quarta-feira, 21 de agosto de 2019

HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DO BRASIL 1910 RUY BARBOSA X HERMES DA FONSECA


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HISTÓRIA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DO BRASIL 1910 
Em 1910 o senador RUY BARBOSA , grande baiano,  lançou a sua candidatura à  Presidência da Republica e foi derrotado pelo seu opositor , o gaúcho de SÃO GABRIEL ,  marechal  HERMES RODRIGUES DA FONSECA, filho de um alagoano , o marechal HERMES ERNESTO DA FONSECA.

Em plena campanha,  em 1909,  no púlpito do senado,  num discurso inflamado sobre o voto do analfabeto, o RUY  falou que o roceiro, o homem do campo  vivia no ócio, com a mão debaixo do queixo e o seu voto não tinha o mesmo peso do homem alfabetizado, era um voto de cabresto .

 O voto do capiau era o voto do -patrão, do coronel do café com  leite e da cana de açúcar, era o voto do medo e da subserviência . 

 
CATULO DA PAIXÃO CEARENSE,seu amigo do peito , vendo o seu candidato numa atitude politicamente incorreta,   enviou uma carta ao grande senador, intitulada :

"A RESPOSTA DO JECA" .
 Não deu outra ,  na abertura das urnas, o RUY  perdeu a eleição para o HERMES DA FONSECA.

O CATULO travestido  de um verdadeiro capiau , assim se pronunciou diante do ÁGUIA DE HAIA

A RESPOSTA  DO JECA.


Seu dotô, venho dos brêdo,
Só pra mode arrespondê
Toda aquela fardunçage
Qui vancê foi inscrevê!
Num teje vancê jurgano
Qui eu SEJE argum cangussú!
Num sô não, Seu Conseiêro.
Sô norte, sô violêro
e vivo naquelas mata,
como veve um sanhaçu!
Vassucê já mi cunhece:
Eu sô o Jeca Tatu!
 

Cum tôda essa má piáge,
Vassucê, Seu Senadô,
Nunca, um dia, se alembrô,
Qui, lá naquelas parage,
A gente morre de fome
E de sêde, sin sinhô!
Vassuncê só abre o bico,
Pra cantá, como um cancão,
Quano qué fazê seu ninho,
Nos gáio duma inleição!
 .
 
Priguiçôso? Madracêro?
Não sinhô, Seu Conseiêro!
É pruquê vancê nun sabe
 
O qui seja um boiadêro
Criá cum tanto cuidado,
Cum amô e aligria,
Umas cabeça de gado...
E, dipôis, a impidimia
In mêno de quato dia!...
Levá  tudo, como  diabo,

É pruquê vancê nun sabe
O trabáio disgraçado
Qui um home tem, Seu Dotô,
Pra incoivará um roçado...
E quano o ôro do mío
Vai ficano inbunecado,
Pra intoce, nois  coiê,
O mío morre de sêde,
Pulo só isturricado,
E FICA ASSIM SEQUINHO,
Sequinho, QUINEM vancê!
 
É pruquê vancê nun sabe
O quanto é duro, um pai sofrê,
Veno seu fio crescendo,
Dizeno sempre:
Papai, vem mi insiná o ABC!
 
Si eu subesse, meu sinhô,
Inscrevê, lê e contá,
Intonce, sim, eu havéra
Di sabê como assuntá!
Tarvêis vancê nun dexasse
O sertanejo morrendo,
Mais pió qui um animá!
 
Eu trabáio o ano intero,
Somente quando Deus qué!
Eu vivo, no meu roçado,
Mi isfarfando, como um burro,
Pra sustentá oito fio,
Minha mãe, minha muié!
 

Minha muié tá morrendo,
Só pru farta de mezinha!
E pru farta de um dotô!


Minha fia, qui é bunita,
Bunita, como uma frô,
Seu Dotô, nun sabe lê!
 
E o Juquinha, qui inda tá
Cherano mêmo a cuêro,
E já puntêia uma viola...
Si entrasse  pruma iscola,
Sabia mais que vancê!

 !

Vassuncê é um Senadô,
É um Conseiêro, é um Dotô,
É mais do qui um Imperadô,
É o mais grande cirdadão,
Mais, porém, eu lhi agaranto,
Qui nada disso siría,
Naquelas terras bravia,
DO MEU QUERIDO Sertão.
 

