domingo, 16 de maio de 2021

JOÃO LEOCÁDIO SILVA OU SIMPLESMENTE - O MESTRE JOÃO SILVA.

 

JOÃO LEOCÁDIO SILVA OU SIMPLESMENTE - O MESTRE JOÃO SILVA.

                                                                                 Musicaria Brasil: A IMPORTÂNCIA DE JOÃO SILVA: O COMPOSITOR QUE ...

JOÃO LEOCÁDIO SILVA OU SIMPLESMENTE -

O MESTRE JOÃO SILVA.

AS PRINCIPAIS MÚSICAS QUE ALAVANCARAM O REI DO BAIÃO LUIZ GONZAGA E QUASE TODOS OS ARTISTAS DO NORDESTE , VIVA O GÊNIO LEOCÁDIO, O JOÃO SILVA .

TODAS DO MESTRE JOÃO SILVA .

 

Foi este cd que levou o forró  e o nordeste para o mundo universitário respeitosamente .

UMA RELÍQUIA 

PROCUREM E COMPREM, P MELHOR CD JÁ PRODUZIDO COM O JOÃO SILVA CANTANDO AS SUAS MÚSICAS .

VÃO FICAR ABISMADO PELA ORIGINALIDADE

Iderval Reginaldo Tenório


Musicaria Brasil: A IMPORTÂNCIA DE JOÃO SILVA: O COMPOSITOR QUE ...

 

1-PAGODE RUSSO

2-DANADO DE BOM

3-DEIXA A TANGA VOAR

4-UMA NORA MKIM , UMA PRA TI

5-SAFONINHA CHORADEIRA

6-CANJIQUINHA

7-FORRÓR DE CABO A RABO

8-DE FI A PAVI

9-VIVA MEU PADIM

10-FORRÓ BRACO

11-VOU TE MATAR DE CHEIRO

12-FORRÓ NA CAMINHA

13-CAFÉ DE CUIA E BAIÃO DE DOIS

14- EU E AS MENINAS

15-NEM SE DESPEDIU DE MIM

 Musicaria Brasil: A IMPORTÂNCIA DE JOÃO SILVA: O COMPOSITOR QUE ...

João Leocádio da Silva, o "Mestre João Silva", (Arcoverde-Pernambuco, 16 de agosto de 1935[1]Recife-Pernambuco, 6 de dezembro de 2013[2]), foi um compositor, cantor e produtor musical brasileiro.


Foi um dos maiores parceiros de Luiz Gonzaga ao longo de sua carreira, produzindo mais de cem músicas, entre elas sucessos tais como: "Danado de bom","Nem se despediu de mim","Forró de Ouricuri","Pagode Russo","Arcoverde Meu" e "De fiá Pavi". Sua participação foi de fundamental importância para que em 1984, Luiz Gonzaga recebesse seu primeiro disco de ouro, com o LP "Danado de Bom".


Em toda a sua vida João Silva compôs mais de duas mil músicas gravadas por grades nomes da música brasileira[3], como:Alcione, Abdias, Ary Lobo, Azulão, Benito de Paula, Beth Carvalho, Bezerra da Silva, Delmiro Barros, Demônios da Garoa, Dominguinhos, Elba Ramalho, Fagner, Falamansa, Flávio José, Flávio Leandro, Forró Limão com Mel, Forró Mastruz com Leite, Frejat, Genaro, Genival Lacerda, Jackson Antunes, Jackson do Pandeiro, Lenine, Luiz Gonzaga, Mariana Aydar, Marinês, Messias de Holanda, Moreira da Silva, Ney Matogrosso, Novinho da Paraíba, Núbia Lafaiete, Oswaldinho, Quinteto Violado, Rastapé, Santana, “O Cantador”, Silvério Pessoa, Sivuca, Trio Nordestino, Trio Parada Dura, Trio Virgulino, Wanderley Cardoso e Zeca Baleiro. 

Uma pra mim, uma pra tu, por João Silva - Sr. Brasil 19/05 ...

Rolando Boldrin recebe o compositor João Silva (Arco Verde ? PE), que canta ?Uma pra mim, uma ...
17 de jun. de 2013 - Vídeo enviado por Sr. Brasil
Luiz Gonzaga e João Silva no programa Som Brasil da TV Globo.

 

 

 

JOÃO SILVA, LUIZ GONZAGA E A BRIGA COM O DIRETOR DE UM MEGA TEATRO NO RIO DE JANEIRO

 

JOÃO SILVA, LUIZ GONZAGA E A BRIGA COM O DIRETOR DE UM MEGA TEATRO NO RIO DE JANEIRO

 

LUIZ GONZAGA E JOÃO SILVA

                                                   DVD Danado de Bom [ João Silva / Luiz Gonzaga ]: Amazon.com.br ...













O Brasil cresce,  mas em alguns setores da vida  não muda.

Aconteceu um fato inusitado que o povo precisa saber:

O Grande Luiz Lua Gonzaga o Rei do Baião e o meu querido amigo João Silva , o seu maior compôs  e parceiro   , foram proibidos de cantar num grande e estratégico  teatro   do Rio de Janeiro no show de retorno do Luiz Gonzaga lá pelos anos de  70, só cantaram pela coragem e valentia do João e do Luiz , o diretor maior ao tomar conhecimento de quem seria a estreia fez tudo para barrar  o evento, fez o que pôde para suspender  o contrato firmado por João Silva e o rei do baião com a casa,  não  conseguiu,  durante o espetáculo a plateia foi ao delírio, no outro dia o estouro na mídia foi um  grande sucesso, no segundo dia  , casa cheia, estavam lá os dirigentes que tentaram impedir a estreia , o Luiz pediu que os mesmos se ausentassem e parou a apresentação , o seu pedido foi atendido, o Rei continuou o show, no dia seguinte desculpas e mais desculpas, como o João e o Luiz são do bem, tudo foi sanado, resolvido o imbróglio as portas  do Teatro  ficaram  abertas para o grande  recomeço do Rei do Baião , o Rei reconquistou o seu trono.

Neste Show  o Rei foi ressuscitado pelo grande  mestre João Silva. 
 
Amigos leitores , a vida artística  do Luiz  Gonzaga foi  constituída  de duas distintas e importantes  etapas,  a primeira o Luiz  antes do João Silva, a fase que sedimentou a sua importância,  a fase da imortalização, um seu  Luiz bucólico, um Luiz  dos retirantes e dos sofredores  nordestinos, um Luiz que documentou a  triste  história  do  Assum Preto , um Luiz dos 400 mil Disco LP, o Luiz imortalizado pela criação  do Baião  com o Humberto  Teixeira, Zé Dantas , Patativa do Assaré, Marcolino, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Miguel Lima  e outra centena de parceiros inconcluído o próprio João Silva com poucas composições, era o Luiz que escreveu e cantou a revoada da Asa Branca e do êxodo do  nortista , a segunda  é o  Luiz tendo como principal compositor  o João Leocádio  Silva, o mestre João  Silva,  um Luiz Alegre, um Luiz do Zé Matuto   Foi à Praia, um Luiz do  Deixa a Tanga Voar  , do Danado de Bom, do Fie a pavie, do Pagode Russo, da Sanfoninha Choradeira , do Nem se despediu de mim , um Luiz da Juventude, um Luiz  mais  Urbano após o êxodo rural, um rei da segunda geração  de nordestinos , um Luiz dos 6 milhões de CDS, um Luiz abraçado pelos maiores artistas deste país, o LUIZ DO JOÃO SILVA e do samba apracatado Pra não morrer de tristeza, cantado  por milhões   de brasileiros. 

                      A  DISFEITA

Nesta época, a fase  áurea da parceria  Luiz Gonzaga /João Silva dirigia um grande Teatro Carioca  , a maior casa de espetáculo do Rio de Janeiro,  o grande e intelectual Sergio Cabral, pai do atual Governador , os motivos da proibição  com certeza ficaram sem esclarecimentos ao grande público,  não  havia argumentos, , salvo  que o teatro  foi construído  para os admiradores  das artes da Europa, EUA e da ÁSIA,  as artes do além  mar, as artes das nações  desenvolvidas,   as artes estrangeiras, fato muito  peculiar  às nações  periféricas,  aos subservientes  tupiniquins que eram obrigados a engolir as músicas trabalhadas das nações hegemônicas , às periféricas eram proibitivo ritmos próprios , principalmente das regiões mais pobres e com menos escolaridade.
 
O Teatro abrigava  Espetáculos eruditos , eventos políticos, Danças Internacionais, as grandes estrelas brasileiras  e outras apresentações  internacionais, acredita-se  que a proibição vinha deste perfil , acredita-se  que foi devido as propriedades  do Baião, totalmente ligado aos paraíbas, termo pejorativo aos nordestinos que iam escapar no Rio,  paraíbas  estes de perfis  diferentes da sofisticação internacional . 

Vestimentas de couro, alpercata   e chinelos  currulepes,  cariri, Agreste, Seridó,   borborema, seca, chapada e sertão, canjica, pamonha,  macaxeira, milho e carne do sol,   sanfona, zabumba , cavaquinho, triângulo, pé  de bode e reco-reco não faziam parte do imaginário da elite brasileira, provavelmente com estes argumentos  tentaram proibir o show do mais autêntico  represente nordestino , Luiz Gonzaga , o homem que inventou o Baião e que desbancou os ritmos do além mar , agora com uma  nova roupagem e direção  ,  sob a tutela  do  pernambucano  João  Silva, quem era este tal de João para pisar nos tabladados deste templo cultural? .  


O Rei,  tal qual  a Asa Branca ,  que fora  banida de sua terra pela seca e documentado por Humberto  Teixeira e por Ze Dantas  no seu retorno, com A Volta da Asa Branca  após  as chuvas de março , o   Gonzaga  fora  banido  do  cenário musical pelo tropicalismo, jovem guarda e bossa nova , estava  de volta com toda a força com a feliz parceria  com o João  Silva, de cara encotraram este entrevero. 

Cito as propriedades que provavelmente  abriram os olhos  daqueles  que tentaram  dificultar a volta do Nordeste Baião no cenário  nacional .
 
O nordestinês, a nordestinidade, a sertanização da música  ,   o Baião  e o Forró mais uma vez contagiassem  o  Brasil , enfim , a nordestinação do cenário , o estouro da cidadania de  um povo sofrido, pobre, de trabalho braçal onde tudo é musical , até na voz , como também   o crescimento de um povo alegre. 
 
 O nordeste naquele espetáculo , com duas das suas maiores estrelas,   replantaria  a sua semente, ali o  nordeste nas pessoas do JOÃO SILVA e do LUIZ GONZAGA  estaria plantando a  semente da cidadania e mais  uma vez alavancando o BAIÃO para o mundo , o ritmo que havia desbancado os espetáculos estrangeiros em todo   o  país e até  mesmo  por ser   um ritmo totalmente  brasileiro .

Nesta época, o Rei sem gravadora, sem repertório e sem nenhum apoio morava na minha querida cidade do  EXU na Serra do Araripe no Estado de Pernambuco, vivia  passeando pelos municípios do Crato e do Juazeiro do Norte , terra do Padre Cícero,  no Estado do Ceará que fazem divisa com o EXU Pernambuco , foi neste período que me deparei várias vezes na companhia do Rei Luiz Gonzaga, no Crato, em  Juazeiro e no Exu nas grandes vaquejadas da  região, foi neste rico cenário  onde proseei várias vezes com  esta estrela , Estrela Mor da Música do Brasil, Luiz filho de dona Santana e de seu Januário.

Nesta época o Rei foi visitado pelo grande João Silva que lhes presenteou um belo repertório que  vendeu na primeira gravação- 1.6milhões de cópias, tirando  Luiz daquele repertório do sofrimento, da tristeza  e do êxodo rural, um Luiz já  imortalizado,  porém  colocado no estaleiro pelos movimentos  políticos, culturais e artísticos do novo Brasil, o BAIÃO estava em  baixa e os seus seguidores seguiam juntos.

Para alavancar o Rei Luiz na  sua Chapada do Araripe  e no Cariri cearense dizia o João Silva,  que o Brasil de 1970 para cá era um país da Copa, do tri campeonato mundial ,  da Alegria , da Juventude  e  da Universidade, as músicas que haviam consagrado o Rei do Baião continuariam na história , sempre seriam executadas , cantadas ,  estudadas e perpetuadas por gerações  , porém o Brasil daqui para frente será das músicas mais alegres , para a juventude, para os filhos e os netos dos nordestinos que deixaram os seus torrões , como disse a Triste Partida do Patativa do Assaré ,  e hoje vivem muito  bem em todos os recantos do país, muitos como  empresários, artistas, professores,   profissionais liberais , homens de bem e do bem,   seu Luiz o senhor jamais deixará de ser o nosso Rei.

Os hinos  Asa branca, Assum Preto, A Volta da  Asa Branca, A Triste Partida do grande Patativa do Assaré e outras pérolas são de suma importância,  mas  são tristes, penosas e melancólicas, o Brasil precisava  de alegria, dizia João Silva: " o Brasil hoje é urbano,  praieiro e do UNIVERSITÁRIO, dos salões de cimento armado .   Os sofridos caminhões paus de arara , a água salobra, os candeeiros que se apagavam com o vento, as mulas de sete palmos   e  o pé  de serra não  pertencem  ao homem  urbano,  apenas estão  no imaginário  de todos  os  nordestinos , hoje o Brasil é o país da  Juventude estudada  , da mudança e da renovação  política, do passado  ficaram as  contagiantes salas de rebocos com os seus pisos batidos, o Pisa na fulor, o xote das menina quando enjoam da boneca, o mandacaru quando fulora na seca , Olha pru céu meu amor,Vai, boiadeiro, que a noite já vem Guarda o teu gado E vai pra junto do teu bem e Vem Morena pros meus braços" ,  o Mestre  João era um visionário  e  mostrou as seguintes músicas:

VIVA MEU PADIM, Pagode Russo, Tá Danado de Bom, Uma Pra eu outra Pra Tu , Forró do Bom, Morena Bela, Amei à toa, a Puxada, A mulher do Sanfoneiro e outras tão importantes como estas , foi o maior estouro da Discografia Brasileira , 1,6 milhões de cópias vendias em 06 meses e o renascimento do Luiz Lua Gonzaga para o mundo, foi deste período em diante que todas as estrelas brasileiras foram ao encontro do Rei do Baião o consagrando como a maior expressão da música brasileiras de todos os tempos, o Luiz é unanimidade em todas as faixas etárias e em todas  as classe sociais, de Norte a Sul, de Leste a Oeste e quem sabe lá pelo faroeste,  não direi os  nomes destas grandes estrelas, todos já sabem.
 
Este foi um episódio que envolveu  o Rei Luiz Gonzaga , o seu maior parceiro , o  João Silva , a elite do Rio, as grandes estrelas do cancioneiro brasileiro, a mídia  e o povo . 
 
O Rei e o João  venceram, Luiz reconquistou o seu trono e passou a ser a estrela mor nos mais sofisticados meios culturais da nação e todos os teatros do país,  esta foi mais uma das centenas de façanhas do João Leocádio Silva , ou simplesmente  O MESTRE JOÃO SILVA.
 
 O autor de  Viva meu Padim e Nem se despediu de mim, o João Silva,  fez uma pérola para relatar o caso e agradecer a grande contribuição deste diretor que pensando no mal fez o bem ao Rei Luiz Gonzaga, compôs "TA QUI PÁ TU ",  cantada por Luiz Gonzaga e Geraldo Azevedo.
 
Iderval Reginaldo Tenório

Fonte:
 Entrevista  do João  Silva  ao jornalista e  radialista  PERFILINO EUGÊNIO NETO da Rádio Educadora da Bahia , PROGRAMA MEMÓRIA  DO RÁDIO .
VÁRIAS  VEZES  NO AR


                                                                    ANEXO I

Quero lembrar  que no Senado do Brasil na semana passada,05/11/2012,   o Chambinho , o sanfoneiro que  faz Luiz Gonzaga na primeira etapa no filme  da vida do  Luiz foi barrado , foi proibido  tocar a sua sanfona para os Senadores do Brasil na TV SENADO: 

 O Eduardo Suplicy solicitou e o presidente Mozarildo Cavalcante não permitiu, negou e o CHAMBINHO saiu em silêncio,  triste, não tinha a força do rei, fazia apenas o papel  e quem faz o papel não é o rei, faz apenas o papel do rei.  Se por acaso fosse o REI LUZ LUA GONZAGA , a sessão teria o seu fim e seria iniciado o maior forró do senado brasileiro, com morenas belas, canjicas, milho cozido e tudo que o BRASIL tem direito.

 O LUIZ não morreu continua vivo , o rei LUIZ LUA GONZAGA é imortal  junto ao seu maior parceiro, JOÃO LEOCÁDIO SILVA, o homem que compôs – VIVA  MEU PADIM  e MEU ARARIPE.


O  tempo passou mas as elites continuam  no mesmo pensamento.
 
                                                                                 ANEXO II

Chambinho do Acordeon é impedido de cantar no plenário do Senado

Suplicy convidou o sanfoneiro, que interpreta Gonzagão no cinema, e o deixou em saia-justa

BRASÍLIA - Chambinho do Acordeon, que interpreta Luiz Gonzaga no filme "Gonzaga de Pai para Filho", passou por um constrangimento no Senado na tarde desta segunda-feira. Levado ao plenário pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP), ele foi impedido de cantar pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), que presidia a sessão. Recorrendo ao regimento da Casa, Mozarildo alegou que o local não era adequado.

- Não é possível, não tem amparo no regimento. Não é o momento. O senhor pode solicitar uma sessão especial, de homenagem - disse Mozarildo a Suplicy, que ainda insistiu.

O petista já havia anunciado que Chambinho não só cantaria, mas também tocaria acordeon. O sanfoneiro estava de pé ao seu lado, acompanhado pela mulher, pronto para começar. Pela manhã ele participou de cerimônia no Palácio do Planalto, de entrega da Ordem do Mérito Cultural.

- Inúmeras vezes, no plenário do Senado, foram feitas homenagens, até com o coral do Senado - protestou, sem sucesso, Suplicy.

Antes de ir embora, Chambinho ainda deu uma palinha no corredor do Senado, com Suplicy sempre a tiracolo.


Iderval Reginaldo Tenório
 
 
 


Música TaquiTu com Luiz Gonzaga. Song. Taqui Pa Tu. Artist. Geraldo Azevedo;Luiz Gonzaga ...
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