O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
Caro Wilton, não seja retrógrado,
olhe para frente. O mundo está desorientado e os jovens massacrados por estes
inventores, e multiplicadores de
desonestidade, o pior, muitos adultos entraram neste
jogo.
Os grandes da globo, da
bandeirante, dos falsos artistas e deste
mundo cibernéticos fundam e propagam diariamente lotéricas da jogatina
diariamente. Estão comendo o dinheiro do pão do pobre, isto é ,
estão tomando o pão da boca das classes C, D e
E. Estes seres humanos
egocêntricos estão matando o povo sem piedade e sob as vistase a tutela das autoridades em todas as instancias
nos quatro poderes constituídos: Legislativo, executivo, judiaciário e a
imprensa . Aqui em salvador tem um autdoor com o Gavião Bueno furando o
bolso do povo.
No passado eram os artistas mandando
o povo pedir dinheiro emprestado nas gatunas financeiras, mandavam o povo colocar
a corda no pescoço. Faustão, Leonardo, Luciano, Rodrigo Faraó, Niscete Bruno, Paulo Goulart, os canais católicos, Padres e aliados,evangelicos, pastores e seguidores;
e outros desonestos incentivavam e incentivam o povo a se enforcarem nestas roubofinanceiras,
este país precisa de um desinfecção.
O pior : Ontem o governo por
intermédio de um dos seus ministros, mandou um projeto para ressuscitar esta
maneira de suicídio popular. Mandaram um projeto para proibir o resgate
do FGTS e abrir a nefasta manobra dos empréstimos com taxas de juros sem
limites. Os banqueiros estão com muita fome e de mãos dadas com esta
pleiade de sabichões.
Pobre de nós, pobre povo
brasileiro nestas florestas de carnívoros, com rebanhos de predadores e Necrófagos famintos.
Só a educação e o exercício da
cidadania podem salvar este sofrido BRASIL.
O que é ser sáfica? Conheça o termo que tem raízes na cultura da Grécia antiga
Presente
cada vez mais no vocabulário das redes sociais, o termo 'sáfico' vem da
mesma fonte que a palavra 'lésbica': ambos estão associados à ilustre
poetisa Safo, uma figura enigmática que viveu na Ilha de Lesbos há mais
de 2 mil anos
Por Bruna Liu, redação Marie Claire — São Paulo
A palavra "sáfica" tem suas raízes na poesia e na cultura grega antiga. Ela está associada à poetisa Safo, uma figura enigmática que viveu na Ilha de Lesbos lá pelos idos de 600 a.C. Safo é conhecida por seus poemas que exploravam temas como o amor entre mulheres, sociedade e gênero.
Identidade sáfica: como uma poeta nascida há 2 mil anos virou referência
nos estudos de gênero
Termo passou
a ser usado para definir a atração entre mulheres de forma mais ampla, em
homenagem a Safo
Bolívar
Torres
26/06/2021
RIO — “Sei que alguém no futuro também se lembrará de nós”, escrevia a
poeta grega Safo, há mais de dois mil anos. Ela não estava errada. Cada vez
mais estudada e publicada, a suposta primeira mulher a cantar o amor lésbico
garantiu seu lugar nas mentes contemporâneas. Está presente em nossa cultura,
nossos afetos e até em nosso vocabulário. Responsável por manter discípulas na
Ilha de Lesbos, na Grécia Antiga, a poeta, nascida entre 630a.C. e 604a.C.,
virou trending topics nas redes sociais e continua guiando uma nova geração a
entender melhor seus próprios sentimentos. Suas jovens leitoras encontram nos
versos questionamentos atuais, como a força do desejo, a identidade sexual e a
reflexão sobre o feminino.
Por seus serviços prestados, Safo ganhou uma bandeira, que costuma
circular na internet juntamente com textos sobre a autora: duas listras rosas
entre uma listra branca com uma violeta no meio (referência à suposta cor de
seu cabelo). E também inspirou um adjetivo muito em voga, “sáfico”. Trata-se de
um termo guarda-chuva cunhado para englobar todas as mulheres que tenham
atração, exclusiva ou não, por outras mulheres. A tiktoker Rachel Marie, do
perfil lesbiansnowwhite, recebeu tantas perguntas sobre a palavra que gravou um
vídeo para explicá-la aos seus mais de cem mil seguidores. “Lésbicas,
bissexuais, assexuais, panssexuais, e garotas de diversos outros rótulos podem
se identificar como sáficas”, orientou ela.
