segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O MAIS MÉDICOS- RESPOSTA A UM COLEGA MEDICO QUE APOIA O MODUS OPERANDI DO PROGRAMA.





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O MAIS MÉDICOS- RESPOSTA A UM COLEGA MEDICO QUE APOIA O MODUS OPERANDI DO PROGRAMA.




Tenho a impressão que muitos médicos brasileiros não estão entendendo o Mais Médicos e qual a posição dos médicos brasileiros sobre o assunto. 

Nenhum brasileiro com sanidade mental equilibrada pode ser contra levar médicos para assistir o povo brasileiro principalmente nos lugares mais distantes e pobres.

A medicina brasileira está contra é o modus operandi, não precisaria trazer médicos de fora para assistir o brasileiro, aqui existe e de boa qualidade, o que precisaria é que o programa fosse sério e sem cunho eleitoreiro ou por ideologia política. 

O que precisaria era que o médico brasileiro fosse bem remunerado, sem contratos precários, com contratos com garantia de emprego, carteiras assinadas e com os direitos trabalhistas assegurados, precisaria que o médico contasse como tempo de serviço, que a sua família fosse protegida, que nãos fosse apenas um prestador de serviço , desrespeitado pelos prefeitos e pelas prefeituras deste Brasil afora .

A medicina brasileira nunca foi, não é e jamais será contra levar a medicina para o interior do país. Outra coisa , se necessário fosse a importação de médicos , que fosse realizado dentro dos princípios da legalidade, averiguação dos currículos, capacidade profissional, que o diploma seguisse os trâmites legais pelo Revalida e que a sociedade fosse informada de todo o processo. 


Agora da maneira que foi feito e da maneira que está sendo utilizado como um plano  eleitoreiro? não amigos, não foi e nem será um bom programa Tudo indica que o que se gasta com publicidade , com hospedagens nos hotéis e com não médicos em todo o país com o mais Médicos é mais do que o dobro do que se repassa para os médicos e para os demais profissionais da saúde.  Meu amigo seja isento, não fale com a emoção, chame a razão e faça uma revisão nas suas conclusões, muitas não coadunam nem com que o governo pensa, até o governo pensa diferente. 


O Mais Médicos só seria bom para Brasil , se fosse bom para todos, principalmente para as duas pontas- 
O MÉDICO E O PACIENTE, a razão da existência da MEDICINA, sem este binômio não existirá Medicina. 
Pense nisso



IDERVAL REGINALDO TENÓRIO


CHALANA (letra e vídeo) com ALMIR SATER ... - YouTube


www.youtube.com/watch?v=TUOF4ui-z10
09/03/2013 - Vídeo enviado por Moacir Silveira
Dentre suas inúmeras canções destacamos "Chalana" que ele compôs em parceria com Arlindo Pinto ...

O HOMEM , O UNIVERSO E OS ENSINAMENTOS

O HOMEM , O UNIVERSO E OS ENSINAMENTOS

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O HOMEM , O UNIVERSO

E OS ENSINAMENTOS.

É caminhando que se conhece os detalhes dos caminhos, é gerundiando que se adquire experiências e é vivendo que se valoriza os ensinamentos dos mais velhos e dos fatos passados .

Cada ser vivo racional ou irracional, animal, vegetal , vírus, procariontes, parasitos ,  saprófitas, multi ou unicelulares, macro ou microscópicos possuem uma célula ou um dispositivo memória que armazena algo na sua curta ou longa existência, esta é a propriedade da imortalização das idéias, dos costumes, dos ensinamentos, das condutas, da experiência  e da resistência às intempéries da vida.

O mundo é uma grande escola e cada ser dos três reinos são exímios professores, o homem para contemplar os seus conhecimentos aprende com a natureza,   observa cuidadosamente cada um dos  trilhões  de detalhes, absorve os ensinamentos que existem nos  olhares e movimentos de cada um dos seres que habitam o planeta terra e viaja nas páginas invisíveis da maior enciclopédia do universo , de   idioma mundial,   ensinamentos cosmopolitas e ao alcance de todos.

Nos livros estão apenas algumas  cópias resumidas e compiladas pelo homem , tudo superficiais , em idiomas distintos, regionais e de pequenos alcances, quem aprende apenas nos livros sedimenta muito pouco.
 O ser humano para galgar uma fagulha de sabedoria tem que escutar os mais velhos, os mais experientes,  tem que se aproximar dos seus pais, avós, bisavós e os idosos dos seus ciclos em todas as fases da vida. 

Para se ganhar conhecimentos tem que se viver os animais irracionais, compreender as linguagens dos cães, dos leões, dos elefantes, das baleias, dos tubarões, dos golfinhos, tem que se enfronhar nos costumes dos tigres,  dos grandes cardumes, dos rebanhos dos pássaros, dos grandes formigueiros, dos enxames de abelhas, da sociedade dos cupins, das bactérias e  dos fungos , tem que matutar os fenômenos naturais como as chuvas, os trovões, o frio, os ventos, a solidariedade do corpo humano e o imbricamento de todos os órgãos,  as tsunamis, os vulcões, os relâmpagos, os terremotos, a lua, o sol e os seus ciclos, tudo  juntos corresponde a mais de 98% do saber de um ser humano, os outros 2% se aprende nas escolas e nos livros.

