quarta-feira, 6 de agosto de 2014

ENTENDAM OS MOVIMENTOS E FASES DA LUA.

MOVIMENTOS E FASES DA LUA.





Movimentos da Lua
A Lua, como o Sol e a Terra, não está parada no céu, ela gira ao redor da Terra, que por sua vez gira ao redor do Sol.
A Lua possui muitos movimentos, mas os principais são translação, rotação e revolução.
O movimento de translação é o que ela faz em torno do Sol, acompanhando a Terra. Sua duração é de um ano, como o da Terra, portanto, 365 dias.
O movimento de rotação é o que ela faz em torno do seu próprio eixo.


O movimento de revolução é o que ela faz ao redor da Terra.


Os movimentos de rotação e revolução têm a mesma duração, pois são realizados, em tempos iguais, num período aproximado de 28 dias.
Este período de 28 dias, em que a Lua gira ao redor da Terra e ao redor de si mesma se chama mês lunar.O número de dias do mês lunar é diferente do número de dias do mês da Terra. 
O tempo que a Terra leva para girar ao redor do Sol, que é de 365 dias, se chama ano terrestre, e o tempo que a Lua leva para girar, junto com a Terra, ao redor do Sol, se chama ano lunar.

LARGURA E DISTÂNCIA

A Lua tem pouco mais de um quarto da largura do nosso planeta, ou seja, 3.474 Km de diâmetro. Sua massa é 1/81 da massa da Terra. Gira numa órbita elíptica ao redor da Terra, fazendo com que, ao longo dessa trajetória, ela atinja um ponto mais próximo, conhecido como perigeu (363.104 Km) e um mais distante, conhecido como apogeu (405.696 Km) da Terra  .

Faces da Lua
Como a Terra e a Lua giram no mesmo tempo e no mesmo sentido nós vemos sempre a mesma face da Lua.
Isto acontece porque a força de gravidade que um planeta, em órbita, exerce sobre um objeto é maior na parte do objeto com maior massa, portanto a face da Lua que tem mais massa fica sempre voltada para a Terra.
A outra face é a chamada face oculta.

Tamanho da Lua
A Lua é muito grande, mede 38 milhões de quilômetros quadrados de área, e tem 3,474 quilômetros de diâmetro, mas é 13 vezes menor que a Terra.
Com 1/4 do tamanho da Terra e 1/6 de sua gravidade, é o único corpo celeste visitado por seres humanos e onde a NASA (sigla em inglês de National Aeronautics and Space Administration) pretende implantar bases permanentes.

Distância da Lua
A distância média da Lua à Terra é de aproximadamente 384 000 quilômetros.
Se pudessemos ir de avião até ela, nós levariamos 16 dias para chegar.
Marés
Não há água na Lua, mas ela meche com as águas da Terra, formando as marés.

Máres: A atração gravitacional exercida pela Lua sobre a Terra e, em menor escala, da atração gravitacional exercida pelo Sol sobre a Terra faz com que ocorram as marés na Terra. Enquanto a Terra gira no seu movimento diário, o bojo de água continua sempre apontando aproximadamente na direção da Lua. Em um certo momento, um certo ponto da Terra estará embaixo da Lua e terá maré alta (épocas de lua Cheia, e lua Nova, quando a Lua e a Terra estão 'alinhadas'). Aproximadamente seis horas mais tarde (6h 12m), a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa. Dali a mais seis horas e doze minutos, o mesmo ponto estará a 180° da Lua, e terá maré alta novamente. Portanto as marés acontecem duas vezes a cada 24h 48, que é a duração do dia lunar
Como a órbita (trajetória que um astro descreve ao redor de outro) da Lua ao redor da Terra é irregular, tem pontos em que a Lua está mais próxima da Terra e pontos em que está mais distante.
No ponto em que a Terra está mais próximo da Lua as águas dos mares e dos rios sobem, formando as marés altas, e no ponto em que está mais distante as águas abaixam, formando as marés baixas.

Fases da Lua
Um dia você olha para o céu e vê a Lua muito clara, em outros dias ela está clara só pela metade e em outros está toda escura. 
Por que será? Será que a Lua muda de formato?
Não, ela não muda, ela é sempre redonda, são os raios solares que desenham várias formas sobre ela.
A parte clara que vemos na Lua é o desenho que os raios solares fazem sobre ela.

O formato das luas quarto-crescente e quarto-minguante é diferente nos hemisférios Norte e Sul.


