O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu, ao lado de outros petistas da cúpula do partido, a candidatura do ministro Alexandre Padilha (Saúde) para o governo paulista no ano que vem.
O martelo foi batido em reuniões do ministro em São Paulo na terça-feira, conforme revelou ontem a coluna "Painel". Segundo a Folha apurou, ficou acertado que Padilha só se assumirá na disputa após concluir a tramitação da medida provisória que assegura a "importação" de médicos estrangeiros para o país --o programa Mais Médicos.
No cronograma do titular da Saúde, o Congresso finaliza a votação em novembro, abrindo caminho para seu lançamento no mês seguinte. Padilha não quer contaminar o projeto de Dilma Rousseff com o debate eleitoral, e resistiu aos apelos de aliados para que formalizasse a decisão antes desse prazo.
Pela estratégia combinada na última terça-feira, após ter almoçado com Lula e se reunido com a cúpula estadual da legenda, todos dirão que ele é o candidato, mas o ministro negará a decisão.
O plano já rendeu gracejos. Nos bastidores, brinca-se que Padilha "é um candidato dentro do armário".
Consultado, ele refuta a ideia. "Quem pensa em 2014 agora está fora da casinha."
O acordo fechado inclui ainda a desaceleração de seus compromissos públicos no Estado para evitar acusações de uso da máquina ministerial e campanha antecipada. No lugar de agendas oficiais, apostará nos encontros privados, incluindo conversas com potenciais aliados.
Petistas gostariam de uma formalização da candidatura já em agosto. O objetivo era aproveitar o que o partido vê como momento de maior desgaste do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Antes, Lula não considerava o correligionário a melhor opção justamente pela ausência de uma marca forte na gestão do ministério. Os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Marta Suplicy (Cultura) recusaram. O prefeito Luiz Marinho (São Bernardo) diz que concluirá o mandato.
Juiz suspende publicidade oficial e dá dinheiro à Saúde
O Estado gasta R$ 11 milhões com Saúde e R$ 16 milhões em publicidade no PiG
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Marcus Vinicius enfrentou o mega PiG do Rio Grande do Norte. Foto: Sidys.com
O Conversa Afiada entrevistou nessa quarta-feira (31), por telefone, o juiz da comarca de Currais Novos (RN), Marcus Vinícius Pereira Jr., de 32 anos.
O juiz da pequena comarca de Currais Novos, que fica a 200 quilômetros de Natal, decidiu ontem bloquear todos os recursos do Estado do Rio Grande do Norte destinados à propaganda institucional.
O dinheiro será transferido para a Saúde pública.
A decisão se deu em uma ação de uma senhora que processava o Estado para obrigá-lo a realizar um procedimento cirúrgico fundamental no tratamento do câncer.
Segundo o juiz Marcus Vinícius, existem mais de 40 processos do mesmo tipo na comarca de Currais Novos que, segundo ele, vive um colapso na saúde.
Na sentença, baseado em números do Tribunal de Contas do Estado, o juiz constatou que, no ano de 2011, o Estado do Rio Grande do Norte gastou 11 milhões de reais em Saúde, enquanto destinou 16 milhões em propaganda institucional.
Por força da decisão, as empresas: InterTV Cabugi, TV Ponta Negra, TV Bandeirantes Natal, TV Tropical, TV União, TV Universitária, Sidys TV a Cabo, Jornal Tribuna do Norte, Rádios (96, 98, 104,7 e Cabugi3) já pararam de receber os recursos do Estado.
Clique aqui para ler “Juiz do RN sai na frente na Ley de Medios”.
Para se ter uma ideia dos interesses que o juiz Marcus Vinícius enfrentou, a Inter TV Cabugi; o jornal Tribuna do Norte; e a rádio Cabugi3, são ligados à família Alves do Presidente da Câmara, Henrique Alves, e do Ministro da Previdência, senador Garibaldi Alves (PMDB). O grupo, TV e rádio, é afiliado às Organizações Globo.
A TV Tropical, afiliada da Rede Record, pertence à família Maia, do senador Agripino Maia (DEM).
