sexta-feira, 13 de outubro de 2023

O NEGRO e o mundo, a conquista da cidadania.

NELSON MANDELA - O ONTEM E O HOJE

                 Quem foi Nelson Mandela e qual sua influência na luta antirracista? | UNAMA           

                                      STEVE BIKO , UM CÉREBRO PELA HUMANIDADE                     

                              

        -ONTEM- 

A CHIBATA, A SENZALA

E A FORÇA MOTORA

Fugas de escravos no Brasil colonial. Fugas de escravos

Dez anos de cotas nas universidades: o que mudou? | Jusbrasil 

- HOJE- 

A UNIVERSIDADE, OS GABINETES

E O CÉREBRO

 

 

O NEGRO

O fascinante é  enxergar em cada brasileiro a mistura de três vertentes da raça humana,        propriedade  que originou a mais plural população do universo.
 
      Branco,  índio ou negro?  Nada disso.
         Todos somos da mesma raça.
    A RAÇA HUMANA, que é única.
     Somos brasileiros

No dia 20 de novembro, dia da consciência negra, não poderia deixar em albis esta importante data.
 
Fala-se na abolição, na liberdade e noutras coisas, porém não falam que os negros no Brasil, em nome da alforria coletiva,  na verdade  foram foi  abandonados e entregues ao tempo.

Por ser uma raça de fibra,  luta e  de briga partiram para a sobrevivência, foram  interiorizando a nação, conquistando e   ocupando espaços nas metrópoles e nos mais longínquos  rincões   misturando os  ancestrais genes com os europeus,  os asiáticos  e com os índios .

Mesmo contra a vontade de muitos,  infiltraram-se no mundo  da educação e fizeram por merecer muitos títulos jamais imaginados pelos dominantes da época, basta atentar para a pífia participação do negro nas Universidades  Brasileiras, mesmo assim prosperaram . 

Como referência, cita-se a Universidade Federal da Bahia, que  até 25 anos atrás apenas 2 % era constituída de negros, principalmente nos cursos tachados  como elitizados: engenharia, direito e medicina,  num estado onde a população autodefine-se negros em mais de 75%. 
 
Mesmo assim, com todas as dificuldades,  saíram dos bagos dos negros o grande  sociólogo e  Professor Milton Santos, o médico psiquiatra Dr Juliano Moreira, Mãe Menininha,  o professor e escritor Ivo Ferreira, autor do livro  O Deus do sal e outras correntezas,  O geógrafo  e professor Joilson Cruz, autor do livro  INFRAESTRUTURA URBANA E DESIGUALDADE SOCIOESPACIAL NA CIDADE DE SALVADOR o médico e educador  Dr Carneiro Ribeiro,  Gilberto Gil, Joaquim Barbosa, Senador Ruy Barbosa,  João Jorge, Elza Soares, Dona Ivone Lara,  Antonio Rebouças, André Rebouças, Milton Nascimento, Luis Gama e o ABDIAS DO NASCIMENTO, com letras maiúsculas, Carolina de Jesus, o  Professor Dr  Edvaldo Brito e outros ícones em diversas áreas. 

Hoje graças ao sistema de cotas, que é muito criticado, este   programa de inclusão acelerou  a entrada de mais afro descendentes, quilombolas, homossexuais, deficientes físicos,  LGBT  e indígenas  no curso superior, chegando a percentuais de 30 a 40%.

Na cultura, atente para o pelourinho, berço  e coração da civilização brasileira,  logradouro que  nunca deixou de pulsar.  Das suas entranhas, das suas cicatrizes  arraigadas pelas chibatas no lombo dos irmãos africanos, surgiram diversos núcleos para a conquista da cidadania. 

Estribados no grande Mário Gusmão, Zumbi dos Palmares, Nelson Mandela,  Steve Biko, Desmond Tutu, na   lenda viva  da atualidade,  o imortal Clarindo Silva e noutros ícones, pontua-se que os negros partiram no sangue e na raça para a conquista da cidadania em todos os continentes do globo terrestre. Basta olhar para o cinema, a música, o esporte, a televisão, a política, o mundo empresarial,   a educação e o relacionamento entre as pessoas.

Diversos foram os grupos  que nasceram e ganharam o mundo.   O Olodum, na Bahia,   destaca-se como  um dos mais importantes, trazendo e plantando meios para a verdadeira liberdade:  a  Educação, a  Cultura, o Respeito e a sobrevivência nutricional  para todos. 

Este comentário é  para mostrar a pujança dos negros, a sua  força na Bahia, no Brasil, na África e no mundo. Fiz questão de demonstrar na cultura os grandes movimentos, dentre eles o  OLODUM,  nascido no coração do Brasil, bairro  Pelourinho  em Salvador.


O Olodum é uma Ideia,  um grito de liberdade, um  eco em busca da cidadania.   

Viva o negro, o branco, o índio e o caboclo.Viva o Olodum, viva o  homem consciente.   
A raça humana é única 

                  Viva o homem como um todo. O homem é o encéfalo.
 A raça humana é única e não existe nenhuma diferença quanto a massa encefálica.
 
 Todos somos alforriados
 
  Salvador, 20 de Novembro de 2022

      Iderval Reginaldo Tenório

Dona Ivone Lara canta: Sorriso Negro (DVD Canto de Rainha)

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YouTube · BrazilGoodMuzik · 7 de jan. de 2011
 

 

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