O homem cresceu na escala dos conhecimentos, porém , no universo  tem o seu maior livro, tudo indica que,  o desconhecido universo no qual o homem vive e  onde se encontram bilhões de Galáxias , dentre elas a Via Láctea,  é um fragmento de uma unidade de um  universo maior, formado por bilhões e bilhões de  outros universos.  
Da mesma maneira que o sistema solar representa 1/200 bilhões de avos da via Láctea e esta 1/200 bilhões de avos do nosso Universo, o nosso Universo provavelmente segundo os cientistas representa 1/200 bilhões de avos de um gigante sistema inominado constituído de bilhões de universos, é um sistema sem fim, daí chega-se à conclusão que, diante desta imensidão desconhecida do cosmo, é o homem um nada ou quase um nada.

Aprenda com a natureza, observe o comportamento dos três reinos concretos da natureza, escute os mais antigos , se aproxime dos seus mais próximos , pense nisso.

 Essa posição coincide com o conceito da sabedoria védica, cujos textos sagrados admitem a existência de sete reinos, e não apenas quatro: o Mineral, o Vegetal,
o Animal, o Hominal, o Angelical, o Arcangelical e o Deíficio. O homem habita um planeta que faz parte de um Universo Infinito e 99,999999999999999999999999999999% desconhecido.

Iderval Reginaldo Tenório



VAMOS VALORIZAR AQUELE QUE ESTUDA




VAMOS VALORIZAR AQUELE QUE ESTUDA

Amigos o Brasil em vez de valorizar os alunos bons, os grandes das escolas públicas e privadas, os pobres que conseguem vencer pelos estudos, fica endeusando jogadores de futebol, jogadores de tênis, surfistas, basqueteiros, lutadores de boxe e o diabo a quatro, enquanto isso, milhares de estudantes de baixa renda perambulam e sofrem em busca de uma melhor educação, sofrem à procura de uma vaga ou de uma chance de freqüentar uma escola mais inclusiva, mais responsável e mais completa.

 Acorda Brasil, deixa de ser besta, deixa de ser elitista, deixa de ser subserviente e olha para os  jovens que tem tutano , para  os estudantes da periferia que sonham por  dias melhores, muitos são os médicos, os engenheiros , os Professores , os  advogados e outros grandes profissionais que tu estás jogando pelo ralo por puro abandono, acorda macho e olha por estes jovens, não que se esqueça do esporte esporte, agora,  abandonar os teus filhos que sonham por um futuro melhor por estes esportes puramente pecuniários , é a maior falta de respeito e a mais velada forma de abandono.

Brasil  para os jovens que sonham,  o caminho escolar é mais proveitoso do que estes caminhos sujos destes tais de esportes  puramente propagandísticos,  destes esportes que a única finalidade é incrementar a venda de produtos afins e retirar a pouca renda dos mais fracos financeiramente. Brasil a escola é a melhor solução.

 Acorda macho,  olha mais para os  teus verdadeiros filhos, olha mais para os que realmente precisam de apoio, o futuro já não é o amanhã, o futuro já chegou, o futuro é hoje.

Iderval Reginaldo Tenório

O pequeno burguês [Martinho da Vila] - YouTube


www.youtube.com/watch?v=L8K9YShmuHo
12 de nov de 2013 - Vídeo enviado por Daniel Lunardelli
Felicidade, passei no vestibular Mas a faculdade é particular Particular, ela é particular Particular, ela é ...

domingo, 14 de fevereiro de 2016

COMO SE TRATAVA O ESTUPRO NO ANO DE 1833

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COMO SE TRATAVA O ESTUPRO EM 1833 

Sentença judicial datada de 1833 - Província de Sergipe PROVÍNCIA DE SERGIPE

 O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora de Sant'Ana, quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra, que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta à dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se (aproveitou-se) dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. 

Elle não conseguiu matrimônio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Noberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. 

Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso fazem prova. 

CONSIDERO QUE o cabra (indivíduo forte, valente, petulante, brigão- Dic. Houaiss) Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar (conchambrança - Regionalismo: Nordeste do Brasil, Sul do Brasil. Uso: jocoso. - conchavo, ajuste; jeitinho – Dic. Houaiss) com ela e fazer chumbregáncias (excitações para atos libidinosos – Dic. Houaiss), coisas que só o marido della competia conxambrar, porque eram casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana; 

QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado (debochado - aquele que é escarninho, trocista, zombeteiro – Dic. Houaiss) que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz (quis – desejar sexualmente) também fazer conxambranas com a Quitéria e a Clarinlia, moças donzellas;

 QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que se não tiver uma cousa que atenue a perigança (ameaça ou que oferecer perigo) dele, amanhan (amanhã) está metendo medo até nos homens. 

CONDENO - O cabra Manoel Duda, pelo malifício (malefício - o que tem efeito nocivo, prejudicial; dano, mal, prejuízo – Dic. Houaiss) que fez a mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura (ato ou efeito de capar) que deverá ser feita a macete (tipo de martelo usado para esculpir em madeira). 

