segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

A TATU BOLA, A SUA PROLE E O CACHORRO LEÃO. .O HOMEM , OS BICHOS E O MEIO AMBIENTE .

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TATU BOLA, A SUA PROLE E O CACHORRO LEÃO.
.O HOMEM , OS BICHOS E O MEIO AMBIENTE .


Fim de tarde, o cachorro leão saiu em disparada  , as glândulas olfativas atiçaram o espírito de predador.

O Sertanejo de bornal a tiracolo, facão na cintura e cordas nos ombros seguiu os rastros do animal.

Ao chegar ao um descampado o cão avistou  três filhotes de tatus a confabular, um corria para um lado, pulava para o outro, ficava com os cascos no chão e as pernas para cima , estava a bailar, outro com o seu  focinho  amarelo cutucava a sua barriga , o terceiro grunhindo em alto e bom  som jogava-se por cima dos outros a gargalhar.

Da boca da toca surgiu uma velha e cuidadosa tatu,  maternalmente vigiava os seus rebentos e observava atentamente o cachorro leão.

Os filhotes eram semelhantes em tudo, na cor, no porte e com as mesmas características, três fêmeas da mesma ninhada com quatro meses de idade.

O cão de longe a observar, pensou em capturá-los e ficou a matutar, de repente  a mãe Tatu fincou o focinho entre as suas pernas por debaixo da amarela e peluda barriga ,  como uma bola cascuda rolou até as duas patas dianteiras do cachorro leão, os três filhotes de olhos arregalados pararam diante da inebriante cena.  Ficaram petrificados com o choque, não conheciam o bicho cachorro e nunca tinham visto a mãe  transformar-se numa bola.

O cão ficou assustado com a atitude guerreira da matriarca, cheirou o seu casco , a tocou com a ponta nariz e a lambeu com a sua molhada língua.

A corajosa  tatu desfez a defensiva bola, ficou sentada cara a cara, olho com olho com o cachorro leão, a desafiá-lo ou a se oferecer em troca das vidas dos seus inocentes filhotes, estava decidida ao enfrentamento pelos filhos.

O predador em respeito levantou a cabeça, observou os três tatus mirins, olhou mais uma vez para a matriarca e vagarosamente foi até a boca da toca de onde saíra a velha matriz . Medindo um raio de cem metros ao seu redor , o cachorro leão num movimento lento e preciso urinou compassado e metricamente em mais de 08 pontos demarcando em círculo o seu reduto, depois deixou o local após se despedir daquela família de tatus.

De volta , no caminho,   encontrou o seu esbaforido dono, os dois voltaram pela mesma trilha, foi dada a caçada como perdida.

Por mais de 01ano o velho cão visitava periodicamente aquela bela família, fazia os mesmos movimentos, urinava nos mesmos locais a renovar o seu reduto.

Os outros cachorros que chegavam naquela região, logo que sentiam o cheiro da ureia e dos hormônios ao redor da toca davam meia volta e diziam: "aqui não, deu chabu, este é reduto do compadre leão".

A família de tatus com o passar do tempo e livre das garras dos predadores, principalmente do bicho homem, progrediu e procriou, deixando de ser uma das raças ameaçadas de extinção.

O respeitoso cachorro, a exemplar e corajosa mãe, os inocentes filhotes e a sábia natureza ascenderam a esperança de um mundo melhor.

Predominou o instinto animal que sempre preza pela preservação do ecossistema e a perpetuação das espécies, enquanto o homem conspira pela destruição indiscriminada da mãe natureza.  Sabe os animais que a sobrevivência das espécies e o meio ambiente são irmãos siameses, são componentes importantes do mesmo ecossistema, um não existirá sem o outro, só o homem se esqueceu deste milenar e indispensável conceito.

Os racionais precisam mudar o instinto de destruição da terra com o intuito de acumular riquezas.

O maior patrimônio do homem é a vida, o segundo a vida com saúde e depois o respeito aos reinos animal, vegetal e  mineral preservando o ecossistema .

A mãe Terra é imortal, vive em eterna metamorfose e ainda terá cinco bilhões de anos para  ser englobada pelo sol, ainda virão milhões de civilizações.

O Mundo é de todos e viver em harmonia é o seu lema, só o homem é infrator destes ditames.

                                                   SSa, Ba  18 de Setembro de 2020

Iderval ReginaldoTenório

 

sábado, 8 de janeiro de 2022

CORRUPÇÃO É COISA ANTIGA-AUTORIDADE É AUTORIDADE

 

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CORRUPÇÃO É COISA ANTIGA 

AUTORIDADE É AUTORIDADE

Relata seu Quincó que em 1956, quando   tirou a sua primeira carteira de motorista, deparou-se com a seguinte cena .

