O CORONÉ E A LUA DE MÉ E SEU DOUTOR ME CONHECE?
O CORONÉ E A LUA DE MÉ E SEU DOUTOR ME CONHECE?
LENDO O BLOG
COMO SEGUIR DE BLOG A DENTRO.
COMO VER O BLOG TODO.
COMO LER TODAS AS MATERIAS
ENTREM NO BLOG
A MATERIA PRIMEIRA É A MAIS NOVA.
NO FIM DE CADA MATERIA OU PÁGINA BASTA CLICAR EM POSTAGENS ANTIGAS E VEM MAIS MATÉRIAS, SÃO MUITAS, LEIAM E PASSEM PARA AS OUTRAS PESSOAS.
DIVULGUEM O BLOG.
SÃO MAIS D 70 MATÉRIAS DIFERENTES.
NO FIM DE CADA MATÉRIA PODEM COMENTAR. UM ABRAÇO DR IDERVAL
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SÃO MAIS D 70 MATÉRIAS DIFERENTES.
NO FIM DE CADA MATÉRIA PODEM COMENTAR. UM ABRAÇO DR IDERVAL
ILDO SIMÕES E PATATIVA DO ASSARÉ
DO GRANDE POETA BAIANO- ILDO SIMÕES
MÉDICO PNEUMOLOGISTA EM ATIVIDADE
Dr ildo Simões,ex-Preseidente da
Sobrames- Bahia.
O CORONÉ E ALUA DE MÉ
Um certo doutor tinoco
Já chegado nas idades
Paquerô menina nova
Uma verdadeira beldade
Mas em matéra de janero
Só tinha dele a metade.
Viajaram pra Paris
Pra passar lua de mé
Todo mundo comentava
Da menina e o coroné
Sete dias de passeio
Sendo cinco no moté
No começo aquele fogo
Verdadeira patuscada
Dava três em cada tarde
E mais cinco por noitada
No quinto dia o vexame
Começou a fraquejada.
Cuidou da alimentação
Mas cada dia pió
Apelou pra bruxaria
Nem assim ficou mio.
Foi correndo ao celular
E pediu vaga no incó.
O coroné tomou o vou
Lá pro incó de sun Palo
Depois de muitos ixames
Na barriga acharam um calo
O coração disparado e
O sangue muito ralo.
Jutaro os especialista
De Jatene ao diretor
E fizeram o veredicto
Sem ninguém se contra por
A sua doença é esclerose
Cum estravagança de amor.
É doença passagera
Pió se fosse maleita
Fique Carmo e confiante
Brochada nunca é disfeita
Vá correndo a sarvador e
Mande aviá esta receita.
Um litro de catuaba
Nós moscada e pixulim
Vinte grama de castanha e
Um quilo de amedoim
Erva de são Cipriano
Da feira são Joaquim
Hoje em dia o coroné
Miorô seu furunfá
Aprendeu que mingau quente
Só se come devagá
E fogo de mué nova
Tem que saber apagá.
Já chegado nas idades
Paquerô menina nova
Uma verdadeira beldade
Mas em matéra de janero
Só tinha dele a metade.
Viajaram pra Paris
Pra passar lua de mé
Todo mundo comentava
Da menina e o coroné
Sete dias de passeio
Sendo cinco no moté
No começo aquele fogo
Verdadeira patuscada
Dava três em cada tarde
E mais cinco por noitada
No quinto dia o vexame
Começou a fraquejada.
Cuidou da alimentação
Mas cada dia pió
Apelou pra bruxaria
Nem assim ficou mio.
Foi correndo ao celular
E pediu vaga no incó.
O coroné tomou o vou
Lá pro incó de sun Palo
Depois de muitos ixames
Na barriga acharam um calo
O coração disparado e
O sangue muito ralo.
Jutaro os especialista
De Jatene ao diretor
E fizeram o veredicto
Sem ninguém se contra por
A sua doença é esclerose
Cum estravagança de amor.
É doença passagera
Pió se fosse maleita
Fique Carmo e confiante
Brochada nunca é disfeita
Vá correndo a sarvador e
Mande aviá esta receita.
Um litro de catuaba
Nós moscada e pixulim
Vinte grama de castanha e
Um quilo de amedoim
Erva de são Cipriano
Da feira são Joaquim
Hoje em dia o coroné
Miorô seu furunfá
Aprendeu que mingau quente
Só se come devagá
E fogo de mué nova
Tem que saber apagá.
AGORA O AMIGO TERÁ ALGUMAS DO GRANDE PATATIVASEU DOUTOR ME CONHECE?
VEJA A PROFUNDIDADE DAS PALAVRAS, SÓ QUEM SOFREU SABE FAZER UMA ESTADO FALAR.SINTA A SÊCA ENTRELAÇADA NESTAS PALAVRAS. SINTA O APELO DE UM POVO QUE MORRE A MINGUA. MENTALISE.
Esta poesia o grande Patativa dando voz ao Estado do Ceará, cobra do Brasil, cobra dos homens poderosos uma resposta,cobra mais atenção, cobra uma solução centenária.Roga humildemente o sofrimento de um povo, não só do Ceará mais de todo o país. Esta página é profunda.