A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa. Nomeio carrasco o carcereiro. Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos. Manoel Fernandes dos Santos - Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe, 13 de outubro de 1833.
 Fonte: 
Instituto Histórico de Alagoas

COMO SE TRATAVA O ESTUPRO EM 1833

                                        O MUNDO JÁ FOI MUITO VIOLENTO




COMO SE TRATAVA O ESTUPRO EM 1833 

Sentença judicial datada de 1833 - Província de Sergipe PROVÍNCIA DE SERGIPE

 O adjunto de promotor público, representando contra o cabra Manoel Duda, porque no dia 11 do mês de Nossa Senhora de Sant'Ana, quando a mulher do Xico Bento ia para a fonte, já perto dela, o supracitado cabra, que estava de em uma moita de mato, sahiu della de supetão e fez proposta à dita mulher, por quem queria para coisa que não se pode trazer a lume, e como ella se recuzasse, o dito cabra abrafolou-se (aproveitou-se) dela, deitou-a no chão, deixando as encomendas della de fora e ao Deus dará. 

Elle não conseguiu matrimônio porque ella gritou e veio em amparo della Nocreto Correia e Noberto Barbosa, que prenderam o cujo em flagrante. 

Dizem as leises que duas testemunhas que assistam a qualquer naufrágio do sucesso fazem prova. 

CONSIDERO QUE o cabra (indivíduo forte, valente, petulante, brigão- Dic. Houaiss) Manoel Duda agrediu a mulher de Xico Bento para conxambrar (conchambrança - Regionalismo: Nordeste do Brasil, Sul do Brasil. Uso: jocoso. - conchavo, ajuste; jeitinho – Dic. Houaiss) com ela e fazer chumbregáncias (excitações para atos libidinosos – Dic. Houaiss), coisas que só o marido della competia conxambrar, porque eram casados pelo regime da Santa Igreja Cathólica Romana; 

QUE o cabra Manoel Duda é um suplicante deboxado (debochado - aquele que é escarninho, trocista, zombeteiro – Dic. Houaiss) que nunca soube respeitar as famílias de suas vizinhas, tanto que quiz (quis – desejar sexualmente) também fazer conxambranas com a Quitéria e a Clarinlia, moças donzellas;

 QUE Manoel Duda é um sujeito perigoso e que se não tiver uma cousa que atenue a perigança (ameaça ou que oferecer perigo) dele, amanhan (amanhã) está metendo medo até nos homens. 

CONDENO - O cabra Manoel Duda, pelo malifício (malefício - o que tem efeito nocivo, prejudicial; dano, mal, prejuízo – Dic. Houaiss) que fez a mulher do Xico Bento, a ser CAPADO, capadura (ato ou efeito de capar) que deverá ser feita a macete (tipo de martelo usado para esculpir em madeira). 

A execução desta peça deverá ser feita na cadeia desta Villa. Nomeio carrasco o carcereiro. Cumpra-se e apregue-se editais nos lugares públicos. Manoel Fernandes dos Santos - Juiz de Direito da Vila de Porto da Folha Sergipe, 13 de outubro de 1833.
 Fonte: 
Instituto Histórico de Alagoas

Alérgenos alimentares.



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Alérgenos alimentares.

Clara de ovo  |  Leite de vaca  |  Peixe  |  Trigo  |  Amendoins  |  Soja  |  Avelã  |  Camarão

 f1 Clara de ovo

Descrição do alergéno

Gallus spp.
Os ovos são das principais causas de reacções adversas em bebês, e a exposição oculta é comum.
Os ovos de galinha são compostos por cerca de 60% de clara e 30% de gema. A clara de ovo contém 88% de água e 10% de proteína.
Os principais alergénios da clara do ovo são ovomucóide, ovalbumina, ovotransferrina (também denominada conalbumina) e lisozima.

Exposição ao alérgeno

Exposição esperada

  • Ovos crus ou cozinhados
  • Pão e bolos
  • Vários pratos como panquecas, molhos, etc.

Exposição inesperada

  • Doces
  • Bebidas
  • Produtos de carne como salsichas, pâtés, etc.
Há uma grande variedade de alimentos que podem conter ovo ou vestígios de ovo, e os doentes alérgicos ao ovo têm de estar alertas para o ovo enquanto alergénio frequentemente "oculto".

Reatividade cruzada

  • Ovos de animais relacionados
  • Foi demonstrada a presença de alérgenos partilhados na clara do ovo, gema, soro e carne da galinha e frango.

