O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
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domingo, 16 de fevereiro de 2020
Assassinatos, massacres e estupros: Os piores papas da História
Assassinatos, massacres e estupros:
Os piores papas da História
Conheça 10 dos mais infames papas ao longo dos anos
Papas
particularmente ruins praguejaram a Igreja do século 10 ao 16. Nessa
época, havia uma enorme promiscuidade entre a política dos nobres e a da
Igreja, e pessoas sem qualquer formação religiosa - ou sequer interesse
na vida religiosa - podiam chegar ao Trono de Pedro. A corrupção
desses papas seria um dos motivadores da Reforma Protestante. E a
Reforma mudaria a dinâmica do poder entre reis e papas, também pondo uma
enorme pressão sobre a Igreja Católica, encerrando a era dos
escândalos. 10. Alexandre VI (1492-1503)
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Membro da família Bórgia, comprou o título,
subornando os cardeais. Foi um investimento: por todo seu papado
desviou dinheiro para a família, vendeu posições eclesiásticas, e mandou
matar “hereges” para confiscar sua propriedade. Na imaginação popular,
ainda hoje "Bórgia" é sinônimo de libertinagem - lenda mais infame é que
teria cometido incesto com a própria filha. Mas foi também um grande
patrono das artes e aceitou em Roma os judeus expulsos da Espanha em
1492. 9. Urbano VI (1378-1389)
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Seu
problema era a falta de diplomacia. Austero e propenso a ataques de
fúria, era tão detestado que os cardeais elegeram um segundo papa em seu
mandato. Isso deu início ao Cisma do Ocidente, quando o catolicismo
teve dois líderes rivais, de 1378 a 1417. Isso causou uma guerra civil
em Portugal entre facções que apoiavam papas diferentes. Sua "solução"
foi mandar torturar os cardeais que o rejeitaram, reclamando que não
ouvia gritos o suficiente. 8. Leão X (1513-1521)
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Na
inauguração de seu mandato, ele mandou pintar um menino em ouro e
fazê-lo desfilar em Roma, anunciando uma nova "Era Dourada". A criança
morreu, mas a festa continuou. Esse seria seu crime: a ostentação. Da
família Médici, foi criado desde criança para a carreira religiosa, e
não parece ter passado por escândalos sexuais. Mas arruinou os cofres da
Igreja com sua gastança em arte e arquitetura. O que levou à ideia de
cobrar indulgências, pedir dinheiro para absolver os pecados, revoltando
certo monge alemão chamado Martinho Lutero. O papa finório nem se
incomodou em defender a Igreja do ataque, e o cristianismo seria
dividido até hoje. 7. Bonifácio VIII (1294-1303)
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Declarou
o poder absoluto do pontífice sobre todos os outros governantes. Com
seu exército, saqueou e queimou a cidade de Palestrina em 1298, fazendo 6
mil mortos. Foi deposto militarmente pelos franceses.
Curiosamente
para quem queria o papa como imperador do mundo, parece que não
acreditava em Deus. Segundo o historiador britânico John McCabe, ele
teria afirmado diante de bispos, arcebispos e um rei: "Nunca existiu
jesus e a hóstia é só água e farinha. Maria não era mais virgem que
minha própria mãe e não existe mais problema em adultério que em
esfregar uma mão na outra". 6. Clemente VII (1523-1534)
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Outro
com tara por guerra. Membro da família Médici, suas maquinações
políticas levaram à Guerra da Liga de Cognac, em que franceses e
italianos enfrentaram espanhóis e alemães. Em 1527, uma tropa
alemã-espanhola se amotinou com a falta de pagamento e rumou para Roma,
que foi saqueada e arruinada. Com isso, Clemente seria o maior
responsável pelo fim da Renascença italiana. 5. Inocêncio IV (1243-1254)
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Este
não foi condenado por seus contemporâneos. Não se envolveu em nenhum
escândalo e o que fez era considerado perfeitamente sensato. Mandou
confiscar e queimar todos os talmudes, o livro sagrado extra-bíblico dos
judeus - mas tentou evitar que eles fossem linchados pelo populacho e
exigiu que os cruzados não os massacrassem.
Mas a parte mais
influente de seu legado seria a bula Ad Extirpanda, de 1252. Ela
autorizou e regulamentou o uso de tortura pela Inquisição. A regra era
que não podia haver mortes ou amputações, e que as execuções seriam
feitas por autoridades seculares. Estas podiam confiscar a propriedade
como ressarcimento pelo serviço prestado. Não é difícil imaginar a que
isso levou: condenações por "heresia" por puro interesse econômico. 4. João XII (955-964)
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Num
sínodo, em 963, recebeu diversas acusações. Teria fornicado, incluindo
com sua sobrinha; estuprado peregrinas; castrado um padre e cegado
outro; feito brindes aos deuses e ao diabo. Convocou um sínodo para
declarar a si mesmo inocente e mandou mutilar ou matar seus acusadores.
Acabou morto por um marido ciumento. 3. Estêvão VI (896-897)
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Para
agradar aliados políticos, mandou escavar o corpo putrefato do seu
pré-antecessor, o papa Formoso, e o pôs num trono para que fosse
julgado, no que ficou conhecido como Sínodo do Cadáver. Condenado, o
corpo teve os dedos cortados, para que todas suas bênçãos fossem
consideradas inválidas. Foi enterrado, desenterrado outra vez e atirado
ao rio Tibre. O julgamento causou escândalo e o papa foi preso e
estrangulado meses depois. 2. Sérgio III (904-911)
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Julgar
cadáveres não era suficiente para Sérgio, que mandou executar seus dois
antecessores. Mandou desenterrar outra vez o pobre Formoso, anulou
novamente todas suas decisões e providenciou um túmulo mais honrado para
Estêvão, que havia morrido em desgraça. Era também um grande
festeiro: seu papado foi o início da “pornocracia”, o domínio das
prostitutas com que os papas se cercavam. Com uma delas, Sérgio teve um
filho, que se tornaria o papa João XI (ausente nesta lista, felizmente). 1. Bento IX (1012 - 1056)
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A
razão da pilha de números acima é que o Benedito vendeu seu papado e se
arrependeu. O trono papal foi um presente de seu pai, que comprou ou
pressionou os cardeais a colocarem ele "na fila". Assumiu pela primeira
vez aos 20 anos. Acumulando escândalos e decidido a casar, ofereceu a
cadeira a seu padrinho, o padre Giovanni Gratian - ao custo de suas
"despesas" com a eleição. Como o casamento não deu certo, voltou à
Roma e conquistou a cidade militarmente. Expulso, faria mais uma vez.
Foi acusado de assassinatos, estupros, bestialidade, sodomia... enfim, a
ficha-corrida média dos piores papas de seu tempo
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