terça-feira, 26 de novembro de 2024

A TERCEIRA MARGEM DO RIO - João Guimarães Rosa

 

Apenas escute, apenas veja, apenas reflita. Seja apenas humano, apenas.

Um conto que vale talvez bilhões e bilhões de  contos, porém é apenas um conto,  apenas,  porém de um dos  maiores contistas do mundo,   JOÃO GUIMARAES ROSAS. 

Fique em silêncio num aposento privado e mergulhe neste conto, já falei, é apenas um conto, mas que conto. 

Depois conte para os amigos a existencia deste conto.

Enviado a este pecador pela Professora mineira:

Dra. Maria do Carmo Friche Passos, Presidente na Gestão 2015/2016, compartilha a sua trajetória e detalhes sobre o período em que presidiu a Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Iderval Reginaldo Tenório

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

ZE DANTAS, O POVO DO NORDESTE, A CAATINGA E LUIZ GONZAGA.

 zé dantas

Luiz Gonzaga do Nascimento, o Rei Luiz.

Um fenômeno da Natureza

O Nordeste, os costumes e os seus paradigmas.

 
Zé Dantas, Luiz Gonzaga e Samarica Parteira, uma viagem à ancestralidade Nordestina.

 
Quem na Caatinga  nasceu, cresceu e arribou para outras plagas em busca de melhores dias, conhece muito bem os sertões e os seus mistérios. 

José de Souza Dantas Filho, conhecido como Zé Dantas, nasceu em 1921, na cidade de Carnaíba,  Pernambuco e faleceu em 1962, aos 41 anos de idade. 

Considerado um dos principais compositores deste país, um dos alavancadores  do Rei Luiz Gonzaga e que maestralmente documentou os costumes dos sertões . 

Registrou o afloramento dos hormônios sexuais na adolescência do ser humano, em Xote das meninas; a lida diária do povo sofrido; e o nascimento de nobres e de desconhecidos nordestinos em Samarica parteira. 

Registrou a hierarquia pétrea dos homens rústicos,  o Vale do Pajeú, o Vale do rio Riacho e do Navio perpetuando os episódios peculiares aos catingueiros do Brasil.

Na região do Pajeú, nos sertões pernambucanos, os seus pais eram considerados ricos. Eram pecuaristas e agricultores, tinham influências políticas, inclusive o seu pai foi prefeito da cidade de Flores, município do qual, o   distrito de Carnaíba se desgarrou,  elevado-se  a cidade em 1953. Nesta época  o Zé estava com 32 anos de idade, residia  no Rio de Janeiro e trabalhava no Hospital do IPASE, onde chegou a ser Vice-Diretor da Maternidade.

No ano de 1936, aos 15 anos de idade, foi morar no Recife para  cursar  Medicina. Era considerado um jovem culto, estudioso do folclore, dos problemas ambientais, humanos, sociais e dos costumes regionais. Tanto que em 1937, aos 16 anos, escrevia sobre os costumes e as coisas do sertão. As suas crônicas eram publicadas nos jornais da escola, em periódicos regionais  e da capital pernambucana.

Em 1947, quando o Rei  Luiz Gonzaga, já famoso, iria realizar diversas apresentações no Recife, o Zé foi até o  hotel onde se hospedava e conseguiu mostrar-lhe algumas de suas composições. 

O visionário sanfoneiro gostou e não deu outra, gravou duas que se transformaram em pérolas do cancioneiro brasileiro: “O forró de Mané Vito” e “Vem morena”, que estrondaram no Sul e depois em todo o território nacional, ali nascia uma profícua parceria com o Rei do Baião.

Em resposta à pérola "Asa Branca", de Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga, gravada em 1945, considerada o hino do Nordeste, que documentava a seca, o êxodo rural, o sofrimento  e o anonimato dos homens do campo, Zé Dantas apresentou ao Rei Luiz  a “Volta da Asa Branca”, gravada em 1950. 

Em, A Volta da Asa Branca, o Zé documenta o retorno do nordestino aos primeiros lampejos de chuva. 

