz Gonzaga e Zé Dantas na música  A Volta da Asa Branca quando as chuvas voltam aos sertões e com elas  o verde e a fartura .

Documenta , tal qual  a  Asa Branca,  o retorno de milhares de nordestinos  ao torrão natal,   cheios de alegria , vida e de esperança.

Sutilmente revive os conceitos  literários da poesia, prosa , poema e da escrita, traz à baila  o posicionamento dos grandes escritores e poetas, mergulha na mitologia grega, pinça fatos pertinentes e faz uma analogia com o  mundo o qual vivenciou em toda a sua vida.  

No decorrer da leitura, em nenhum momento fugiu do tronco da narrativa, mostrando que a obra narra a trajetória dos seus genitores , as suas origens, qualidades, as dificuldades vividas , as trajetórias profissionais , o respeito,  a honestidade, o humor, o amor e a conquista da  casa própria, encarada como um dos principais atos de liberdade. O tronco familiar foi o tema principal por mais  de cem anos de narrativa, tanto na formação do núcleo, na educação dos rebentos e dos seus descendentes: netos , bisnetos e os vinculados cônjuges, mostrando que este Jacarandá-da-baia foi imortalizado e continuará albergando diversas vidas e fazendo sombra para quem dele precisar.

Neste poema em prosa, o Arievaldo Teixeira Donato cravou na sua vida, na  da sua família, na dos habitantes da região e de todos os seus leitores  a importância do verdadeiro amor, da verdadeira cumplicidade matrimonial na formação  de uma família ,  de um povo e de uma comunidade .

AMADOS! poema em prosa é uma obra historiográfica, é prosa, poesia e vida, é amor.

Iderval Reginaldo Tenório

 

ESCUTEM DUAS PÉROLAS- 

LUAR DO SERTÃO  E CIO DA TERRA

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Luar do sertão catulo da paixão. 69 views 1 year ago. joao machado filho. joao machado filho. 3.39K subscribers. Subscribe.
YouTube · joao machado filho · 4 de nov. de 2021

"O Cio da Terra" (O Melhor de Pena Branca & Xavantinho/1996)

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YouTube · Gravadora Galeão · 31 de mar. de 2015

 

ARIOVALDO- AR IDONATO, AMADOS UMA OBRA PARA A HUMANIDADE

 

                                                                                   Pode ser uma imagem de 3 pessoas, barba e área interna

                                        ESCRITA PARA O DR ARIEVALDO DONATO 

ESCUTEM DUAS PÉROLAS- 

                            LUAR DO SERTÃO  E CIO DA TERRA NO FIM DA MATÉRIA

 

                                              AMADOS UMA OBRA PARA A HUMANIDADE

Ao receber o convite do escritor e jornalista Arievaldo Teixeira Donato para falar da sua  criação ,  AMADOS ! poema em prosa, fiquei perplexo. Achei que não era merecedor de tamanho mister, inicialmente hesitei  em aceitar. Com a obra em mãos, um prefácio fenomenal , as explicações  do autor e múltiplas  leituras é que enxerguei realmente o grau da responsabilidade, mesmo assim, perplexo,  aceitei o desafio.

A obra não é um simples relato , trata-se  de uma peça que tornar-se-á obrigatória  nas cabeceiras, nas estantes e nas salas de aulas dos habitantes da cidade de Guanambi , da  microrregião e de toda a Bahia. É um mergulho historiográfico em uma região, um passeio profundo na historicidade , na  etnografia, na miscigenação , na lida diária , na antropologia, na estética literária ,  no resgate culinário , na cultura material e  imaterial de um povo. 

Enredo conduzido pelo amor  incondicional de duas sementes humanas que se  unem , germinam ,  enraizam-se num solo duro ,  aprofundam-se , originam   uma  árvore de tronco robusto   , grande copa com  verdes e exuberantes   frondes.  Este Jacarandá-da-baía abriga vidas,   frutos, sonhos e esperanças. Na sua sua sombra o acalento para quem dela precise, dos tropeiros aos mais simples tipos de vida. De sua madeira, os mais sonoros instrumentos musicais e poéticos  sem perder de vista os campos, as colinas, os rios, as montanhas   e a  capacidade de cuidar dos seus  pomares .

