terça-feira, 11 de junho de 2019

Daniel Walker: Guardião da memória do Padre Cícero e de Juazeiro







Daniel Walker: Guardião da memória do Padre Cícero e de Juazeiro

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Professor, escritor e jornalista, Daniel Walker há mais de 40 anos se dedica a pesquisar e a difundir a história do Padre Cícero, de Juazeiro do Norte e de seus personagens. Trabalho incansável, feito de forma independente e diletante, “mas com muito prazer”. Autor de cerca de 50 obras, muitas delas sobre a vida e obra do patriarca da Meca do Cariri, Daniel Walker é a principal referência na cidade para pesquisadores, jornalistas e interessados, e exemplo da luta pela preservação da memória do Cariri




Um dos episódios mais marcantes da vida de Daniel Walker Almeida Marques – a cirurgia para extração de um rim que doou a um irmão, em São Paulo – foi também decisivo para o rumo da sua vida dali em diante. O ano era 1969, e ainda hospitalizado em recuperação do procedimento cirúrgico, ele recebeu mais de 10 edições de jornais do Sudeste. Em comum a todas as capas, a inauguração da estátua em homenagem ao Padre Cícero, na colina do Horto. “O assunto foi destaque em jornais como O Estado de São Paulo, Última Hora, Folha de São Paulo, Jornal O Globo e Jornal do Brasil. As reportagens, bem positivas, enfocavam sempre o padre como um santo nordestino, e diziam que o local iria se transformar numa grande atração turística. Retornei a Juazeiro bastante empolgado, e passei a pesquisar tudo sobre o tema”, lembra.


Mas Juazeiro e sua vocação já chamavam a atenção de Daniel Walker desde a infância. Nascido próximo à Capela do Perpétuo Socorro, que abriga os restos mortais do Padre Cícero, ele vivenciou a religiosidade de maneira muito forte. “Quando criança, eu via Juazeiro como uma cidade sagrada. Como morávamos no bairro do Socorro, minha ambiência sempre foi em meio aos romeiros, que durante as romarias carregavam aquelas imagens e objetos sagrados”, afirma. Mas sua admiração não se resumia só ao visual. Assim como outros meninos da sua idade, aos sete anos pendurava uma caixa de sapatos com um cordão no pescoço e vendia velas aos que peregrinavam à cidade em busca de conforto espiritual.


Nascido a 6 de setembro de 1947, Daniel Walker é o terceiro da prole de cinco filhos do ourives José Marques da Silva (Zeca Marques) com a professora Maria Almeida Marques, ambos de Juazeiro do Norte. A profissão do pai de Daniel também tinha ligação com a religiosidade. Segundo ele, a cidade, que chegou a ter mais de 500 ourivesarias foi, durante o apogeu nos anos 1960, o maior centro nordestino no ramo, e se notabilizou por fabricar também em ouro artigos como escapulários, medalhas e crucifixos, além dos anéis de formatura, alianças, pulseiras, brincos e cordões. “O ouro enricou muita gente em Juazeiro. Só não ao meu pai, que não foi ousado. A produção era vendida da Bahia ao Pará”, acrescenta. 


A infância de Daniel Walker foi marcada pelos banhos no rio Salgadinho, os jogos de peteca e futebol na praça onde hoje está o Memorial do Padre Cícero, no bairro do Socorro. No auge dos filmes de faroeste que passavam nos cines Eldorado, Avenida e Roulien, a moda era brincar de caubói. As primeiras letras Daniel aprendeu com dona Toinha Gonçalves, uma rígida professora a quem recorriam até as famílias mais abastadas, quando seus filhos se viam em apuros com o boletim. “Ela era do tempo da palmatória. A gente tinha costume de levar bolo, quando cometia indisciplina ou falhava na sabatina, em que um aluno era designado para fazer perguntas a outro. Não tinha jeito”. Porém, a maior recordação do tempo em que tinha aulas na escola que funcionava na própria residência da professora foi a sólida e abrangente formação humanística, que incluía, entre outras, noções higiene, cidadania, religião e comportamento. 


Da escola de Toinha Gonçalves, Daniel ingressou no Grupo Rural Modelo (Escola de Aplicação da Escola Normal Rural) e no Grupo Escolar Paulo Sarasate, todos de Juazeiro do Norte. Em 1960, início do ginásio, foi para o Colégio Agrícola de Lavras da Mangabeira em regime de internato, onde fez o 1º Ano do Curso de Iniciação Agrícola. A experiência foi breve. “Foi de muito choro com saudade de casa. Fiz só o primeiro ano”.


De volta a Juazeiro, Daniel Walker passou o que classifica como os melhores momentos da vida estudantil no Colégio Salesiano São João Bosco, entre 1961 e 1964. Aluno sempre destacado, foi lá que ele despertou para a que considera sua principal vocação: a de comunicador. “Iniciei minhas atividades de radialista e jornalista, fazendo locução, redigindo e apresentando noticiário no Serviço de Auto-Divulgação Salesiana [SADS], uma amplificadora que funcionava no colégio Salesiano como sendo uma emissora de rádio”, explica. A amplificadora foi fundada em 1964 com os amigos Vital Tavares, Wellington Amorim, José Marques Filho, Jussier Cunha e Renato Casimiro, ajudando a revelar também outros nomes para o rádio de Juazeiro. Nessa época, ele conseguiu as primeiras façanhas na atividade: emplacar uma matéria no Jornal Juvenil, e uma nota na seção “O Impossível Acontece” da Revista O Cuzeiro. “Narrava o fato real de homem que tentou o suicídio pulando da torre da Capela do Socorro, caindo em cima de outro homem que passava na frente da capela, matando-o. Os dois morreram na hora”, conta. Também no serviço militar para o qual entrou em 1966 como atirador do Tiro de Guerra 210, Daniel Walker exerceu o radiojornalismo.


