sexta-feira, 29 de abril de 2016

PAULO CINTURA FALA DA NOVA ESCOLINHA

                                          

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Paulo Cintura chora e diz que tem ator da antiga 'Escolinha ...

https://www.youtube.com/watch?v=KCeikwe8f9U
6 de abr de 2016 - Vídeo enviado por noticiasatualizadass
Paulo Cintura explica que não concorda em ver a nova 'Escolinha do ... Paulo Cintura detona nova ...

Batista, da Escolinha do Professor Raimundo, faz piada no ano do impeachment do Collor

 
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SEU BATISTA E O CHICO ANYSIO NO IMPEDIMENTO DO COLLOR
Amigos do blog cultural, vejam a sagacidade e aamplitude de um gênio, nesta cena o Chico Anysio e o Seu Batista chama à baila um dos assuntos mais importantes em que passa uma nação. 
o IMPEACHEMENT  de um presidente.

Assitam este significante minuto deste vídeo e digam se o humor brasileiro não está de luto com a ausencia deste cearense de fibra .

Frencisco de Paula Anysio 
Francisco "Chico" Anysio de Oliveira Paula Filho
ou 
CHICO ANYSIO.
VEJAM O VIDEO  
Iderval Reginaldo Tenório
  1. Aproximadamente 2.470 resultados
  2. Seu Batista prevendo futuro do impeachment da Dilma

    • 1 ano atrás
    • 2.172 visualizações
    Melhor canal de videos para seu entretenimento, com qualidade, seriedade, compromisso e por cima de tudo com muito amor ao ...

    Batista, da Escolinha do Professor Raimundo, faz piada no ano do impeachment do Collor

     

    Paulo Cintura chora e diz que tem ator da antiga 'Escolinha ...

    https://www.youtube.com/watch?v=KCeikwe8f9U
    6 de abr de 2016 - Vídeo enviado por noticiasatualizadass
    Paulo Cintura explica que não concorda em ver a nova 'Escolinha do ... Paulo Cintura detona nova ...

     

Batista, da Escolinha do Professor Raimundo, faz piada no ano do impeachment do Collor





Amigos do blog cultural, vejam a sagacidade e aamplitude de um gênio, nesta cena o Chico Anysio e o Seu Batista chama à baila um dos assuntos mais importantes em que passa uma nação. 
o IMPEACHEMENT  de um presidente.

Assitam este significante minuto deste vídeo e digam se o humor brasileiro não está de luto com a ausencia deste cearense de fibra .

Frencisco de Paula Anysio 
Francisco "Chico" Anysio de Oliveira Paula Filho
ou 
CHICO ANYSIO.

VEJAM O VIDEO  
Iderval Reginaldo Tenório

  1. Batista, da Escolinha do Professor Raimundo, faz piada no ano do impeachment do Collor

     

    Paulo Cintura chora e diz que tem ator da antiga 'Escolinha ...

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    6 de abr de 2016 - Vídeo enviado por noticiasatualizadass
    Paulo Cintura explica que não concorda em ver a nova 'Escolinha do ... Paulo Cintura detona nova ...

     

O RABO DO JUMENTO- ELINO JULIÃO - CULTURA DO NORDESTE E DO BRASIL

                                                                      


História e Estórias da Música- 
 Como o Elino  compôs o seu maior sucesso
O RABO DO  JUMENTO- ELINO JULIÃO 

NO FINAL ESCUTEM ELINO JULIÃO
E O AMIGO  LENINE


Elino Julião é um  Potiguar de Timbaúba dos Batista RN, se criou na cidade de Caicó no mesmo Estado. Possuía um Jumento chamado MOLEQUE, juntos ganhavam o pão de cada dia. O Julião além de carregar água e  trabalhar na roça, era um divertido cantor e compositor nos forrós da vida.


