domingo, 7 de dezembro de 2014

Aluno de escola pública é aprovado no vestibular de medicina da Unimontes

Amigos o ensino Público está tão ruim e precário  que, quando um aluno da Escola Pública passa num vestibular é motivo de Manchete e de Notícias com letras graúdas para toda a nação.

Informo que a grande maioria dos Médicos, Engenheiros e Advogados que cursaram a Universidade Federal de 1950 a 1990 são provenientes das  egrégias  Escolas Públicas Municipais, Estaduais e das Escolas ligadas às Igrejas  por este Brasil afora, Salesianos, Batistas, Pressbiterianas, Diocesanas , Maristas, Franciscanos  , Jesuítas, Doroteias e muitas outras.
 O  ensino era homogêneo.

Quando a Escola era particular os custos não eram tão altos, muitos pais colocavam os seus filhos até em número de 08 e podiam pagar.
Iderval Reginaldo Tenório

DAQUI A 10 ANOS SERÁ VILIPENDIADO PELO GOVERNO BRASILEIRO , CHAMADO DE BURGUÊS E DE OUTROS PREDICADOS PEJORATIVOS.
Mesmo assim, vale a pena ser médico, parabéns.

É UMA INJUSTIÇA CABAL E REAL NA ATUALIADE.

 ESCUTEM OBMARTINHO DA VILA NO FINAL  DA MATÉRIA.

Aluno de escola pública é aprovado no vestibular de medicina da Unimontes

Paixão pela medicina surgiu após casos de doenças na família.
De 230 pontos possíveis ele conseguiu 214,29 e ficou em 1º lugar geral.

Do G1 Grande Minas


5 comentários

Estudante conseguiu 214,29 pntos de 230 possíveis. (Foto: Ascom/Unimontes)
 
Estudante conseguiu 214,29 pontos de 230 possíveis. (Foto: Ascom/Unimontes)
Após superar inúmeras adversidades como doenças na família e dificuldades de bancar os estudos, Weliton Durães, de 26 anos, conquistou o primeiro lugar geral no vestibular de medicina da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), um dos mais conorridos do país. Em 230 pontos possíveis na prova, Weliton conseguiu 214,29 e irá cursar medicina. O resultado foi divulgado nesta sexta-feira (17).
O estudante concluiu o ensino médio na Escola Estadual Coronel Idalino Ribeiro, em Salinas (MG), onde nasceu. Durante a infância, o futuro médico vendeu salgados nas ruas da cidade natal, mas não deixou de lado os estudos. Ele conta que a paixão pela medicina surgiu após uma doença degenerativa do avô e também uma convulsão sofrida pelo pai.
“Já era para eu ter saído de casa, mas me atrasei e foi justamente neste tempo a mais que fiquei por lá que o meu pai passou mal. Eu que o socorri com massagem cardíaca e respiração boca a boca. Conseguir salvar a vida dele”, afirma.
De Salinas, Weliton seguiu para Montes Claros para dar continuidade aos estudos. Na maior cidade do Norte de Minas, o estudante logo mostrou sua capacidade e foi aprovado no  vestibular de odontologia, mas após presenciar algumas aulas, abandonou o curso e dedicou os estudos para tentar uma vaga no curso de medicina da Unimontes.
“Eu queria mesmo era medicina; era um objetivo de vida. Durante um ano acordava às seis da manhã e dormia às onze da noite, todos os dias. Era apenas os livros e eu, em casa. Só minha esposa trabalhava e tive que contar com a ajuda da família para comer, me vestir, calçar; praticamente tudo. Minha esposa só conseguiu trabalho há seis meses”, conta.
Para Durães, poder cursar medicina é a realização de um sonho. “Agradeço à minha família e a Deus, em especial, que é a fonte principal de meu conhecimento”, diz.

