O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
Cosme de Farias nasceu no subúrbio distante de São
Tomé de Paripe, bairro que integra o subdistrito de Paripe. Sua formação foi apenas do curso
primário, mas tornou-se advogado provisionado (rábula) e passou a vida defendendo milhares
de clientes que, sem condições financeiras, de outra forma não teriam condições
de uma defesa.
Em 1915 fundou a "Liga Baiana contra o
Analfabetismo", instituição que funcionou até a década de 1970, publicando cartilhas e
mantendo escolas para a população mais pobre, da capital e de algumas outras
cidades baianas.
Foi casado com Semíramis Farias, falecida em 1963,
sem filhos. O único irmão de que se tem notícia era-lhe gêmeo e morreu muito
cedo.
Iniciou-se na carreira política eleito deputado
estadual, em 1914, e por várias legislaturas seguintes.
Foi, também, vereador por diversos mandatos. Quando
morreu, em 1972, ocupava uma cadeira na Assembleia
Legislativa da Bahia, sendo à época o mais velho parlamentar do
mundo (vide fonte 1, abaixo).
Seu nome batiza o bairro onde viveu: Cosme de
Farias (Salvador) - onde um busto em sua homenagem foi erguido
no largo também com seu nome, ao fim da rua Cosme de Farias.
DPU quer R$ 60 milhões do CFM por ainda indicar cloroquina para covid-19
Além da indenização, a defensoria pede que o CFM oriente a
comunidade médica e a população sobre a ineficácia das medicações contra
a covid-19
A Defensoria Pública da União (DPU) ajuizou uma ação
civil pública, nesta sexta-feira (1º/10), contra o Conselho Federal de
Medicina (CFM). O objetivo é cobrar indenização, de pelo menos R$ 60
milhões por danos morais, pela indicação do uso de cloroquina e
hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, uma vez que a ineficácia
desses medicamentos no tratamento da doença foi comprovada.
Além da indenização, a defensoria pede que o CFM
oriente a comunidade médica e a população sobre a ineficácia das
medicações contra a covid-19.
A ação, protocolada na 22° Vara Cível Federal
de São Paulo, argumenta que o CFM mantém válido, até hoje, um parecer de
maio de 2020, no qual a autarquia considera “o uso da cloroquina e
hidroxicloroquina, em condições excepcionais, para o tratamento da
covid-19”. No documento, o conselho recomenda o uso dos remédios para
diversos tipos de pacientes com covid-19, desde os que têm sintomas
leves até para pacientes mais críticos.
Os defensores públicos argumentam que “não há
justificativa em recomendar ou ao menos ‘autorizar’ o uso destes
medicamentos, mesmo que para fins experimentais, e muito menos
possibilitar que fique à mercê da autonomia do médico a decisão de sua
prescrição, como se isso não configurasse, no atual estágio de
conhecimento científico, erro médico crasso, em total detrimento das
evidências científicas coletadas”.
Por isso, a DPU pede a suspensão do parecer do CFM e
cobra pelo menos R$ 60 milhões de indenização por danos morais
coletivos. Além disso, ela quer que o conselho indenize individualmente
as famílias que tiveram parentes tratados com o medicamento, tiveram o
quadro de saúde piorado e morreram.
Procurado pelo Correio, o CFM afirmou
que “até o momento não recebeu qualquer comunicação judicial sobre a
ação”. “Caso seja acionado, oferecerá todas as informações
pertinentes”.
A
cotação oficial do dólar passou de 4,18 milhões de bolívares na
quinta-feira (30) para 4,18 nesta sexta-feira (1). Recuperação milagrosa
da moeda da Venezuela? Não... O país caribenho, atolado na
hiperinflação, removeu seis zeros para facilitar as operações.
"Tudo
expresso na moeda nacional se dividirá em um milhão", comunicou o Banco
Central da Venezuela (BCV) ao anunciar a terceira reconversão realizada
neste país em crise desde 2008. Em treze anos, 14 zeros foram
eliminados do bolívar.
Acompanhando a medida,
que entrou em vigor nesta sexta-feira, entra em circulação um nova linha
monetária (conjunto de notas e moedas), com uma moeda de um bolívar e
notas de 5, 10, 20, 50 e 100.
A denominação máxima será equivalente a cerca de 24 dólares de acordo com as taxas do BCV.
A
maior nota da velha família, de um milhão, mal representa 25 centavos
de dólar e não compra nem uma bala. Ela permanecerá em circulação com as
novas por alguns meses.