O autor documenta  cronologicamente, como um historiador nato, o surgimento de uma comunidade organizada. Da conquista das terras, da chegada das primeiras almas vivas até a formação de um povo com a mistura dos autóctones e outros  à procura de riquezas. Relata as convergências  e os embates com os indígenas, denuncia as agressões ao bioma e ao ecossistema com a exploração dos morros, lagos,  rios e das florestas em busca  das riquezas animais,  vegetais  e minerais trazendo mudanças na fauna, flora e no relevo .

Sem tom professoral mostra com clareza a evolução do seu berço, Guanambi,  da fase embrionária  à atual, e o quanto é e foi  importante  para a sua trajetória  de vida. Não se esqueceu de personagens importantes de todas as camadas sociais e até das catástrofes que marcaram seu povo, como o desastre aéreo que ceifou a vida de homens que fazem parte da história da Bahia e as grandes secas que provocaram o êxodo rural para o sul do país. Fenômenos  muito bem documentados por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na música Asa Branca  nos períodos de seca ; e por Luiz Gonzaga e Zé Dantas na música  A Volta da Asa Branca quando as chuvas voltam aos sertões e com elas  o verde e a fartura .

Documenta , tal qual  a  Asa Branca,  o retorno de milhares de nordestinos  ao torrão natal,   cheios de alegria , vida e de esperança.

Sutilmente revive os conceitos  literários da poesia, prosa , poema e da escrita, traz à baila  o posicionamento dos grandes escritores e poetas, mergulha na mitologia grega, pinça fatos pertinentes e faz uma analogia com o  mundo o qual vivenciou em toda a sua vida.  

No decorrer da leitura, em nenhum momento fugiu do tronco da narrativa, mostrando que a obra narra a trajetória dos seus genitores , as suas origens, qualidades, as dificuldades vividas , as trajetórias profissionais , o respeito,  a honestidade, o humor, o amor e a conquista da  casa própria, encarada como um dos principais atos de liberdade. O tronco familiar foi o tema principal por mais  de cem anos de narrativa, tanto na formação do núcleo, na educação dos rebentos e dos seus descendentes: netos , bisnetos e os vinculados cônjuges, mostrando que este Jacarandá-da-baia foi imortalizado e continuará albergando diversas vidas e fazendo sombra para quem dele precisar.

Neste poema em prosa, o Arievaldo Teixeira Donato cravou na sua vida, na  da sua família, na dos habitantes da região e de todos os seus leitores  a importância do verdadeiro amor, da verdadeira cumplicidade matrimonial na formação  de uma família ,  de um povo e de uma comunidade .

AMADOS! poema em prosa é uma obra historiográfica, é prosa, poesia e vida, é amor.

Iderval Reginaldo Tenório

 

ESCUTEM DUAS PÉROLAS- 

LUAR DO SERTÃO  E CIO DA TERRA

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Luar do sertão catulo da paixão. 69 views 1 year ago. joao machado filho. joao machado filho. 3.39K subscribers. Subscribe.
YouTube · joao machado filho · 4 de nov. de 2021

"O Cio da Terra" (O Melhor de Pena Branca & Xavantinho/1996)

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YouTube · Gravadora Galeão · 31 de mar. de 2015


 
 
 

 

 

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

A Saudade Mata a Gente

                                                  Como lidar com a saudade de casa? | Viva-Mundo

Como lidar com a saudade de alguém que está vivo e de alguém que morreu? -  Dias Melhores - Diário do Nordeste

A Saudade Mata a Gente

                         Antonio Almeida / João de Barro.

 
Fiz meu rancho na beira do rio
Meu amor foi comigo morar
E na rede nas noites de frio
Meu bem me abraçava pra me agasalhar


Mas agora, meu bem, vou me embora
Vou me embora e nem sei se vou voltar
A saudade nas noites de frio
Em meu peito vazio virá se aninhar

A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente, morena
A saudade é dor pungente, morena
A saudade mata a gente

COM O EMILIO SANTIGO

A SAUDADE MATA A GENTE - NÚBIA LAFAYETTE


A SAUDADE MATA A GENTE - NÚBIA LAFAYETTE
YouTube Antônio Bocaiúva

A Saudade Mata a Gente (Maria Bethânia ) - YouTube

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A Saudade Mata a Gente (Maria Bethânia - Pirata). 47K views 7 years ago.
YouTube · Biscoito Fino · 14 de jul. de 2015