O gosto de Daniel pelo rádio foi crescente. Àquela altura, já era ouvinte da BBC de Londres e das emissoras dos Diários Associados, além da Ceará Rádio Clube, de Fortaleza, onde passou a admirar nomes como Narcélio Limaverde, João Ramos e Wilson Machado. Sua profissionalização na atividade veio a partir de 1964, quando passou a atuar como locutor e redator no Serviço de Alto-falantes Cicerópolis (Saci).


Pouco tempo depois, Daniel foi convidado por Coelho Alves para trabalhar na Rádio Iracema, onde permaneceu de 1965 a 1971. “Minha maior glória foi ter redigido e apresentado, com Coelho Alves, o Grande Jornal Sonoro Iracema”. O noticiário ia ao ar à noite, às 22 horas, e Daniel redigia notícias sobre os fatos ocorridos na cidade. Uma das curiosidades daquele tempo é que, como não havia gravador, para poder entrevistar e redigir, ele teve de dominar a técnica da taquigrafia. 


Nesse ínterim, em 1965 e 1966 Daniel Walker foi aluno do Colégio Diocesano do Crato, onde cursou o 1º e 2º ano científicos. Como em Juazeiro não havia universidade, tentou o vestibular depois de concluir o segundo grau no Colégio Castelo Branco, de Fortaleza, onde fez ainda o cursinho pré-vestibular. Reprovado no vestibular para Agronomia da Universidade Federal do Ceará, Daniel retornou a Juazeiro e foi aprovado no vestibular de Fisioterapia na Faculdade de Medicina em Recife, curso que frequentou apenas o primeiro semestre.


Paralelo ao trabalho no rádio, atuou como correspondente do Jornal O Povo, integrou a diretoria do Centro Estudantal Juazeirense (CEJ), foi redator-chefe do jornal Tribuna de Juazeiro, fundado por Aldemir Sobreira, e colaborou nos jornais Folha de Juazeiro, A Imprensa, Folha de Juazeiro, Jornal do Cariri, Tribuna do Ceará, Tribuna do Cariri e Correios Estudantil, entre outros. 


Depois de voltar de São Paulo, Daniel começou a se dedicar também à pesquisa sobre a história do Padre Cícero e de Juazeiro do Norte. “Me juntei a Renato, José Carlos Pimentel, Padre Murilo e José Onofre, quando fizemos a primeira exposição no edifício Dom Pires, em Juazeiro, de 250 fotografias históricas de Juazeiro e do Pe. Cícero. Essas fotos hoje estão no Memorial”, recorda. A partir daí, Daniel e Renato passaram a engordar o acervo de documentos. “Nos empolgamos e começamos a trabalhar o garimpo das fontes, e assim conseguimos ajuda de muitos colaboradores. Ajudamos muitos pesquisadores”, rememora.


Em 1971, Daniel Walker foi aprovado em primeiro lugar no vestibular para o Curso de História Natural da Faculdade de Filosofia do Crato, graduação que concluiu a Licenciatura em 1974. Pós-graduou-se Especialista em Ciências (UFC), em Sexologia (Universidade Cândido Mendes, Rio de Janeiro) e em História do Brasil (Universidade Cândido Mendes). No mesmo ano, iniciou a carreira de professor de Ciências no Curso de Madureza do Colégio Estadual de Juazeiro do Norte, posteriormente batizado de Centro Educacional Professor Moreira de Sousa. No colégio, ensinou turmas do Ensino Fundamental, do Curso Científico, do Curso Normal Pedagógico e do Quarto Pedagógico, até se afastar para aposentadoria em 2004. Daniel lecionou ainda na Escola Técnica de Comércio, no Colégio Menezes Pimentel, na Escola de 2º Grau Governador Adauto Bezerra e no Cursinho Pré-vestibular Objetivo. Em 1982 ingressou no quadro de professores da Faculdade de Filosofia do Crato, hoje Universidade Regional do Cariri (Urca), permanecendo no Curso de Biologia, até 2001, quando se aposentou como professor adjunto, no topo da carreira, inclusive com o título de Professor Emérito.


Ao lado de Bendimar de Lima, José Boaventura, Renato Casimiro e Renato Dantas, Daniel Walker fundou o Instituto José Marrocos de Pesquisas e Estudos Sócio-Culturais (Ipesc), na mesma época da criação da Urca. No instituto, foi nomeado pelo reitor José Teodoro Soares coordenador de pesquisa e editoração. De acordo com Daniel, o instituto, criado para fomentar a pesquisa e a divulgação da história e da cultura caririenses, logrou êxito em sua missão apenas durante o reitorado de Teodoro à frente da Urca. “Conseguimos o entrosamento dos pesquisadores de fora com Juazeiro, e instituto incentivou nomes importantes em suas pesquisas, entre eles Gilmar de Carvalho, Régis Lopes, Osvaldo Barroso, Diatahy Bezerra de Menezes, Olga Paiva, Martine Kunz, Luitgarde Oliveira e Marcelo Camurça”, cita.