Informou   que  para o sul do Ceará  e para alguns municípios pernambucanos da Serra do Araripe  ( Exu, Bodocó e Ouricuri) era a cidade do Crato  a metrópole regional , era lá onde  se encontrava o escritório do Departamento Nacional do Trânsito  .

Todos da região tinham que ir ao Crato tirar a sua carteira de habilitação, eram verdadeiros dias de festas e que esquentavam o comercio do Cariri , pois  estes expedientes só eram realizados de seis em seis meses.

Nestes dias,  despachantes vindo de Fortaleza,  realizavam duas ou três perguntas , o motorista respondia oralmente .

Era dado o veredicto de  aprovado  na hora  , os reprovados tinham uma nova chance no ultimo dia , obrigando os visitantes a permanecerem no Crato a consumir as suas deliciosas comidas, visitar  o Padre Cícero ,  ocupar as suas pousadas  e encontrar um padrinho influente na região  para a repescagem final .  

Quatro semanas depois  o aprovado recebia a sua carteira vindo da Central Nacional do Transito, com carimbo, retrato  e tudo que aumentasse a sua autoestima.  Afinal de contas era possuidor de um documento importante para tocar a vida sem susto em todo o território Nacional, agora sem sombra de dúvidas era um cidadão de respeito. 

Circulava naquela  época umas valiosas notas de 1000 cruzeiros lançadas em 1943 na era Vargas ,  emitidas pelo  American Bank Note Company.  Só a partir de 1961 a Casa da Moeda do Brasil  iniciou a emissão de suas cédulas.   Tinha que ter café no bule para possuí-las .

Conta seu Quincó,   que ele, seu genro  e o seu irmão mais velho foram a este evento tirar as suas carteiras de habilitação . Neste dia encontrava-se na sala um velho Cratense de 75anos,  senhor analfabeto , óculos fundo de garrafa e que mancava de uma perna, era  um grande produtor de rapadura, o maior comprador de farinha de mandioca dos pequenos agricultores, um respeitado fazendeiro e dono de um grande comércio no Crato.  Todos na mesma sala à espera de serem chamados pelas   autoridades letradas da Capital do Estado, tratados por todos com grande deferência .

Não existiam exames médicos e nem teste de rua, uma entrevista era o necessário.

O despachante chamava  um por  um e fazia as perguntas, o candidato respondia e recebia o veredicto na hora , os reprovados tinham  uma nova chance no último dia   , a carteira chegava 30 dias depois.

O primeiro foi o seu cunhado Lemilton, o mais novo, era uma carteira profissional , foram muitas as perguntas, mais de cinco, no final foi aprovado, depois seu Quincó, três perguntas, aprovado, depois o seu irmão,   duas perguntas simples , aprovado ,  por último o velho Cratense de muita influência no município. 

Não precisa dizer que logo na chegada o velho foi apresentado ao despachante pelo prefeito e exagerado nas suas qualidades e posses, o despachante de imediato abriu os olhos, coçou as mãos e engoliu meio litro de saliva .

O despachante o chamou até a mesa , ficou sentado na sua frente e perguntou:

"Seu Di Assis,  quantos motores tem um Jeep ?"

O velho parou,  matutou prolongadamente,  pensou,  coçou a cabeça, olhou para cima,  alisou a branca barba, ajeitou os óculos fundo de garrafa , botou a mão no bolso, tirou um maço de dinheiro  e respondeu:

"Quatro notas de mil cruzeiros e um saco de feijão."

O despachante na bucha e  em tom alto para todo mundo ouvir saiu com esta:

              "Oh velho macho  pra entender de mecânica, aprovado seu Di Assis, aprovado."