— O termo é amplo
porque não se tem certeza de que a própria Safo era uma mulher lésbica — diz a
escritora e cineasta Paula Chiodo, 32 anos, que participa da recém-lançada
coletânea “Antes que eu esqueça” (Quintal Edições), com textos de mulheres
lésbicas, bi e sáficas. — Ela falava sobre comunidade, sobre mulheres que se
auxiliam e amadurecem juntas, não necessariamente de forma carnal. Quando Safo
escreve que o “futuro lembrará de nós”, o que ela quer dizer, para mim, é que
no futuro todas as mulheres serão sáficas. Elas criarão vínculos fortes entre
elas e não serão mais rivais.O Globo
A dialética é um amplo e antigo modo de operação do pensamento racional dentro da filosofia.
Não é possível determinar com precisão quem foi o primeiro filósofo a
delineá-la, sabe-se apenas que ela surgiu entre os filósofos
pré-socráticos e popularizou-se com o método socrático por meio dos
escritos platônicos.
Com base em Sócrates, Platão
definiu seu próprio modo de pensar a dialética, que perdurou como pano
de fundo para o conhecimento filosófico durante séculos. No século XIX, KarlMarx
operou uma verdadeira revolução no conceito de dialética, pensando-a
baseado na luta de classes e na produção material da sociedade.
Dialética advém do grego dialetiké. Ao desmembrarmos a palavra, descobrimos que o termo dia representa interação, troca. Letiké possui a mesma raiz que logos,
significando, portanto, palavra, razão ou conceito. Assim, dialética é,
a rigor, uma troca de palavras, de informações que pode resultar em
outra palavra ou informação.
O que é dialética?
Não há um consenso sobre a origem do termo dentro da história da filosofia. Alguns historiadores dizem que o “pai” da dialética teria sido Heráclito,
ao identificar esse movimento intelectual como algo presente e fundante
da natureza: uma troca de informações do constante movimento da
natureza que resulta num complexo entendimento do natural como algo que sempre muda e nunca fica estático.
Outros historiadores apontam a origem da dialética na filosofia de Zenão de Eléia,
discípulo de Parmênides, como um preceito para os paradoxos criados
pelo filósofo para provar o imobilismo. De qualquer modo, há um consenso de que a dialética originou-se entre os pré-socráticos, mas foi Platão quem popularizou, aprofundou e, de fato, teorizou o seu conceito.
A dialética é, a princípio, um jogo de ideias, concepções ou palavras
que resulta no embate por serem elas, entre si, diferentes. O resultado
do embate de ideais diferentes pode proporcionar uma nova ideia.
Dialética pode significar a arte de debater, de persuadir, tendo então uma estreita relação com a retórica.
Em suma,
podemos dizer que a dialética é uma espécie de movimento da argumentação
com fundamento no intelecto e na razão. No entanto, ela sofreu
transformações ao longo do tempo de acordo com cada pensador. Nos
próximos tópicos deste texto, faremos uma incursão no conceito de
dialética de acordo com alguns filósofos.
Dialética socrática
Sócrates não falou diretamente da dialética, mas o seu modo de filosofar era bastante dialético.
Não existem escritos deixados por esse pensador grego que marcou a
filosofia clássica. No entanto, os diálogos socráticos deixados por
Platão são uma referência para entender-se a dialética antiga, tanto no
que tange ao pensamento de Sócrates quanto no que tange ao pensamento do
escritor dos diálogos, o filósofo Platão.
Sócrates desenvolveu um método filosófico dialógico (feito por meio de diálogos) conhecido como maiêutica. A maiêutica socrática consiste numa sucessão de perguntas
aos interlocutores visando fazer com que eles demonstrem uma resposta.
No entanto, a constatação de Sócrates era que seus interlocutores, que
se julgavam detentores do saber sobre o que era perguntado, não
conseguiam responder satisfatoriamente às perguntas. Aliada à maiêutica,
Sócrates utilizava-se da ironia como modo de instigar os
interlocutores.
O método filosófico socrático pode ser considerado dialético por apresentar as contradições lançadas por seus interlocutores e, com base nisso, conseguir formular um conhecimento
novo, uma formação de um conceito sobre determinado assunto. Ao
demonstrar que seus interlocutores lançavam respostas contraditórias, o
filósofo conseguia expor uma nova forma de conhecimento racionalmente
válida, que formava um novo conceito.
Platão, discípulo de Sócrates, além de
escrever os diálogos socráticos, imprimiu nesses textos a sua própria
filosofia. Platão pode ser considerado o filósofo que, de fato e pela
primeira vez, conseguiu estabelecer de forma correta e concreta o
conceito de dialética.