A música mostra a alegria, o orgulho de ser do Nordeste, a vontade de voltar ao seu torrão e ao seu povo, é uma injeção de valorização e autoestima. Afirma e reafirma, que basta chover para o sertão virar riachos, barreiros, lagoas, açúdes, mar, pomar, fartura, vida, casamentos e novos rebentos. O cinza muda para o verde, os pássaros cantam, os sapos coaxam, os homens renascem e realizam os seus sonhos. É sublime quando tem certeza da fartura e  afirma sem ter medo de errar: 

" E se a safra não atrapaiá meus planos, que quer há senhor vigáro, vou casar no fim do ano"

“A Volta da Asa Branca”, de Zé Dantas, é considerada, tal qual a “Asa Branca”, mais um hino do Nordeste, porém repleto de autoestima, felicidade e fidelidade.  Traz alegria, esperança, prosperidade, expectativas, sonhos e o nascimento de milhares de nordestinos.

Em 1949, aos 28 anos,  o filho de Carnaíba colou grau em Medicina em Recife-Pe; em 1950 migrou para o Rio de Janeiro para fazer residência em Ginecologia e Obstetrícia. 

Na capital do país aproximou-se mais ainda de Luiz Gonzaga e de Humberto Teixeira, a ponto de apresentarem um programa radiofônico, no qual o trio contava e cantava coisas do Nordeste.

Segundo Luiz Gonzaga, o Zé Dantas se instruiu com esmero e virou Doutor da Medicina, porém não despregou os pés da caatinga. Mesmo com todo o polimento educacional, continuou com a autenticidade do Vale do Pajeú. 

O homem era um trovão, um caipira, um capiau, um rupestre, um grande médico repleto de sabedorias e experiências de vida. 

Sabia  escrever, compor, cantar e  contar causos como também tudo de sua especialidade médica: Cuidar da saúde das mulheres e da família brasileira.  

"O homem ainda cheirava a bode apesar de ser médico e morar na capital do país, o homem era autêncitico, trazia dentro de si o cheiro, a voz e os costumes  do Pajeú."  Palavras do Luiz Gonzaga

Zé Dantas era uma enciclopédia nordestina mesclada nas ciências humanas, sociais, psicológicas, antropológica e geopolítica. Era um ser humano do mais alto quilate, era  de extrema sinceridade e leal à suas raízes.

Luiz Gonzaga conta que um dia Zé Dantas apareceu com duas composições musicais. A primeira, uma peça científica que versava sobre a transição feminina da adolescência para a fase adulta; falava dos desejos femininos com o desabrochar dos hormônios sexuais e que a batizou com o nome de “Xote das Meninas”, a segunda, batizada  de “Samarica Parteira”, gravada em 1973, onze anos após a sua  morte, documentava os encantos, os segredos, as práticas e as crenças na realização dos partos nos mais longínquos grotões brasileiros. Frisava os mistérios, os costumes e as diligências aplicadas por mulheres parteiras, verdadeiras lendas, num dos  momentos mais  sublime da vida, lendas estas  que  durante toda a vida, o nordestino   as transformavam na segunda  mãe, tal era a gratidão de vir ao mundo por suas mãos. Milhares eram  as  mães Samaricas   por estes sertões  governandos por coronéis e abandonados pelo Estado: Mãe Manuela, mãe Maria, mãe Totonha, mãe Nenzinha, mãe Francisca, mãe Zefinha, mãe Dodó e outras milhares de mães. Ainda hoje chamo a minha parteira de mãe Manoela, que me trouxe ao mundo, numa noite chuvosa,  em 1954 no topo da Chapada do Araripe.

No “Xote das Meninas” Zé Dantas aplica os conhecimentos fisiológicos e psíquicos; relata as metamorfoses e os desejos na formação de uma mulher, depois de ensopadas pelos hormônios estrógeno e progesterona. 

Em “Samarica parteira”, descreve as diligências, os costumes, as crenças e o papel de cada ser no universo da caatinga, dos coronéis às parteiras, perpassando pelos diversos tipos de ajudantes; dá voz aos animais e ao solo, com destaque aos sons das cancelas( paaaà, paaaaà ao bater no mourão), dos lajedos (teteque-totoque, teteque-totoque,  piririco-ticotico, piririco-ticotico, patataco-pataco ao serem pisados pelos cascos dos animais ) e às vozes dos sapos nas lagoas e riachos ( quage qui cae).