Falo sempre que Patativa do Assaré( Antonio Gonçalves) Homem rude do sertão cearense, homem sem estudo, foi um dos maiores desta terra. Hoje vive na mente de um povo sofrido, de um povo que perdeu um verdadeiro guerreiro.Porém digo, para um povo de vergonha, O VELHO PATATIVA continua vivo e cotidianamente cresce, acorda com a sua voz alta, com as suas palavras fortes e contundentes muitos que conseguem beber deste poço de sabedoria e de ensinamentos. Viva o Brasil, viva a literatura Brasileira. Vá fundo. Conheça os literatos brasileiros.
Amigo: CONHEÇA O SEU BRASIL. CONHEÇA O SEU NORDESTE. CONHEÇA O NORTE. CONHEÇA O SUL. ENFIM: CONHEÇA ESTE PAÍS. SEJA BRASILEIRO. TOME CONHECIMENTO DAS OUTRAS LITERATURAS, MAS, PRIMEIRO CONHEÇA A SUA.
SEU DOUTÔ ME CONHECE?
PATATIVA DO ASSARÉ
SEU DOTÔ,SÓ ME PARECE
QUE O SINHÔ NÃO ME CONHECE,
NUNCA SÔBE QUEM SOU EU,
NUNCA VIU MINHA PANHOÇA,
MINHA MUÉ,MINHA ROÇA
E NEM OS FIO QUE DEUS ME DEU.
SE NÃO SABE,ESCUTE AGORA,
QUE VOU CONTÁ MINHA HISTÓRA,
TENHA A BONDADE DE UVI,
EU SOU DA CRASSE MATUTA,
DA CRASSE QUE NÃO DISFRUTA,
DA RIQUEZA DO BRASI.
SOU AQUELE QUE CONHECE
AS PRIVAÇÃO QUE PADECE
O MAIS POBRE CAMPONÊS:
TENHO PASSADO NA VIDA
DE CINCO MÊS EM SEGUIDA
SEM COMER CARNE UMA VEZ.
SOU O QUE DURANTE A SUMANA,
CUMPRINDO A SINA TIRANA,
NA GRANDE LABUTAÇÃO,
PRA SUSTENTAR A FAMIA,
SÓ TEM DEREITO A DOIS DIA,
E O RESTO,O RESTO DO PATRÃO.
SOU O QUE NO TEMPO DA GUERRA
CRONTRA O GOSTO SE DESTERRA
PRA NUNCA MAIS VORTAR,
E VAI MORRÊ NO ISTRANGERO,
COMO POBRE BRASILÊRO
LONGE DO TORRÃO NATÁ.
SOU O SERTANEJO QUE CANSA
DE VOTÁ COM ESPERENAÇA
DO BRASI FICÁ MIÓ:
MAS O BRASI CONTINUA,
NA CANTIGA DA PIRUA,
QUE É ___ PIÓ,PIÓ,PIÓ...
SOU O MENDIGO SEM SUSSEGO,
QUE POR NÃO ACHÁ EMPREGO
SE VÊ FORÇADO A SEGUI
SEM DEREÇÃO E SEM NORTE,
ENVERGONHADO DA SORTE,
DE PORTA EM PORTA A PEDI.
SOU AQUELE DESGRAÇADO
QUE NOS ANOA ATRAVESSADO,
VAI BATÊ NO MARANHÃO,
SUJEITO A TÔDO MARTRATO,
BICHO DE PÉ CARRAPATO
E ATAQUE DE SEZÃO.
SEU DOTÔ, NÃO SE ENFADE,
VÁ GUARDADNDO ESTA VERDADE
NA MEMÓRA ,E PODE CRÊ
QUE EU SOU AQUELE OPERARO
QUE GANHA UM POBRE SALÁRO
QUE NÃO DÁ NEM PRA CUMÊ.
SOU ÊLE TODO,EM CARNE EM OSSO,
MUTA VEZ NÃO TEM ARMÔÇO
E NEM TOMBÉM O JANTAR,
EU SOU AQUELE ROCÊRO,
SEM CAMISA E SEM DINHEIRO
CANTADO POR JUVENÁ.
SIM POR JUVENÁ GALENO,
O POETA ,AQUELE GENO,
O MAIOR DOS TROVADÔ,
AQUELE CORAÇÃO NOBRE
QUE MINHA VIDA DE POBRE
MUNTO SENTIDO CANTÔ.
HÁ MAIS DE CEM ANO EU VIVO,
NESTA VIDA DE CATIVO
E POTREÇÃO NÃO NÃO CHEGOU:
SOFRO MUNTO E CORRO ESTREITO,
INDA TÔ DO MÊRMO JEITO
QUE JUVENÁ ME DEIXOU.
SOFRENDO A MÊRMA SENTENÇA,
TOU QUAGE PERDENDO A CRENÇA,
E PRA NIGUÉM SE ENGANÁ
VOU DEXÁ MEU NOME AQUI;
EU SOU FIO DO BRASÍ,
E O MEU NOME É CEARÁ
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