A terceira família que manda na política e nas comunicações do estado do Rio Grande do Norte é a família Rosado, da governadora Rosalba Ciarlini Rosado (DEM), que aliás, o Juiz Marcus Vinícius intimou a depor no processo.
A família Rosado é dona do Rede Potiguar de Comunicação.
Dos dez parlamentares eleitos pelo estado do Rio Grande do Norte em 2010, oito deputados federais e dois senadores, sete tem um dos sobrenomes: Maia, Alves ou Rosado.
Amigos, nesta época política postarei uma música do grande Israel Filho.
Esta música foi apresentada ao Brasil numa entrevista ao Rolando Boldrin no programa Sr.Brasil da TV CULTURA. Escutem a música, interpretem a letra e entendam a mensagem deste cantor e compositor que canta com sentimento e sinceridade, o Israel é um artista do maior valor para o Brasil.
O Israel é pernambucano do país de Caruaru .
Esta página musical deveria ser divulgada para todo o país chamado Brasil.
É o Ficha Limpa, onde o artista aborda o tema com humor, seriedade e envia a sua mensagem . Escutem e divulguem.
Israel Flho, cantor, compositor, forrozeiro, tocador, poeta, Caruaru, Recife, Pernambuco e Brasil.
Sede do CREMEB - Dia 05 e 06.08.13 Sede da ABM - Dia 05.08.13 Sede do SINDIMED - Dia 05.08.13
HOSPITAIS - Dia 05.08.13
Aeroporto Aliança Ana Nery Aristides Maltez Couto Maia Da Bahia Edgard Santos Espanhol Evangélico Geral do Estado Geral de Camaçari Jaar Andrade Jorge Valente Martagão Gesteira Menandro de Faria Otávio Mangabeira Português Roberto Santos Salvador Santa Isabel Santo Amaro Santo Antonio São Rafael Subúrbio MATERNIDADES/OUTROS - Dia 05.08.13 Albert Sabin COT Canela Itaigara Memorial IPERBA José Maria de Magalhães Neto DELEGACIAS REGIONAIS - Dia 05.08.13 Alagoinhas Barreiras Brumado Cruz das Almas Eunápolis Feira de Santana Guanambi Ilhéus Irecê Itaberaba Itabuna Itapetinga Jacobina Jequié Juazeiro Paulo Afonso Serrinha Santo Antonio de Jesus Teixeira de Freitas Vitória da Conquista
Promessa de abrir milhares de vagas de medicina em faculdades federais esbarra em obstáculos conhecidos
Em onze anos, governo abriu menos de 1.391 vagas; em cinco, promete criar 3.615 pelo Mais Médicos. Falta de professores e de estrutura são empecilhos
Raquel Carneiro
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Médico (Wendy Hope/Getty Images/Thinkstock)
Ampliar a assistência médica pelo interior do Brasil, onde ela é escassa, é uma necessidade antiga. Na metade do terceiro ano do governo Dilma Rousseff, virou prioridade de estado. Entre as promessas para combater o problema contidas no controverso programa Mais Médicos, lançado logo após a onda de protestos de junho, está a criação até 2017 de 11.447 vagas de graduação em medicina distribuídas por 117 municípios, especialmente no Norte e Nordeste ("o objetivo é desconcentrar a oferta de cursos", diz o Ministério da Educação). Das 11.447 novas cadeiras universitárias, 3.615 deverão nascer dentro de instituições federais de ensino. É uma promessa e tanto. Ou "utopia", na visão do dirigente de uma das próprias federais. "É proposta de quem não sabe nada de medicina", diz Antônio Carlos Lopes, diretor da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), uma das referências no ensino no país.
Os números apoiam a descrença do diretor da Unifesp. Segundo dados do Censo da Educação Superior, entre 2000 e 2011, foram abertas apenas 1.391 vagas de medicina em todas as faculdades públicas do país — a cifra inclui unidades municipais, estaduais e federais (não há dados individualizados disponíveis). Ou seja, em onze anos, a União certamente abriu menos de 1.391 vagas; agora, em cinco, promete criar 3.615. É fazer mais do que o dobro na metade do tempo.