 

                 Salvador, 01 de Março de 2012

                         Iderval Reginaldo Tenório

 
Imagem 1 de 3 de Rc0846 C048 Mil Cruzeiros Prova Valor Recebido Raríssima

9 de dez de 2011 - Vídeo enviado por Crisforroots
Luiz Gonzaga - Ô Véio Macho ... com letra e conteúdo como a do rei do forró Luiz Gonzaga. .... Bom de .
22 de mar de 2012 - Vídeo enviado por Pedro Macêdo
Música Casamento Improvisado com Luiz Gonzaga.
20 de out de 2015 - Vídeo enviado por Era Uma Vez o Forró
Luiz Gonzaga - Casamento Improvisado. Era Uma Vez o Forró. Loading... Unsubscribe from Era Uma ..
22 de mar de 2012 - Vídeo enviado por Pedro Macêdo
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20 de out de 2015 - Vídeo enviado por Era Uma Vez o Forró
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24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão. ... Luiz Gonzaga - Cas.
24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão. ... Luiz Gonzaga - Cas..
24 de fev de 2016 - Vídeo enviado por Geylsson Ylsson
Música do CD: Luiz Gonzaga – 50 Anos de Chão. ... "Ô véio macho" também seria faixa-título e de ...
9 de out de 2018 - Vídeo enviado por Musical Radio youtube
Luiz Gonzaga Álbum 1962 Ó Véio Macho FAIXAS: 01) Ô Véio Macho - Rosil Cavalcanti 02) Balança a ...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

O SANGUIM E O PACTO DE PAZ.

                                                                               Entenda como os saguis aprendem a "falar"

                                                                                     Sagui-do-Murukundu, Sagui-de-Rabo-Branco: Características | Mundo Ecologia

Mulher saudação japonesa - Foto de stock de Adulto royalty-free

Macaco  defende a sua prole

A DIPLOMACIA DOS IRRACIONAIS

Zezinho despertou com uma  pancada na cabeça, levou a mão ao rosto , deparou-se um galo na testa e um fruto verde  no chão , olhou para cima  avistou dois Saguins a  observá-lo.   

Da fronde da  mangueira  carregada de brotos frutíferos,   os dois animais queriam uma resposta .  Quem sequestrara o seu filhote e  qual a explicação de se encontrar deitado à  sombra de um dos seus castelos, aquela suntuosa mangueira.

Fim de tarde,  luz  crepuscular   , num lusco-fusco   o sol   iniciava o seu mergulho no horizonte, algumas crianças perambulavam  à sombra da grande árvore.  Num tumultuado burburinho  todas  opinavam o que fazer com  uma pequena e  estranha criatura que encontraram no tronco da mangueira,  um animal     de cabeça grande, olhos arredondados, pele   felpuda , calda  longa , garras afiadas e que mostrava sinal de vida.


Um dos adolescentes, quase adulto,  colocou a pequena vida na palma da mão, era um filhote de Saguim  que caíra    devido as estripulias pertinentes  às crianças de todas as espécies  de animais.

Inseguro e sob a tutela dos humanos  disparou grunhidos   de temor e chiados de medo ,  pedia socorro, um dos Saguins observava atentamente o furdunço.

Balançou a cabeça, abriu os olhos e    sumiu mata adentro após  receber ordens do Saguim mais  velho.   Passado alguns minutos  batalhões  surgiram de todos os lados , o Saguim Alfa estrategicamente orientava os menores. 

Sorrateiramente  foram  se aproximando,  em grupo de quatro  ocuparam   a fronde da imperial  árvore , apesar dos seus portes, as  manobras, as atitudes ,  os olhares e  os gritos dos guerreiros foram suficientes para mandar a primordial mensagem:  

“Estamos aqui para resgatarmos um membro importante da família, estamos declarando um pacto de paz ou um grito de guerra,   de  vida ou morte,  salvo , seja resolvido o impasse: o resgate do sequestrado sem  pagamento , não tem dinheiro que pague uma vida, o preço é   vida por vida, queremos diplomacia”

 

Esta foi a grande mensagem. 

De olhos abertos, narinas acesas , garras afiadas e dentes à mostra  todo o bando ficou à espreita  aguardando um comando.  O chefe tomou a dianteira , serenamente se posicionou, elevou a cabeça, encheu o peito de ar  e estrategicamente    hasteou  a bandeira branca da paz.  Num assobio ensurdecedor deu o comando  para a sua tropa e um recado  para os sequestradores, enviou as suas ordens e se aproximou do burburinho humano. 

 Zezinho chamou as crianças , olhou cara a cara para o Saguim chefe e  também mostrou o lenço branco da paz. Levantou os braços num sinal de trégua e de respeito, em seguida abaixou-os compassadamente. Unindo as palmas das mãos  em frente ao peito, de olhos fechados e  abaixando a cabeça  cumprimentou todo o grupo num gesto universal  de paz e de concordância .

 O comandante parou, balançou a cabeça, mirou o bando e todos   ficaram a lhe observar, houve um silêncio sepulcral; neste momento Zezinho   com a voz aveludada    e gestos lentos  ordenou  que o filhote fosse colocado no tronco da centenária mangueira . Numa atitude de respeito e de privacidade os humanos  se   afastaram do frágil filhote.