A situação reflete "a
pouca capacidade que os atores econômicos da Venezuela têm para
controlar a hiperinflação", um fenômeno que "empobreceu muito a
população", comentou à AFP Luis Arturo Bárcenas, economista da empresa
Ecoanalítica.
Três em cada quatro famílias
venezuelanas estão na extrema pobreza, com renda insuficiente para
cobrir suas necessidades alimentares, de acordo com os resultados da
Pesquisa Nacional de Condições de Vida, coordenada por uma das
principais universidades do país, divulgada na quarta-feira.
A primeira reforma do bolívar foi lançada pelo ex-presidente Hugo Chávez (1999-2013), que retirou três zeros da moeda.
Seu
sucessor, Nicolás Maduro, empreendeu uma nova em 2018, com cinco zeros a
menos, e agora tira mais seis zeros da equação apenas três anos depois.
A
inflação, projetada em 1.600% em 2021 pela Ecoanalítica, tem sido
destrutiva, e combinada com desvalorizações gigantescas e depreciações
constantes, 73,34% só este ano, esvaziou o bolívar de valor.
Tudo
isso levou a uma dolarização informal, na medida em que os venezuelanos
tentam proteger sua renda com a moeda estrangeira, que Maduro chamou de
"válvula de escape" em um país que está em recessão há oito anos.
Embora
o líder socialista não tenha suspendido formalmente o controle cambial
imposto em 2003, ele foi forçado a flexibilizá-lo devido ao colapso da
receita do país causado pela queda da indústria do petróleo e às
restrições de financiamento devido às sanções do Estados Unidos para
tentar retirá-lo do poder.
Os bancos locais,
apesar das limitações, têm permissão para movimentar dólares após uma
proibição de 15 anos. Dois terços das transações na Venezuela são feitas
em dólares, segundo a Ecoanalítica.
Nervosismo
Nas
24 horas anteriores à reconversão, o dólar disparou no mercado paralelo
que surgiu em resposta aos controles cambiais, embora tenha permanecido
estável nos preços oficiais do BCV.
As taxas de câmbio paralelas dispararam de 4,3 milhões de bolívares por dólar para mais de 5 milhões.
Com
medo de problemas operacionais devido à reconversão, muitos comércios
em Caracas limitaram as transações em bolívares, a grande maioria com
cartões de débito ou transferências bancárias devido à falta de
dinheiro.
O governo de Maduro pediu calma.
"(O
bolívar) não vai valer mais, não vai valer menos, é apenas uma escala
monetária que estamos aplicando suprimindo seis zeros para facilitar as
transações", disse a vice-presidente Delcy Rodríguez na segunda-feira.
O
presidente Nicolás Maduro fala em "bolívar digital", pedindo a
"digitalização" total dos pagamentos. Essa ideia é uma rendição
antecipada, afirma Luis Arturo Bárcenas, da Ecoanalítica.
"Certamente
não haverá caixa suficiente (...). Está reconhecendo que não tem
capacidade de emitir todas as notas do bolívar de que precisa", explica o
economista.
As reconversões eram comuns na
América Latina, especialmente em tempos de hiperinflação em países como
Argentina, Brasil e Peru nas décadas de 1980 e 1990.
"Amigos , quando escutei um adulto, uma Ministra de Estado, falar que quando criança, aos 05 anos de idade, viu Jesus sentado no galho de uma goiabeira, logo me reportei à primeira infância, quando até os 06 anos de idade o mundo real, para o ser humano, se confunde com o mundo irreal, com o mundo da fantasia.
Segundo os estudos da neurociência, para uma criança nesta fase da vida tudo é real , ela não sabe fazer a diferenciação dos fatos, tudo é possível no seu imaginario , é nesta propriedade que se encontra a inocência de uma criança. Como adulto não achei estranho.
Outro dia, uma criança, de 05 anos de idade, falou que viu o Homem Aranha escalando uma grande Torre , estava pendurado na parede das torres gêmeas da avenida Tancredo Neves em Salvador, dois imponentes prédios empresariais de 30 andares revestidos de grandes e prateadas placas de vidro a refletir pomposidade .
Pediu que não falasse para os seus pais, pois eles não viram e não acreditaram quando falou que viu o Homem Aranha. Na sua mente eles são adultos e os adultos não enxergam tudo, só as crianças têm a capacidade de ver e conviver com o mundo como um todo.
Nada mais era do que um trabalhador de uma empresa contratada para consertar as janelas ou limpar os vidros, a farda era azul e vermelha, para o mundo da criança era o Homem Aranha em carne e osso, inclusive balançou as mãos para o seu herói .