A dificuldade em expandir aceleradamente o número de vagas longe dos grandes centros pode ser resumida a dois obstáculos: escassez de professores e problemas de infraestrutura para o treinamento dos futuros médicos. Exemplos disso podem ser colhidos entre cursos relativamente jovens. Faltam professores, laboratórios estão inacabados, estudantes são obrigados a cumprir estágio hospitalar em outras cidades — não raro, nas grandes cidades. "Em uma faculdade de direito pode-se ampliar o número de vagas de cinquenta para cem alunos com facilidade: a turma aprende ouvindo o professor falar ao microfone. Medicina não funciona assim: é preciso leito, preceptor, ambulatório", diz Lopes.
Há casos exemplares dessa realidade. Localizada no município de São Carlos, a 240 quilômetros de São Paulo, a UFScar oferece 40 vagas por ano no curso de medicina. Criado em 2006, o curso ainda não conta com o número adequado de preceptores (médicos que apoiam a atividade prática dos estudantes nos ambulatórios) e padece pela falta de leitos hospitalares exclusivos para o ensino. O quadro levou a coordenação a encaminhar alunos para outras cidades, incluindo a capital, para finalizar os estudos. "Atualmente, só uma pequena parte do internato funciona em São Carlos, cerca de 10%", diz o professor Bernardino Geraldo Alves Souto, coordenador do curso de medicina na UFSCar. "Muitos acertos técnicos e políticos precisam ser feitos para que a faculdade funcione plenamente. E ainda não há perspectiva para isso." A esperança é que até 2015, quase dez anos depois da abertura do curso, a rede de saúde local e a universidade estejam preparadas para treinar as turmas como se espera.
Segundo o coordenador da UFSCar, falta de estrutura para o ensino e treinamento dos estudantes é um mal corriqueiro no prontuário dos cursos de federais que não possuem hospital universitário — e eles só existem em 31 cidades do país, capitais na maioria. Nessa situação, a faculdade precisa recorrer aos hospitais locais. "As federais de Ouro Preto e dos Vales do Jequitinhonha, em Minas Gerais, estão na mesma situação, pois a maioria das cidades do interior tem infraestrutura limitada, que precisa ser qualificada para receber os cursos de medicina", diz Souto.
Outro caso exemplar quando se busca compreender os obstáculos à expansão acelerada é o curso de medicina na UFRJ em Macaé, distante 200 quilômetros da capital fluminense. Aberto em 2009 nos moldes do Reuni(programa federal de expansão de federais que também tropeça na realidade), o campus oferece 30 vagas para medicina no vestibular. Quatro anos após a abertura, ainda não oferece um laboratório de anatomia completo, básico para a graduação a que se propõe. A unidade exemplifica também a dificuldade em atrair docentes para as faculdades de medicina. "Muitos concursos para a contratação de professores atraíram poucos candidatos. E tivemos um no qual ninguém foi aprovado", diz Fátima Siliansky, professora da UFRJ e vice-presidente da Associação de Docentes da universidade. "Não há sobras no mercado docente de medicina. E a universidade paga muito mal o professor, que pode ganhar mais em seu consultório."
Pouco atrativa financeiramente, em um mercado que já encontra escassez de profissionais, a carreira acadêmica para médicos encontra poucos interessados com doutorado ou que tenham disponibilidade para dedicação integral. "O principal problema da medicina no Brasil é que não tem quem ensine. Porque não existe carreira para o docente. E não é qualquer bom médico que está disponível para a atividade", diz Antonio Carlos Lopes, da Unifesp.
Lançado sem consulta prévia a especialistas e docentes, o programa Mais Médicos pegou os profissionais de surpresa. E provocou indignação em muitos. Uma semana depois, o governo anunciou a criação de uma comissão para aprimorar o programa, integrando a ele onze coordenadores da área que atuam em federais. Entre eles, estão Lopes, da Unifesp, e Souto, da UFSCar. "Queremos apresentar as dificuldades que os cursos de medicina viveram nos últimos anos para que os próximos não passem pela mesma situação", diz Souto, da UFSCar. Há alguns anos, a universidade foi consultada pelo MEC sobre a possibilidade de ampliar o número de vagas de medicina. A resposta: não. "Optamos por não fazer isso enquanto não tivermos o curso definitivamente implantado. Antes do próximo passo, as atuais dificuldades precisam ser equacionadas. Receber mais alunos nos traria o risco de 'estrangular' o curso."