No seu relato registra a geografia, a história, as congratulações e as interações de um povo  com a terra, os animais, as águas, o sexo e as tradições, até mesmo os costumes dos animais: 

" Lula o meu  cavalim é  magro e sua égua é gorda, eu vou na frente" Samarica.

" Pra gente não chegá hoje, já viu cavalo andar na frente de égua, Samarica". Gonzaga

Zé Dantas nada mais fez do que documentar, letra por letra, ponto por ponto, o falar, o viver e o comportar dos verdadeiros catingueiros autóctones do País. Foi sublime na documentação, no recado e na autenticidade de um povo. 

O Zé foi o Zé de corpo e alma. Ressuscitou  os ancestrais cariris, tapuias e tupiniquins. Trouxe à baila o trabalho de parto e as heranças dos indígenas brasileiros, nossos ancestrais. Foi assim que todos os catingueiros nasceram, inclusive o fenomenal médico compositor. 

Zé Dantas mostrou que os sertanejos são frutos das secas e das chuvas; das alegrias e das tristezas; dos ventos e das calmarias; da lua prateada e do sol causticante; das terras e dos céus, são todos componentes de um rebanho de esperanças; são verdadeiras Asas brancas.

São todos Zés, Luízes, Humbertos e sertão, são retirantes sobreviventes,  são gentes nordestinas, geneticamente oriundos  dos cariris, tapuias, pataxós, potiguares, xucurus, tupinambás e coremas, são frutos da terra. 

São gemas brasileiras e brasileiros da gema.

 

Salvador, 25 de novembro de 2024

Iderval Reginaldo Tenório

1-

"Assim fala o pobre do seco nordeste, com medo da peste e da fome feroz" 

Antônio Gonçalves, o PATATIVA DO ASSARÉ  em  A Triste Partida, gravada em 1964. 19 estrofes, cada uma com 8 versos, cantada em  08 minutos e 51 segundos. Segundo o prórpio Luiz, a mais importante múscia de sua trajetória.

 

2-

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água, perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Inté mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Entonce eu disse: Adeus, Rosinha
Guarda contigo meu coração

Hoje longe, muitas légua
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

 Humberto Teixeira, em ASA BRANCA, 1947

 

3-

"Já faz três noites
Que pro norte relampeia
A asa branca
Ouvindo o ronco do trovão
Já bateu asas
E voltou pro meu sertão
Ai, ai eu vou me embora
Vou cuidar da plantação

A seca fez eu desertar da minha terra
Mas felizmente Deus agora se alembrou
De mandar chuva
Pra esse sertão sofredor
Sertão das muié séria
Dos homes trabaiador"

José de Souza Dantas, em A VOLTA DA ASA BRANCA, 1950   

4-

"De tardezinha quando eu venho pela estrada
A filharada tá todinha a me esperar
São dez filhinho é muito pouco é quase nada
Mas não tem outros mais bonitos no lugar

Vai boiadeiro, que o dia já vem
Levo o teu gado e vai pensando no teu bem.

E quando eu chego na cancela da morada
Minha Rosinha vem correndo me abraçar
É pequenina é miudinha é quase nada
Mas não tem outra mais bonita no luga"

Klécius Caldas / Armando Cavalcante, em Boiadeiro gravada em 1950


 

  • Sabiá
  • O Xote das Meninas
  • Riacho do Navio
  • Vozes da Seca
  • Forró de Caruaru
  • A Dança da Moda
  • Samarica Parteira
  • O forró de Mané Vito  
  • A Volta da Asa Branca
  • Vem morena e outras do mesmo quilate.

Luiz Gonzaga, Miguel Lima, Humberto Teixeira, José Dantas, Patativa do Assaré, José  Marcolino, Onildo Almeida, João Silva e outros gênios do cancioneiro brasileiro.

 

 Escutem esta pérola sociologica

Luiz Gonzaga - Samarica Parteira - YouTube

 


 

ZOOFILIA PELO MUNDO, ESTUDOS PSICOLOGICOS.