Para entender o porque desta diferença é necessário saber o que é hemisfério

Formato das Luas Quarto Crescente e Quarto Minguante
A lua Quarto Crescente tem o formato de um C (crescendo) e a lua Quarto Minguante tem o formato de um D (decrescendo, minguando).
Mas estes formatos mudam de um hemisfério para outro.
Vista do hemisfério Sul (metade de baixo daTerra), a aparência do quarto-crescente lembra a letra "C", de crescente, mas no hemisfério Norte (metade de cima), ao contrário, a Lua crescente se parece com um "D". Também na fase Quarto Crescente, se dá o mesmo, no hemisfério Sul a Lua tem a forma da letra "D", enquanto que no hemisfério Norte podemos ver a forma da letra "C".
Isto acontece devido a inclinação da Terra em relação ao Sol e da Lua em relação à Terra.
Veja na figura abaixo, que a Terra gira inclinada em relação ao seu eixo e que esta inclinação vai se modificando conforme ela gira ao redor do Sol (observe a claridade dos hemisférios).
Veja na figura abaixo, que a Lua também gira inclinada em relação ao seu eixo e que esta inclinação vai se modificando conforme a inclinação da Terra em relação ao Sol.


Veja na figura abaixo, que o plano de rotação da Lua em torno da Terra é inclinado em relação ao plano de rotação da Terra ao redor do Sol, por isso quem estiver no hemisfério Sul verá a Lua passando no sentido horário, e quem estiver no hemisfério norte verá a Lua passando no sentido anti horário. A Lua no hemisfério Sul terá a forma de D (ela é decrescente) e no hemisfério Norte terá a forma de C, mas ela também é decrescente, muda o formato mas não muda a fase, pois a Lua será crescente nos dois hemisférios.

Se a paisagem abaixo estiver localizada no hemisfério Norte, você verá a lua quarto crescente como na figura à esquerda, mas se estiver no hemisfério Sul, você a verá como na figura à direita.Um eclipseacontece sempre que um corpo entra na sombra de outro. Assim, quando a Lua entra na sombra da Terra, acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua, acontece um eclipse solar.



ECLIPSE SOLAR

quinta-feira, 31 de julho de 2014

ZABÉ DA LOCA- ZABÉ DO PIFE

Amigos do blog cultural, quem tem cultura sabe o que diz e entende do que é bom, uma das maiores artistas plásticas do Brasil a Mineira de Nanuque Almira Reuter , diante de sua sensibilidade , percepção e garimpadoura de talentos não poderia ficar calada diante do talento e  importância da minha querida Zabé da Loca, provavelmente um dos fenômenos da cultura brasileira que nasceu,  viveu e continua no esquecimento. Almira me disse "Reginaldo taí uma mulher que você poderia colocar no seu blog", e eu obedecendo a ordem de uma das maiores divas das artes brasileiras  só tenho é que agradecer a audiência de tão importante artista.

É o Brasil que não reconhece os valores dos seus filhos, viva a mídia e os produtores culturais que olvidam os verdadeiros talentos culturais do seu povo.
Iderval Reginaldo Tenório
 
 
 
ZABÉ DA LOCA- ZABÉ DO PIFE
Tocadora de pífano.

Tornou-se conhecida como Zabé da Loca quando morou por 25 anos numa loca (gruta). Retirou-se do sertão pernambucano para a Paraíba ainda menina. Conheceu logo o trabalho rural, sem chances de freqüentar a escola. Aos sete anos aprendeu a tocar "pife" com o irmão Aristides, do qual, já adulta, não soube mais o paradeiro. Dos 15 irmãos, Zabé viu morrer oito, de fome, sede e doença. Passou a vida entre o trabalho com a enxada e o ofício do pífano. De aparência frágil, com 1 metro e meio de altura, olhos azuis e rosto, desde cedo, marcado pelo trabalho ao solo, teve que conviver com o assédio dos donos das fazendas em que trabalhou quando jovem. Por conta desta situação, engravidou e deu a luz a uma menina. Mais tarde, encontrou seu companheiro, Delmiro, de quem mais tarde ficou viúva, e com quem teve dois filhos. Com grandes dificuldades de ordem financeira, ao ter sua casa desmoronada, Zabé foi morar com a família sob duas pedras na Serra do Tungão, permanecendo lá por 25 anos. Precisando trabalhar na roça, e não tendo com quem deixar as crianças, cavava buracos no chão, sob as sombras da árvores, cobrindo-os com trapos, para que ficassem ali protegidas até o fim de sua jornada de trabalho. Em 2003, passou a morar no assentamento Santa Catarina, município de Monteiro, sertão do Cariri na Paraíba, distante 322 quilômetros de João Pessoa. A loca de Zabé continua intocável e deve se transformar num ponto de visitação turística e de preservação cultural.