Experiência clínica

Reações mediadas por IgE

Os anticorpos IgE específicos do ovo são normalmente os primeiros anticorpos a aparecer em crianças que desenvolvem doença atópica.
A alergia ao ovo é normalmente considerada uma das causas mais comuns de alergia alimentar em bebês e crianças pequenas. Ao estudar crianças alérgicas ao ovo, foram encontrados anticorpos IgE em mais de 65% das crianças com eczema e sintomas do tracto respiratório.
Os anticorpos IgE específicos da clara do ovo podem prever o desenvolvimento de alergia respiratória atópica. Num estudo de acompanhamento de bebês, em que os autores haviam concluído que a sensibilidade à clara do ovo era um melhor indicador de atopia que o IgE total do soro, os bebés que apresentavam alergia à clara do ovo tinham mais probabilidades de desenvolver alergia a inalantes até aos 7 anos de idade. Outros estudos apresentaram resultados semelhantes.
A clara do ovo é muitas vezes responsável pelo desenvolvimento precoce da urticária e eczema durante a primeira infância.
A intolerância ao ovo que permanece em crianças mais velhas e adultos pode estar ligada à exposição a pássaros de gaiola e carne de galinha.
Foram relatadas reacções alérgicas graves em consequência da injecção de certas vacinas desenvolvidas a partir de embriões de galinha. O desenvolvimento das vacinas parece ter diminuído ou até eliminado o risco para crianças alérgicas ao ovo.


  f2 Leite de vaca

Descrição do alérgeno

Bos spp.
O leite de vaca é das principais causas de reacções adversas em bebÊs, e a exposição oculta é comum.
Existem muitas proteínas alergênicas no leite, e as caseínas, alfa-lactalbumina e beta-lactoglobulina são consideradas os principais alérgenos. As caseínas são alérgenos estáveis ao calor.

Exposição ao alérgeno

Exposição esperada

  • Leite, queijo e outros lacticínios
  • Pão e bolos
  • Vários pratos como panquecas, sopas, etc.

Exposição inesperada

  • Doces
  • Coberturas
  • Carne processada, como fiambre, salsichas, pâtés, etc.
  • Fórmulas de leite hidrolisadas
O leite e derivados são utilizados numa variedade de produtos de confeitaria. Também já foi relatada contaminação durante o processamento ou adição de caseinato de sódio.

Reatividade cruzada

  • Leite de animais relacionados
  • Foi demonstrada a presença de alergénios partilhados no leite, carne e pêlo da vaca.

Experiência clínica

Reações mediadas por IgE

O leite de vaca é uma das principais causas de reações adversas em bebês, com prevalência de 0,5 - 7,5%. Alguns doentes mantêm a alergia durante toda a vida. A asma induzida por leite de vaca é frequentemente observada em bebês com hipersensibilidade alimentar, bem como rinoconjuntivite e possivelmente também otite cerosa média. A alergia ao leite de vaca em bebês tem muito mais tendência a ser ultrapassada que em crianças mais velhas ou adultos.
Os anticorpos IgE do leite podem desenvolver-se antes do início da alergia clínica, indicando que as medidas in vitro podem ser boas ferramentas de previsão. Já foi relatada a co-relação entre os níveis de anticorpos IgE específicos do leite e o desenvolvimento da tolerância ao leite.
Os sintomas nos bebês são normalmente dermatológicos e gastrointestinais (GI); o eczema aparece muitas vezes precocemente. Nas crianças que retêm a alergia ao leite, os sintomas cutâneos reduzem com a idade, enquanto os sintomas respiratórios e GI aumentam com a idade. Os bebês com sensibilização precoce às proteínas do leite de vaca têm um risco aumentado de desenvolver mais tarde outras alergias alimentares e sensibilização a alergénios inalantes.

Outras reacções

  • Deficiência de lactase (intolerância à lactose)
  • Reacções imunes sem envolvimento de anticorpos IgE
Nos adultos, a deficiência de lactase é uma causa comum da hipersensibilidade ao leite.


  f3 Peixe

Descrição do alergénio

Gadus morhua

Família

Gadidae
O bacalhau do Atlântico é um dos peixes alimentares mais importantes do mundo. É vendido fresco, congelado, fumado, salgado e enlatado.
Os doentes alérgicos ao peixe têm frequentemente sintomas dramáticos, como asma ou reacções anafiláticas. Alguns doentes alérgicos a um peixe podem tolerar bem outras espécies de peixes.

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

  • Carne do bacalhau

Exposição inesperada

  • Ingrediente não declarado em alimentos preparados industrialmente,
  • como produtos de carne curada
  • Contaminação do óleo alimentar, utensílios e recipientes
  • Inalação de vapor ou fragmentos secos

Reactividade cruzada

Parece haver partilha de componentes alergénicos entre as espécies dentro de grupos de peixes, como os peixes Gadiformes (por ex. bacalhau e merlúcio) e Escombróides (por ex. carapau e atum). A sobreposição da especificidade alergénica entre os grupos parece ser moderada.
No entanto, o maior alergénio do bacalhau (parvalbumina) parece ser um bom representante para várias espécies de peixes.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

As reacções alérgicas ao peixe são uma causa comum das alergias alimentares. Os números da prevalência variam entre aprox. 10% e aprox. 40% nas populações atópicas. Na Noruega, a alergia ao peixe foi encontrada em 1/1000 da população em geral. Enquanto muitas crianças ultrapassam frequentemente a alergia ao leite de vaca e clara do ovo, as alérgicas ao peixe podem continuar hipersensíveis ao peixe mais tarde.
As reacções aos alergénios do peixe são muitas vezes graves. Têm sido relatadas reacções sistémicas após comer peixe, mas também após ingerir vapores ou aerossóis ligados à confecção ou manuseamento do peixe, ou após o contacto cutâneo, em diversos estudos.
Alguns doentes extremamente sensíveis sofreram choque anafilático após ingerir alimentos cozinhados em óleo reutilizado, ou com utensílios e recipientes previamente utilizados para confeccionar peixe.
Muitos doentes evitam todas as espécies de peixe; outros podem tolerar alguns, o que indica alergénios específicos.
Uma vez que os doentes reagem tanto a peixe cru como cozinhado, parte-se do princípio de que os alergénios resistem ao calor. No entanto, estudos mais recentes indicam que os doentes podem reagir de forma diferente aos alimentos processados, e que as reacções alérgicas podem também ser específicas a cada espécie.