 

 

  Bruno Ganem SP - ZOOFILIA É UM ATO ABOMINÁVEL Lamentável e repugnante os  comentários desses indivíduos...Não podemos nos esquecer que zoofilia é  CRIME! Muitos animais não resistem a esses abusos e os

                                            Zoofilia

Nos EUA, Europa e na Ásia milhares são os relacionamentos dos seres humanos com os Caninos, em muitos casos as  pessoas entrevistadas concordam em mais de 20%. É o mundo caminhado para mudar os paradigmas e o conservadorismo das sociedades do passado.  

Zoofilia, do grego  (zôon, "animal") e (filia, "amizade" ou "amor"), é uma parafilia definida pela atração ou envolvimento sexual de humanos com animais de outras espécies. 

Tais indivíduos são chamados zoófilos. Os termos zoossexual e zoossexualidade descrevem toda a gama de orientação humana/animal. 

Um outro termo, bestialidade, se refere ao ato sexual entre um humano e um animal não-humano.

Enquanto a zoofilia é legal em alguns países, não é explicitamente aceita, e na maioria dos países atos sexuais com animais são ilegais, sob as leis de abuso animal e crueldade contra os animais, e menos comum, crime contra a natureza. 

Há pessoas que não veem a zoofilia como antiético desde que não haja dano ou crueldade contra o animal, mas esta visão não é largamente compartilhada, pois a maioria defende que os animais, assim como as crianças, não são capazes de consentir emocionalmente tal ato.

Teorias psicológicas

Algumas leituras fundamentadas na Teoria Freudiana, classificam a Zoofilia como um transtorno da sexualidade humana. A Classificação Internacional de Doenças (CID.10), na categoria F65.8 (Outros Transtornos de Ordem Sexual) aborda a bestialidade. 

Nas leituras tradicionais a zoofilia é considerada como uma PERVERSÃO SEXUAL humana, associando-a a transtornos neuróticos, rudez, insensibilidade e grosseria aliada a um bloqueio afetivo de amor a um parceiro humano.

As associações diretas entre a zoofilia e transtornos neuróticos referenciados no artigo citado devem ser vistos com alguma ponderação: vários outros transtornos mentais foram revistos ao longo da história da psicologia. 
 
De acordo com as teorias modernas a zoofilia poderia ser considerada como um transtorno mental se causar um enorme sofrimento humano à pessoa que a pratica.
 
Há de se considerar, contudo, que as relações sexuais entre seres humanos e seres animais não-humanos poderiam ser vistas como uma forma de abuso animal como citam algumas leituras. 
 
Em contrapartida é bem conhecido que muitos jovens chegam a manter relações sexuais com animais em sua adolescência sem que isso possa ter qualquer apelo dramático

A Psicóloga Marta Finorato explicou detalhes sobre a prática, que é considerada uma perversão sexual. “A zoofilia é definida como atração ou envolvimento sexual entre humanos e animais de quaisquer outras espécies. 

A psicóloga Marta Finorato. “Dentre as diversas ‘perversões sexuais’ ou parafilias, está a zoofilia, definida como atração ou envolvimento sexual entre humanos e animais de quaisquer outras espécies. Algumas teorias da psicologia baseadas nas obras de Freud, classificam a zoofilia como um transtorno da sexualidade humana”, explica.

“Estamos em um tempo de mudança de comportamento da sexualidade, em que todo tipo de relacionamento é possível, com o consentimento entre as partes. Acontece que um animal não tem essa consciência, então isso vai para o campo do abuso”, ressalta a médica.

 

Algumas teorias da psicologia baseadas nas obras de Freud classificam a zoofilia como um transtorno da sexualidade humana”, explicou.

Segundo ela, embora estejamos em um tempo de mudança de comportamento de sexualidade, fazer sexo ou ter intimidades de cunho sexual com um animal é considerado um abuso.


A especialista emenda que a ação ainda não tem explicação completamente aceitável para a ciência. “As razões que levam uma pessoa a maltratar um animal dessa forma podem ser diversas: falta de empatia, ter sido vítima de abusos, crueldade ou abandono”.