O pequeno burguês [Martinho da Vila] - YouTube

www.youtube.com/watch?v=L8K9YShmuHo
12 de nov de 2013 - Vídeo enviado por Daniel Lunardelli
Felicidade, passei no vestibular Mas a faculdade é particular Particular, ela é particular Particular, ela é ...

  • O Pequeno Burguês - Martinho da Vila (Lp Mono 1969 ...

    www.youtube.com/watch?v=7EW-u-O190g
    6 de dez de 2009 - Vídeo enviado por Músicas de vinil
    Um dos grandes sucessos de Martinho da Vila no seu primeiro Lp de 1969 pela RCA.

  • sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

    ZEZINHO E A GATA CEGUINHA

    Adicionar legenda

    Zezinho e a Gata Ceguinha


    Zezinho acordou mais cedo, abriu a porta dos fundos e encontrou a gata ceguinha deitada no batente com dois cibitos mortos à tiracolo, ambos amarelos com pintas pretas, eram dois buguelos de um pássaro chamado Caga-Sebo.


    A Ceguinha era uma velha gata que  Dona Totonha  criava, uma gata cinza, que quando nova,  só faltava voar , às vezes voava, pois , pular três a quatro metros de uma árvore para um telhado não deixava de ser uma planação, o animal ficou cego depois de um acidente  com espinhos de mandacaru.


    A Ceguinha não gostava de ratos, o seu esporte era erradicá-los , porém, não tinha estômago para os mesmos, depois do sacrifício os abandonava, parece que as ratazanas orientavam as suas proles, onde a ceguinha miava os ratos não apareciam.


    Caga-sebo é um pequeno pássaro de papo amarelo e dorso com pintas pretas, voa baixo, voa pouco e de galho em galho, provavelmente depois de depenado não chegue a cinco gramas, é só cabeça, penas e dois finos  gravetos que servem de pernas, o seu ninho é construído nas pontas  das galhas pendentes, são geralmente compridos tipo bucha vegetal de lavar pratos com um buraco no meio, é uma obra de arte da engenharia animal. Para pegá-los, provavelmente a gata voou ou os buguelos no primeiro treino fora de casa cansaram e caíram nas garras da guerreira felina.


    Era simples, cega, pequena, nordestina, xôxa, acanhada, miado baixo, mas, era uma felina, tinha lá o seu respeito, era temida por muitos, era uma fera. O detalhe é que havia parido a mais de dois anos, foi a sua última cria e jamais aceitou que o seu rebento bigodudo virasse adulto, o seu filho , um gato  de mais de dois quilogramas  que se chamava Mimoso ficava sempre à espera, a regra era a mesma trazer  todos os dias uma prenda para o preguiçoso grandalhão.


    O Mimoso era gordo, delicado, pelo fino, preguiçoso, amofinado, miado macio, gostava de uma cadeira fofa, apreciava leite, carne mole cortada,  banho de sabonete  Gessy , quando caia o sol e chegava a noite se recolhia a uma cadeira debaixo da mesa e só abria os olhos ao amanhecer, o mimoso era um príncipe,  era um dependente, um fruto do ócio, talvez perdido pelo exagerado zelo e cuidado da gata Ceguinha, mimoso era um desocupado, um oportunista , era um bonitão, um filho da mamãe, mimoso no frigir dos ovos era um displanaviado.


    Zezinho abriu a porta, a gata miou duas a três vezes, o mimoso levantou a cabeça, pulou sorrateiramente da cadeira, esticou os membros se espreguiçando, num sinal de superioridade elevou a coluna vertebral como um dromedário, e na sorrelfa,  vagarosamente foi ao encontro da mãe, lambeu os moribundos cibitos, triturou-os nos afiados dentes laterais com movimentos repetidos da cabeça, depois lambeu a boca, as patas,  a mãe e ficou sentado à espera do seu bocado de leite  sempre servido após as sete horas na cozinha da dona Totonha.