  f4 Trigo

Descrição do alergénio

O trigo é um dos principais cereais pertencentes à família das gramíneas, e um dos elementos fundamentais da maior parte das dietas em todo o mundo.
Existem muitos tipos diferentes de trigo, mas o Triticum aestivum hexaplóide é de longe a mais importante espécie ocidental.
As proporções das principais proteínas do trigo (albuminas, globulinas e glútenes) variam segundo o tipo de trigo. Esta variabilidade é um motivo pelo qual as reacções a diferentes produtos de tribo não são consistentes.

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

O trigo mais mole, com mais baixo conteúdo em proteína, é utilizado para bolachas, bolos e pastelaria; o trigo duro, com mais elevado conteúdo em proteína, é utilizado para pão, sémola, cuscuz, macarrão e massa. O trigo duro é um ingrediente da massa italiana, chapatis indianos e massa chinesa. O trigo é também uma fonte de bebidas alcoólicas, como a cerveja.

Exposição inesperada

O trigo é utilizado na alimentação do gado. O amido de trigo é utilizado para pastas e para engomar têxteis.

Reactividade cruzada

Pode esperar-se uma reactividade cruzada extensa entre diferentes espécies individuais de trigo, bem como alguma reactividade cruzada aos pólenes de gramíneas.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

O trigo encontra-se entre os seis alimentos mais importantes responsáveis pelas reacções alérgicas mediadas por IgE nas crianças.
As reacções alérgicas mediadas por IgE à proteína do trigo ingerida incluem sintomas gastrointestinais, respiratórios e cutâneos. As reacções ocorrem caracteristicamente dentro de uma hora após a ingestão de trigo. Os indivíduos afectados são normalmente sensibilizados durante a infância e a reactividade clínica resolve-se caracteristicamente antes da idade adulta.
A exposição ao trigo pode resultar em diferentes reacções anafiláticas com risco de vida. A anafilaxia induzida pelo exercício dependente do trigo (AIEDT) é uma reacção alérgica mediada por IgE grave, provocada pela combinação de trigo ou farinha de trigo com exercício físico intenso nas horas seguintes.
A sensibilização por inalação pode provocar asma dos padeiros, uma alergia frequente na indústria da pastelaria. A exposição profissional ao trigo ou ao pó de trigo pode também resultar em outras condições alérgicas que afectam trabalhadores da indústria animal, pasteleira, alimentar e de moagem.

Outras reacções

A alergia ao trigo e a doença celíaca são duas condições diferentes. A doença celíaca é uma reacção permanente não mediada por IgE provocada pela intolerância ao glúten.


  f13 Amendoins

Descrição do alergénio

Arachis hypogaea

Família

Fabaceae
O amendoim não é um fruto seco, mas sim uma semente de leguminosa anual. Cresce junto ao chão e produz o fruto por baixo da superfície do solo, ao contrário dos frutos secos de árvores, como as nozes e as amêndoas. O amendoim é membro da família Fabaceae ou das leguminosas, ao contrário dos frutos secos de árvores.
O amendoim foi cultivado pela primeira vez na América do Sul. Os exploradores portugueses transplantaram as plantas do amendoim para África, e daí o amendoim espalhou-se pelo resto do mundo através dos exploradores.

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

Os amendoins são consumidos principalmente na forma de manteiga de amendoim e como aperitivo (torrados, salgados, simples ou torrados a seco), mas também noutros alimentos.

Exposição inesperada

Os amendoins podem estar presentes nos doces e pastelaria. Dos amendoins também se extraem óleos muito utilizados. O óleo de arachis é óleo de amendoim. A farinha de amendoim é um ingrediente importante em diversos alimentos processados. Outra fonte inesperada de amendoins é a comida servida em restaurantes que utilizam muito os amendoins como ingredientes, como por exemplo restaurantes de comida asiática e africana.

