segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

ORIGEM DA EXPRESSÃO À BEÇA-CONTENDA JURÍDICA ENTRE DOIS MONSTROS SAGRADOS DO DIREITO BRASILEIRO- RUY BARBOSA E GUMERCINDO BESSA


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    ORIGEM DA EXPRESSÃO À BEÇA-CONTENDA JURÍDICA ENTRE DOIS MONSTROS SAGRADOS DO DIREITO BRASILEIRO- RUY BARBOSA E GUMERCINDO BESSA



    ORIGENS DAS PALAVRAS.
    HOJE : ORIGEM DA EXPRESSÃO À BEÇA




    Amigos, num bate-papo puramente cultural,  foi abordado a trajetória do grande Ruy Barbosa. 

    Alguns dos debatedores acreditam piamente na grandeza do grande Águia de Haia e outros simplesmente ignoram a sua importância, relatam inclusive , que  muito que se diz sobre o mestre  , na sua maior parte foi aumentada, maquiada ou até mesmo construída.

    Eu como eterno aprendiz , perguntei aos intelectuais qual a origem da palavra À BESSA ou a BEÇA.

    Esta foi a explicação de um dos conhecedores do assunto,  que é um dos meus irmãos, que repasso culturalmente para os meus amigos leitores deste simples blog cultural.

    Significados de à beça :

    À BEÇA: 
    O mesmo que abundantemente, com fartura, de maneira copiosa.
    ( O MENINO CORREU À BESSA- OU À BEÇA)

    A origem do dito é atribuída às qualidades de argumentador,  do jurista Sergipano Gumercindo Bessa, advogado dos Acreanos que não queriam que o Território do Acre fosse incorporado ao Estado do Amazonas.

    Informa o intelectual,  que em 1903 o Brasil comprou o Território do Acre da Bolívia e foi firmado o Tratado de Petrópolis.

     O ministro das Relações Exteriores, o barão do Rio Branco, assina o Tratado de Petrópolis com a Bolívia e comprou as terras da Bolivia, o ACRE..
    Pelo acordo o Brasil compraria o território do Acre, a dúvida seria criar um novo Território Federal independente ou anexar as terra ao já existente Estado do Amazonas. 

    Nesta contenda foram envolvidos dois dos maiores juristas do Brasil.-
     Por um lado o Sergipano Gumercindo Bessa e do outro lado o grande  baiano Ruy Barbosa, foi um grande debate entre os dois monstros do direito brasileiro. 

    Os homens se envolveram com todos os esforços e com a alma.

    Rui Barbosa a favor da incorporação do Acre ao Estado do Amazonas, enquanto Gumercindo Bessa defendia a elevação do Acre a território federal, desvinculado administrativamente do Amazonas. 

    Foi um pega pra capar  entre dois os monstros do direito brasileiro. 
    Os argumentos de Bessa, às centenas, foram expostos durante horas e horas de falatório, com uma eloquência surpreendente. 
    O sergipano levou a melhor, numa das poucas derrotas de Rui numa querela jurídica.

    Durante o duelo Rui X Bessa, em uma conversa com um correligionário que lhe fazia os pedidos mais absurdos com os argumentos mais convincentes, o presidente Rodrigues Alves saiu-se com uma tirada das boas:

    - O senhor tem mesmo argumentos à Bessa.

    A expressão se popularizou e passou a significar, segundo o Houaiss, "em grande quantidade", com os ss substituídos pelo ç e o b minúsculo.
     É impossível saber quem foi o primeiro sujeito a ter a sacada de mandar um à Bessa no meio de uma sentença; a popularização do termo, porém, é mesmo atribuída a Rodrigues Alves.
    Argumentar à Bessa.
    À maneira do doutor Bessa, advogado sergipano, Gumercindo Bessa.
    Iderval Reginaldo Tenório 
    Chato à Bessa.
    
    BESSA, Gumercindo (de Araujo)
    Nasceu em Estância, Sergipe, a 2 de janeiro de 1859. Freqüentou o Seminário Arquiepiscopal da Bahia (1876-1879) mas renunciou à carreira eclesiástica, matriculando-se na Faculdade de Direito do Recife, onde se diplomou em 1885.

     Assistiu ao concurso de Tobias Barreto para ingresso no Corpo Docente daquela Faculdade, em 1882, e o relatou em documento entusiástico, publicado na imprensa e que foi muito usado para a propaganda das teses renovadoras, a que Silvio Romero denominaria de “surto de idéias novas”. De regresso a Sergipe, seguiu a carreira de magistrado.

     Sucessivamente promovido tornou-se desembargador e presidente do Tribunal de Apelação do Estado. Exerceu também mandato de deputado na Assembléia Estadual, na primeira década republicana, e na Câmara Federal (Legislatura 1909-1912). 