Em 1984, o sonho de ser proprietário de uma emissora de rádio veio com a criação da Transcariri FM, ao lado de Coelho Alves, Cícero Antônio, Francisco Silva Lima e Adauto Bezerra Junior. “A gente sempre ficou admirado de Cajazeiras (PB) ter uma FM (Patamuté) e Juazeiro não. Decidimos concorremos em um edital e ganhamos a concessão. “O negócio não dava lucro, mas não devíamos a ninguém”, afirma ele, que era também responsável pelas finanças da emissora, a qual deixou para se dedicar à universidade.


A experiência no Ipesc deu a Daniel Walker a possibilidade de ampliar seu trabalho de pesquisa e produção intelectual iniciada no final dos anos 1960. “Disso resultou a publicação de vários livros. Participei de muitos simpósios, congressos e encontros, alguns dos quais como palestrante ou membro da comissão organizadora. Fiz dezenas de cursos de extensão cultural e ministrei vários cursos abrangendo as áreas da Biologia, História Regional e Turismo”, orgulha-se. Entre suas principais obras, estão Padre Cícero: A sabedoria do conselheiro do sertão, em que foi pioneiro na catalogação dos conselhos do Padre Cícero, até então dispersos em publicações, História da Independência de Juazeiro do Norte, O Pensamento vivo de Padre Cícero e Padre Cícero na Berlinda. Seu primeiro livro, História da CCPM, foi lançado em 1966, e conta a história da Cooperativa de Crédito dos Primos Marques, uma espécie de banco para emprestar dinheiro aos primos da Família Marques. “Foi um grande sucesso. A Cooperativa depois se expandiu e passou a oferecer empréstimos a pessoas do Bairro do Socorro, não pertencentes à Família Marques”, explica.


Na era da internet, Daniel foi o criador do primeiro jornal eletrônico de Juazeiro, o Juazeiro Online, fundado em 2004. Depois de completar 250 edições, o jornal virou o Portal de Juazeiro (http://www.portaldejuazeiro.com), até hoje um dos mais importantes sites noticiosos da cidade. Além do magistério e do rádio, ele ainda trabalhou de 1971 a 1974 como relações públicas da Companhia de Eletricidade do Cariri (Celca, depois Coelce); como gerente da Credimus S.A. Crédito Imobiliário, além de acumular experiências desagradáveis no serviço público municipal em 2000 e 2009. “Foi a pior experiência de minha vida”, resume. Casado com a Professora Tereza Neuma de Macedo e Silva Marques, Daniel é pai do professor universitário Michel, e do engenheiro de produção Daniel Walker Junior.


A dedicação ao Padre Cícero por parte de Daniel Walker vem da gratidão pelo que o sacerdote fez pela cidade. “Acredito que foi ele quem colocou Juazeiro no mapa do Brasil. Se não fosse ele, seria um reles povoado que talvez viesse a virar uma cidade, mas nunca igual a que é hoje. O tenho na conta de uma figura carismática muito forte, por conta dos romeiros. O Padre Cícero é o ímã que atrai gente que faz o desenvolvimento de Juazeiro. Sou um admirador e estudioso de sua história”, pontua. Diariamente, Daniel Walker se dedica ao trabalho de pesquisa e orientação a pesquisadores de todo o Brasil, que vão pessoalmente à sua casa ou enviam e-mails, prontamente respondidos. “É um trabalho não remunerado, por diletantismo, mas que faço com muito prazer”. 





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SOBRE DANIEL WALKER



“Daniel Walker é um homem exemplar. Discreto, aparentemente tímido, nada falastrão, se desmancha em atenções e generosidade com quem pesquisa o universo do Juazeiro do Norte. Minhas buscas, que começaram, mais sistematicamente, em 1986, devem muito a ele. Solícito, prestativo, perdi a conta das vezes que me levou para visitar um artista, um penitente, um brincante de folguedo, alguém que pudesse ser interessante para a minha compreensão daquele mundo, tão fascinante quanto desafiador. Relembro, com saudades, das tardes de sábado, quando ia me apanhar no Hotel Viana para o café na casa do Monsenhor Murilo. Tantas conversas sobre a cidade, seus anseios, suas frustrações e suas personagens... Daniel Walker é um amigo querido, um pesquisador sério e um homem comprometido, de verdade, com o Juazeiro do Norte. Tenho muito respeito e muito carinho por ele. Grande Daniel!!!”, 

Gilmar de Carvalho, professor, pesquisador e escritor



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“Daniel Walker é um amigo que cultivo há mais de 50 anos. Costumo me referir a ele, não como um amigo, simplesmente, mas como um irmão muito estimado. São qualidades de grande relevância na sua pessoa a solidariedade, a sinceridade, e uma profunda honestidade em todos os seus propósitos e iniciativas. Educador de grandes méritos, tenho por ele uma imensa admiração, pela coerência de suas atitudes, pela organização de seu trabalho, por seus métodos e pela fidelidade aos seus princípios éticos e morais, dos quais não faz concessões. É admirável e exemplar o seu amor ao Juazeiro, o zelo e a dedicação incansável para exaltá-lo e divulgá-lo em tantas e distintas formas, por longos anos. Neste sentido, construiu uma obra literária que serve da forma mais desprendida possível à construção de uma nova imagem de sua cidade. Homem de grande humanismo no exercício profissional e cidadão, é admirado por todos os seus amigos com um exemplo irretocável de personalidade. Por isso mesmo, para mim, em meio século de amizade, sua existência e o convívio entre nossas famílias são motivos de grande júbilo, e eu procuro celebrar isto como uma grande graça e uma grande dádiva”, Renato Casimiro, professor, pesquisador.  