Reactividade cruzada

As reacções alérgicas aos amendoins e aos frutos secos de árvores co-existem em 25-50% dos doentes alérgicos aos amendoins, e as reacções alérgicas aos frutos secos de árvores, como nozes, cajus e pistáchios, podem desenvolver-se apesar de os frutos secos de árvores pertencerem a uma família botânica diferente. As reacções ocorrem frequentemente na primeira exposição e podem apresentar risco de vida. Não é claro se isto se deve a uma reactividade cruzada genuína ou à coexistência de alergias separadas em indivíduos largamente atópicos.
Embora o amendoim partilhe proteínas homólogas com leguminosas semelhantes a nível botânico, a maior parte dos doentes não apresentam reacções clínicas a outras leguminosas. Embora fosse de esperar que os indivíduos alérgicos aos amendoins apresentassem um risco elevado de reactividade cruzada ou co-reactividade à soja (que pertence à mesma família), as experiências ocultas com alimentos apresentaram uma taxa baixa destas reacções. No entanto, ainda não é evidente se os doentes alérgicos aos amendoins também devem evitar a soja ou não.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

Os amendoins são uma causa significativa de alergia alimentar grave tanto nos adultos como nas crianças. A alergia aos amendoins começa normalmente na infância e, ao contrário de outras alergias alimentares, persiste frequentemente durante toda a vida do indivíduo afectado. Apenas aprox. 20% das crianças pequenas irão desenvolver tolerância.
As reacções alérgicas ao amendoim podem ser ligeiras a moderadas, mas comparadas com reacções a outros alergénios alimentares, têm mais probabilidades de serem graves ou fatais. Foram relatados casos de dermatite atópica, angioedema, asma, diarreia, náuseas e vómitos, e anafilaxia. A urticária pode ser um sintoma relevante. Embora não seja relatada com frequência, a asma pode ser uma característica significativa da alergia aos amendoins. Uma alergia grave aos amendoins em bebés asmáticos acarreta um risco de anafilaxia; é importante fazer um rastreio de alergia aos amendoins em bebés com asma grave. O pó de amendoins pode também agir como alergénio inalante.


  f14 Soja

Descrição do alergénio

Glycine max (Soja hispida)

Família

Fabaceae
A soja apresenta-se sob a forma de sementes maduras secas, uma leguminosa com alto teor proteico, cultivada como alimento para seres humanos e animais. É uma fonte importante de proteína para muitos vegetarianos e veganos. A palavra soja é derivada da palavra japonesa shoyu (molho de soja).

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

O grão pode ser fresco, processado em farinha de soja ou transformado em óleo. O óleo de soja pode ser utilizado de várias maneiras. É incluído, por exemplo, no óleo de saladas e margarina. Alguns doentes alérgicos à soja podem ingerir em segurança óleo de soja (não extraído a frio, por alta pressão ou por extrusão) e lecitina de soja, enquanto os doentes com alergia extrema à soja podem reagir a vestígios da proteína de soja no óleo de soja e na lecitina de soja.
A soja e os produtos feitos de soja (miso, tofu, natto, douchi, etc.) são elementos significativos da dieta asiática. O molho de soja, ou shoyu, é um produto fermentado de soja e trigo.
O óleo de soja é também utilizado em componentes industriais e no linóleo e cola na indústria do contraplacado, onde é considerado um alergénio profissional.

Exposição inesperada

As proteínas de soja encontram-se frequentemente nos produtos de carne, pão e outros alimentos processados industrialmente. A lista de alimentos que apresentam um risco potencial está a crescer. Alguns exemplos são as salsichas, pizza e doces que contêm lecitina de soja.

Reactividade cruzada

Já nos estudos sobre o efeito alergénico da soja se descobriu que esta continha diversos componentes antigénicos com uma reactividade cruzada considerável relativamente aos outros membros da família das leguminosas. Embora a relevância clínica da eliminação das leguminosas como grupo alimentar da dieta dos doentes alérgicos não esteja determinada, vários relatórios confirmam a reactividade cruzada, por exemplo, com as ervilhas, lentilhas, amendoins, rim, feijão manteiga e feijão branco.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

A soja é considerada um “alergénio alimentar clássico” e é um dos alimentos a que as crianças têm normalmente reacções alérgicas. As reacções alérgicas à soja são dominadas por problemas gástricos e cutâneos, mas incluem também sintomas respiratórios e reacções alérgicas graves. Com a sua utilização cada vez mais alargada como ingrediente em diferentes alimentos, a soja pode ser uma causa subestimada de reacções alérgicas graves.
Existe um debate corrente sobre a utilização de bebida de soja em pó como substituto seguro para bebés com alergia ao leite de vaca.
Em alguns países é já recomendado como alternativa segura quando os resultados do rastreio não indicam alergia à soja. No entanto, há também estudos que relatam o risco do desenvolvimento de alergia à soja quando se utiliza bebida de soja em pó, e cerca de um quarto dos doentes sensíveis ao leite de vaca desenvolveram também alergia à proteína da soja. Assim, alguns países recomendam a preferência pela amamentação ou leites em pó menos alergénicos.
Há já relatos de doentes que experimentaram sintomas mediados por IgE após a ingestão de ervilhas, feijão, lentilhas, amendoins ou soja.
O pó de soja pode também agir como alergénio inalante. Foram descobertos casos de asma epidémica em áreas junto a portos, onde a soja era descarregada dos barcos, em várias zonas do mundo. Foi registado um elevado número de casos fatais, provavelmente relacionados com anafilaxia. A asma profissional em padeiros e trabalhadores da indústria do processamento alimentar pode ser provocada pela farinha de soja.


  f17 Avelãs

Descrição do alergénio

Corylus avellana

Família

Betulaceae
O termo “avelã” designa os frutos secos de todas as plantas do género Corylus, tais como C. silvestris, C. maxima e C. colurna.
Estes frutos secos selvagens crescem em cachos na avelaneira, em zonas de clima temperado de todo o mundo. A aveleira dissemina-se de forma agressiva e é particularmente comum na Europa.
A Itália, Espanha, França e Turquia são líderes na produção de avelãs. As avelãs normalmente caem no Outono e são recolhidas do chão, descascadas e secas.