Eu sei que sô um animá,
Eu nem sei mêmo o que eu sô.
Mais, porém, eu lhe agaranto
Qui o qui vancê já falô,
E o qui ainda tem de falá,
O qui ainda tem de inscrevê,
Todo, todo o seu sabê,
E toda a sua saranha...
Não vale uma palavrinha,
Daquelas coisa bunita,
Qui Jesuis, numa tardinha,
Disse, inriba da montanha!...

Catulo da Paixão Cearense

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Uma pagina da poesia nordestina de Zé Praxedes DOUTOR INTÉ OUTRO DIA

Uma pagina da poesia nordestina de Zé Praxedes DOUTOR INTÉ OUTRO DIA

youtube.com
ZÉ PRAXEDES

JOSÉ PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda ‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN).
 Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto.
Casou-se com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho.
 Em 1950, como quase todos os nordestinos faziam à época, tomou um ITA, navio, juntamente com a mulher e o filho, e desembarcaram  no Rio de Janeiro
                                                                                
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DOTÔ INTÉ ÔTO DIA

      Dotô  inté  ôto dia              
       basta vancê precisá            
     de um criado as  suas orde

na Serra do Jatobá

Pro armôço tem galinha
tem quaiada pro jantá
água cheirosa de tanque
pra vosmicê se banhá

Leite quente ao pé da vaca
quando o dia amanhecê
café torrado no caco
de quando invez pra vancê

Aguardente potiguá
caso goste de bebê
capim mimoso verdinho
pra seu cavalo comê

Pra vosmicê fazê lanche
mé de abeia  cum farinha
tem da fonte milagrosa
água fria na quartinha

Pra vosmecê se deitá
uma rede bem arvinha
Mas leve a sua muié
proque lá só tem a minha
      (Zé Praxedes)
ZÉ PRAXEDES

ZÉ PRAXEDES

JOSÉ PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda ‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN).
 Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto.
Casou-se com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho.
 Em 1950, como quase todos os nordestinos faziam à época, tomou um ITA, navio, juntamente com a mulher e o filho, e desembarcaram  no Rio de Janeiro

ENQUANTO MAIS CARAS O SUJEITO ENXERGAR MELHOR ESTÁ O CÉREBRO.

QUANTOS ROSTOS   CONSEGUE VIZUALIZAR?




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ZÉ PRAXEDES

JOSÉ PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda ‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN).
 Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto.
Casou-se com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho.
 Em 1950, como quase todos os nordestinos faziam à época, tomou um ITA, navio, juntamente com a mulher e o filho, e desembarcaram  no Rio de Janeiro
                                                                                
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DOTÔ INTÉ ÔTO DIA

      Dotô  inté  ôto dia              
       basta vancê precisá            
     de um criado as  suas orde

na Serra do Jatobá

Pro armôço tem galinha
tem quaiada pro jantá
água cheirosa de tanque
pra vosmicê se banhá

Leite quente ao pé da vaca
quando o dia amanhecê
café torrado no caco
de quando invez pra vancê

Aguardente potiguá
caso goste de bebê
capim mimoso verdinho
pra seu cavalo comê

Pra vosmicê fazê lanche
mé de abeia  cum farinha
tem da fonte milagrosa
água fria na quartinha

Pra vosmecê se deitá
uma rede bem arvinha
Mas leve a sua muié
proque lá só tem a minha
      (Zé Praxedes)
ZÉ PRAXEDES

ZÉ PRAXEDES

JOSÉ PRAXEDES BARRETO (1916 - 1983), nasceu a 15 de novembro na fazenda ‘Espinheiro’, município de Currais Novos, atualmente Cerro Corá (RN).
 Filho de Francisco Praxedes Barreto e Maria Segunda Barreto.
Casou-se com Hilda Pinheiro, em 1941, e geraram José Praxedes Filho.
 Em 1950, como quase todos os nordestinos faziam à época, tomou um ITA, navio, juntamente com a mulher e o filho, e desembarcaram  no Rio de Janeiro


 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Cante Lá Que Eu Canto Cá Patativa do Assaré

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                                              Patativa 
do 
Assaré

Cante Lá Que Eu Canto Cá
Patativa do Assaré

Poeta, cantô de rua,
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.

Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá, que eu canto cá.

Você teve inducação,
Aprendeu munta ciença,
Mas das coisa do sertão
Não tem boa esperiença.
Nunca fez uma paioça,
Nunca trabaiou na roça,
Não pode conhecê bem,
Pois nesta penosa vida,
Só quem provou da comida
Sabe o gosto que ela tem.

Pra gente cantá o sertão,
Precisa nele morá,
Tê armoço de fejão
E a janta de mucunzá,
Vivê pobre, sem dinhêro,
Socado dentro do mato,
De apragata currelepe,
Pisando inriba do estrepe,
Brocando a unha-de-gato.