    Tornou-se assíduo colaborador na imprensa periódica, tendo oportunidade de analisar a obra de Tobias Barreto e Fausto Cardoso, mas deu preferência a assuntos jurídicos. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe. 

    Faleceu a 24 de agosto de 1913, aos 54 anos.


     
    BESSA, Gumercindo (de Araujo)
                                                                 











    Aquisição do Acre (Tratato de Petrópolis)
    O desejo de enriquecer com o comércio da borracha levou muitos nordestinos ao território do Acre, que desde o ano de 1867 era de propriedade da Bolívia, e os únicos seres vivos avistados nesta região eram os índios, não civilizados ainda pelo homem branco. Os seringais passaram a ser explorados e a área transformou-se em constante frente desbravadora, avançando em direção a três rios ali existentes: Rio Acre, Alto-Purus e Alto-Juruá.

    Até o início do século XX a área do Acre era de propriedade da Bolívia, porém era habitada na sua maioria por brasileiros que exploravam o seringal – árvore euforbiácea que produz borracha – e não acatavam as ordens expressas do comando boliviano, desenvolvendo assim uma área de jurisdição autônoma. A partir deste momento passaram a requerer a incorporação desta área ao Brasil.

    Os bolivianos, na tentativa de manter o que era seu por direito, estabeleceram, em 1899, a arrecadação de impostos e inauguraram a cidade de Puerto Alonso, atual Porto Acre. Os brasileiros não se calaram, espocaram então vários motins que só tiveram fim em 17 de novembro do ano de 1903, quando da assinatura do Tratado de Petrópolis.
    eria que recompensar a Bolívia pagando-lhe dois milhões de libras esterlinas na permuta por um território que congregaria o Acre inferior, cuja extensão era de 142.000 Km, e também o Acre superior – com 48.000 Km –, território abundante em florestas e reservas de seringueiras. O Brasil, por sua vez, em troca, entregaria algumas extensões da fronteira do Mato Grosso e encetaria a construção da estrada-de-ferro Madeira-Mamoré, em uma dimensão de 400 km, para que a Bolívia tivesse uma saída em direção ao Oceano Atlântico.
    A assinatura do Tratado de Petrópolis teve um significado diplomático muito importante para o Brasil, não foi preciso estourar uma guerra para se resolver o problema do Acre. A anexação de quase 200 mil quilômetros quadrados de território foi para as mãos de cerca de 60 mil seringueiros e respectivas famílias, para que pudessem trabalhar na extração da borracha.
    Solucionado o problema com a Bolívia, restava acertar a situação do Peru, que reclamava a posse do território do Acre, além de uma ampla área no Estado do Amazonas. Entre os anos de 1898 e 1902 os peruanos intentaram empreender comissões administrativas e militares na região que compreendia o Alto-Juruá e, entre 1900 e 1903, o Alto-Purus, porém os brasileiros por si mesmos os obrigaram a abandonar os territórios pertencentes ao Acre.



    A 8 de setembro de 1909, o então Ministro das Relações Exteriores, Barão do Rio Branco assinou o Tratado de Petrópolis, dando por finalizado  o desentendimento entre as três nações.



    ESCUTEM O GRANDE EDNARDO, AMELINHA E O MESTRE BELCHIOR




    1. Miniatura
  2. EDNARDO AMELINHA BELCHIOR TERRAL SOM BRASIL

    de ZecaZines3 anos atrás 22888 views
    Ednardo, Amelinha, Belchior, Show no Programa Som Brasil em Fortaleza Ceará

  3. TERRAL

    de Edvan Coutinho4 anos atrás 45455 views
    Ednardo, Belchior, Fagner e Amelinha cantam Terral.
  4. 3:49
  5. ermanian31 videos. Subsc

ESTÓRIA DE LUNGA- ESTÓRIAS DE SEU LUNGA


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ESTÓRIAS DE SEU LUNGA

LUNGA é um primo que tenho em Juazeiro do Norte, sul do Ceará,  a cidade que nasci ,  o seu nome veradeiro é JOAQUIM RODRIGUES DOS SANTOS TENÓRIO, não sabe dizer porque perdeu o TENÓRIO, mora na cidade e é um comerciante  de sucatas.



Homem educado, intelgente além da conta, pespicaz e que não gosta de perguntas bobas  ou perguntas sem lógica, não é brutalidade sua, eu aprendo muito com o compadre LUNGA como o chamo, hoje com 84 anos, viril , virgil  e muito simpático.



Estas estórias  são atribuídas ao mestre LUNGA devido o seu sucesso, muitas não tem cabimento, vejam a do papel higiênico se tem lógica, nem lógica cronológica, pois na época não se conhecia no cariri este utilitário.



Acho que LUNGA deveria documentar  e exigir direitos sobre a exploração do seu nome.



