sábado, 25 de abril de 2020

24 CANTA, CANTA, MINHA GENTE-Martinho da Vila


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Martinho da Vila


Martinho da Vila
Martinho no Salon du Livro, Paris



















Martinho José Ferreira, mais conhecido por Martinho da Vila, (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938[1]) é um cantor, compositor, escritor e músico brasileiro.

História

Homenageado no Carnaval do Rio de Janeiro.
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Martinho da Vila - Homenageado no Carnaval do Rio de Janeiro.
Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, mudou-se para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio". Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos-Forros, a primeira profissão foi como auxiliar de químico industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, serviu o Exército Brasileiro como sargento burocrata. Nesta instituição ele começou na Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.[2]
Martinho da Vila, 1973. Arquivo Nacional.

A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho. O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", "Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior". Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
A celebração do 75º aniversário do cantor, bem como 45 anos de carreira, levou Martinho a receber o segundo volume da série Sambabook em 2013, depois de João Nogueira receber o original no ano anterior.[3]

sexta-feira, 24 de abril de 2020

O DESMONTE DE UM GOVERNO ELEITO EM 2018 . ESTÁ CRIADO UM EMBATE POLÍTICO MILITAR . SERÁ UM GOLPE PARLAMENTAR OU UMA INTERVENÇÃO MILITAR?



O Brasil, a guerra e a paz pós-eleições. | Dinâmica Global
O DESMONTE DE UM GOVERNO DEMOCRÁTICO ELEITO EM 2018 E QUE AOS POUCOS FOI SE AUTO DESTRUÍNDO .
ESTÁ CRIADO UM EMBATE POLÍTICO MILITAR .

SERÁ UM GOLPE PARLAMENTAR OU UMA INTERVENÇÃO MILITAR?

Valeixo pediu para sair desde fevereiro, disse o Presidente, o Moro não queria aceitar  , não  deixa  de ser um item para a oposição e a mídia  utilizarem nos telejornais,  isto é ruim para todos os brasileiros , o  desmonte de um governo civil eleito pelo povo.

 Se o Moro pedir demissão,  mais  UM  general será  convocado , acredito  que  seja  esta a  estratégica do governo,  sem  esta manobra poderá cair num  golpe parlamentar.  

O STF , a Câmara,   o Senado e a esquerda estão  preparando  o bote. 

 O desenho aponta  para um embate político militar, o governo escalando mais um militar para o ministério da Justiça ficará em maioria , seria isto que pensa o executivo, será que o povo aceitará?

  O povo nas ruas  decidirá.

 O país  em efervescência, seria o derretimento do Governo Bolsonaro, derretido pelo mesmo  ?

A  panela está no fogo e o leite entornará pelas beiradas .

O POVO DE OLHO, AS ARMAS ESTÃO SENDO LUBRIFICADAS .

 JAMAIS UMA DITADURA NESTE PAÍS, JAMAIS .




Salvador , 24 de Abril de 2020

Iderval Reginaldo Tenório

Rubéola: quais os sintomas, como é transmitida e como prevenir

Rubeola
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Rubéola - Doenças - Grupo Escolar
RUBÉOLA - Sintomas, diagnóstico, tratamento e vacina - MD.Saúde
                                                                               

Rubéola: 

 os sintomas, como é transmitida e como prevenir


O que é rubéola?

A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, que é transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus, da família Togaviridae. A doença também é conhecida como “Sarampo Alemão”.

No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-nascido cujas mães se infectaram durante a gestação. 
A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras) 
No Brasil, até o final da década de 80, a magnitude da rubéola era desconhecida.

Neste período, os resultados dos estudos sobre a prevalência de anticorpos contra a rubéola, em alguns grupos populacionais, orientaram a definição e implementação de estratégias de vacinação.

A vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000.
A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, e foi ampliada gradativamente ao longo dos anos.
Entre 1998 a 2002 foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em idade fértil (MIF) na faixa etária de 12 a 49 anos de idade, o objetivo dessa vacinação foi de eliminar a SRC no país. A segunda dose da vacina foi implantada em 2004 para a faixa etária de 4 a 6 anos de idade. Também houve ampliação da oferta da vacina para os homens até 39 anos e mulheres até 49 anos de idade.

