OS FAZENDEIROS , OS ANIMAIS E A FLORESTA, O ECOSSISTEMA.
Era uma vez dois fazendeiros, ambos possuíam grandes extensões de terras numa mesma
região , um dos fazendeiros não permitia que caçadores entrassem
nas suas terras para caçar animais silvestres , o
outro, pelo contrário, até patrocinava temporadas de caças .
Certo tempo, nas terras do fazendeiro que protegia os animais, grande foi o crescimento
de diversas árvores frutíferas , nas
terras do outro, apesar das chuvas, muitas eram as clareiras e pouco o
crescimento de árvores frutíferas, os
dois por serem vizinhos queriam saber quais os fatores
responsáveis por esta diferença e juntos resolveram procurar uma explicação para a tal situação.
Foram até a cidade e comunicaram às autoridades o que estava ocorrendo , o prefeito, um jovem bem estudado e muito cuidadoso, mandou um
botânico, um engenheiro agrônomo, um ambientalista , um veterinário e um biólogo para estudarem este fenômeno, pois na
mesma região , numa terra da mesma qualidade , com as mesmas chuvas e com as mesmas espécies vegetais, a fazenda de um encontrava-se pujante e com muito verde, as árvores cresciam com mais desenvoltura, frutificavam mais e
ocupavam todos os espaços não deixando clareiras, na outra, tudo era diferente,
muitos diziam, principalmente os mais velhos, que era castigo de Deus ou das
caiporas, pois o fazendeiro que patrocinava as caçadas era muito ruim para com os
animais, afirmavam que nem a dona da mata , a Caipora, e nem o dono do mundo, Deus, estavam satisfeitos
, ambos estavam castigando o malvado fazendeiro.
Os estudiosos do meio ambiente armaram as suas barracas na primeira fazenda , passaram 30 dias pesquisando detalhadamente ponto por ponto, rio por rio, árvore por árvore, animal por animal, solo por solo e clareira por clareira, terminada a inspeção passaram os últimos 30 dias na outra fazenda, repetiram todos os procedimentos minuciosamente, passo a passo, passado os 60 dias de estudos elaboraram um robusto relatório.
A primeira fazenda , apesar de ser vizinha , de chover a
mesma quantidade , de possuir as mesmas espécies de árvores e o mesmo clima
era pobre em animais , tanto terrestres como voadores , a quantidade de aves
era ínfima , quase que não havia pequenos mamíferos, o solo era duro, ensolarado, de cor clara e arenoso, as folhas não amanheciam com orvalhos e o silêncio era sepulcral.
Concluíram que, as terras da fazenda sem estas pequenas vidas não recebiam fezes para adubar o solo, as folhas e os galhos que caíam eram poucos e não se decompunham , o vento era forte e as águas das chuvas desciam ladeira abaixo carreando os nutrientes para o leito do rio, notaram também que, com a diminuição dos animais silvestres não havia tantas frutas e nem seres para polinizar e replantar a floresta, uma vez que são os animais os maiores plantadores de árvores do mundo, eles catam os frutos, alguns frutos caem no solo e outros eles comem , as aves voam , os mamíferos andam diuturnamente à procura dos alimentos e ao evacuar semeiam as sementes dos frutos ingeridos, outros animais são mais interessantes , eles colhem os frutos em grande quantidade , se alimentam de uma parte e os que sobram eles cavam buracos e enterram para comerem depois , muitas vezes esquecem onde enterraram ou não encontram, com a chegada das águas ali nascerá uma árvore frutífera, assim eles replantam tudo que comem, devolvendo vida ao solo.
As fezes, quando se decompõem , enriquecem o solo de sais minerais e nutrientes , propiciam um solo rico para o crescimento de muitos tipos de vidas como minhocas e vegetais de todas as espécies, da babuja às mais altas árvores, convite mais do que suficiente para a chegada de muitos animais , tanto os que rastejam, os que caminham e os que voam, primordialmente as abelhas e as borboletas conhecidas como senhoras polinizadoras.
Concluíram que, as terras da fazenda sem estas pequenas vidas não recebiam fezes para adubar o solo, as folhas e os galhos que caíam eram poucos e não se decompunham , o vento era forte e as águas das chuvas desciam ladeira abaixo carreando os nutrientes para o leito do rio, notaram também que, com a diminuição dos animais silvestres não havia tantas frutas e nem seres para polinizar e replantar a floresta, uma vez que são os animais os maiores plantadores de árvores do mundo, eles catam os frutos, alguns frutos caem no solo e outros eles comem , as aves voam , os mamíferos andam diuturnamente à procura dos alimentos e ao evacuar semeiam as sementes dos frutos ingeridos, outros animais são mais interessantes , eles colhem os frutos em grande quantidade , se alimentam de uma parte e os que sobram eles cavam buracos e enterram para comerem depois , muitas vezes esquecem onde enterraram ou não encontram, com a chegada das águas ali nascerá uma árvore frutífera, assim eles replantam tudo que comem, devolvendo vida ao solo.
As fezes, quando se decompõem , enriquecem o solo de sais minerais e nutrientes , propiciam um solo rico para o crescimento de muitos tipos de vidas como minhocas e vegetais de todas as espécies, da babuja às mais altas árvores, convite mais do que suficiente para a chegada de muitos animais , tanto os que rastejam, os que caminham e os que voam, primordialmente as abelhas e as borboletas conhecidas como senhoras polinizadoras.