A profissional frisa que “nem todo indivíduo que tenha maltratado animais será agressivo com humanos. No entanto, quase todos os indivíduos que cometem crimes contra humanos participaram de episódios de crueldade contra animais na infância, portanto, este é um preditor dos transtornos futuros de conduta”, finalizou.  


                Estudos psicologicos americanos, brasileiros  e europeus pelo mundo 

                                            Psicóloga Marta Finorato.

                                                            
 

atualizado

 


 


sábado, 23 de novembro de 2024

BÁRBARA DE ALENCAR- UMA HEROÍNA CEARENSE _Crato, Ceará

 





 
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Bárbara Pereira de Alencar 
Uma heroína nordestina
( Exú e Crato, Pernambuco e Ceará)
                O Brasil precisa conhecer o Brasil e os seus heróis. 


(1760 - 1832)



Revolucionária brasileira nascida na fazenda Caiçara de propriedade de seu avô Leonel Alencar Rego, patriarca da família Alencar, antiga freguesia de Cabrobó e atualmente no município de Exu, interior do Estado de Pernambuco.
 
 Participou ativamente da  Revolução Pernambucana (1817) e da Confederação do Equador (1824) . É considerada  a primeira prisioneira política da História do Brasil. 
 
Participou da  Revolução dos Padres, fomentada pela crise econômica regional, combatia o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas, propagadas pelas sociedades maçônicas.
 
  Lutou pelo movimento emancipacionista e republicano no Nordeste do Brasil em reação a política absolutista e centralizadora preconizada pela primeira Constituição do Império (1824). 
 
Filha de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora Rodrigues da Conceição, casou-se (1782) com o capitão e comerciante português, José Gonçalves do Santos ( ?-1805) e mudou-se para a fazenda Salamanca, próxima da então para a Vila do Crato, na região do Cariri do Ceará. 
 
Tornou-se mãe de quatro filhos, entre eles os também revolucionários Tristão Gonçalves de Alencar Araripe (1789-1824) e José Martiniano Pereira de Alencar (1794-1860), este pai do famoso jornalista, político, romancista e dramaturgo brasileiro, o escritor José Martiniano de Alencar (1829-1877), e de uma filha apenas conhecida como Joaquina Maria de São José.
 
 Durante a Revolução Pernambucana, esteve detida em uma das celas da Fortaleza de Nossa Senhora do Assunção, e assim passou a história como a primeira prisioneira política da História do Brasil (in: Passeio pela História do Ceará
 
O Globo, 30 de agosto de 2001. p. 20). 
A heroína do Crato morreu viúva, aos 72 anos, depois de várias peregrinações em fuga da perseguição política, na Fazenda Alecrim, no hoje município piauiense de Fronteiras, mas foi sepultada foi sepultada no interior da pequena igreja de Nossa Senhora do Rosário, no distrito de Itaguá, a 10 quilômetros da sede de Campos Sales, Ceará. 
 
 Foi lançada pelo Centro Cultural Bárbara de Alencar (11/02/2005) a Medalha Bárbara de Alencar, para premiar anualmente, três mulheres, sempre no dia 11 de fevereiro, por suas ações junto a sociedade. 
 
O centro administrativo do Governo do Ceará foi batizado de Centro Administrativo Bárbara de Alencar. Também foi erigida uma estátua da heroína na Praça da Medianeira na Avenida Heráclito Graça próxima ao Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. 
 
                O Brasil precisa conhecer o Brasil e os seus heróis. 

 

O Campo da Pólvora foi batizado pela Câmara Municipal de Salvador, como Campo dos Mártires, em memória dos líderes da Revolução de Pernambucana (1817) e dentre eles, estava José Inácio de Abreu Lima, o Padre Roma, que foram fulizados naquela praça..

A Revolução Pernambucana de 1817 foi um movimento que aconteceu na Capitania de Pernambuco durante o perído colonial. Esse movimento de caráter separatista e republicano manifestou a insatisfação local com o controle de Portugal sobre a região e com as desigualdades sociais existentes. O acontecimento da Revolução Pernambucana estava diretamente relacionado com os desdobramentos da transferência da Corte portuguesa para o Brasil.