Elino Julião trabalhava na lavoura,  no Sítio Côco. Lá pelos anos de 66 apareceu um sulista alto, magro, de cavanhaque amarelado, era um gazo conversador , se identificou como Nascimento e precisava de emprego.
Elino Julião conversou com o patrão e conseguiu um emprego para o Nascimento como meeiro do sitio Côco. Todos os trabalhadores que trabalhavam de meia tinham direito a um pedaço de terra para plantar milho , feijão e outros produtos de subsistência. 
Todas as noites e nos fins de semanas Julião fazia a alegria da redondeza cantando forró.


 Era mês de junho, milho pendoando, feijão maduro, melancia no ponto e o povo se animando para o São João, as roças eram cercadas com varas ou arames farpados. O jumento Moleque, do amigo Julião, comia solto no belo sítio . Num ensolarado dia de domingo, dia da feira de Caicó, o jumento Moleque apareceu no pátio de rabo cortado, o Moleque  estava cotó, alguém, um mal elemento, um assassino havia cortado o rabo do jumento, foi aquele bafafá. Quem cortou, quem fez uma desgraça daquela, quem era o espírito de porco. 
  Todos se transformaram em detetive, o Moleque era uma midiático do sertão,  prometeram surrar o sujeito logo que encontrasse o mal feitor, não foi muito difícil encontrar o malalforge, a única roça que amanheceu destruída foi a do Nascimento,  Nascimento era o um  sujeito com mais de 1,9Om de altura e já havia dito ao Julião que não aceitava que ninguém mexesse na sua roça e mais, todos os outros moradores do sítio tinham uma feição de irmandade com o amigo  Moleque, o jumento já era da família, somente  o Nascimento não tinha este comportamento , tem mais, o Nascimento gostava de uma cachaçada , neste dia chegou mais tarde e ninguém encontrou o  seu facão, depois de 05 dias de desconfiança o homem sumiu do Sítio, o homem evadiu do tranco, não restou dúvidas, foi o Nascimento que arrancou o rabo do jumento. Nascimento sumiu. 


O JUMENTO DO JULIÃO ENTROU NA ROÇA DO NASCIMENTO E FEZ AQUELE ESTRAGO, COMEU O MILHO, O FEIJÃO E ATÉ O COENTRO, O NASCIMENTO CHEIO DE CACHAÇA NÃO GOSTOU, PEGOU O FACÃO E ARRANCOU O RABO DO  MOLEQUE,   FOI  O ASSUNTO DO DIA E DA SEMANA, O NASCIMENTIO SUMIU NO MUNDO E NUNCA MAIS APARECEU , NÃO SE SABE DO SEU PARADEIRO ATÉ OS DIAS DE HOJE.


O Elino Julião não contou conversa, sacou da sanfona e sapecou a musica “O RABO DO JUMENTO” , que foi o seu maior sucesso. Foi convidado a cantar no Recife,  caiu nas graças do Coronel Ludugero, um dos maiores humoristas do nordeste, nas graças de Luiz Gonzaga e de mais de 100 forrozeiros, O moleque tirou o Elino da sarjeta financeira, transformando-o num dos mais importantes compositores do Nordeste e do Brasil.


 Numa de suas entrevistas ele agradece ao Nascimento , inclusive fala:” onde você estiver, onde você se encontrar nascimento,  escute esta música”, agradece também  ao seu jumento a importante página musical, apesar do mal causado ao seu amigo Moloque, o Nascimento lhe presenteou com uma bela inspiração, compor , cantar  e denunciar o fato para a humanidade.


 Não tem mal que não venha para o bem, o favor que o Elino fez ao Nascimento arranjando um emprego,  foi pago por outro favor ao contrário, causando um mal ao seu belo animal e o bem para a sua carreira profissional, foi depois deste fato que o Elino  Julião se tornou numa das lendas do Nordeste. 
O Rabo do Jumento foi sucesso nacional, foi quem deu pão e casa ,foi quem abriu as portas do Brasil para um simples compositor Potiguar.