A vigilância epidemiológica da rubéola e da SRC foi intensificada a partir da Eliminação do Sarampo, com redução dos casos confirmados de 80% entre 2003 até 2006.
Em 2006 surtos de rubéola passaram a ocorrer nos estados de MG, RJ, CE, PB, MT e MS. Em 2007 foram confirmados surtos em 19 estados, perfazendo um total de 6.753 casos. A faixa etária mais acometida é a de 20 – 39 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram no sexo masculino.
Em 2008 foi realizada a Campanha de Vacinação para Eliminação da rubéola para homens e mulheres de 20 a 39 anos.
Nos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Maranhão foi acrescida a população de 12 a 19 anos no grupo alvo para vacinação.
A cobertura vacinal geral foi de 97%. Neste ano foram confirmados 2.155 casos em 22 estados.  
Após 2009 aos dias atuais não foram confirmados mais casos de rubéola no Brasil, indicando a interrupção da transmissão autóctone do vírus da rubéola, denominado 2B.

Quais são os sintomas da rubéola?

Os sintomas principais sintomas da rubéola são:
  • febre baixa;
  • linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical;
  • exantema máculo-papular.
Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade ou situação vacinal da pessoa.

O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17 dias, variando de 14 a 21 dias, conforme cada caso.

Como é feito o diagnóstico da rubéola?

Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os estados, para confirmação ou descarte de casos, como titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.

Existem muitas doenças que se manifestam semelhantes à rubéola. As mais importantes são: sarampo, Exantema Súbito (Roséola Infantum), dengue, Enteroviroses, Eritema Infeccioso (Parvovírus B19) e Ricketioses.
Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.

Como a rubéola é transmitida?

A transmissão da rubéola acontece diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.
O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois do início do exantema, que é uma erupção cutânea.
A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do início do exantema.

Como é feito o tratamento da rubéola?

Não há tratamento específico para a rubéola.
Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme cada caso.
Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Assim que surgirem os primeiros sintomas, procure imediatamente um médico para confirmação do diagnóstico e início imediato do tratamento.

Como prevenir a rubéola?

A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de idade.
A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000.
A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém até a presente data.


Entre 1998 a 2002, foram realizadas campanhas de vacinação para as mulheres em idade fértil na faixa etária de 12 a 49 anos de idade, com objetivo de eliminar a SRC (Sarampo, Rubéola e Caxumba) no Brasil.

A segunda dose da vacina foi implantada em 2004 para a faixa etária de 4 a 6 anos de idade.
Para os homens e mulheres a vacina também está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Situação epidemiológica da rubéola

No Brasil, a rubéola foi incluída na lista de doenças de notificação compulsória somente na segunda metade da década de 1990. Em 1997, ano em que o país enfrentou a última epidemia de sarampo, foram notificados cerca de 30.000 casos de rubéola, sendo que, no período de 1999 a 2001, ocorreram surtos em vários estados do país.
Nesse período, observou-se um aumento progressivo no número de casos suspeitos de SRC (de 200 para 600), o que refletiu tanto o aumento da circulação do vírus, com incidências de 5/100.000 mulheres na faixa etária de 15 a 19 anos e de 6,3/100.000 mulheres na faixa etária de 20-29 anos de Rubéola (em 2001), como o incremento de estratégias de vigilância para a detecção de casos.
Assim, a vigilância epidemiológica dessas doenças tem se mostrado sensível, oportuna e específica.
A implementação do Plano de Erradicação do Sarampo no país, a partir de 1999, impulsionou a vigilância e o controle da Rubéola. Em 2002, ocorreram 1.480 casos no Brasil, o que corresponde a um decréscimo de 95%, quando comparado com a incidência de 1997.
Nesse ano, os coeficientes de incidência do sexo feminino ficaram em 1/100.000 mulheres, tanto na faixa etária de 15-19 como de 20-29 anos de idade.
Entre 2000 e 2002, foram confirmados 37.663 casos de Rubéola. Em 2005, houve um surto de rubéola no Estado do Rio Grande do Sul, com 44 casos confirmados e identificação do genótipo 1D, o mesmo que circulava na Europa. 
Observaram-se, nos anos de 2006 e 2007, elevados incrementos no número de casos confirmados e surtos nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e São Paulo, com genótipo 2B, sendo neste ano o incremento de 80% (6.692/8342), e destes 77% (6.640/8342) foram confirmados pelo critério laboratorial.
Com a intensificação da vigilância epidemiológica e a vacinação de bloqueio ampliada em 2008, o número de casos reduziu em 273,6% (6109/8342), quando comparado com o ano de 2007. Nesse ano, 84% (1868/2233) dos casos foram encerrados pelo critério laboratorial.
No Brasil o último caso confirmado de rubéola ocorreu no mês de dezembro de 2008 no estado de São Paulo. De janeiro de 2012 a dezembro de 2015, foram notificados 16.739 casos de rubéola, todos foram encerrados pelo critério laboratorial ou vínculo epidemiológico.
Salienta-se que, na Campanha de Vacinação contra a Rubéola realizada em 2008, foram vacinados cerca de 67,9 milhões de homens e mulheres, com idades entre 20 a 39 anos, incluindo as pessoas de 12 a 19 anos dos estados do RJ, MG, RN, MT e MA, conforme mencionado anteriormente.
Este quantitativo representou 96,7% do público alvo da vacinação.
A definição das faixas etárias para a Campanha de Vacinação da Rubéola, em 2008, ocorreu após o estudo de coorte de nascidos vivos entre 1927 – 2007 para identificar a população não vacinada. Destaca-se, também, a realização de uma campanha de vacinação em massa dirigida às mulheres em idade fértil, entre os anos de 2001 e 2002.
Nesse período, foram introduzidas as vacinas dupla viral (sarampo e rubéola) e tríplice viral no Calendário Básico de Vacinação do PNI, processo iniciado em 1992.
Em 2014 foi confirmado um caso importado de rubéola no estado do Rio de Janeiro, tripulante do navio proveniente das Filipinas, 28 anos de idade, masculino, não vacinado, apresentou exantema em 01 de outubro de 2014. Foi hospitalizado e notificado pelo sistema privado como suspeito de sarampo.
No diagnóstico diferencial a sorologia IgM foi reagente para rubéola e identificado o genótipo 2B.
A equipe de vigilância epidemiológica realizou a investigação buscando sintomáticos entre os 103 tripulantes e administrou 89 doses de vacina tríplice viral no bloqueio vacinal. Não foi identificado nenhum caso secundário.
O Brasil no dia 23 de abril de 2015 recebeu do Comitê Internacional de Experts o documento da verificação da eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita.
 Em 27 de setembro de 2016, o País recebeu do Comitê Internacional de Experts o documento da verificação da eliminação do Sarampo.