Zabé da Loca, rainha do pife

by Rebêlo





Paulo Rebêlo*
Revista Carta Capital
Ed. 454 – 25.julho.2007
Aos olhos de um Brasil que desconhece o Brasil, a descrição de Isabel Marques da Silva se parece com a descrição de uma típica mulher do sertão nordestino. Aos 84 anos, é alcoólatra, fumante compulsiva, tem as marcas do trabalho pesado nos pés, carrega no rosto os profundos vincos formados por anos de exposição ao sol forte, criou-se e formou-se com a enxada na mão.
 
      Seus dias parecem se resumir a apreciar, à soleira da porta, a mesma paisagem seca que a acompanha há décadas, olhar as mesmas pessoas que passam por aquele distante pedaço de terra quase perdido na fazenda Santa Catarina, uma região permeada de rochas gigantes a 20 quilômetros de Monteiro, sudoeste da Paraíba.

               Isabel, a Zabé da Loca, é sem dúvida uma sertaneja, mas de comum tem apenas a aparência. Porque para um Brasil que desconhece o Brasil, pouco adianta dizer que ela é a rainha do pife, esse instrumento rústico de som agudo, uma flauta com nove orifícios que se assemelha ao oboé italiano, feito a partir de vários materiais. Entre os pifes utilizados por Zabé em quase oito décadas de dedicação, é possível encontrar até um instrumento de PVC.
E é com os pifes e uma pequena banda formada por amigos e familiares que Zabé da Loca roda o Brasil, quase sempre em festivais de música popular. Ao menos “enquanto tiver força para viajar por esse Brasil que é bom todo”, como ela mesma diz, entre uma tragada e outra de fumo-de-rolo, amassado num pedaço de papel tirado do bloquinho de anotações. Haja força e resistência para quem passou quase 30 anos em uma loca (gruta) entre duas grandes pedras, no alto da Serra do Delmiro, nome do marido já falecido, também conhecida como Serra da Matarina.

                Foi da loca que nasceu o apelido e depois nome artístico pelo qual é conhecida não apenas no Cariri paraibano, mas em todas as cidades por onde passou e mostrou seu trabalho. O ofício de tocar pífano, ou “pife”, como é mais conhecido por essas bandas, ela aprendeu aos 7 anos com o irmão Aristides, de quem não sabe o paradeiro. Nascida em Buíque, no agreste pernambucano, logo criança veio com a família e outros retirantes para o sertão paraibano, de onde não saiu mais. Trabalhou sozinha com a enxada e conseguiu construir uma casa de taipa na serra, longe de tudo e de todos. “Para ninguém me incomodar”, completa. Dos 15 irmãos, Zabé viu morrer oito: de fome, de doença, de sede, de cansaço.
Zabé conta como foi morar, por necessidade, dentro de uma gruta, no meio de uma fenda entre duas rochas. Após um acidente que destruiu a casa de taipa, sem dinheiro e viúva (o marido morreu de infarto, na mesma serra, enquanto procurava por água estocada nas rochas), foi na pequena gruta que criou os três filhos, que hoje nem sequer a visitam. Ao sair para trabalhar com a enxada, ela cavava buracos nas sombras das árvores e os deixava lá, protegidos por trapos, enquanto ia cultivar a pouca comida que a natureza permitia tirar da terra. Quando o sol se punha por trás das rochas e caía a noite, era o som do pife que minimizava a dor da fome e espantava os fantasmas, dando força para enfrentar o implacável frio noturno do Cariri.

 Encontrar Zabé em casa é fácil. Quando não está Brasil afora em apresentações, passa o dia à beira da porta, de olho na rua. Difícil é encontrar a casa. Na estrada que sai de Monteiro em direção ao município de Sumé, é preciso entrar no meio das terras da fazenda Santa Catarina, pegar um trecho de 15 quilômetros de barro e pedregulhos. Várias entradas à frente, chega-se finalmente ao sítio Tungão, onde Zabé mora sozinha em uma pequena casa de quarto e sala, praticamente sem móveis. A surdez se agrava com o passar dos anos. Ela não entende muito bem a saudação, mas abre um sorriso maroto e quase juvenil quando pergunto se é mesmo a famosa Zabé da Loca, a Rainha do Pife.

 Não demora e os amigos se reúnem ao redor da casa, que em uma linha imaginária fica a uns 30 minutos abaixo da sua antiga gruta, abandonada há cerca de dois anos, mas que ainda mantém as mesmas características de quando Zabé morava lá.