Num salto mágico ,  de precisão cirurgica e  veloz como  um relâmpago o velho Saguim foi   ao solo, colocou o filhote no pescoço, cheirou,  fez um afago, olhou para os humanos e  num cumprimento de respeito  soltou um alto assobio e todo o bando, em altos gritos,  sumiu em disparada mata à adentro   em completa algazarra de alegria. 

Foi o berro da vitória, uma  demonstração de diplomacia de causar inveja aos humanos. Sem sangue  e com diálogo foi firmado um pacto de paz e de respeito.

 Salvador, 02 de Março de 2015

Iderval Reginaldo Tenório

 

A lei ROUANET , O BRASIL E A SUA CULTURA

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

OPINIÃO RELEVANTE-'Não podemos vacinar o planeta a cada seis meses', diz cientista de Oxford

 


'Não podemos vacinar o planeta a cada seis meses', diz cientista de Oxford

Andrew Pollard, cientista do grupo de vacinas da Universidade de Oxford - Reprodução/Oxford Vaccine Group
Andrew Pollard, cientista do grupo de vacinas da Universidade de Oxford Imagem: Reprodução/Oxford Vaccine Group

Do UOL, em São Paulo

05/01/2022 08h12

Um dos responsáveis por ajudar a criar a vacina contra covid-19 Oxford/AstraZeneca, o cientista Andrew Pollard disse ontem que administrar doses de reforço em todas as pessoas várias vezes por ano não é viável.

"Não podemos vacinar o planeta a cada quatro a seis meses. Não é sustentável ou acessível", disse Pollard, que é também diretor do grupo de vacinas da Universidade de Oxford e chefe do Comitê de Vacinação e Imunização do Reino Unido, em entrevista ao The Daily Telegraph.

Pollard também enfatizou a necessidade de ter os vulneráveis como alvo das campanhas no futuro, em vez de administrar doses a todos com 12 anos ou mais. No entanto, ele ressaltou que mais dados são necessários para determinar "se, quando e com que frequência aqueles que são vulneráveis vão precisar de doses adicionais".

O cientista disse ainda acreditar que mais evidências são necessárias antes de oferecer uma quarta dose de covid-19 para as pessoas no Reino Unido — atualmente, a terceira dose está sendo aplicada no país.

Já em uma entrevista para a Sky News, Pollard citou a desigualdade de distribuição de vacinas em todo o mundo. "Simplesmente não é — de uma perspectiva global — acessível, sustentável ou distribuível dar a quarta dose a todas as pessoas do planeta a cada seis meses."

"E lembre-se de que, hoje, menos de 10% das pessoas em países de baixa renda já tomaram sua primeira dose, então a ideia de uma quarta dose regular globalmente simplesmente não é sensata", acrescentou ele.

Israel está aplicando a quarta dose da vacina da Pfizer/BioNTech em pessoas com mais de 60 anos, profissionais de saúde e pacientes imunocomprometidos.

O cientista também demonstrou otimismo em relação à covid, dizendo que "o pior já passou" e que o mundo "só precisa sobreviver ao inverno".

"Em algum momento, a sociedade tem que se abrir. Quando abrirmos, haverá um período com um aumento nas infecções, e é por isso que o inverno provavelmente não é a melhor época", explicou.

Mundo registra recorde de casos

O mundo registrou um novo recorde de casos de covid-19 em 24 horas, com 2,59 milhões de infecções registradas. Os dados são de ontem e foram divulgados hoje pelo Our World in Data, projeto ligado à Universidade de Oxford.

A atual onda da epidemia iniciou-se no final de 2021 com a chegada da variante ômicron, consideravelmente mais contagiosa que as anteriores.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) na Europa, o aumento de sua circulação pode favorecer o surgimento de novas variantes mais perigosas.

Embora a gravidade da ômicron pareça limitada, ela está causando um aumento nas licenças médicas e transtornos em vários setores, incluindo o da saúde.

Em resposta ao tsunami da ômicron, governos impuseram novas restrições e incentivaram o teletrabalho, ao mesmo tempo que pressionavam os não vacinados.

Apesar de tudo, a extrema contagiosidade da variante ômicron não foi acompanhada por um aumento significativo de mortes.

Desde que o vírus foi detectado em dezembro de 2019, a pandemia matou mais de 5,4 milhões de pessoas, de acordo com contagem da AFP baseada em dados oficiais.

* Com informações da AFP