A dialética platônica faz parte do seu projetoepistemológico, que afirma que existem duas formas de conhecimento: uma superior e uma inferior. O conhecimento sensível (da experiência prática, advindo dos sentidos do corpo) seria o tipo inferior, enquanto o conhecimento inteligível (advindo do intelecto, do raciocínio e da razão) seria o superior.
Para Platão, o ser humano era composto por uma dualidade chamada de psicofísica:
corpo (material) e alma (imortal). A alma estaria relacionada ao
conhecimento inteligível, era superior e perfeita. O corpo, material,
era imperfeito.
Nessa relação, o ser humano deveria sempre
buscar o conhecimento intelectual para chegar à verdade. Como esse
conhecimento estaria ligado à alma e esta seria imortal, logo, ele ficaria impresso na alma para sempre.
Segundo Platão, o que acontecia é que, no momento em que a alma
encarnava, ela se esquecia temporariamente dos conhecimentos obtidos
anteriormente.
O processo de rememoração dos
conhecimentos esquecidos na encarnação da alma seria de suma importância
para que a pessoa chegasse a um conhecimento verdadeiro. Esse processo
somente seria possibilitado pela educação (paideia, para os gregos). Para Platão, um dos processos da paideia seria a dialética.
A dialética, nesse sentido, compreenderia
um processo complexo para chegar-se ao conhecimento da verdade, pois ela
apresentaria as possíveis contradições em relação à verdade e mostraria
o caminho para chegar-se ao conhecimento verdadeiro. O cerne dessas
contradições estaria, justamente, na contraposição do conhecimento
inteligível (das ideias) com o conhecimento sensível (do corpo) por meio
do processo educativo da paideia.
Dialética de Aristóteles
Aristóteles foi discípulo de Platão. Apesar da divergência com seu mestre, o filósofo continuou na esteira da dialética, dando a ela novo significado e nova interpretação. Para Aristóteles, a dialética consiste num procedimento lógico de verificação da validade dos argumentos, construídos em cima da linguagem.
Na filosofia aristotélica, existem dois processos centrais que delimitam o conhecimento: a lógica e a dialética. A lógica busca fundamentação na demonstração cabal do que foi enunciado e nos chamados axiomas. Já a dialética assenta-se na opinião, mas em um tipo específico de opinião: aendoxa
(boa opinião). Para o filósofo, a opinião poderia ser descartável ou
proporcionar um conhecimento válido, de acordo com o que é demonstrado
no argumento apresentado. Se o conhecimento opinativo for válido e
coerente, podemos ver nele o resultado de um processo dialético.
A dialética materialista foi proposta pelo filósofo contemporâneo Karl Marx.
Marx foi profundamente influenciado pelo filósofo (também alemão) Georg
Wilhelm Friedrich Hegel, um pensador considerado partícipe do movimento
intelectual chamado idealismo alemão.
Como idealista, Hegel
estava profundamente ligado à teoria platônica das ideias. Por isso,
ele ressuscitou a dialética platônica e aprimorou-a, formulando-a da
seguinte maneira: a dialética consiste na contraposição entre uma tese e
uma antítese (tese contrária), que formam uma síntese (conhecimento
novo).
No início de seus estudos, Marx ligou-se
ao idealismo alemão e à filosofia de Hegel, mas, com o passar dos
tempos, o pensador afastou-se dessas teorias. Para Karl Marx, um dos
fundadores do socialismo científico, não fazia sentido uma filosofia que
não propusesse e nem interferisse na prática, na realidade material da
sociedade.
Ele havia entendido que a história da humanidade dá-se por sua produção material, e que essa produção material é que compõe o mundo objetivo das relações.
Por isso, o filósofo alemão rompeu com a tradição idealista e fundou o
materialismo histórico dialético, uma teoria que enxergava o mundo com
base em suas contradições e seus desvios.
Para Marx, a história do mundo dá-se por
meio de uma contradição (em especial no contexto capitalista industrial
europeu do século XVIII), que é a contradição de classes sociais. Segundo o filósofo, o mundo expressa a sua dialética no embate entre as classes, que se opõem enquanto conceitual e materialmente diferentes.
No capitalismo, as duas classes sociais
seriam a burguesia (donos dos meios de produção) e o proletariado
(trabalhadores). Para Marx, essa diferenciação levaria ao momento em que
o proletariado perceberia as contradições do sistema capitalista (que
explora os trabalhadores) e revelaria uma nova situação. Essa nova
situação seria como uma antítese, que revelaria a revolução do
proletariado, que se libertaria de sua situação de exploração.