1-      A SOPA



Outro dia Carmelita, minha prima, que é a esposa de Lunga, no horário do jantar lá da  cozinha pergunta em voz alta a Lunga que já se encontrava sentado na cabeceira da longa mesa.:



___Lunga estou levando a sopa, levo no prato ou na tigela?



Diante da inusitada pergunta e sem lógica para o menestrel,  este responde na bucha.



___Bota no chão e traz com um rodo diabo, que pergunta mais besta.





                                          2- A COÇADA DE CABEÇA



Lunga um dia sai de sua loja na rua Santa Luzia em Juazeiro do Norte,  e vai até o mercado Muncipal comprar Fumo Arapiraca na loja do seu irmão LÔ .



Ao chegar na loja quem está lá é a sua cunhada.



Chega, compra três ou quatro pacotes de  cigarros de fumo e despreocupadamente coça a cabeça sem retirar o seu belo chapéu de massa.



A sua cunhada de imediato indaga:



___Oxente cumpadi Lunga, o cumpadi num tira o chapéu pra coçar a cabeça não?



O mestre de chofre devolve a sua resposta.



___Cumadi , a senhora tira a calça pra coçar a bunda?





2-      A CABEÇA DE PORCO

3-       

Meu pai sempre foi um homem preocupado com a família , nos fins de semana matava um animal e distribuía com os vizinhos e parentes partes do avantajado suíno.



Num fim de semana prolongado.meu pai  mandou matar um porco  de seus 150 quiilogramas.



Além de sua parte de direito, meu pai presenteou o Lunga com a bela cabeça para o mesmo fazer um saboroso cozido.  Lunga passa a corda de croá na cabeça do bicho, dá um nó bem arrochado, acochado mesmo,  coloca  a correia  nos quatros dedos passando pela palma da grande mão e sai às pressas para Carmelita preparar o almoço. Ao passar na frente da casa de uma vizinha, dona Tudinha,  a mesma pergunta.



____SEU LUNGA ESTA CABEÇA É PARA O SENHOR COMER.?



Lunga olha para a inocente madame, joga a cabeça do porco no chão  e exclama a dizer.



___NÃO MINHA SENHORA, NÃO MINHA SENHORA, É PRA CRIAR ,CUUUUCHI, CUUUUUCHI, CUUUUCHI. ANDA BICHO.





               

                                      4-  A  ABERTURA DA LOJA

Era 6:30 da manhã, segunda-feira, Lunga chega pela manhã na sua loja, pára a sua bicicleta , freio contra pedal,  na calçada da loja, pega um feixe de  meio quilo de chaves da cintura, abre meia dúzia de cadeados e quando está levantando o grande portão de aço  de enrolar, já a mais de  metro de altura, um sujeito passa e pergunta em alta voz:



___ABRINDO A LOJA SEU LUNGA?



 E mais uma vez o mestre Lunga num tom mais alto responde:



___NÃO FIE DA PESTE ,TOU FECHANDO.



Baixa o portão e  fungando volta pra casa.

                     





                                         5-O PAPEL HIGIÊNICO

No Cariri era comum os donos de mercearias criarem um tipo de venda a prazo,  eram quitadas nos sábados pela manhã , dia que saia o pagamento do peão, cada cliente  possuía uma caderneta para anotar a dívida.



Referem oss Juazeirenses mais velhos,  que Lunga ainda criança, com os seus 08 anos de idade,  foi chamado às pressas  pelo seu genitor, este  o ordenou que fosse na bodega de seu ZEZÉ comprar papel higiênico e que fosse num pé e voltasse noutro feito uma bala , esta pressa toda era devido o desarranjo intestinal agudo que o velho apresentou.



Lunga mais do que depressa,  corre até a bodega, pede o um pacote de papel higiênico e volta correndo, seu ZEZÈ, o dono da bodega ,  do balcão pergunta aos gritos ao apressado garoto:



____LUNGA É PRA BOTAR NA CADERNETA?



E Lunga do alto dos seus 08 anos , dá uma paradinha, eleva a cabeça e responde num tom alto e agudo.



___NÃO SEU ZEZÉ, É PRA PAI LIMPAR  A BUNDA.



Vejam se tem cabimento, agora tenho que publicar , porque já faz parte do anedotário popular do meu primo LUNGA.



                            Iderval Reginaldo Tenório



Assistam Um Pequeno Video Feito Na Sala Da Casa De Mamãe.
 Na Minha Casa Em Juazeiro Do Norte.
 Quem Relata É O Meu Primo e cunhado  
Odilio Camilo,
 Que É Medico Cirurgião .

 No Fundo Faço Uma Apresentação.

 Este Video Foi Feito 
Por Gabriel Ribeiro Tenório,
 Meu Filho Mais Velho


A verdade sobre Seu Lunga HD - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=F0_8eiGoUZs
5 de set de 2011 - Vídeo enviado por Gabriel Tenório
Seu Lunga (Joaquim dos Santos Rodrigues) (Juazeiro do Norte, 18 de agosto, 1927). É um vendedor ..




                                                             



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