domingo, 24 de agosto de 2014

Novo panorama político brasileiro, Eleição 2014





 Novo panorama político brasileiro, Eleição 2014


 

Novo panorama político brasileiro, Eleição 2014

Amigos brasileiros, antes do início do horário eleitoral, três eram os competidores  a Presidente da Republica do Brasil, o Aécio Neves, o Eduardo Campos e a Dilma Rossef.

O primeiro  vindo das alterosas, faz de tudo para mostrar que é um estadista, faz força, se estrebucha, mas não convence, vem de uma boa fonte, porém, eivado do poderio econômico, mesclado com parte da elite cultural, política e reacionária da nação, elite que reinou por mais de quatro séculos e que fez muito pouco para o povo, bate, rebate, cola, não descola e nem decola.

O Eduardo nascido de um berço agreste, caipira, revolucionário e arraesiano, de raiz fincada no solo do Nordeste, fincado no seio do povo, prometia, crescia  e já apontava uma ferrenha disputa, de sotaque peculiar aos nordestinos, logo  se identificava com o eleitor, era questão de tempo e de televisão, o homem comum aos poucos teria no Eduardo a sua pessoa, daí em diante ninguém seguraria a locomotiva da vitória. Forças ocultas ou o destino ceifaram a sua vida, o desconhecido o levou mais cedo, deixando órfão toda uma população que sonhava por dias melhores e que o tinha como um porto seguro.

Como a terceira força, que na verdade não tem força, não tem carisma e nem tem votos, vem a Dilma Russef que, como trunfo possui na lapela o maior fenômeno e mito da política brasileira da atualidade, o Luís Inácio Lula da silva , este nunca deixou de ser  presidente e nunca deixou de comandar a nação em todos os rincões e recantos por mais longínquos que se encontrem.

A Dilma além do Lula  possui a máquina pública nacional ,  a estratégica governamental em tornar público em 90 dias todos os 12 anos de poder, os múltiplos programas sociais desviados para a política eleitoreira e a ameaça de suas extinções caso o grupo perca o poder, é a força governamental contra tudo e contra todos, tudo pelo poder. É uma campanha sensacionalista e situacionista  que usa a máquina, a fome, o diversificado cabresto e as ameaças, mesmo assim é  uma candidata pesada, atolada , cheia de arestas e que decolou por decreto governamental por se encontrar como co-piloto da máquina por quatro anos,  uma vez que o Lula nunca deixou de ser o piloto principal, apesar de todo o esforço, de todo o combustível e impulso não levantou vôo, tende a cair e não encontra bons ventos que ajude a mantê-la no ar, o seu vôo encontra-se  à meia altura do solo prestes a decepar ou arrancar os chifres dos bois que campeiam  nas  grandes pastagem.

A Máquina Pública faz força, esquenta e faz fumaça, porém os buracos e os  entraves nos diversos  órgãos governamentais ou estatais minam as suas forças e a puxa para baixo, será uma disputa a ferro e fogo, forças ocultas campeiam este minado terreno.

Agora veio o novo panorama com a morte do Eduardo Campos, surgiu a Marina Silva, mulher franzina, olhar seguro e popular, pele fosca, ressecada e sofrível a distancia, voz arrastada, regional e estridente, postura de obreira , de olhar indiano tipo Indira Gandhi,  modelo Madre Tereza de Calcutá ou irmã Dulce, porém dura e segura nas suas decisões. A Marina veio para decidir e levar o pleito para o segundo turno e com muitas chances de vitória.

A candidata aborígene possui os seus milhões de votos, herda outros milhões da coligação partidária , retira votos do tucano que tem dificuldades para decolar e da Dilma devido a sua impopularidade nata e por ser uma candidata sem o carisma do titular,  é um reserva que assumiu o posto e após 04 anos não conseguiu convencer a plateia, o eleitorado milenar que tomou o poder em 2003.

A candidata ambientalista veio enfim para robustecer o malversado pesadelo do Aécio Neves e para revigorar as assombrações frequentes da candidata Dilma.

Marina chegando ao segundo turno  praticamente é vitória certa, uma vez que, como uma represa receberá todo o volume do grupo do Aécio, o volume dos que não votam na Dilma,  os seus votos, os votos da coligação, muitos dos indecisos e os votos dos revoltados, com este panorama a seu favor a balança lhe será favorável, se o segundo turno for contra o Aécio, todos os Dilmistas e Lulistas estarão do seu lado, caso seja a Dilma,  o prato também tende a pender para o seu lado, é vitória caprichosa e  garantida seguindo os ensinamentos do Círio de Nazaré.

O segundo turno é o sonho da Marina e indigestão dos extremistas candidatos que se achavam principais. As cartas foram traçadas e hoje é praticamente impossível  ditar a pedra que ocupará a cadeira titular do planalto central, três são os postulantes e apenas um circula nos três grupos e em todos os recantos com desenvoltura e propriedade.

Caso ocorra o segundo turno, Marina e sua  equipe podem encomendar as vestimentas  e contratar o bufê para o dia da posse, apenas um adendo, um fantasma ainda pode surgir e não permita a que o grupo vencedor ocupe os seus sacramentados lugares . 

Forças ocultas  rodeiam esta conturbada e misteriosa  eleição presidencial, muitos fatos permearão  esta peleja, cabeças ainda irão rolar.

O Brasil precisa de dias melhores, os holofotes do mundo miram para o seu lado e muitos são os projetos globais para esta nação alheio ao desejo do seu povo, o mundo está de olho no seu imenso território, nas suas reservas e riquezas naturais como abutres à procura de encher os  seus papos.

Brasil meu Brasil varonil, cuidado, cuidado meu Brasil, cuidado.

Iderval Reginaldo Tenório
 
 
 

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