Em novo recorde, dívida de aposentados chega a R$ 132,1 bilhões





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Em novo recorde, dívida de aposentados chega a R$ 132,1 bilhões

O assédio dos bancos sobre beneficiários do INSS está cada vez maior. Resolução do instituto, que determina que instituições só podem oferecer empréstimo consignado depois de seis meses da concessão da aposentadoria não está sendo cumprida


postado em 10/06/2019 06:00 / atualizado em 09/06/2019 23:57
Sandra nem sabe se o pedido de aposentadoria vai mesmo sair, mas já recebe inúmeras ofertas (foto: Vinícius Cardoso Vieira/CB/D.A Press )
Sandra nem sabe se o pedido de aposentadoria vai mesmo sair, mas já recebe inúmeras ofertas (foto: Vinícius Cardoso Vieira/CB/D.A Press )

O assédio dos bancos sobre aposentados e pensionistas está cada vez maior. Não por acaso, o endividamento dos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) bateu novo recorde. Dados do Banco Central (BC) apontam que o saldo da dívida das operações de empréstimos consignados, com parcelas descontadas diretamente do benefício, atingiu R$ 132,1 bilhões em abril, aumento de 11,8% em 12 meses. No ano, a dívida cresceu 5,5%. A concessão de crédito quase dobrou na comparação do primeiro quadrimestre, saltando de R$ 14,8 bilhões em 2016 para R$ 28,4 bilhões este ano.
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A instrução normativa nº 100 do INSS, que entrou em vigor no fim de março, determina que os bancos só podem oferecer crédito consignado a aposentados e pensionistas depois de seis meses da concessão do benefício. Se quiser tomar um financiamento antes desse prazo, o beneficiário terá que ir no banco pessoalmente, depois do início do recebimento da pensão ou aposentadoria, e autorizar a operação. No entanto, a norma é insuficiente para impedir instituições bancárias de pressionar seus clientes para fazer empréstimos e para evitar o vazamento de dados, admitido pelo INSS no início de abril.
 
Antônio Farias afirma que o INSS não faz nada para ajudar os aposentados contra os bancos (foto: Vinícius Cardoso Vieira/CB/D.A Press)

Sandra Regina, 60 anos, recebeu ligações de instituições financeiras de São Paulo na última semana, antes de saber que teve seu pedido de aposentadoria aceito. “Eu abri mão da minha primeira aposentadoria, estou tentando fazer outra. Nem sei se o pedido foi aprovado, mas todos os dias algum banco liga na minha casa oferecendo crédito consignado e dizendo que presta serviços para o INSS. Da última vez, o banco sabia até quanto eu receberia de aposentadoria e me ofereceu R$ 9 mil em empréstimo”, conta Sandra, que nunca aceitou, com medo de se endividar.
Domingo dos Anjos, 77, paga uma dívida que se arrasta após fazer um empréstimo consignado há 10 anos. “Me aposentei com 62 anos e até hoje recebo ofertas de crédito. Eu deixei de aceitar há muito tempo, porque procurei o banco para fazer empréstimo quando estava em aperto e acabei endividado. Hoje, fujo dos bancos, que me ligam quase todos os dias”, diz. Ele abriu dois processos na Justiça contra instituições bancárias. “Como vou fazer empréstimos sem nem ver a cara das pessoas que estão me oferecendo? E como eles têm meus dados? Isso é inaceitável”, reclama.
Além de ser considerada uma forma de assédio contra idosos, aposentados e pensionistas, a oferta de empréstimos por telefone foi proibida pela instrução normativa do INSS n° 28/2009. Para a presidente da comissão técnica do Instituto de Defesa Coletiva (IDC), Lilian Salgado, a medida deveria ser mais rígida. “Os bancos descumprem a norma. Mesmo após a resolução n° 100, continuamos a receber reclamações de idosos, que tiveram seus dados vazados, compartilhados pelos bancos”, afirma. Ela ressalta que a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, n° 13.709/2018, estabelece que o fornecedor precisa manter o sigilo dos dados de clientes.
“O vazamento das informações dos beneficiários do INSS é responsabilidade tanto da Dataprev quanto do instituto e da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Há uma responsabilidade solidária”, explica Lilian. “O IDC entende que a insistência dos bancos para a contratação de consignado não pode ocorrer a partir do momento em que a pessoa requereu a aposentadoria, mas só depois de seis meses”, afirma.
A advogada especialista em direito do consumidor Helena Lariucci aponta que o assédio fere o código do consumidor. “O código determina que, em relação à publicidade e à propaganda, quem oferece um produto ou um serviço deve fazer de uma forma que não seja nem abusiva, nem enganosa. Mas verificamos que os bancos, neste momento de crise, têm muitas ofertas de empréstimos e ficam em cima dos clientes sem parar. O excesso de ligações é considerado abusivo e, portanto, fere as determinações do código do consumidor”, esclarece. 
 
 
 

Sem fiscalização

Helena acredita que os bancos são os principais responsáveis pelo superendividamento dos aposentados e pensionistas. “O banco é irresponsável na hora de oferecer empréstimos a quem já está endividado. A instrução n° 100 vem para garantir o direito do consumidor de não ter seu sigilo e dados violados, o que pode ser caracterizado como crime na esfera penal, mas falta fiscalização do INSS e do Judiciário em relação às instituições financeiras”, afirma.
A advogada também faz críticas à medida. “A instrução fala que os bancos não podem emprestar mais de 30% do valor do benefício em consignados, mas os empréstimos comuns não têm essa regra. Assim, as pessoas podem ir ao caixa e pegar dinheiro à vontade. De repente, 100% do salário ou da aposentadoria ficam comprometidos, porque a pessoa precisa pagar o banco. Como a população vai comer, se vestir, pagar as contas?”, indaga.
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Antônio Farias, aposentado, 68, relata que seu filho, Welderson, aposentado aos 38, ficou superendividado ao aceitar empréstimos consignados de bancos que o procuravam constantemente. “Hoje, está passando necessidade por causa da dívida. Fez empréstimo consignado para pagar outras dívidas e entrou em uma situação pior ainda, de forma que não tem o que comer em casa. Eu já fui muito importunado por bancos, ainda sou, mas como eu vi o que aconteceu com ele, não aceito empréstimos”, conta. “O INSS não faz nada para ajudar quando reclamamos a respeito das ligações exageradas dos bancos”,  lamenta.