    Zezinho abriu as portas e as janelas da casa, a brisa serrana milagrosamente descontaminou o velho casarão, entrou mansamente em todos os aposentos trocando e renovando o ar da noite dormida pelos pecadores humanos, o sol  com os seus raios esterilizou o ambiente interno homogeneizando com o externo e o chilrear da passarada orquestralmente despertou mais uma manhã  com a  mais pura e limpa melodia .


    Nascia mais um dia de saúde nos confins abandonados do sofrido sertão nordestino, só Zezinho e Deus presenciaram aquela materna  cena sertaneja, isto faz parte da vida e a vida continua, são muitos os Mimosos por este mundo afora, são muitos.


    Iderval Reginaldo Tenório



    A idade dos gatos nunca deve ser comparada com a dos cães. Os gatos amadurecem bem mais cedo: uma gata já tem cio aos 6 meses. Com um ano de vida, o crescimento ósseo do gato se encerra. É quando o gato já se tornou um adulto maduro. 

    O processo de envelhecimento dos gatos é bem mais sutil que nos cães. Os gatos vivem em média mais que os cães e a expectativa de vida média dos felinos aumentou nos últimos anos devido aos maiores cuidados com a saúde e nutrição por parte de seus donos. 


    A Associação Americana de Veterinários Especialistas em Felinos - AAFP (American Association of Feline Practiotioners) realizou um levantamento que propõe a seguinte classificação etária durante a vida dos gatos quando comparada com a vida dos humanos:



    ZEZINHO E A GATA CEGUINHA


    Zezinho e a Gata Ceguinha


    Zezinho acordou mais cedo, abriu a porta dos fundos e encontrou a gata ceguinha deitada no batente com dois cibitos mortos à tiracolo, ambos amarelos com pintas pretas, eram dois buguelos de um pássaro chamado Caga-Sebo.


    A Ceguinha era uma velha gata que  Dona Totonha  criava, uma gata cinza, que quando nova,  só faltava voar , às vezes voava, pois , pular três a quatro metros de uma árvore para um telhado não deixava de ser uma planação, o animal ficou cego depois de um acidente  com espinhos de mandacaru.


    A Ceguinha não gostava de ratos, o seu esporte era erradicá-los , porém, não tinha estômago para os mesmos, depois do sacrifício os abandonava, parece que as ratazanas orientavam as suas proles, onde a ceguinha miava os ratos não apareciam.


    Caga-sebo é um pequeno pássaro de papo amarelo e dorso com pintas pretas, voa baixo, voa pouco e de galho em galho, provavelmente depois de depenado não chegue a cinco gramas, é só cabeça, penas e dois finos  gravetos que servem de pernas, o seu ninho é construído nas pontas  das galhas pendentes, são geralmente compridos tipo bucha vegetal de lavar pratos com um buraco no meio, é uma obra de arte da engenharia animal. Para pegá-los, provavelmente a gata voou ou os buguelos no primeiro treino fora de casa cansaram e caíram nas garras da guerreira felina.


    Era simples, cega, pequena, nordestina, xôxa, acanhada, miado baixo, mas, era uma felina, tinha lá o seu respeito, era temida por muitos, era uma fera. O detalhe é que havia parido a mais de dois anos, foi a sua última cria e jamais aceitou que o seu rebento bigodudo virasse adulto, o seu filho , um gato  de mais de dois quilogramas  que se chamava Mimoso ficava sempre à espera, a regra era a mesma trazer  todos os dias uma prenda para o preguiçoso grandalhão.


    O Mimoso era gordo, delicado, pelo fino, preguiçoso, amofinado, miado macio, gostava de uma cadeira fofa, apreciava leite, carne mole cortada,  banho de sabonete  Gessy , quando caia o sol e chegava a noite se recolhia a uma cadeira debaixo da mesa e só abria os olhos ao amanhecer, o mimoso era um príncipe,  era um dependente, um fruto do ócio, talvez perdido pelo exagerado zelo e cuidado da gata Ceguinha, mimoso era um desocupado, um oportunista , era um bonitão, um filho da mamãe, mimoso no frigir dos ovos era um displanaviado.


