Nobel de medicina é categórico: Jejum é muito melhor do que comer a cada 3 horas
Mais uma vez volta à tona o que se
conversa entre os grandes especialistas, eles em exaustivos estudos
dizem e confirmam que, enquanto mais se come mais se morre , o ato de
se empanturrar é um ato de se adoecer, é colocar em exaustão todo o
complexo sistema celular, não dando a chance de se recuperar. Quem come
muito não proprorciona repouso ao fígado, ao pâncras e a todo o sistema
digestório, levando ao envelhecimento precoce.
Eu , mesmo não sendo cientista, passo a
seguinte informação aos meus assistidos, coma menos e queime mais ,
coma menos alimentos que precisam de muitas enzimas para serem
digeridos, comparo com um motor que faz muita força para a executar a
sua tarefa, termina queimando, vide um liquidificador quem tem que
processar produtos cascudos, grossos e e pesados, a sua meia vida cai e
muito. Fam a leitura do cientista., abraços.
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Parece que o jogo virou. Especialistas do mundo inteiro estão
indo na contramão da crença popular de que comer de 3 em 3 horas é a
melhor forma de se alimentar.O jejum quando acompanhado por um profissional, está ganhando destaque entre as dietas saudáveis.
Mark Mattson, chefe do Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Envelhecimento e professor na Universidade Johns Hopkins, foi além e revelou em uma das palestras do TEDx que, além de não prejudicar nossa saúde, passar longos períodos sem comer pode trazer benefícios gigantescos ao nosso cérebro!
De acordo com o especialista, os benefícios do jejum podem ser
comparados aos benefícios que a prática de atividades físicas traz ao
corpo humano.As diversas pesquisas realizadas por Mattson e sua equipe apontaram
que a restrição alimentar e calórica aumenta a produção de fatores
neurotróficos que promovem o crescimento de neurônios, melhorando a
conexão entre eles e dando mais força para as sinapses.
Quando você está com fome e não se alimenta, o cérebro meio que entra
em um estado de alerta, fica mais ativo e começa a desencadear reações
para se adaptar a essa realidade. Basicamente é a mesma coisa que
acontece aos animais quando passam longas horas ou até dias em jejum
atrás da caça – afinal, somos animais também.
Uma dessas reações de adaptação feitas pelo cérebro humano no período
de jejum é o aumento da produção de mitocôndrias nos neurônios. Essa
alteração faz com que a habilidade dos neurônios de se conectarem também
aumente, o que acaba promovendo uma melhor absorção de informações,
favorecendo o aprendizado e a memória, revela Mattson.
Além disso, a prática dessa dieta, segundo este estudo publicado no site científico The American Journal of Clinical Nutrition, está associada à redução de doenças cardiovasculares, câncer e ainda no tratamento de diabetes.
E mais, de acordo com o especialista, estudos feitos pela Universidade do Sul da Califórnia constataram que o jejum, além de proteger nosso sistema imune, ainda é capaz de regenerá-lo.
No período que passamos sem nos alimentar, nosso corpo começa a
poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes
velhas que não estão mais trabalhando corretamente. Depois de tirar
todas do nosso organismo, quando a gente se alimenta novamente, cria-se
novas células imunes.
Ou seja, o jejum acaba fazendo uma “faxina celular” no organismo,
jogando as velhas fora e criando, a partir das células tronco, novas
células, prontinhas para turbinar o funcionamento do nosso corpo,
capazes até de reparar nosso DNA.
De acordo com o neurocientista, todas essas alterações no nosso
organismo e cérebro são capazes de prolongar nossa vida e ainda retardar
ou evitar o aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimeir e o
Parkinson, por exemplo.
“Desafios para o cérebro, seja por jejum intermitente ou exercício vigoroso… é um desafio cognitivo. Quando isso acontece circuitos neurais são ativados, níveis de fatores neurotróficos aumentam, e isso promove o crescimento de neurônios e a formação e fortalecimento das sinapses. Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado poderia ter um efeito tão impressionante na promoção de regeneração baseada em célula tronco” – revelou Mark Mattson.
Antes de tudo, é preciso deixar bem claro que a prática dessa dieta e
todos os benefícios que ela pode trazer a nossa saúde só são reais
quando tudo é feito com acompanhamento profissional. Parar de comer sem a
orientação de um ESTUDIOSO pode levar a uma defasagem de vitaminas e
o que era para te fazer bem, pode tomar proporções terríveis para sua
saúde.
Existem várias formas de seguir essa restrição alimentar, como o
modelo “5 por 2”, que consiste em fazer o jejum por algumas horas
durante dois dias da semana e nos outros cinco dias, comer normalmente. E
de fato, não é necessário passar 24 horas completamente em jejum.
Conforme explicamos
especialistas sugerem reservar algumas horas do dia, preferencialmente a
noite, por exemplo, não se alimentar das 7 da noite até as 7 da manhã.
Pode parecer bastante difícil, mas, conforme o neurocientista
explicou em sua palestra, esse é um novo “hábito” que deve ser inserido
na sua rotina aos poucos. Com o tempo fica fácil nos adaptarmos ao
jejum.
Mas então, por qual motivo essa história de comer de 3 em 3 horas é tão difundida?
O neurocientista tem a resposta na ponta da língua: é bom para os negócios!
De acordo com Mattson, tanto a indústria farmacêutica quanto a
alimentícia não pouparam esforços para difundir essa informação.
Conforme aponta o especialista, se todos soubessem dos reais benefícios
de passar algumas horas sem se alimentar, toda a grana que gira em torno
da nossa alimentação sofreria grandes alterações. Ou seja, poderosos
perderiam dinheiro. Muito dinheiro.
Imagine se as pessoas que sofrem com essas doenças citadas, como as
cardiovasculares, diabetes ou doenças degenerativas, tomassem
conhecimento de que uma mudança na rotina de alimentação pode tratar
todos os males. Certamente elas iriam menos à farmácia, logo a indústria
farmacêutica perderia dinheiro. Sem contar que esse esquema “PECUNIÁRIO” (comer de 3 em 3 horas), faz
com que o consumo de comidinhas rápidas (barrinhas, lanchinhos e afins)
aumente significativamente. Sem esse sistema, a indústria alimentícia
perderia uma boa parcela do mercado.
Diversos especialistas questionam
a validade das pesquisas científicas financiadas justamente por essas
indústrias. Inclusive em sua palestra Mark Mattson diz que os resultados sobre os benefícios da
alimentação de 3 em 3 horas estão nessa lista de estudos duvidosos. O
documentário “What The Health“, disponível na Netflix, detalha como esse financiamento funciona – vale assistir!
Além deste estudo, publicado no site científico NBCI, ter revelado que realmente comer a cada três horas não favorece nosso metabolismo e pode até favorecer o aumento do peso, Yoshinori Ohsumi, biologista celular e Nobel de Medicina em 2016, também constatou que o jejum é um arma poderosa à favor da saúde.
Neste estudo,
feito por Ohsumi, foi comprovado a renovação celular e os benefícios
diversos da dieta restritiva, já citados por Mattson em sua palestra ao
TEDx.
Chamando essa reação de “Autofagia”, o estudo feito pelo ganhador do
Nobel de Medicina criou grande polêmica ao comprovar que ficar um tempo
sem comer elimina as células ruins do organismo e posteriormente cria
células novas, mais eficazes para o bom funcionamento do nosso corpo,
além de ser eficaz no combate dos malefícios do envelhecimento e na cura
de doenças degenerativas.