A reunião com a comissão deu seu primeiro resultado nesta quinta-feira, duas semanas após o lançamento do Mais Médicos. O MEC e o Ministério da Saúde divulgaram os princípios que devem nortear a abertura de cursos e de mais vagas de medicina. Serão exigidos, no mínimo, "cinco leitos no SUS por aluno, uma equipe de atenção básica a cada três alunos, serviço de urgência e emergência e oferta de residência médica para abertura de novas escolas". É um começo para enfrentar a realidade.
Fora da esfera das federais, mas atento aos problemas da saúde, o coordenador do curso de medicina da Unicamp, Mario José Abdalla Saad, relembra, a título de conselho, frase do médico e pesquisador canadense William Osler — uma espécie de lição a quem deve tratar do assunto: "Se você quer ensinar medicina, feche anfiteatros e abra locais de atendimento de pacientes." Saad complementa: "Um bom curso de medicina precisa de um corpo docente muito bem qualificado e um campo de treinamento muito bom, que inclui bons hospitais. Caso contrário, não se ensina medicina."
Amigos, apresento mais um texto da escritora mirim Amanda Alves, uma menina de 14 anos que sonha em ser Médica e luta com todas as forças para conseguir o seu intento. Coragem, talento, muita força de vontade e um cem número de dificuldades fazem parte da vida desta criança vencedora. Não tenho a menor dúvidas de que, num futuro próximo o Brasil conhecerá não só mais uma médica, o Brasil conhecerá uma humanista do mais alto valor , uma filósofa e mais um baluarte que orgulhará esta Nação. quem viver verá, avante doutora.
Iderval Reginaldo Tenório
A SOCIEDADE, O HOMEM E A ÉTICA
Geralmente cada indivíduo vem perdendo a sua ética
perante os seus atos, muitas vezes nada solidários.
A prática da ética já nasce em cada pessoa, porém é
necessário exercê-la.
A falta da prática de valores morais, só contribui para
que as pessoas se tornem indignadas, e muitas vezes com falta de argumento perante
algumas ações. Isso leva às pessoas a lidar com seus próprios conhecimentos
trabalhados na sociedade.
Desde já, é possível perceber várias consequências pela
falta de ética. Uma delas é que, ele perde o seu hábito dentro do espaço de
convivência, devido à omissão de determinados atos.
Se a sociedade começar a interagir respeitando os
direitos e deveres, tendo pensamentos equilibrados, possivelmente o mundo se
tornará evoluído fisicamente, e as pessoas terão uma mente bem desenvolvida.
Quem duvida que as demissões vão acontecer, assistam a reportagem, e vejam a fala da vice prefeita de uma cidade do PR.
Obs: vc acredita que alguma prefeitura sera punida por demitir médicos contratados para usar médicos do "mais médicos", estamos no Brasil, um país cheio de histórias de impunidades, não sejamos ingênuos.
Quem duvida que as demissões vão acontecer, assistam a reportagem, e vejam a fala da vice prefeita de uma cidade do PR.
Obs: vc acredita que alguma prefeitura sera punida por demitir médicos contratados para usar médicos do "mais médicos", estamos no Brasil, um país cheio de histórias de impunidades, não sejamos ingênuos.
Na noite desta quinta-feira (24), faleceu no Hospital São Matheus, em Feira de Santana, o médico gastroenterologista Antônio Fernandes Silva. Ele se sentiu mal durante a tarde e foi encaminhado para o hospital, onde morreu. Segundo as primeiras informações divulgadas, ele sofreu um ataque cardíaco fulminante. O corpo está sendo velado na capela do Hospital Geral Dom Pedro de Alcântara e o sepultamento será às 15h, no cemitério Jardim Celestial.