O Mundo de uma criança está na sua cabeça, é como o PAPAI NOEL. Ele existe , tem a barba branca, veste vermelho, tem um saco nas costas , fala, brinca e viaja no seu trenó pelo mundo na entrega de presentes . O Papai Noel tem sido tema de muitos filmes ao redor do mundo, muitos com a seguinte pergunta: PAPAI NOEL existe?
Quem, mesmo depois de adulto, nunca conversou com o seu cachorro, gato, cavalo, papagaio ou outro animal de estimação? quem nunca conversou com a mangueira, a laranjeira , a goiabeira do quintal de sua casa ou do sítio da familia? .
Atire a primeira pedra aquele que não conversou com o seu travisseiro, sua rede ou sua cama, aquele que não bateu aquele papo com a sua bicicleta, seu carro, sua bola, sua boneca , seu boneco, seu espelho ou a sua motocicleta, aquele que nunca olhou para o alto e falou com Deus ou o seu santo preferido, aquele que nunca enxergou nas nuvens o rosto de Jesus ou na lua a imagem de São Jorge com o seu imponente cavalo a perseguir o dragão. Atire a primeira pedra, atire.
Eu, do árido Nordeste, por exemplo, nunca fui visitado por um Papai Noel de verdade. Na minha terra natal, no Natal, o Papai Noel só visitava os filhos dos ricos, os que moravam na cidade, os mais apaniguados. Eu não entendia aquele despreso aos menos privilegiados, aos menos estudados, aos que trabalhavam na lavoura no cabo da enxada desde pequenos , nunca entendia o seu comportamento para todos daquela região, só depois dos sete anos compreendi o que era o Papai Noel.
Foi aí que enxerguei o verdadeiro Papai Noel, o meu pai e a minha mãe, que tão bem souberam conduzir os seus filhos , afilhados, sobrinhos e os filhos dos funcionários os colocando na escola e não deixando faltar o pão de cada dia . Foi assim que passei a compreender e a viver todas as fases da vida com afinco, respeito , muita coragem e sem perder a esperança de dias melhores."
Abraços , do seu amigo Zezinho.
Iderval Reginaldo Tenório
Assistam a entrevista da Rosely Sayão (38 muinutos)
A INFÂNCIA ESTÁ DESAPARECENDO? .
O curta metragem (30 minutos),
A Invenção da Infância- , um dos curtas mais premiados do Brasil
O Filme Milagre na Rua 34.
Uma bela comédia americana, um clássico do Cinema sobre o Papai |Noel .
"Milagre na Rua 34"
Sinopse
A mãe de Susan, seis anos, contou a ela vários anos atrás sobre o Papai
Noel, mas Susan duvida que ele realmente exista. Em uma loja de
departamentos, Susan (Mara Wilson) encontra o Papai Noel e fica
realmente convencida que ele é real, dando a ela algo em que acreditar,
que os sonhos se tornam reais quando você realmente acredita.
Há 56 anos, o pai de Fernando Collor matava um senador dentro do Congresso
Em 1963, o senador Arnon de Mello disparou contra um adversário, errou o alvo e acabou por matar o colega José Kairala
Rodrigo Casarin Publicado em 04/12/2019, às 10h38
“Senhor
presidente, com a permissão de Vossa Excelência, falarei de frente para
o senador Silvestre Péricles de Góes Monteiro, que me ameaçou de
morte.” Com essas duras palavras, o também senador Arnon de Mello, de
Alagoas, inaugurou os serviços no Senado no dia 4 de dezembro de 1963.
Os desentendimentos
entre Arnon e Silvestre se arrastavam havia tempos, desde que tentaram
medir quem era mais influente em Alagoas, estado de origem de ambos. O
presidente da Casa, o paulista Auro de Moura Andrade, já dava evidências
da preocupação que tinha com o clima de tensão que ali vinha se
instalando. A fala de Arnon diretamente dirigida ao seu inimigo político
foi o estopim para que se iniciasse um faroeste caboclo no Senado.
Silvestre
não aceitou o desaforo e atacou verbalmente Arnon, que, por sua vez,
sacou o revólver que carregava consigo – um Smith Wesson 38, ou
três-oitão, na linguagem popular, de cano longo e cabo de madrepérola – e
disparou várias vezes. Nenhum dos tiros atingiu Péricles, que também
estava armado, mas que “jogou-se no chão e rastejou entre as fileiras de
poltronas com seu revólver na mão”, como relata reportagem do Jornal do
Brasil, antes de ser amparado e desarmado pelo colega paraibano João
Agripino.