“ Nascimento, eu não quero pagamento, eu quero é outro rabo no jumento”
     Iderval Reginaldo Tenório
          Quero a sua opinião


O Rabo do Jumento
Você disse que é brabo nascimento
Você cortou o rabo do jumento
Eu não quero pagamento, nascimento
Eu quero é outro rabo no jumento
Ele entrou no seu roçado junto com o gado
Comeu um pezinho de coentro
Nascimento eu não quero pagamento
Eu quero é outro rabo no jumento
Mas você diz que é brabo, nascimento
Você cortou o rabo do jumento
Eu não quero pagamento nascimento
Eu quero que outro rabo no jumento
Veja pessoal, que mau elemento
Não sei se o animal é ele ou o jumento
Nascimento eu não quero pagamento
Eu quero é outro rabo no jumento


Elino Julião


Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 193620 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura regional do quente sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.


Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.


Nos anos 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".


Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas.
ISTO É CULTURAL.
 IDERVAL REGINALDO TEMÓRIO 

Zé Gonzaga - Rabo do jumento - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=kN12WuPZF-k
14 de mar de 2013 - Vídeo enviado por Crisforroots
Gonzaga - Rabo do jumento ... Luís lindão de Resende 2,677 views ... Zé Gonzaga - O Cheiro Da .




  1. Miniatura 2:04
  1. (Coronel Ludugero O Rabo do Jumento








  • Rabo do jumento - Elino Julião

  • O RABO DO JUMENTO- ELINO JULIÃO - CULTURA DO NORDESTE E DO BRASIL

                                                                          


    História e Estórias da Música- 
     Como o Elino  compôs o seu maior sucesso
    O RABO DO  JUMENTO- ELINO JULIÃO 

    NO FINAL ESCUTEM A MUSICA CANTADA POR LENINE E O ELINO JULIÃO


    Elino Julião é um  Potiguar de Timbaúba dos Batista RN, se criou na cidade de Caicó no mesmo Estado. Possuía um Jumento chamado MOLEQUE, juntos ganhavam o pão de cada dia. O Julião além de carregar água e  trabalhar na roça, era um divertido cantor e compositor nos forrós da vida.


    Elino Julião trabalhava na lavoura,  no Sítio Côco. Lá pelos anos de 66 apareceu um sulista alto, magro, de cavanhaque amarelado, era um gazo conversador , se identificou como Nascimento e precisava de emprego.
    Elino Julião conversou com o patrão e conseguiu um emprego para o Nascimento como meeiro do sitio Côco. Todos os trabalhadores que trabalhavam de meia tinham direito a um pedaço de terra para plantar milho , feijão e outros produtos de subsistência. 
    Todas as noites e nos fins de semanas Julião fazia a alegria da redondeza cantando forró.


     Era mês de junho, milho pendoando, feijão maduro, melancia no ponto e o povo se animando para o São João, as roças eram cercadas com varas ou arames farpados. O jumento Moleque, do amigo Julião, comia solto no belo sítio . Num ensolarado dia de domingo, dia da feira de Caicó, o jumento Moleque apareceu no pátio de rabo cortado, o Moleque  estava cotó, alguém, um mal elemento, um assassino havia cortado o rabo do jumento, foi aquele bafafá. Quem cortou, quem fez uma desgraça daquela, quem era o espírito de porco. 
      Todos se transformaram em detetive, o Moleque era uma midiático do sertão,  prometeram surrar o sujeito logo que encontrasse o mal feitor, não foi muito difícil encontrar o malalforge, a única roça que amanheceu destruída foi a do Nascimento,  Nascimento era o um  sujeito com mais de 1,9Om de altura e já havia dito ao Julião que não aceitava que ninguém mexesse na sua roça e mais, todos os outros moradores do sítio tinham uma feição de irmandade com o amigo  Moleque, o jumento já era da família, somente  o Nascimento não tinha este comportamento , tem mais, o Nascimento gostava de uma cachaçada , neste dia chegou mais tarde e ninguém encontrou o  seu facão, depois de 05 dias de desconfiança o homem sumiu do Sítio, o homem evadiu do tranco, não restou dúvidas, foi o Nascimento que arrancou o rabo do jumento. Nascimento sumiu. 