    Zezinho abriu a porta, a gata miou duas a três vezes, o mimoso levantou a cabeça, pulou sorrateiramente da cadeira, esticou os membros se espreguiçando, num sinal de superioridade elevou a coluna vertebral como um dromedário, e na sorrelfa,  vagarosamente foi ao encontro da mãe, lambeu os moribundos cibitos, triturou-os nos afiados dentes laterais com movimentos repetidos da cabeça, depois lambeu a boca, as patas,  a mãe e ficou sentado à espera do seu bocado de leite  sempre servido após as sete horas na cozinha da dona Totonha.


    Zezinho abriu as portas e as janelas da casa, a brisa serrana milagrosamente descontaminou o velho casarão, entrou mansamente em todos os aposentos trocando e renovando o ar da noite dormida pelos pecadores humanos, o sol  com os seus raios esterilizou o ambiente interno homogeneizando com o externo e o chilrear da passarada orquestralmente despertou mais uma manhã  com a  mais pura e limpa melodia .


    Nascia mais um dia de saúde nos confins abandonados do sofrido sertão nordestino, só Zezinho e Deus presenciaram aquela materna  cena sertaneja, isto faz parte da vida e a vida continua, são muitos os Mimosos por este mundo afora, são muitos.


    Iderval Reginaldo Tenório



    A idade dos gatos nunca deve ser comparada com a dos cães. Os gatos amadurecem bem mais cedo: uma gata já tem cio aos 6 meses. Com um ano de vida, o crescimento ósseo do gato se encerra. É quando o gato já se tornou um adulto maduro. 

    O processo de envelhecimento dos gatos é bem mais sutil que nos cães. Os gatos vivem em média mais que os cães e a expectativa de vida média dos felinos aumentou nos últimos anos devido aos maiores cuidados com a saúde e nutrição por parte de seus donos. 


    A Associação Americana de Veterinários Especialistas em Felinos - AAFP (American Association of Feline Practiotioners) realizou um levantamento que propõe a seguinte classificação etária durante a vida dos gatos quando comparada com a vida dos humanos:



    Zezinho e a Gata Ceguinha



    Zezinho e a Gata Ceguinha


    Zezinho acordou mais cedo, abriu a porta dos fundos e encontrou a gata ceguinha deitada no batente com dois cibitos mortos à tiracolo, ambos amarelos com pintas pretas, eram dois buguelos de um pássaro chamado Caga-Sebo.


    A Ceguinha era uma velha gata que  Dona Totonha  criava, uma gata cinza, que quando nova,  só faltava voar , às vezes voava, pois , pular três a quatro metros de uma árvore para um telhado não deixava de ser uma planação, o animal ficou cego depois de um acidente  com espinhos de mandacaru.


    A Ceguinha não gostava de ratos, o seu esporte era erradicá-los , porém, não tinha estômago para os mesmos, depois do sacrifício os abandonava, parece que as ratazanas orientavam as suas proles, onde a ceguinha miava os ratos não apareciam.


    Caga-sebo é um pequeno pássaro de papo amarelo e dorso com pintas pretas, voa baixo, voa pouco e de galho em galho, provavelmente depois de depenado não chegue a cinco gramas, é só cabeça, penas e dois finos  gravetos que servem de pernas, o seu ninho é construído nas pontas  das galhas pendentes, são geralmente compridos tipo bucha vegetal de lavar pratos com um buraco no meio, é uma obra de arte da engenharia animal. Para pegá-los, provavelmente a gata voou ou os buguelos no primeiro treino fora de casa cansaram e caíram nas garras da guerreira felina.