Idec solicita inquérito 

Para apurar o vazamento de dados de aposentados e pensionistas, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) solicitou a abertura de inquérito, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) considera iniciar uma investigação envolvendo o Instituto Nacional de Seguro Social, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Dataprev. No pedido, feito na última terça-feira, o Idec cita casos de abusos por parte de instituições bancárias e relata problemas resultantes da concessão dos empréstimos consignados, como o superendividamento.
“Na representação enviada à PGR, relatamos casos de pessoas que recebem cerca de 20 a 30 ligações de bancos no mesmo dia e de aposentados que são pressionados para aceitar novos empréstimos”, relata a economista do Idec Ione Amorim. Segundo ela, o vazamento de dados tem impacto direto na taxa de superendividamento do país.
Ione critica a atuação do INSS. “A fiscalização não é capaz de coibir o acesso das instituições bancárias aos dados pessoais”, denuncia. O Idec sugere que os canais de atendimento do INSS sejam ampliados e melhor qualificados. Além disso, recomenda que cartilhas informativas sejam disponibilizadas aos cidadãos no momento do pedido do benefício. “O consumidor precisa saber onde e como fazer reclamações em relação ao assédio dos bancos”, defende.


Outro lado

A assessoria do INSS ressalta que, se as regras estabelecidas pela instrução nº 100 não forem cumpridas, instituições financeiras estão sujeitas à suspensão e até ao cancelamento do convênio para pagamento de benefícios. Em relação às denúncias sobre consignados, esclarece que serão apuradas pela ouvidoria e repassadas à Dataprev, para bloqueio imediato do desconto, para o banco, a fim de solucionar o problema, e, se for o caso, para devolução dos valores. “A partir do momento da detecção das fraudes, os envolvidos serão alvo de apuração”, informa, em nota.
A Dataprev, responsável por guardar os dados de beneficiários do INSS, afirma que, independentemente da representação protocolada pelo Idec na PGR, a empresa “apura todas as denúncias de vazamentos de dados”. “A segurança cibernética faz parte da agenda prioritária da Dataprev. Nesse sentido, a gestão atual criou uma estrutura de segurança de informação vinculada diretamente à presidência da empresa”, ressalta, em nota.
Em relação à representação levada pelo Idec ao Ministério Público Federal (MPF), a Febrabran assinala que apenas se manifestará quando for notificada. “Sobre o vazamento de dados, a Febraban e seus associados não endossam e, além disso, combatem práticas que estejam em desacordo com a legislação vigente. Os bancos trabalham com critérios rígidos para garantir o sigilo das informações de seus clientes”, diz. 
 
* Estagiária sob supervisão de Simone Kafruni

A HISTÓRIA SE REPETE. BRASIL ELEIÇÃO 2018- MUITO PARECIDO. ELEIÇÃO É ELEIÇÃO. A VIOLENCIA DOS EXTREMOS.

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BRASIL ELEIÇÃO   2018-  MUITO PARECIDO.
ELEIÇÃO É ELEIÇÃO.
A VIOLENCIA DOS EXTREMOS.


REVOLUÇÃO
ALIANÇA LIBERAL ASSUME O PODER.
(BRASIL E BRAZIL)
BRASIL 1930, BRASIL  2018, BRAZIL PARA O MUNDO.
Em 1930 a dobradinha São Paulo/Minas Gerais  foi quebrada pelo Presidente da República Washington Luiz,   jurista  fluminense de Macaé, radicado em São Paulo desde menino), perdurava naquela época o acordo “ ALIANÇA POLÍTICA CAFÉ COM LEITE” , num ano  São Paulo e no outro Minas Gerais. Para 1930 seria a vez de Minas Gerais, o nome seria o Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, à  época  Governador do Estado , para assombro de todos,  o Presidente Washington Luiz indicou  um Paulista   mais uma vez, quebrando o acordo político  “ café com  leite”,o indicado foi o governador de São Paulo o Dr. Júlio Prestes, conhecido como “ o senhor Café”, por ser defensor ferrenho dos produtores do café no país e como o vice  Governador da Bahia , o Dr.  Vital Henrique Batista Soares , baiano de Valença, Ba.
 
                                                         O MOTIVO
A quebra da bolsa de valores dos Estados Unidos, Nova  York, em 1929 com a falência  do mundo atrelado a este episódio, principalmente o Brasil, uma vez que era o café o responsável por 70% das exportações brasileira e ninguém tinha a capacidade de recuperar o país se não o homem que tinha o apoio dos maiores produtores  do café o Brasil, OS BARÕES DO CAFÉ DO ESTADO DE SÃO PAULO , isto ocasionou  a quebra da dobradinha Café com Leite. 