Orientações sobre rubéola para profissionais de saúde

O conhecimento e atualização dos profissionais de saúde quanto à identificação e notificação imediata de um caso suspeito de rubéola, tanto na rede pública como privada é essencial para manter a eliminação da doença no país. As medidas de prevenção da doença são fundamentais.
Altas coberturas vacinais em todas as localidades e a realização imediata do bloqueio vacinal no momento da notificação e investigação são práticas que devem ser realizadas em todos os municípios do país, independente do tamanho de sua população.
Recomendações e esclarecimentos da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção a Saúde (SAS) referente à não realização de exame sorológico com pesquisa de IgM para rubéola em gestantes durante o pré-natal


Publicações sobre a rubéola


Em situação de viagem para o exterior, o viajante deve receber pelo menos uma dose da vacina contra a rubéola.
A norma preconizada pelo Programa Nacional de Vacinação é que todos os indivíduos abaixo de 29 anos tenha duas doses da vacina. Para as mulheres e os homens a vacina está disponível na sala de vacina e deve ser aplicada a todos que buscam a vacinação (até 49 anos de idade).

Sarampo: sintomas, prevenção, causas, complicações e tratamento

Governo confirma 130 casos de sarampo em Minas, em 2019 | Minas ...
 lPortal Prefeitura Farroupilha

Pediatra explica aumento de casos de Sarampo | Sempre Materna
Arquivos Sarampo - Gastropediatria em Vitória da Conquista | Dr ...

                  manchas-de-koplik | Fetalmed - Medicina Fetal em Curitiba 

     SINAL DE KOPLIK                   NO                 SARAMPO 

Sarampo : 

sintomas, prevenção, causas, complicações e tratamento


O que é sarampo?

Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina. 

Quais são os sintomas do sarampo?

Os principais sintomas do sarampo são:
  • febre acompanhada de tosse;
  • irritação nos olhos;
  • nariz escorrendo ou entupido;
  • mal-estar intenso;

Em torno de 3 a 5 dias, podem aparecer outros sinais e sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos de idade. 


Como prevenir o sarampo?

O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. Os critérios de indicação da vacina são revisados periodicamente pelo Ministério da Saúde e levam em conta: características clínicas da doença, idade, ter adoecido por sarampo durante a vida, ocorrência de surtos, além de outros aspectos epidemiológicos. 
Quem deve se vacinar contra o sarampo?
  
  • Dose zero: Devido ao aumento de casos de sarampo em alguns estados, todas as crianças de 6 meses a menores de 1 ano devem ser vacinadas (dose extra).
  • Primeira dose:  Crianças que completarem 12 meses (1 ano).
  • Segunda dose: Aos 15 meses de idade, última dose por toda a vida.