    Era simples, cega, pequena, nordestina, xôxa, acanhada, miado baixo, mas, era uma felina, tinha lá o seu respeito, era temida por muitos, era uma fera. O detalhe é que havia parido a mais de dois anos, foi a sua última cria e jamais aceitou que o seu rebento bigodudo virasse adulto, o seu filho , um gato  de mais de dois quilogramas  que se chamava Mimoso ficava sempre à espera, a regra era a mesma trazer  todos os dias uma prenda para o preguiçoso grandalhão.


    O Mimoso era gordo, delicado, pelo fino, preguiçoso, amofinado, miado macio, gostava de uma cadeira fofa, apreciava leite, carne mole cortada,  banho de sabonete  Gessy , quando caia o sol e chegava a noite se recolhia a uma cadeira debaixo da mesa e só abria os olhos ao amanhecer, o mimoso era um príncipe,  era um dependente, um fruto do ócio, talvez perdido pelo exagerado zelo e cuidado da gata Ceguinha, mimoso era um desocupado, um oportunista , era um bonitão, um filho da mamãe, mimoso no frigir dos ovos era um displanaviado.


    Zezinho abriu a porta, a gata miou duas a três vezes, o mimoso levantou a cabeça, pulou sorrateiramente da cadeira, esticou os membros se espreguiçando, num sinal de superioridade elevou a coluna vertebral como um dromedário, e na sorrelfa,  vagarosamente foi ao encontro da mãe, lambeu os moribundos cibitos, triturou-os nos afiados dentes laterais com movimentos repetidos da cabeça, depois lambeu a boca, as patas,  a mãe e ficou sentado à espera do seu bocado de leite  sempre servido após as sete horas na cozinha da dona Totonha.


    Zezinho abriu as portas e as janelas da casa, a brisa serrana milagrosamente descontaminou o velho casarão, entrou mansamente em todos os aposentos trocando e renovando o ar da noite dormida pelos pecadores humanos, o sol  com os seus raios esterilizou o ambiente interno homogeneizando com o externo e o chilrear da passarada orquestralmente despertou mais uma manhã com a mais pura e limpa melodia .


    Nascia mais um dia de saúde nos confins abandonados do sofrido sertão nordestino, só Zezinho e Deus presenciaram aquela materna  cena sertaneja, isto faz parte da vida e a vida continua, são muitos os Mimosos por este mundo afora, são muitos.


    Iderval Reginaldo Tenório



    A idade dos gatos nunca deve ser comparada com a dos cães. Os gatos amadurecem bem mais cedo: uma gata já tem cio aos 6 meses. Com um ano de vida, o crescimento ósseo do gato se encerra. É quando o gato já se tornou um adulto maduro. 

    O processo de envelhecimento dos gatos é bem mais sutil que nos cães. Os gatos vivem em média mais que os cães e a expectativa de vida média dos felinos aumentou nos últimos anos devido aos maiores cuidados com a saúde e nutrição por parte de seus donos. 


    A Associação Americana de Veterinários Especialistas em Felinos - AAFP (American Association of Feline Practiotioners) realizou um levantamento que propõe a seguinte classificação etária durante a vida dos gatos quando comparada com a vida dos humanos:






     

     

    ZEZINHO E A GATA CEGUINHA








    Zezinho e a Gata Ceguinha

    Zezinho acordou mais cedo, abriu a porta dos fundos e encontrou a gata ceguinha deitada no batente com dois cibitos mortos à tiracolo, ambos amarelos com pintas pretas, eram dois buguelos de um pássaro chamado Caga-Sebo.

    A Ceguinha era uma velha gata que  Dona Totonha  criava, uma gata cinza, que quando nova,  só faltava voar , às vezes voava, pois , pular três a quatro metros de uma árvore para um telhado não deixava de ser uma planação, o animal ficou cego depois de um acidente  com espinhos de mandacaru.

    A Ceguinha não gostava de ratos, o seu esporte era erradicá-los , porém, não tinha estômago para os mesmos, depois do sacrifício os abandonava, parece que as ratazanas orientavam as suas proles, onde a ceguinha miava os ratos não apareciam.