    O JUMENTO DO JULIÃO ENTROU NA ROÇA DO NASCIMENTO E FEZ AQUELE ESTRAGO, COMEU O MILHO, O FEIJÃO E ATÉ O COENTRO, O NASCIMENTO CHEIO DE CACHAÇA NÃO GOSTOU, PEGOU O FACÃO E ARRANCOU O RABO DO  MOLEQUE,   FOI  O ASSUNTO DO DIA E DA SEMANA, O NASCIMENTIO SUMIU NO MUNDO E NUNCA MAIS APARECEU , ATÉ NÃO SE SABE DO SEU PARADEIRO ATÉ OS DIAS DE HOJE.


    O Elino Julião não contou conversa, sacou da sanfona e sapecou a musica “O RABO DO JUMENTO” , que foi o seu maior sucesso. Foi convidado a cantar no Recife,  caiu nas graças do Coronel Ludugero, um dos maiores humoristas do nordeste, nas graças de Luiz Gonzaga e de mais de 100 forrozeiros, O moleque tirou o Elino da sarjeta financeira, transformando-o num dos mais importantes compositores do Nordeste e do Brasil.


     Numa de suas entrevistas ele agradece ao Nascimento , inclusive fala:” onde você estiver, onde você se encontrar nascimento,  escute esta música”, agradece também  ao seu jumento a importante página musical, apesar do mal causado ao seu amigo Moloque, o Nascimento lhe presenteou com uma bela inspiração, compor , cantar  e denunciar o fato para a humanidade.


     Não tem mal que não venha para o bem, o favor que o Elino fez ao Nascimento arranjando um emprego,  foi pago por outro favor ao contrário, causando um mal ao seu belo animal e o bem para a sua carreira profissional, foi depois deste fato que o Elino  Julião se tornou numa das lendas do Nordeste. 
    O Rabo do Jumento foi sucesso nacional, foi quem deu pão e casa ,foi quem abriu as portas do Brasil para um simples compositor Potiguar.


    “ Nascimento, eu não quero pagamento, eu quero é outro rabo no jumento”
         Iderval Reginaldo Tenório
              Quero a sua opinião


    O Rabo do Jumento
    Você disse que é brabo nascimento
    Você cortou o rabo do jumento
    Eu não quero pagamento, nascimento
    Eu quero é outro rabo no jumento
    Ele entrou no seu roçado junto com o gado
    Comeu um pezinho de coentro
    Nascimento eu não quero pagamento
    Eu quero é outro rabo no jumento
    Mas você diz que é brabo, nascimento
    Você cortou o rabo do jumento
    Eu não quero pagamento nascimento
    Eu quero que outro rabo no jumento
    Veja pessoal, que mau elemento
    Não sei se o animal é ele ou o jumento
    Nascimento eu não quero pagamento
    Eu quero é outro rabo no jumento


    Elino Julião


    Elino Julião (Timbaúba dos Batistas, 13 de novembro de 193620 de maio de 2006) foi um cantor de forró conhecido pela forte ligação à cultura regional do quente sertão do Seridó, no Rio Grande do Norte.


    Filho de Sebastião Pequeno, tocador de cavaquinho e Concertina. Foi menino butador d'água junto ao seu estimadíssimo jumentinho "Moleque", no sítio Tôco, onde cantarolava batendo numa lata as modinhas que aprendia na festa de Sant`Ana em Caicó - RN. Na casa grande da fazenda, onde se reuniam os moradores da redondeza, Elino Julião fazia a alegria da rapazeada. Costumava sair da fazenda descalço e a pé, rompendo 18 km de caatinga para bater a famosa " peladinha " em frente à Igreja de Sant`Ana na cidade de Caicó e articular-se, claro, para cantar na sede do Caicó Esporte Clube, no domingo à tarde. Cantar para Elino, já era êxtase.


    Nos anos 1950, destemidamente o garoto de 14 anos "pegou morcego" no caminhão de Artur Dias e veio para Natal, se escondeu no bairro das Quintas e logo garantiu seu espaço para cantar no Programa Domingo Alegre da Rádio Poti, junto ao radialista Genar Wanderley e no animado Forró da Coréia, onde hoje é o o Estádio de futebol Machadão, forró esse que o inspirou a compor um dos seus grandes sucessos: "O forro da Coréia".


    Menino esperto que trouxe no sangue as raízes do autêntico "forró pé de serra" do sertão nordestino, registrou e divulgou com originalidade e alegria a cultura e as tradições dos folguedos populares nordestinos por mais de de 4 décadas.
    ISTO É CULTURAL.
     IDERVAL REGINALDO TEMÓRIO 

    Zé Gonzaga - Rabo do jumento - YouTube

    https://www.youtube.com/watch?v=kN12WuPZF-k
    14 de mar de 2013 - Vídeo enviado por Crisforroots
    Gonzaga - Rabo do jumento ... Luís lindão de Resende 2,677 views ... Zé Gonzaga - O Cheiro Da .




    1. Miniatura 2:04
    1. (Coronel Ludugero O Rabo do Jumento






  • Rabo do jumento - Elino Julião

  • Zé da Luz: As Flô de Puxinanã


                                           
    TRÊS IRMÃS.
                       
     
    Zé da Luz, poeta, das terras nordestinas, nasceu em 29 de março de 1904 em Itabaiana, região agreste da Paraíba e faleceu no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 1965. Veio ao mundo como Severino de Andrade Silva e recebeu a alcunha de Zé da Luz. Nome de guerra e poesia, nome dado pela terra aos que nascem Josés e, também, aos Severinos, que se não for Biu é seu Zé.
     

    Zé da Luz: 

    As Flô de Puxinanã (Paródia de As... 

     

     

    Zé da Luz: As Flô de Puxinanã (Paródia de As...

    As Flô de Puxinanã
    (Paródia de As "Flô de Gerematáia" de Napoleão Menezes)


    Três muié ou três irmã,
    três cachôrra da mulesta,
    eu vi num dia de festa,
    no lugar Puxinanã.

    A mais véia, a mais ribusta
    era mermo uma tentação!
    mimosa flô do sertão
    que o povo chamava Ogusta.

    A segunda, a Guléimina,
    tinha uns ói qui ô! mardição!
    Matava quarqué critão
    os oiá déssa minina.

    Os ói dela paricia
    duas istrêla tremendo,
    se apagando e se acendendo
    em noite de ventania.

    A tercêra, era Maroca.
    Cum um cóipo muito má feito.
    Mas porém, tinha nos peito
    dois cuscús de mandioca.

    Dois cuscús, qui, prú capricho,
    quando ela passou pru eu,
    minhas venta se acendeu
    cum o chêro vindo dos bicho.

    Eu inté, me atrapaiava,
    sem sabê das três irmã
    qui ei vi im Puxinanã,
    qual era a qui mi agradava.

    Inscuiendo a minha cruz
    prá sair desse imbaraço,
    desejei, morrê nos braços,
    da dona dos dois cuscús!
    Zé da Luz, poeta, das terras nordestinas, nasceu em 29 de março de 1904 em Itabaiana, região agreste da Paraíba e faleceu no Rio de Janeiro em 12 de fevereiro de 1965. Veio ao mundo como Severino de Andrade Silva e recebeu a alcunha de Zé da Luz. Nome de guerra e poesia, nome dado pela terra aos que nascem Josés e, também, aos Severinos, que se não for Biu é seu Zé.
    A Terra Caiu No Chão | Poema de Zé da Luz com narração de Mundo Dos Poemas  - YouTube

    Principais obras

    • Brasi Cabôco (livro)
    • A Cacimba
    • As Flô de Puxinanã
    • A Terra Caiu no Chão
    • Ai! Se Sêsse!...[3]
    • Confissão de cabôco
    • Sertão em carne e osso
    • A terra caiu no chão