O fazendeiro entendeu que ao permitir a caça na sua fazenda estava afastando todos os tipos de vidas da região, estava
afastando as aves canoras, os rouxinóis, as zabelês,
as juritis, os campinas, os sanhaços, os nambus, os beija-flores, os caga-sebos e as codornizes, ficou claro que acabava com os roedores como os preás e os mocós, afastava os macacos saguins e os
macacos pregos, os felinos gatos do
mato , as canidaes raposas e até mesmo as abelhas, as joaninhas , as libélulas e as borboletas sumiam, os que prosperavam eram cobras , gafanhotos, morcegos
, formigas , cupins e ervas daninhas, por incrível que pareça o solo
era pobre até em minhocas , além de poucas, eram pequenas e superficiais , o solo era duro e ressecado.
O amanhecer era seco , frio , sem o chilrear dos pássaros e sem orvalho , era um triste despertar, totalmente diferente da segunda fazenda, onde a vida era estava presente em todos os seus recantos, do solo à mais alta copa , da joaninha ao mais lépido macaco.
Este trabalho foi muito importante para todos, notadamente para o fazendeiro caçador, todos entenderam que a irracionalidade muitas vezes está nos homens e não nos animais, que muitas vezes estes são muito racionais. Eles vivem na floresta, comem os frutos , polinizam as flores, disseminam as sementes em toda a mata , plantam e replantam as árvores para nunca faltar o abençoado alimento.
O amanhecer era seco , frio , sem o chilrear dos pássaros e sem orvalho , era um triste despertar, totalmente diferente da segunda fazenda, onde a vida era estava presente em todos os seus recantos, do solo à mais alta copa , da joaninha ao mais lépido macaco.
Este trabalho foi muito importante para todos, notadamente para o fazendeiro caçador, todos entenderam que a irracionalidade muitas vezes está nos homens e não nos animais, que muitas vezes estes são muito racionais. Eles vivem na floresta, comem os frutos , polinizam as flores, disseminam as sementes em toda a mata , plantam e replantam as árvores para nunca faltar o abençoado alimento.
O relatório elaborado foi amplamente discutido nas escolas, nos clubes, na prefeitura e nas igrejas da cidade com toda a população rural e urbana .
Um dos fazendeiro recebeu o prêmio de agricultor do ano e foi muito homenageado por todos da região .
Com este episódio , todos aprenderam a importância de cuidar da mãe natureza e firmaram um pacto de aplicar o mesmo cuidado em todas a fazendas da região, foi assim que esta cidade ganhou muita importância no cenário nacional em defesa dos três reinos da natureza , o mineral, o animal e o vegetal.
Iderval Reginaldo Tenório
Um dos fazendeiro recebeu o prêmio de agricultor do ano e foi muito homenageado por todos da região .
Com este episódio , todos aprenderam a importância de cuidar da mãe natureza e firmaram um pacto de aplicar o mesmo cuidado em todas a fazendas da região, foi assim que esta cidade ganhou muita importância no cenário nacional em defesa dos três reinos da natureza , o mineral, o animal e o vegetal.
Iderval Reginaldo Tenório
ESCUTEM, DE VITAL FARIAS, A MÚSICA SAGA DA AMAZÔNIA.
Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, estado da Paraíba.
Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs. Vital viveu em Taperoá até a conclusão do curso ginasial. Aos 18 anos mudou-se para a capital do estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de Infantaria. Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano. Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda. Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de Música, formado-se em 1981. A primeira composição gravada de Vital Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”. O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois. No final do anos 80, Vital resolveu parar de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos. Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Nesse mesmo ano recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
Em 2006 se candidatou a Senador da Paraíba, pelo PSOL, Sendo a terceira via de opção. Concorreu contra Ney Suassuna e Cícero lucena, surpreendeu com 99.966 votos.
Em 2010 se candidatou a Senador mais uma vez, pelo PCB, Não obtendo o mesmo sucesso que em 2006, ficando em 4º lugar, com poucos mais de 56 mil votos. [2]
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Vital Farias
(Taperoá, 23 de janeiro de 1943)
é um cantor e compositor brasileiro.[1]
Vital Farias nasceu no sítio Pedra d'Água, município de Taperoá, estado da Paraíba.
Caçula entre 14 irmãos, Vital alfabetizou-se com as irmãs. Vital viveu em Taperoá até a conclusão do curso ginasial. Aos 18 anos mudou-se para a capital do estado da Paraíba, João Pessoa, onde prestou o serviço militar no 15º Regimento de Infantaria. Ao deixar o serviço militar continuou em João Pessoa e deu prosseguimento aos seus estudos no Lyceu Paraibano. Nesse período começou a estudar violão por conta própria. Depois passou a dar aulas de violão e de teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde participou de vários e importantes eventos artísticos, entre os quais a peça “Gota d’água”, de Chico Buarque de Hollanda. Em 1976 prestou vestibular para Faculdade de Música, formado-se em 1981. A primeira composição gravada de Vital Farias foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou seu primeiro disco “Vital Farias”. O segundo, “Taperoá”, surgiu dois anos depois. No final do anos 80, Vital resolveu parar de gravar por um tempo para se dedicar aos estudos. Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha, Giovanna, com 15 composições de sua autoria e lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Nesse mesmo ano recebeu o título de Cidadão do Rio de Janeiro.
Em 2006 se candidatou a Senador da Paraíba, pelo PSOL, Sendo a terceira via de opção. Concorreu contra Ney Suassuna e Cícero lucena, surpreendeu com 99.966 votos.
Em 2010 se candidatou a Senador mais uma vez, pelo PCB, Não obtendo o mesmo sucesso que em 2006, ficando em 4º lugar, com poucos mais de 56 mil votos. [2]
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