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

As avelãs são utilizadas picadas, moídas, tostadas, peladas, laminadas e em farinha e pasta em todo o tipo de doces. São também comidas inteiras como petisco. As avelãs também acrescentam sabor e textura a certos pratos como saladas e pratos principais.

Exposição inesperada

As avelãs são muito utilizadas e podem ser um alergénio “oculto”. O nogado, um ingrediente em produtos secundários como doces, é um exemplo de um produto de avelãs.

Reactividade cruzada

Pode esperar-se uma reactividade cruzada extensa entre as diferentes espécies individuais do género. Pode ocorrer reactividade cruzada entre as avelãs e o pólen da aveleira. Existe também uma relação entre a febre-dos-fenos devida ao pólen de bétula e a sensibilização às avelãs, maçãs, kiwis, cenouras, batatas e outros vegetais. Nos doentes hipersensíveis ao pólen de bétula com síndrome de alergia oral é muito comum a alergia às maçãs e/ou avelãs.
Foi relatada uma reactividade cruzada importante entre o pólen do Platanus acerifolia (plátano híbrido), as avelãs e as bananas. Foi relatada a ocorrência de reactividade cruzada parcial entre as avelãs e as nozes de macadâmia.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

As avelãs são uma causa comum das alergias alimentares. A sensibilização alérgica pode ocorrer cedo na vida. As reacções alérgicas às avelãs vão da síndrome de alergia oral a reacções anafiláticas graves. A alergia às avelãs é frequentemente observada em doentes com alergia ao pólen da bétula.
Os sintomas de alergia alimentar em doentes alérgicos ao pólen são normalmente ligeiros e limitados à cavidade oral, ou seja, síndrome de alergia oral. A alergia às avelãs sem alergia concomitante ao pólen é menos comum, mas os sintomas tendem a ser mais graves e são frequentemente sistémicos.
As alergias aos amendoins (uma leguminosa) e aos frutos secos de árvores (nozes, avelãs, castanhas do pará, nozes-pecã) começam frequentemente nos primeiros anos de vida, geralmente persistem, e podem ser responsáveis por reacções alérgicas graves e potencialmente fatais.


  f24 Camarão

Descrição do alergénio

Pandalus borealis

Família

Crangonidae
O camarão encontra-se em águas profundas e pouco profundas em toda a parte. Os maiores exemplares da espécie, normalmente encontrados no Pacífico, denominam-se gambas.

Exposição ao alergénio

Exposição esperada

A carne do camarão e gambas pode ser enlatada, panada, congelada, vendida com casca ou seca.
Alguns dos principais alergénios do marisco são estáveis ao calor e solúveis na água, podendo por isso entrar na atmosfera em aerossóis de vapor devidos ao processo do cozinhado.

Exposição inesperada

O camarão pode ser também um ingrediente não declarado em alguns petiscos e produtos de peixe processado.

Reactividade cruzada

Foram identificados alguns dos principais alergénios comuns no camarão, caranguejo, lagosta e lagostim. Um destes alergénios é a tropomiosina, um dos principais alergénios do camarão, mas que também está presente nos ácaros, baratas e outros insectos.
Dos sete alergénios detectados, dois parecem ocorrer também noutros crustáceos, e um pode ser um alergénio específico presente apenas no camarão.

Experiência clínica

Reacções mediadas por IgE

O camarão foi reconhecido como um alergénio potente tanto nas alergias alimentares como nas alergias profissionais. Enquanto muitas crianças ultrapassam frequentemente a alergia ao leite de vaca e clara do ovo, podem continuar hipersensíveis ao marisco mais tarde.
A alergia ao camarão é uma causa comum de anafilaxia entre adultos. Há também relatos de outras reacções alérgicas, como urticária, angioedema, sintomas respiratórios e problemas gastrointestinais.
Os doentes alérgicos ao camarão têm frequentemente alergias respiratórias, e o camarão é também um alergénio profissional para trabalhadores nas indústrias de processamento de marisco e da pesca.
Houve ocorrências de anafilaxia induzida pelo exercício dependente de alimentos.