                        A REVOLTA MINEIRA E O MOVIMENTO REVOLUCIONÁRIO
A
FRENTE LIBERAL
O Governador de Minas Gerais , Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, não concordou , tentou uma conciliação, sem sucesso,pensou no  ex-presidente Artur Bernardes , sem sucesso , para não aumentar a briga, resolveu fazer a manobra executada em 1916, quando a quebra foi sanada pela indicação do  Governador da Paraíba Epitácio Pessoa, com igual teor e semelhança o mineiro juntou-se a João Pessoa, governador da Paraíba e Getulio Vargas do Rio Grande do Sul e tentou indicar um candidato neutro, o Getulio na presidência e o João Pessoa na vice, o Presidente da  Republica não aceitou e foram para o bate chapa, mais uma vez o mineiro tentou empurrar o ex-Artur Bernardes, que era mineiro de Viçosa, o Washington Luiz não abriu mão de sua chapa, foi oficializado a desavença política : A chapa oficial apoiada por 17 Estados da Federação  e a oposição encabeçada por Antonio Andrade, Getúlio Vargas e João Pessoa com o apoio dos três Estados dissidentes, Minas, Paraíba e o Rio Grande do Sul, foi criada a Frente Liberal. 


A CAMPANHA  ELEITORAL E A ELEIÇÃO

A Eleição de 1930 foi eivada de grandes conflitos e brigas, as duas partes não se entendiam e passaram a raivosidade para os seus cegos seguidores e eleitores, as fraudes foram os seus maiores eleitores , tanto de um como do outro lado.

Os embates foram diversos e com mortes de ambos os lados, mortes em Montes Claros, Minas Gerais, em São Paulo e no Rio Grande do Sul, ninguém se entendia, o país entrou em combustão,os embates regionais foram se avolumando até o dia da eleição.

A Eleição foi realizada no dia 01 de março de 1930 posse programada para o dia 15 de novembro de 1930, vitoria da chapa oficial, Dr. Julio  Prestes(SP) e o Dr. Vital Soares(BA), A Aliança Liberal não aceitou e teve o reinicio dos embates, tanto nos tapetes,  nas ruas e nas instituições  oficiais, tudo estava se resolvendo, o Getulio foi chamado pelo Presidente eleito para lhe apoiar no Rio Grande do Sul e  outros conchavos, como na política perdura os acertos , a Frente Liberal foi minada até pelos mais ferrenhos defensores e foi farpa para todos os lados, o país entrou mais uma vez em combustão, foi incêndio total alimentado pela morte do derrotado  vice Presidente do Getúlio Vargas , o Governador da Paraíba João Pessoa, que por um desentendimento pessoal com o rival João Dantas  , foi assassinado por este numa confeitaria no Recife, este episódio pessoal virou estopim político , a Frente Liberal partiu pra briga que  culminou com a destituição do Presidente Washington Luiz e do presidente eleito em outubro de 1930 por uma junta militar apoiada pelos militares da época.



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                                                 O GOLPE MILITAR E 1930
                                                 UM ADENDO DA HISTÓRIA  
                                         APENAS COMO COMPLELEMENTO
"
A Junta Governativa Provisória de 1930, também conhecida como Primeira Junta Militar ou Junta Pacificadora, foi um triunvirato governamental militar composto por
Assumiram o governo brasileiro de 24 de outubro (dia em que Washington Luís foi deposto) a 3 de novembro de 1930 (data da posse de Getúlio Vargas), impedindo a posse Júlio Prestes, que ocorreria no dia 15 de novembro.

A junta derrubou o Presidente Washington o conhecido “ GOLPE MILITAR DE 1930 OU  A REVOLUÇÃO DE 1930”, o eleito foi expulso do país e a junta passou o cargo para o líder civil Getúlio Dornelles Vargas, gaúcho de São Borja, que gozava do apoio de quase todos os jovens militares revolucionários do país, inclusive de  todos do  grande movimento pela independência de São Paulo  “O TENETISMO  DE SÃO PAULO” .

 A Aliança Liberal contou com o apoio, também, da corrente político-militar chamada "Tenentismo". 

Destacavam-se, entre os tenentes: Cordeiro de Farias, Newton de Andrade Cavalcanti, Eduardo Gomes, Antônio de Siqueira Campos, João Alberto Lins de Barros, Juarez Távora, Luís Carlos Prestes, Bertoldo Klinger, João Cabanas, Newton Estillac Leal, Filinto Müller e os três tenentes conhecidos como os "tenentes de Juarez": Juracy Magalhães, Agildo Barata e Jurandir Bizarria Mamede,  na marinha do Brasil: Ernâni do Amaral Peixoto, Ari Parreiras, Augusto do Amaral Peixoto, Protógenes Pereira Guimarães,  o general reformado Isidoro Dias Lopes, o general honorário do exército brasileiro José Antônio Flores da Cunha e o major da Polícia Militar de São Paulo Miguel Costa.

 O tenente Cordeiro de Farias, que chegou a marechal, afirmou, em suas memórias, que os tenentes estavam em minoria no exército brasileiro em 1930, mas que mesmo assim fizeram a revolução de 1930. 

 O tenentismo foi essencial para que a Revolução de 1930 fosse bem sucedida, sob a liderança de Getúlio Vargas

Vargas soube recompensar seus aliados, nomeando alguns tenentes com funções políticas em alguns estados brasileiros. 

O tenentismo esteve presente em todo o governo de Vargas. No golpe militar de 1964 alguns do tenentes que participaram da Revolução de 1930 tiveram presentes como Ernesto Geisel, Castelo Branco e Médici.
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                                                     O GOVERNO GETÚLIO
Com o Getúlio no poder, o Brasil passou a ser governado pela mais sanguinária  Ditadura de todos os tempos que perdurou de 1930 a 945, é disso que o povo gosta, governos duros e ditatoriais. 