Feira de Santana perdeu em uma semana dois médicos muito conhecidos na cidade: o cirurgião Sílvio Matos e gastroenterologista Antônio Fernandes.
Sílvio Matos era professor da UEFS e tinha seu nome muito ligado ao Hospital Dom Pedro de Alcântara, da Santa Casa de Misericórdia de Feira, onde o centro cirúrgico leva seu nome.
Antônio Fernandes chegou a Feira pelas mãos do monsenhor Renato Galvão e era um dos médicos mais bem sucedidos e inovadores da cidade. Durante um tempo ele manteve um jornal voltado para assuntos médicos e culturais, editado pelo também falecido jornalista Egberto Costa.
O cantor e compositor Dominguinhos, de 72 anos, morreu às 18h desta terça-feira (23) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. O sanfoneiro lutava contra um câncer no pulmão e fazia sessões de quimioterapia havia seis anos.
Segundo o boletim divulgado pelo hospital, a causa da morte foram "complicações infecciosas e cardíacas".
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, decretou luto de três dias no Estado em virtude da morte do artista. Segundo Ricardo Peixoto, amigo da família e ex-parceiro profissional de Dominguinhos, o local do velório ainda não está definido. De acordo com Peixoto, a família desejava realizar a cerimônia na Assembleia Legislativa de São Paulo, mas o local se encontra em recesso. A ideia dos familiares é encontrar alguém para liberar o espaço para que o velório comece já nesta madrugada.
Dominguinhos estava internado desde o dia 17 de dezembro. No dia 22 daquele mês, precisou passar por uma cirurgia para a colocação de um marca-passo cardíaco temporário por conta da arritmia. Nesse período, o cantor foi submetido a uma traqueostomia e hemodiálise. Dominguinhos ficou sem sedação e, mesmo assim, não se comunicava com a família e médicos.
Amigos , conheçam mais um dos ícones do Nordeste, o grande do Coco Sincopado , nascido na terra dos meus pais, Palmeira dos Índios em Alagoas.
Jacinto Silva
"Jacinto Silva foi um intérprete peculiar da música do Nordeste"
Ranilson França (folclorista)
[ Fonte (frase): Jornal "Gazeta de Alagoas" ]
Nome completo: Sebastião Jacinto da Silva
Nome artístico: Jacinto Silva
Data de nascimento: 23/10/1933
Local: Palmeira dos Índios/AL
Data de falecimento: 19/02/2001
Local: Caruaru/PE
Gêneros: Coco, Embolada e outros Ritmos Regionais do Nordeste
BIOGRAFIA
Por Ranilson França
Ao aproximar-se o período junino nos vem a lembrança de um dos mais importantes astros da música popular nordestina: Jacinto Silva.
Nascido na cidade de Palmeira do Indios, Agreste alagoano, no dia 23 de outubro de 1933. Foi criado ouvindo os cantadores de Coco, violeiros, mestres de reisado, guerreiros, cantigas de sentinela e de terços, com o nome de batismo Sebastião Jacinto da Silva, o "Bastiãozinho" como era mais conhecido entre os amigos de infância, o menino Jacinto logo cedo assimilou os ritmos do povo de Alagoas.
Sua primeira apresentação pública aconteceu na década de 1950, no auditório da velha rádio Difusora, no programa da saudosa Odete Pacheco, onde foi batizado com o nome artistico de Jacinto Silva.
Em 1958, transfere-se para Caruaru onde inicia profissionamente sua carreira artistica. Em 1962, grava pela Mocanbo um 78 RPM, seu primeiro disco com as músicas "Bambuá-Bambuá" e "Justiça Divina", alcançando sucesso em todo Nordeste. Pouco tempo depois grava pela CBS seu primeiro LP, que se intitulou "Cidade de Alagoas", com destaque para as músicas "Aquela Rosa" e "Chora Bananeira", baseadas no folclore nordestino influenciado por Jackson do Pandeiro e Ary Lobo, com quem conviveu na década de 1960 no Rio de Janeiro/RJ, Dominguinhos, Severino Januário, Luiz Gonzaga, Abdias, Trio Nordestino e outros bons da música nordestina. Em seu vasto e rico repertório aparece os Cocos, as Emboladas, Bentitos, Guerreiros e tantos outros ritmos baseados no folclore nordestino.