Dois projéteis, no entanto, acertaram
José Kairala, senador do PSD do Acre, que, junto com Agripino,
procurara conter os “excelentíssimos senhores” de armas em punho.
Kairala tinha 39 anos e substituía momentaneamente José Guiomard, do
mesmo partido. Eram suas horas derradeiras no exercício da função, pois
devolveria o cargo no dia seguinte ao titular. Ele foi baleado na frente
do filho pequeno, da esposa e da mãe, que haviam ido prestigiá-lo no
último dia de tão nobre trabalho. O disparo acertou seu abdômen. Embora
tenha sido socorrido rapidamente e levado ao Hospital Distrital de
Brasília, ele faleceu no mesmo dia, pouco depois das oito horas da
noite.
Inocentes
Nascido em setembro de 1911 no estado pelo
qual foi eleito, Arnon de Mello tornou-se jornalista já quando morava em
terras fluminenses, para onde mudou aos 19 anos. Pouco depois, se
formou em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Sua carreira política começou em 1945, com o fim do Estado Novo, quando
entrou para a UDN, partido pelo qual foi eleito suplente de deputado
federal e, em 1950, governador de Alagoas, cargo que ocupou ao longo de
cinco anos. Depois, em 1962, um ano antes de cometer o assassinato, foi
eleito senador pela mesma unidade federativa.
Sua
trajetória, evidentemente, não apagou seu crime, mas ajudou a
contorná-lo. Pressionados pela população, logo os demais parlamentares
aprovaram, por 44 votos a 4, a prisão dos dois colegas pistoleiros.
Apesar de serem presos em flagrante, assim como ocorre hoje, os outros
senadores precisavam dar o aval para que Arnon e Silvestre fossem
encarcerados – mesmo com o segundo garantindo ser uma “vítima
desprevenida”, conforme registra o Jornal do Brasil na época. No
entanto, não demorou para que ambos estivessem soltos novamente. Antes
do meio do ano de 1964, tanto Arnon quanto Péricles foram declarados
inocentes pelo Tribunal do Júri de Brasília.
Revólver na cintura
Ainda
que Arnon tenha desmentido, histórias contadas e recontadas na época
garantem que, enquanto permaneceu na cadeia, o senador mantinha o
seu Smith Wesson 38 sempre consigo, o que intimidava os policiais
responsáveis por garantir a segurança do presídio – que se recusavam a
se aproximar da cela do parlamentar detido.
Na
época, curioso também foi um dos editoriais do jornal O Globo a
respeito da prisão de Arnon, então amigo e sócio de Roberto Marinho,
proprietário do periódico. “A democracia, apesar de ser o melhor dos
regimes políticos, dá margem, quando o eleitorado se deixa enganar ou
não é bastante esclarecido, a que o povo de um só estado – como é o caso
– coloque na mesma casa legislativa um primário violento, como o senhor
Silvestre Péricles, e um intelectual, como o senhor Arnon de Mello,
reunindo-os no mesmo triste episódio, embora sejam eles tão diferentes
pelo temperamento, pela cultura e pela educação”, publicou o jornal,
deixando claro o lado que apoiava, ao usar adjetivos como “primário
violento” para Péricles e “intelectual” para Arnon, e fazendo questão de
também separá-los pelo temperamento”, pela “cultura” e pela “educação”,
ainda que fosse o incensado o responsável direto pelo crime.
Crime,
aliás, que voltou a ser notícia em Brasília em 2009, pelas lembranças
do senador Pedro Simon, que, após uma discórdia com Fernando Collor de
Mello, afirmou: “É incrível! Me veio a imagem do pai dele, que atirou no
senador Kairala e o matou. O pai do Collor errou o tiro, mas ontem
[parecia] que ele estava na minha frente, na minha reta! Foi assustador,
saía fogo dos olhos do senador Fernando Collor (...). E eu não falei
nada demais dele, quando o vi entrar correndo, completamente
transtornado”. Sim, Arnon de Mello era pai do ex-presidente do Brasil
Fernando Color de Mello, que renunciou ao cargo em 1992 durante processo
de impeachment e atualmente é senador por Alagoas, como o pai havia
sido.
Depois de deixar a prisão, Arnon foi nomeado novamente em
1970 para o mesmo cargo que ocupara antes. E, quando faleceu, em 1983,
ainda representava o estado de Alagoas no Senado.