Ditaduras de direita como a PINOCHET , de Esquerda como a dos Castros, do Maduro , do Chaves, do  Morales, dos Nortes Coreanos, Chineses, Romenos e    algumas do continente Africano.

O povo brasileiro não apóia nenhuma ditadura de esquerda e nem os seus seguidores, o povo anseia por um Brasil dos brasileiros e com a valorização dos princípios morais, educacionais e de respeito à cidadania, que os profissionais sejam respeitados, os médicos, os professores, os engenheiros, os pais, os odontólogos e toda a população constituída seja respeitada, esta anarquia pela qual o país passou nas duas últimas décadas seja apagada e volte a nação para o povo ,  que os extremistas, os corruptos,  os anarquistas  sejam afastados  da direção da nação. 



DITADURAS MALDITAS

 Mao Tsé-Tung: foi presidente do Partido Comunista da China e um dos fundadores da República Popular da China, a qual ele governou desde sua proclamação, em 1949, até sua morte, em 1976.


Muammar al-Gaddafi: governou a Líbia por 42 anos, desde 1969, quando instaurou em seu país uma revolução socialista e islâmica, até sua morte, em outubro de 2011, enquanto defendia um regime totalitário e repressivo.

Hosni Mubarak: governou a República Árabe do Egito por 30 anos, desde outubro de 1981 até fevereiro de 2011, após o assassinato de Anwar el-Sadat, quando se viu obrigado a renunciar no auge dos protestos em massa que exigiam seu afastamento.

Saddam Hussein: liderou a ditadura iraquiana desde 1979, quando assumiu o poder com o apoio do Ocidente, até 2003, quando foi deposto por uma coalizão formada pelos EUA, Reino Unido, Austrália, Espanha e Polônia.

Augusto Pinochet: liderou a ditadura militar do Chile a desde 1973, quando depôs o presidente Salvador Allende, que, meses antes, o havia indicado para comandante-em-chefe do exército chileno, até 1990, quando deixou o poder.

Benito Mussolini: fundador do fascismo, foi o primeiro-ministro do Reino da Itália em 1922, quando assumiu os poderes ditatoriais, até 1945, quando foi deposto e fuzilado, após exceder o período do seu mandato, em 1943, com a ajuda da Alemanha Nazista.

Francisco Franco: político e militar espanhol, esteve à frente da ditadura de seu país como chefe de estado desde 1937, quando, na época da Guerra Civil, instaurou o regime hoje conhecido como franquismo, até sua morte, em 1975.

Fidel Castro: tendo começado na vida política como opositor do presidente Fulgencio Batista, chegou ao poder depois de liderar a Revolução Cubana, que triunfou em 1959. Inicialmente, foi primeiro-ministro durante o mandato de Manuel Urrutia LLeó,  assumindo posteriormente a presidência, cargo que ocupou até 2008.

Josef Stalin: de carreira política, modelou os aspectos principais do regime da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URRS), da qual foi dirigente máximo de 1929 a 1953.

Adolf Hitler: de origem austríaca, esse político foi um dos ditadores mais poderosos do século XX, responsável maior pela militarização da sociedade e pelo extermínio de grande parte da população judaica.” "


O LEMA DA REVOLUÇÃO E O SEU DESENROLAR
“ Façamos serenamente a Revolução, antes que o povo faça pela violência
Dr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrade, Governador de Minas Gerais em 1930.
ALIANÇA LIBERAL 



O Brasil pegou fogo, as Forças Armadas  não tiveram outra alternativa, outra opção, a solução foi destituir um governo e impedir a posse  de outro governo eleito sob a tutela do primeiro e nomear o segundo colocado, o  indicado pela Aliança Liberal, o civil Getúlio Ornelas Vargas  sem vice-presidente,   este cargo foi extinto em 1934 pelo ditador  e  reativado em 1946 pelo Presidente mato-grossense Eurico Gaspar Dutra

                               DAS SEMELHANÇAS DO ONTEM COM O HOJE
Qualquer semelhança do episódio de 1930 com o de hoje, 2018 , é mera coincidência .
A Republica da corrupção, da partidarização, do desrespeito, da destruição dos princípios Morais,  da não obediência à justiça , da imposição da vontade de  muitos políticos  tem que ser banida , tem que acabar, o Brasil é do povo, é do Brasil, abaixo a extrema raivosa que insiste em pegar nas armas para reassumir o país. 
 Todos os radicais das extremas são violentos, o episódio sofrido por um dos postulantes ao Planalto provavelmente tem um viés POLÍTICO.
Iderval Reginaldo Tenório


06 de setembro de 2018
Mais uma cena que envergonha  o país,  as extremidades se desentendem e os eleitores desrespeitosamente , maliciosamente    e sem pudor vilipendiam tão vergonhoso acontecimento, mostrando o perfil sanguinário de cada um.         o Brasil precisa melhorar o Interior de cada brasileiro,  a violência e o crime não compensam.   Façamos uma análise do nosso próprio  "  EU "  e procuremos  fazer um bom reboco.     OS DOENTES EXTREMISTAS FARÃO MAL À NAÇÃO.      iderval.blogspot.com

NANA "LIBERTAD" - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Olj3qWYt9VU
13 de mai de 2014 - Vídeo enviado por YouMoreTv - Espectáculo
NANA MOUSKOURI "LIBERTAD" ... Nana Mouskouri Herodes Atticus Theatre In Athens 23 7 1984 ...