Coco Sincopado
Jacinto Silva foi um intérprete peculiar da música do nordeste, interpretava como ninguém suas canções inclusive o Coco Sincopado, gênero do qual era senhor absoluto.
Além de intérprete, Jacinto também compunha suas músicas ao lado de compositores famosos como Onildo almeida, Juarez Santiago, Janduhi Filizola, Ivan Ferraz, Sebastião França, Luiz Queiroga, Florival Ferreira, João Silva, Zé do Rojão, Geraldo Lopes e Zé do Brejo.
Segundo Jacinto, seu grande sucesso foi a marcha de Roda "Aquela Rosa". As suas músicas marcavam presença quase constante na Série Pau de Sebo, da ( extinta ) CBS.
Projeto "O Voo do Forró"
Participou, em 1988, juntamente com a Banda de Pífanos de Caruaru, do compositor e sanfoneiro Caxiado e de outros artistas pernanbucanos, do Projeto "O Voo do Forró", com uma série de apresentações na Europa principalmente na França e Alemanha. Desse encontro saiu o CD "Caruaru, Capital do Forró".
Em 1933, quando ele esteve em Maceió/AL, teve o prazer de conhecê-lo mais de perto e sentir o valor não só do artista, mas da sua personalidade.
Conversamos sobre vários assuntos envolvendo música, cultura popular, tendo no momento autografado alguns de seus discos. Visitamos os folguedos alagoanos, onde sentiu-se bastante á vontade. Á noite, no Burungundu, no Bairro Jacintinho, fez um lindo show ao lado de seu amigo Tororó do Rojão.
Grupo Cascabulho/PE
Jacinto Silva, fez uma partiicpação especial no disco do Grupo pernambucano Cascabulho, onde interpretou com maestria a música "Xodó de Sanfoneiro", surgindo daí uma grande amiadae eantre ele e os jovens artistas pernambucanos.
Seus últimos discos foram produzidos por Zé da Flauta, que também lhe ajudou e incentivou bastante. Recebí do próprio Jacinto aquele que seria seu último disco "Só Não Dança Quem Não Quer", belíssimo trabalho em que ele relembrava seus grandes sucessos, com produção e direção artística de Zé da flauta.
Em primeiro de Maio de 1999, estive em sua residência, em Caruaru (no conjunto INOCOP), onde passamos uma manhã inteira conversando e ouvindo suas histórias e planos para o futuro. Não sabia que estava a me despedir do grande Jacinto Silva, o maior cantador de Coco, dos últimos tempos.
Seu amor por Alagoas, era sempre monstrado nas suas composições, nas quais Jacinto se esmerava em descrever suas belezas naturais e seu encanto por seu Estado de nascença.
O último adeus
Faleceria em 19 de Fevereiro de 2001, ás 5 horas da madrugada , na Cidade de Caruaru, vitimado por um mal que lhe perseguia há algum tempo. Foi enterrado no mesmo dia, no Cemitério Público da "Capital do Forró", acompanhado por poucos amigos e admiradores.
[ Fonte: Jornal "Gazeta de Alagoas", 17/08/2004 ]
JACINTO SILVA ( Perfil Artístico, 22 de Abril de 2011 )
Cantor, compositor, coquista e forrozeiro nascido em Palmeiras dos Índios, Alagoas.
Faleceu em 19 de fevereiro de 2001, na cidade de Caruaru, em Pernambuco, em decorrência de um câncer no fígado.
Começou a gravar em 1959, na extinta Fábrica de Discos Rozenblit, do Recife. "Chora bananeira" e "Aquela rosa" foram os seus primeiros sucessos.
Foi na gravadora CBS, porém, onde gravou de 1963 a 1973, que atingiu o auge da sua carreira.
Seu último trabalho em disco - "Só não dança quem não quer" -, gravado após anos de ostracismo e esquecimento, foi feito em 1998.