A Revolução Pernambucana foi resultado das insatisfações locais que já existiam havia um certo tempo e que foram aumentadas com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Essa mudança ocorreu em 1807 e 1808 por causa da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas.

O descontentamento com a presença da Corte portuguesa no Brasil era explicado pelo aumento dos impostos, realizado para manter os luxos da família real portuguesa e para financiar as campanhas militares que eram travadas na Cisplatina. Além disso, D. João VI também havia nomeado portugueses a cargos públicos importantes, principalmente no exército, prejudicando as elites locais.

A Revolução Pernambucana iniciou-se no dia 6 de março de 1817, com a morte do brigadeiro português Manoel Joaquim Barbosa de Castro. O brigadeiro português foi morto quando estava cumprindo as ordens do governador local de prender o capitão José de Barros Lima, denunciado por participar de uma conspiração. Barros Lima reagiu à voz de prisão, o que resultou na morte de Castro.

Os grandes nomes da Revolução Pernambucana foram Domingos José Martins, José Barros Lima, Padre João Ribeiro e Cruz Cabugá, Bárbara de Alencar entre outros. Cruz Cabugá, inclusive, foi enviado em missão diplomática aos Estados Unidos durante a revolução. Com 800 mil dólares em mãos, Cabugá tinha a tarefa de comprar armas e contratar mercenários, além de obter o apoio do governo americano ao movimento pernambucano.

A duração da Revolução Pernambucana foi razoavelmente curta. A reação portuguesa foi intensa, e uma frota foi enviada do Rio de Janeiro com o objetivo de bloquear a cidade de Recife. Também foram enviados soldados por terra da Bahia com a missão de invadir essa cidade. A derrota dos revolucionários aconteceu oficialmente no dia 20 de maio de 1817.

A repressão ordenada por D. João VI foi violenta, com os principais nomes da Revolução Pernambucana sendo severamente punidos. Domingos José Martins, por exemplo, foi arcabuzado (fuzilado). Outros envolvidos, além de arcabuzados, foram martirizados e muitos ainda ficaram presos por anos. Os lideres foram fuzilado no Campo da Pólvora em Salvador.
 

Musica: Paraíba Mulher Macho - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=5w_HM5_ykPI
11 de out de 2012 - Vídeo enviado por Folha de Pernambuco
Mix - Musica: Paraíba Mulher MachoYouTube · PARAÍBA MASCULINA COREOGRAFIA 3ª C

INGÊNUOS PROVÉRBIOS SOCIAIS

 

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INGÊNUOS PROVÉRBIOS SOCIAIS

1-

O cérebro está para o corpo como a lâmpada  está para o poste.

2-

Para um homem de vergonha, o mais importante são os filhos educados, éticos  e independentes.

3-

Quer ir para o céu do céu, seja um humano-humano.

4-

Quer viver  no céu da terra, seja  humano, estude, trabalhe e seja ético.

5-

Mais vale meu feijão com farinha do que o filé da vizinha.

6-

Jovens escutem os seus pais, os seus   professores e todos  os ajuizados que lhe rodeiam. 

7-

Muitos dos nossos professores são animais irracionais e os fenômenos da natureza 

8-

O respeito e a gratidão são  propriedades valiosas.

9-

A idolatria política, a idolatria artística, a idolatria atlética, a idolatria aos chefes religiosos e a  idolatria midiática   são  as mais baixas propriedades que um homem alforriado pode aceitar. Respeite, admire, seja racional e consciente,  jamais  um idólatra. 

10-

Dos mistérios de Deus, nenhum ser humano sabe mais do que outros, os que pensam que sabe, leram em algum lugar e repetem de geração em geração o que os homens do passado escreveram.

11-

Nunca pense ou se considere o mais inteligente, o mais importante, o mais sabido   e  dono da verdade, só os bobos pensam assim.

12-

A cultura de um homem independe da escolaridade, muitos são apenas  letrados.

Salvador, 24 de Novembro de 2024

Iderval Reginaldo Tenório

 

B.e.l.c.h.i.o.r | Grandes Sucessos | MPB


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