Você é muito ditoso,
Sabe lê, sabe escrevê,
Pois vá cantando o seu gozo,
Que eu canto meu padecê.
Inquanto a felicidade
Você canta na cidade,
Cá no sertão eu infrento
A fome, a dô e a misera.
Pra sê poeta divera,
Precisa tê sofrimento.

Sua rima, inda que seja
Bordada de prata e de ôro,
Para a gente sertaneja
É perdido este tesôro.
Com o seu verso bem feito,
Não canta o sertão dereito,
Porque você não conhece
Nossa vida aperreada.
E a dô só é bem cantada,
Cantada por quem padece.

Só canta o sertão dereito,
Com tudo quanto ele tem,
Quem sempre correu estreito,
Sem proteção de ninguém,
Coberto de precisão
Suportando a privação
Com paciença de Jó,
Puxando o cabo da inxada,
Na quebrada e na chapada,
Moiadinho de suó.

Amigo, não tenha quêxa,
Veja que eu tenho razão
Em lhe dizê que não mêxa
Nas coisa do meu sertão.
Pois, se não sabe o colega
De quá manêra se pega
Num ferro pra trabaiá,
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá que eu canto cá.

Repare que a minha vida
É deferente da sua.
A sua rima pulida
Nasceu no salão da rua.
Já eu sou bem deferente,
Meu verso é como a simente
Que nasce inriba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obra da criação.

Mas porém, eu não invejo
O grande tesôro seu,
Os livro do seu colejo,
Onde você aprendeu.
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima compreta,
Não precisa professô;
Basta vê no mês de maio,
Um poema em cada gaio
E um verso em cada fulô.

Seu verso é uma mistura,
É um tá sarapaté,
Que quem tem pôca leitura
Lê, mais não sabe o que é.
Tem tanta coisa incantada,
Tanta deusa, tanta fada,
Tanto mistéro e condão
E ôtros negoço impossive.
Eu canto as coisa visive
Do meu querido sertão.

Canto as fulô e os abróio
Com todas coisa daqui:
Pra toda parte que eu óio
Vejo um verso se bulí.
Se as vêz andando no vale
Atrás de curá meus male
Quero repará pra serra
Assim que eu óio pra cima,
Vejo um divule de rima
Caindo inriba da terra.

Mas tudo é rima rastêra
De fruita de jatobá,
De fôia de gamelêra
E fulô de trapiá,
De canto de passarinho
E da poêra do caminho,
Quando a ventania vem,
Pois você já tá ciente:
Nossa vida é deferente
E nosso verso também.


Repare que deferença
Iziste na vida nossa:
Inquanto eu tô na sentença,
Trabaiando em minha roça,
Você lá no seu descanso,
Fuma o seu cigarro mando,
Bem perfumado e sadio;
Já eu, aqui tive a sorte
De fumá cigarro forte
Feito de paia de mio.

Você, vaidoso e facêro,
Toda vez que qué fumá,
Tira do bôrso um isquêro
Do mais bonito metá.
Eu que não posso com isso,
Puxo por meu artifiço
Arranjado por aqui,
Feito de chifre de gado,
Cheio de argodão queimado,
Boa pedra e bom fuzí.

Sua vida é divirtida
E a minha é grande pená.
Só numa parte de vida
Nóis dois samo bem iguá:
É no dereito sagrado,
Por Jesus abençoado
Pra consolá nosso pranto,
Conheço e não me confundo
Da coisa mió do mundo
Nóis goza do mesmo tanto.

Eu não posso lhe invejá
Nem você invejá eu,
O que Deus lhe deu por lá,
Aqui Deus também me deu.
Pois minha boa muié,
Me estima com munta fé,
Me abraça, beja e qué bem
E ninguém pode negá
Que das coisa naturá
Tem ela o que a sua tem.

Aqui findo esta verdade
Toda cheia de razão:
Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um ispeio,
Já lhe dei grande conseio
Que você deve tomá.
Por favô, não mexa aqui,
Que eu também não mêxo aí,
Cante lá que eu canto cá.

Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré (Assaré, 5 de março de 1909 — Assaré, 8 de julho de 2002), foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro 



O PRÓPRIO PATATIVA RECITANDO  ESCUTEM 
 


9 de out de 2014 - Vídeo enviado por luciano hortencio
Patativa do Assaré - CANTE LÁ QUE EU CANTO CÁ - Patativa do Assare. Álbum: Poemas e Canções. Ano ...