FONTE.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Clientes somem e 40 concessionárias de veículos fecham as portas na Bahia

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Clientes somem e 40 concessionárias de veículos fecham as portas na Bahia

Muitas concessionárias da capital baiana chegaram a reduzir o quadro de funcionários em 50%

p
As vendas de carros novos caíram mais de 20% nos seis primeiros meses de 2015
Como reflexo da crise econômica que atinge todo o país, 40 concessionárias já fecharam as portas na Bahia, resultando na demissão de seis mil trabalhadores. A queda de 20% nas vendas de veículos no estado desanima o setor, que tem expectativa de recuperação só para o ano de 2018.
Muitas concessionárias da capital baiana chegaram a reduzir o quadro de funcionários em 50%. E a situação deve piorar até o final do ano. De acordo com o presidente do Sindicato das Concessionárias e Distribuidores de Veículos do Estado da Bahia (Sincodiv-BA) e diretor da Regional Bahia da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Raimundo Valeriano, o segmento deve encerrar o ano com 80 concessionárias fechadas em todo o estado, resultando em um montante de 12 mil trabalhadores desempregados.
“É um resultado da situação crítica que o país atravessa, somada a falta de credibilidade no governo. Na verdade, não tem dinheiro no mercado. As pessoas não têm como comprar. Devemos fechar o ano com 20% de demissões no estado”, explicou.
Com o consumidor retraído, evitando encarar financiamentos em longo prazo, a expectativa para recuperação do setor está para além de 2016. De acordo com o presidente da Sindicov-BA, passar 2016 com o mesmo quadro de 2015 já será suficiente. “Nossa expectativa é de um crescimento, ainda assim moderado, só para 2018. Este ano devemos voltar a emplacar o mesmo que em 2005. Ou seja, regrediremos 10 anos. Então, fechar 2016 do mesmo jeito de 2015 é o que esperamos”, destacou.
De acordo com a federação que reúne as distribuidoras de autos no país, 492 concessionárias autorizadas no Brasil foram fechadas no primeiro semestre deste ano. Os dados da Fenabrave mostram que os emplacamentos de carros de passeio e comerciais leves recuaram 18,4% nos primeiros quatro meses deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o presidente da Federação nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Alarico Assumpção, as concessionárias consideradas fechadas são aquelas que não faturaram nenhum veículo no primeiro semestre, mas que poderão reabrir no futuro.
Ainda de acordo com ele, no primeiro semestre, outras 250 lojas foram abertas, gerando um saldo de 242 concessionárias que deixaram de operar – o equivalente a 3% das cerca de 7,9 mil empresas que o setor possui.
Em todo o país, as demissões podem chegar a 20 mil trabalhadores até o final do ano, o que corresponde a aproximadamente 3% dos 410 mil funcionários que o setor emprega atualmente.
De janeiro a junho, as venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus caíram 20,67%, comparado a 2014. A precisão da Fenabrave é de que os emplacamentos encerrem 2015 com queda de 23,87%

Clientes somem e 40 concessionárias de veículos fecham as portas na Bahia

Clientes somem e 40 concessionárias de veículos fecham as portas na Bahia

Muitas concessionárias da capital baiana chegaram a reduzir o quadro de funcionários em 50%

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As vendas de carros novos caíram mais de 20% nos seis primeiros meses de 2015
Como reflexo da crise econômica que atinge todo o país, 40 concessionárias já fecharam as portas na Bahia, resultando na demissão de seis mil trabalhadores. A queda de 20% nas vendas de veículos no estado desanima o setor, que tem expectativa de recuperação só para o ano de 2018.
Muitas concessionárias da capital baiana chegaram a reduzir o quadro de funcionários em 50%. E a situação deve piorar até o final do ano. De acordo com o presidente do Sindicato das Concessionárias e Distribuidores de Veículos do Estado da Bahia (Sincodiv-BA) e diretor da Regional Bahia da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Raimundo Valeriano, o segmento deve encerrar o ano com 80 concessionárias fechadas em todo o estado, resultando em um montante de 12 mil trabalhadores desempregados.
“É um resultado da situação crítica que o país atravessa, somada a falta de credibilidade no governo. Na verdade, não tem dinheiro no mercado. As pessoas não têm como comprar. Devemos fechar o ano com 20% de demissões no estado”, explicou.
Com o consumidor retraído, evitando encarar financiamentos em longo prazo, a expectativa para recuperação do setor está para além de 2016. De acordo com o presidente da Sindicov-BA, passar 2016 com o mesmo quadro de 2015 já será suficiente. “Nossa expectativa é de um crescimento, ainda assim moderado, só para 2018. Este ano devemos voltar a emplacar o mesmo que em 2005. Ou seja, regrediremos 10 anos. Então, fechar 2016 do mesmo jeito de 2015 é o que esperamos”, destacou.
De acordo com a federação que reúne as distribuidoras de autos no país, 492 concessionárias autorizadas no Brasil foram fechadas no primeiro semestre deste ano. Os dados da Fenabrave mostram que os emplacamentos de carros de passeio e comerciais leves recuaram 18,4% nos primeiros quatro meses deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o presidente da Federação nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Alarico Assumpção, as concessionárias consideradas fechadas são aquelas que não faturaram nenhum veículo no primeiro semestre, mas que poderão reabrir no futuro.
Ainda de acordo com ele, no primeiro semestre, outras 250 lojas foram abertas, gerando um saldo de 242 concessionárias que deixaram de operar – o equivalente a 3% das cerca de 7,9 mil empresas que o setor possui.
Em todo o país, as demissões podem chegar a 20 mil trabalhadores até o final do ano, o que corresponde a aproximadamente 3% dos 410 mil funcionários que o setor emprega atualmente.
De janeiro a junho, as venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus caíram 20,67%, comparado a 2014. A precisão da Fenabrave é de que os emplacamentos encerrem 2015 com queda de 23,87%.