Nana Mouskouri - Even Now - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=qA2MYrElKco
10 de nov de 2009 - Vídeo enviado por Phil Allus
another sentimental song by Nana Mouskouri...with lyrics!

ΝΑΝΑ ΜΟΥΣΧΟΥΡΗ - FASCINATING NANA MOUSKOURI - YouTube

https://www.youtube.com/.../UC1Fbny6kprKkBAWW5MnBL2g
ΝΑΝΑ ΜΟΥΣΧΟΥΡΗ ΠΛΗΡΗΣ ΔΙΣΚΟΓΡΑΦΙΑ * NANA MOUSKOURI COMPLETE DISCOGRAPH

A História pode se repetir como tragédia- POR LUIZ HOLANDA



A História pode se repetir como tragédia

11/06/2019 às 06:15
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Por incrível que pareça ninguém no Brasil governa sem apoio político. Esse apoio tem um preço, atingindo, às vezes, a própria governabilidade. De tão alto, pode inviabilizar a administração, bastando apenas que o governo não tenha dinheiro para pagá-lo. O Centrão, por exemplo, sabe disso. Daí suas exigências em querer sempre mais. Chegou a recusar os cargos de segundo escalão ofertado pelo governo em troca de apoio à proposta da reforma da Previdência.
Segundo a imprensa, lideranças de vários partidos disseram que a aprovação da reforma da Previdência só passa se o governo pagar o preço, que, por enquanto, é apenas inicial: R$ 10 milhões por deputado. Essa é a quantia com que cada parlamentar poderá dispor para despejar em obras e repasses federais do seu interesse.
Até agora não se ouviu qualquer contestação ao que foi noticiado pelos jornais. A quota de R$ 10 milhões é para parlamentares reeleitos; os iniciantes receberão apenas R$ 7,5 milhões. Segundo cálculo dos economistas, a conta poderá superar os R$ 500 milhões, sem contar os cargos do segundo escalão.
Considerando que o presidente, na campanha eleitoral, prometeu acabar com o “toma lá, dá cá”, o cenário é de completa desolação. Nas palavras de um senador tucano, para conseguir qualquer apoio no Congresso o governo “vai ter que dividir o poder, fazer concessões e reabrir o balcão de negócios”.
Isso já aconteceu antes. Vem desde a proclamação da República. Nos anos 30 fizemos uma revolução visando a renovação dos costumes. Nada mudou desde então. Mesmo vitoriosos, os revolucionários tiveram que ceder, pois as oligarquias que apoiaram a subida de Vargas ao poder agiram da mesma forma que o Centrão na república bolsonarista: exigiram de Vargas a preservação das formas tradicionais de fazer política no Brasil.
O resultado todo mundo sabe. Diante das pressões, Vargas, para governar, teve de assumir o Executivo, o Legislativo, demitir governadores, nomear interventores e dissolver o Congresso. E para se manter no poder, procurou apoio nos tenentes, que ele utilizou como instrumento de luta contra as oligarquias.
Os tenentes eram nacionalistas, defendiam o prolongamento da ditadura varguista e uma Constituição representativa por classes. Muitos chegaram a interventores nos estados, tentando fazer reformas importantes para atender as reivindicações populares.
Apesar disso, não tinham condições de realizar grandes transformações. Daí a necessidade de fazer acordo com as oligarquias para poderem governar. Destes acordos, os principais foram feitos no Nordeste, onde o general Juarez Távora era conhecido como o vice-rei do Norte. Em São Paulo, a situação levou à deflagração de uma revolta que quase se transformou numa guerra civil, com a Revolução Constitucionalista de 1932.
Para acabar com a crise, Vargas assumiu o compromisso com as oligarquias de desagregar o grupo tenentista, cujo resultado final foi a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte em 1933, que promulgou a Constituição de 1934.
Três anos depois, Vargas deu um golpe apoiado pelo Exército. Dessa vez instalou o Estado Novo e plantou as bases de uma longa etapa de poder pessoal. Para isso contribuíram os centrões da época, tanto pela falta de maturidade política como pela avidez quanto ao uso do dinheiro público.
É preciso compreender que a eleição de Bolsonaro, para além do pragmatismo antipetista, representou uma esperança para o país, que exigia e exige mudanças, rápidas e eficazes. Se o Centrão prosseguir nesse comportamento do toma lá dá cá e tentar inviabilizar o governo com fins puramente eleitoreiros, a história de amanhã poderá se repetir como tragédia. E aí nem Deus poderá prever o que poderá acontecer, mesmo se tratando de Brasil.

Luiz Holanda é advogado e professor universitário.

Hapvida compra hospital em Juazeiro do Norte







Hapvida compra hospital em Juazeiro do Norte 


 


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Jorge Pinheiro, presidente do Hapvida (Foto: Jocélio Leal)
Fortaleza – O Hapvida comprou por R$ 16,5 milhões o Hospital das Clinicas e Fraturas do Cariri S/S Ltda, em Juazeiro do Norte (CE). O Hospital possui 59 leitos de internação divididos em 3.375 m² de área construída e 7.300 m² de terreno. Era uma necessidade da operadora expandir o atendimento na região do Cariri após a aquisição da carteira de clientes da Free Life, em outubro de 2018. O Hapvida passará a vender todos os seus produtos na região.
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Bruno Cals, o diretor financeiro, na B3 no dia em que o Hapvida fez o IPO, em 2018 (Foto: Jocélio Leal)
O Hapvida adquiriu o Free Life e levou 25 mil beneficiários na Região Metropolitana de Fortaleza e Cariri. A carteira custou entre R$23,6 milhões e R$ 25 milhões.