3 de fev de 2010 - Vídeo enviado por Aline Benedito
Melhor Direção Olhar Caiçara Independente no Curta Santos 2010! Um sertanejo exalta as diferenças ...

15 de jul de 2010 - Vídeo enviado por diasnetodeberno
Curta adaptado de um cordel do poeta do agreste, Patativa do Assaré.

Proteínas são fundamentais para o crescimento infantil, diz especialista

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Proteínas são fundamentais para o crescimento infantil, diz especialista

Assim como acontece com os adultos, estudo comprova que as crianças também precisam do nutriente para recarregar as energias
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“Sem proteína, não há vida.” Foi assim que o pesquisador em nutrição Denis Bruillé, do Instituto de Ciência Nutricional do Centro de Pesquisas Nestlé (Suíça), resumiu o papel deste nutriente no organismo humano. “Para começar, as hemoglobinas, que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue, são constituídas por proteínas. Além disso, as proteínas também organizam o nosso sistema imunitário, pois estão presentes nas células de defesa. Isso sem contar que elas são fundamentais para a formação dos ossos e dos músculos e, portanto, peça-chave para o crescimento”, explicou o especialista em um encontro com pais e mães da Crescer, que aconteceu na quarta-feira (7 de agosto), em São Paulo. No evento, ao lado da nutricionista Paola Preusse, da educadora parental Julyana Mendes e da diretora de grupo da Editora Globo Daniela Tófoli, que mediou a conversa, o pesquisador falou sobre a importância do nutriente para o desenvolvimento infantil e respondeu as principais dúvidas das famílias sobre o assunto. 

E, a fim de realizar essas e outras funções, segundo Bruillé, o corpo destrói e sintetiza proteínas o tempo inteiro. Mas, atenção: para manter esse equilíbrio, é preciso garantir que o consumo seja bem dividido ao longo do dia --e, principalmente, após as atividades físicas, como mostrou uma pesquisa feita com crianças entre 9 e 13 anos pelo Instituto de Ciência Nutricional do Centro de Pesquisas Nestlé em parceria com a Universidade de Toronto e Universidade McMaster (ambas no Canadá). Isso porque o consumo de proteínas no pós-treino favorece a recuperação do corpo, assim como o ganho de massa muscular, benefícios já comprovados cientificamente em adultos. “Foi a primeira vez, no entanto, que os mesmos foram demonstrados também em crianças”, afirmou o cientista. De acordo com o estudo, recomenda-se a ingestão de, em média, 7 gramas de proteína até uma hora depois que a criança realizar algum exercício físico. 




Café da manhã turbinado
Outro momento do dia em que a ingestão de alimentos ricos em proteínas torna-se indispensável para os pequenos, conforme destacaram os especialistas, é durante a primeira refeição do dia. Muita gente não sabe, mas durante a noite pode haver um desequilíbrio por conta das horas que ficamos em jejum enquanto dormimos. Esse déficit é conhecido pelos especialistas como balanço proteico negativo. No entanto, assim como acontece após as atividades físicas, o consumo de cerca de 7 gramas de proteína no café da manhã pode reverter esse processo. Foi o que mostrou uma pesquisa realizada com crianças, entre 7 e 11 anos, também realizada pelo Instituto de Ciência Nutricional do Centro de Pesquisas Nestlé, desta vez em conjunto com a Universidade de Toronto (Canadá) e a Universidade de Plymouth Marjon (Reino Unido).


Tipos de proteína
Vale ressaltar que os seres humanos não conseguem produzir todas as proteínas necessárias para a sua sobrevivência, o que só aumenta a importância de uma alimentação balanceada, que inclua fontes vegetais e animais desse nutriente. Como bons exemplos, a nutricionista Paola cita as leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico e soja) e carnes, ovos e leite, iogurtes e/ou queijos, respectivamente. “A vantagem do leite e derivados, como os iogurtes, por exemplo, para as crianças, no entanto, é que além de se tratar de uma proteína completa, é a melhor fonte de cálcio da natureza, outro nutriente essencial para o crescimento”, ressaltou Bruillé. 

O que fazer se a criança não gosta de leite?, perguntou uma mãe da plateia. “Não tem por que ficar refém de apenas um alimento. Nesse caso, você pode oferecê-lo batido com frutas, assim como incluir no cardápio seus derivados, como queijos e iogurte”, explicou a nutricionista. “Quando falamos em comida, o que mais importa é a diversidade”, completou Bruillé.
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