Conhecer a loca de Zabé é um pouco mais complicado. Ela não tem mais a força de antigamente e, suspeita-se, talvez nem vontade de voltar para revisitar um passado de triste lembrança. Talento reconhecido regionalmente, Zabé foi agraciada pelo governo da Paraíba com dois salários mínimos todo mês (ela ganha um salário do INSS, de aposentadoria como trabalhadora rural) por meio de um programa que premia os mestres da cultura popular. No sertão, com três salários mínimos é considerada “rica”, a ponto de atiçar a inveja alheia, que precisa ser gerenciada pela amiga, vizinha e companheira de banda Josivane Caiano da Silva, tocadora de prato. É ela quem cuida dos remédios e da agenda.
 

 Um dos melhores amigos de Zabé nos leva para um tour pela região ao redor da gruta. Antônio Soares da Silva, o Pitó, mostra o caminho das pedras (literalmente) serra acima, até chegar à loca. São quase 40 minutos de caminhada. Há dois anos, a gruta virou cenário de um luau em comemoração ao lançamento do segundo CD, parte da coletânea Cânticos do Semi-Árido. Foi a última vez que Zabé se aproximou da antiga casa. Pitó mostra como ela usava as pedras para fazer o xerém (canjiquinha, para os paulistas) com o milho e os buracos nas rochas para armazenar água da chuva, procedimento utilizado por quase todos na região. O sol começa a se pôr. Zabé nos espera com touca, manto, um pife improvisado, um fumo-de-rolo e um bule cheio de café passado na hora, no velho fogão a lenha, um dos seus xodós. “É bom todo”, responde, enquanto ajeita o resto de lenha


Zabé da Loca - YouTube

www.youtube.com/watch?v=pL6YoVqGa9I
05/09/2008 - Vídeo enviado por vaquejadanoar
Depois da Sanfona de 8 Baixos o Pife é o instrumento de que mais gosto, pois tal como a Sanfona de 8 ...
  • Reportagem Globo Rural Zabé da Loca - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=2B17Jnn2XJE
    13/01/2011 - Vídeo enviado por Vinicius Araújo
    Reportagem que mostrou a "pifeira" Zabé da Loca. Muito emocionante vale a pena assistir.
  • ZABÉ DA LOCA: FULÔ DO MAMOEIRO - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=7tEDOB3NZTs
    07/04/2012 - Vídeo enviado por José de Anchieta Barros
    A pifeira Zabé da Loca aos 88 anos, prova o seu amor pela Cultura Popular Nordestina. Durante 25 ...

  • segunda-feira, 28 de julho de 2014

    UMA HOMENAGEM DE UM GRANDE AMIGO

    A cada dia na vida uma surpresa

    No inicio de maio  de 2014 fui visitado por um grande publicitário e artista da Bahia que acompanhava o seu filho para uma avaliação, depois de um bom e longo papo , consolidamos a nossa velha   amizade de tempos atrás e urbanamente nos despedimos.
    Para a  minha surpresa , 15 dias depois o mesmo chegou à minha clinica com duas estruturas em madeira, uma como o mascote do blog iderval.blogspot e a outra como o mascote do Brasil na copa de 2104 que postarei noutro  momento, trata-se de um presente de um amigo e como todos os meus leitores são também meus amigos,  achei interessante mostrar para todos. 
    É com este pensamento que venho trilhando esta minha suada vida, viajo no meio médico, flutuo no meio artístico, passeio no mundo da educação, me arvoro na literatura, me empanturro na seara da música, me misturo com as artes plásticas, me dedico ao estudo do folclore , das religiões , da bíblia sagrada, do cordel, do forró e da culinária, tangencio o mundo político e esportivo, milito no movimento médico por dias melhores nas entidades oficiais,   agora o meu maior esporte é fazer e cultivar amizades, é conquistar amigos e mais amigos, esta é a minha função, fazer amigos .

    Achei legal , como também  achei  que,  não estaria ferindo a ética apresentando aos meus amigos  o futuro mascote do  blog   cultural.
    Abraços a todos e que conheçam o mais novo componente da família.
    Iderval Reginaldo Tenório  

    Belchior - Apenas um rapaz latino americano - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=9C-IDT__1HE
    26/08/2009 - Vídeo enviado por Marcio Moraes
    Classico do cantor e compositor Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes.
  • Belchior-Apenas um Rapaz Latino Americano - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=mLhpvrhFrWY
    25/02/2012 - Vídeo enviado por leandro cardoso
    essa é para os amantes da boa musica.. grande cantor e compositor esse merece essa homenagem

  • FOTOGRAFIA 3 X 4 - BELCHIOR - YouTube

    www.youtube.com/watch?v=UyYH1biSlBY
    11/06/2010 - Vídeo enviado por vangodias
    ALUCINAÇÃO (1976) PHILIPS/PHONOGRAM - O SEGUNDO E MELHOR ALBUM DE BELCHIOR.