Adulto deve se vacinar contra o sarampo?

Tomou apenas uma dose até os 29 anos de idade:
  • Se você tem entre 1 e 29 anos e recebeu apenas uma dose, recomenda-se completar o esquema vacinal com a segunda dose da vacina;
  • Quem comprova as duas doses da vacina do sarampo, não precisa se vacinar novamente.
 Não tomou nenhuma dose, perdeu o cartão ou não se lembra?
  • De 1 a 29 anos - São necessárias duas doses;
  • De 30 a 59 anos - Apenas uma dose.

Grávidas podem tomar a vacina contra o sarampo?

A vacina é contraindicada durante a gestação pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.
O recomendado pelo Ministério da Saúde é que a mulher que faça planos de engravidar tome todas as doses da vacina antes, podendo esta ser a tríplice ou a tetra viral, e mantenha toda a rotina prevista no Calendário Nacional de Vacinação atualizada, para se proteger e proteger o bebê.

Quais são as vacinas que protegem do sarampo?

A profilaxia (prevenção) do sarampo está disponível em apresentações diferentes. Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada pessoa, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.

Os tipos de vacinas são:
  • Dupla viral - Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto;
  • Tríplice viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola;
  • Tetra viral - Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

Onde devo tomar a vacina?

As vacinas são ofertadas em unidades públicas e privadas de vacinação. No SUS, as vacinas são gratuitas, seguras e estão disponíveis nas mais de 36 mil salas de vacinação em postos de saúde em todo o Brasil.

Sarampo: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção


O que causa o sarampo?

A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea, ao tossir, espirrar, falar ou respirar. O sarampo é tão contagioso que uma pessoa infectada pode transmitir para 90% das pessoas próximas que não estejam imunes.
A transmissão pode ocorrer entre 4 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo. 

Quais as complicações do sarampo?

O sarampo é uma doença grave que pode deixar sequelas por toda a vida ou causar o óbito. A vacina é a única maneira de evitar que isso aconteça.  Algumas das complicações podem ocorrer em determinadas fases da vida:
Crianças
  • Pneumonia - Cerca de 1 em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas;
  • Otite média aguda (infecções de ouvido) - Ocorre em cerca de 1 em 10 crianças com sarampo e pode resultar em perda auditiva permanente;
  • Encefalite aguda - 1 em cada 1.000 crianças podem desenvolver essa complicação e 10% destas podem morrer;
  • Morte - 1 a 3 a cada 1.000 crianças doentes podem morrer em decorrência de complicações da doença.

Adultos
  • Pneumonia.
Gestantes:
  • Mulher em idade fértil (10 a 49 anos) não vacinada antes da gravidez pode apresentar parto prematuro e o bebê pode nascer com baixo peso;
  • É importante se vacinar antes da gestação, pois a vacina é contraindicada durante a gestação.

Como é o tratamento do sarampo?

Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença.
Não faça uso de nenhum medicamento sem orientação médica e procure o serviço de saúde mais próximo, caso apresente os sintomas descritos acima.

A VARÍOLA Epidemiologia


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A VARÍOLA

Epidemiologia

A varíola matou quase 500 milhões de pessoas só no século XX. O último caso registrado de varíola ocorreu na Somália em 1977 e o vírus hoje é guardado em dois centros governamentais bem vigiados, o Laboratório de Controle de Doenças (CDC) de Atlanta, EUA e pelo Instituto Vector em Koltsovo, na Rússia. A OMS pede que as amostras sejam destruídas, mas há resistência de alguns cientistas contra esta decisão. Este sucesso de erradicação só foi naturalmente possível porque o único hospedeiro do vírus era o ser humano, pois o vírus é incapaz de infectar quaisquer outras células.





Há dois tipos de varíola, a varíola maior (ou apenas varíola) e a varíola menor ou alastrim, com os mesmos sintomas mas muito mais moderados. O período de incubação é de cerca de doze dias. Os sintomas iniciais são semelhantes aos da gripe, com febre, mal-estar, mas depois surgem dores musculares , gástricas e vômitos violentos. Após infecção do tracto respiratório, o vírus multiplica-se nas células e espalha-se primeiro para os órgãos linfáticos e depois via sanguínea para a pele, onde surgem as pústulas típicas, primeiro na boca, depois nos membros e de seguida generalizadas.


               IDERVAL REGINALDO TENORIO
                  DADOS DA LITERATURA
Referências
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