    Caga-sebo é um pequeno pássaro de papo amarelo e dorso com pintas pretas, voa baixo, voa pouco e de galho em galho, provavelmente depois de depenado não chegue a cinco gramas, é só cabeça, penas e dois finos  gravetos que servem de pernas, o seu ninho é construído nas pontas  das galhas pendentes, são geralmente compridos tipo bucha vegetal de lavar pratos com um buraco no meio, é uma obra de arte da engenharia animal. Para pegá-los, provavelmente a gata voou ou os buguelos no primeiro treino fora de casa cansaram e caíram nas garras da guerreira felina.

    Era simples, cega, pequena, nordestina, xôxa, acanhada, miado baixo, mas, era uma felina, tinha lá o seu respeito, era temida por muitos, era uma fera. O detalhe é que havia parido a mais de dois anos, foi a sua última cria e jamais aceitou que o seu rebento bigodudo virasse adulto, o seu filho , um gato  de mais de dois quilogramas  que se chamava Mimoso ficava sempre à espera, a regra era a mesma trazer  todos os dias uma prenda para o preguiçoso grandalhão.

    O Mimoso era gordo, delicado, pelo fino, preguiçoso, amofinado, miado macio, gostava de uma cadeira fofa, apreciava leite, carne mole cortada,  banho de sabonete  Gessy , quando caia o sol e chegava a noite se recolhia a uma cadeira debaixo da mesa e só abria os olhos ao amanhecer, o mimoso era um príncipe,  era um dependente, um fruto do ócio, talvez perdido pelo exagerado zelo e cuidado da gata Ceguinha, mimoso era um desocupado, um oportunista , era um bonitão, um filho da mamãe, mimoso no frigir dos ovos era um displanaviado.

    Zezinho abriu a porta, a gata miou duas a três vezes, o mimoso levantou a cabeça, pulou sorrateiramente da cadeira, esticou os membros se espreguiçando, num sinal de superioridade elevou a coluna vertebral como um dromedário, e na sorrelfa,  vagarosamente foi ao encontro da mãe, lambeu os moribundos cibitos, triturou-os nos afiados dentes laterais com movimentos repetidos da cabeça, depois lambeu a boca, as patas,  a mãe e ficou sentado à espera do seu bocado de leite  sempre servido após as sete horas na cozinha da dona Totonha.

    Zezinho abriu as portas e as janelas da casa, a brisa serrana milagrosamente descontaminou o velho casarão, entrou mansamente em todos os aposentos trocando e renovando o ar da noite dormida pelos pecadores humanos, o sol  com os seus raios esterilizou o ambiente interno homogeneizando com o externo e o chilrear da passarada orquestralmente despertou mais uma manhã  com a  mais pura e limpa melodia .

    Nascia mais um dia de saúde nos confins abandonados do sofrido sertão nordestino, só Zezinho e Deus presenciaram aquela materna  cena sertaneja, isto faz parte da vida e a vida continua, são muitos os Mimosos por este mundo afora, são muitos.

    Iderval Reginaldo Tenório



    A idade dos gatos nunca deve ser comparada com a dos cães. Os gatos amadurecem bem mais cedo: uma gata já tem cio aos 6 meses. Com um ano de vida, o crescimento ósseo do gato se encerra. É quando o gato já se tornou um adulto maduro. 


    O processo de envelhecimento dos gatos é bem mais sutil que nos cães. Os gatos vivem em média mais que os cães e a expectativa de vida média dos felinos aumentou nos últimos anos devido aos maiores cuidados com a saúde e nutrição por parte de seus donos. 


    A Associação Americana de Veterinários Especialistas em Felinos - AAFP (American Association of Feline Practiotioners) realizou um levantamento que propõe a seguinte classificação etária durante a vida dos gatos quando comparada com a vida dos humanos: