quarta-feira, 12 de novembro de 2025

A MORTE DE UMA PROFISSÃO DE RESPEITO.

 Enterro: Entenda a sua origem, costumes e curiosidades

A MORTE DE UMA PROFISSÃO DE RESPEITO.
         PRECISAMOS RESSUSCITÁ-LA
                Médicos e autoridades brasileiras pensem na Medicina deste ponto de vista.
 

" ACORDA DOUTOR, OS HOMENS ESTÃO MATANDO A MEDICINA"

 

Os cenários políticos e econômicos da nação vaticinam e apontam para dias escuros para a centenária medicina brasileira  e para os seus filhos, os médicos. 

Muitos foram, são e serão os eventos que estão  levando a gloriosa Medicina  à  bancarrota e  que  escancaradamente  a empurram  para as laterais,  retirando-a  do centro e  do miolo onde deveria se encontrar.  
 
Atenetem para os itens abaixo.

1-A abertura indiscriminada de Escolas Privadas e o abandono  das Escolas públicas de boa qualidade,  que graduaram grandes médicos desde 1908,  exemplo mor, a  Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia, FAMED
 
2-  O sucateamento dos Hospitais Escolas e a desvalorização dos professores,  os grandes  mestres .

3-A entrega da medicina aos políticos, passando os médicos a  reles prestadores de serviços precarizados  e vilipendiados pelas terceirizações, falsas cooperativas e contratos  leoninos  pejotizados.

4-A medicina Suplementar atuando como intermediaria entre o médico e o seu paciente,  aplicando baixos valores ao seu intelecto.

5-O aparelhamento da medicina,  diminuindo o valor da semiologia e da Clinica, ocasionando o fechamento dos consultórios artesanais, incentivando Empresas Médicas e  mercantilizando a medicina.

6-A invasão  do  ato médico por outros profissionais, em quase todas as especialidades,  da clínica médica à oftalmologia, quando deveria existir um entrelaçamento entre esta profissões.

7-O desinteresse dos novos esculápios  pelo viés político e social,  encarando a medicina  apenas como meio de vida, de sobrevivência,  de como pagar as suas dívidas a qualquer preço, principalmente  para manter o status.

08- Os governantes  fazem  de tudo para jogar a sociedade contra os médicos,  colocam para a sociedade que os profissionais estão mais ligados à  pecúnia do que à saúde. Estão  criando muros, fossos e cercas   entre o povo, o médico e a medicina, esquecem dos que a exercem com  ética, lisura e compromisso.

Este modus operandi levou a diversos episódios.

Os médicos perderam a prioridade nos cargos diretivos   Municipais, Estaduais e Federais. Os Secretários de Saúde e o Ministro não precisam ser médicos, e quando médicos, transformam-se em burocratas, tecnocratas, executivos e políticos descompromissados com a categoria


Os médicos  perderam os cargos nas unidades hospitalares, no programa da família(PSF) e nos demais serviços pertinentes à medicina (Postos e ambulatórios), hoje estão em segundo plano.  
 
Forças contrárias aos interesses do povo,  dos médicos e da medicina  incutem na cabeça dos médicos  que o sistema  conselhal é obsoleto,  inerte e prejudicial à classe, é  um órgão punitivo, os médicos acreditam e passam a não apoiar a sua mais importante instituição. Conselho fraco categoria fraca. Na vacância dos Conselhos, serão os leigos os seus julgadores .

O prestígio de uma categoria está ligado aos poderes políticos,  econômicos,  sociais  e no  domínio dos conhecimentos, juntas guinam uma categoria ao comando de uma sociedade. 
 
O médico e a  medicina estão em franca decadência. A informática, a IA e a engenharia da imagem dominam nos médios e nos grandes centros, basta entrar numa máquina e apertar um botão.  A medicina passou a ser uma ciência exata. 

A soberania da clínica, o toque amigo do seu médico, a semiologia aplicada, as cãs dos esculápios, a benevolência,  a beneficência e a generosidade da ética estão comendo poeira dos  gestores da saúde.

Consumindo os  últimos suspiros sociais da Medicina, os poderes (Municipal, Estadual, Federal e Judiciário) retiram vagarosa e continuamente as últimas gotas de sangue da velha medicina com taxas,  ditames  e tributos exorbitantes.

O Liberal autônomo, devido a intermediação do sistema médico suplementar, da pejotização e da  terceirização do Sistema  Público   encontra-se  sem força, fraco e subservientes. 

A medicina( A SAÚDE) e o médico caíram na vala comum. É  uma contenda entre a Medicina e o poder,  na qual um dos lados tem como arma a ética, e a ética  é mansa, educada, paciente, benevolente, caridosa, responsável  e respeitadora, enquanto o outro, tem a força, a truculência, a vontade política, a saga da enganação e um povo propositadamente desprovido de informações. Um povo, que mesmo com fome e sem educação de qualidade, dorme  em berço explendido, anestesiado.

A Medicina e o Médico precisam seguir de mãos dadas, precisam  difundir a humanização, a benevolência, a beneficência e mostrar que são simples, humildes e emanam do povo para o povo.  
 
A medicina é a mais sagrada das ciências, entra na vida de cada um dos cidadãos que a procuram, e  o  Médico é o seu mentor intelectual.

VIVA A MEDICINA E OS SEUS ABNEGADOS

Salvadtr, 12 sde novembro de 2025

                                                         Iderval  Reginaldo Tenório

NA BEIRA DA ESTRADA –


 NA BEIRA DA ESTRADA – 

Sento-me à beira da estrada para conversar com as pedras e trocar ideias com tantas folhas caídas à sua margem. Pequenos grilos cantam canções que só eles sabem cantar. Poucos, como eu, as entendem.  Borboletas cirandeiam alegres e felizes, colorindo o céu azul, embotado por manchas brancas que alguns chamam de nuvem.

Fico a enxergar grandeza nas pequenices que vejo. Um vento sussurra que a chuva está por chegar e me apresso em busca de proteção. Desisto. Faz tempo que não vejo a chuva cair e estou com saudades. Deixarei que os seus pingos me contem segredos guardados no infinito e só revelados a quem, como eu, não teme futuros e vive presentes. 

O peito nu é minha camisa e os cabelos, brancos, compridos e assanhados, meu chapéu. Chuva finda, peito aberto, corpo molhado, despeço-me das amigas pedras, abraço as folhas e sigo o caminho rumo às alegrias vindouras. Acompanha-me sorridente um raio de sol pós-chuva, se encaminhando para compor o primeiro arco-íris do dia. Ele, o astro-mor, já brilhante no alto, me deseja um bom dia e eu sigo. Feliz e agradecido, acompanhado pelo canto bonito de uma sabiá que se achegou ao meu sonho. Sou feliz. A dúvida é saber se mereço tanto ...

Xico Bizerra

Xico Bizerra, nome artístico de Francisco Bizerra ( Crato, Ceará) é um compositor, poeta e produtor musical brasileiro. [1]

Cearense do Crato e está radicado no Recife desde o final dos anos 60, onde veio estudar e trabalhar. Foi funcionário concursado do Banco Central do Brasil por 28 anos, onde se aposentou, tendo desempenhado diversas funções, inclusive a de Inspetor do Departamento de Fiscalização Bancária. Do ponto de vista artístico, Xico vem desenvolvendo um trabalho voltado para a valorização da nossa mais autêntica música regional, sem fazer concessões aos modismos

Luiz Gonzaga - Eu vou pro Crato

2:29
Luiz Gonzata - "Eu vou pro Crato" (José Jataí / Luiz Gonzaga) Disco: 'Pisa no pilão (Festa do milho)', de 1963.
YouTube · vitrolanoberro · 21 de jun. de 2011

 

  

segunda-feira, 10 de novembro de 2025

Críticas do Zezinho ao curso fundamental

                     .

                          Reflexões (necessárias) sobre o sistema educacional brasileiro - Práxis O que aconteceu com o Zezinho - O Legislativo para crianças - Câmara dos  Deputados

A escola era excludente e agora precisa dar conta de todos", diz educadora  - 15/01/2016 - UOL Educação               

      Críticas do meneino  Zezinho, ao curso fundamental.

Queridos professores, venho da roça e tenho 14 anos. A minha primeira escola foi no campo.  Os meus pais e os fenômenos da natureza foram os meus professores. As formigas, as abelhas,  os repteis e todos os animais foram  meus   colegas e   também professores. 

Brinquei com todos eles.   Levei muitas carreiras de galinhas chocas,  cadelas e vacas  paridas. Corri de abelhas, carneiros e de bodes pais de chiqueiro.

Nenhum deles sabia ler, escrever ou contar. Até os humanos  não tinham boa leitura. Graças a eles percebi a grandeza da vida, natureza e  cidadania.

Os fenômenos  da natureza  me ensinaram a importância  de cada um. Os demais animais passaram a ideia  de  que  cada ser merece respeito. Ficou claro que todos contribuem para a formação do cidadão.

Os animais classificados como irracionais, brutos e simples me ensinaram a importância da vida, do bem estar, como me comportar diante da natureza, viver em sociedade harmoniosamente  com as diferenças e as diversidades, tanto dos seres animados e  inanimados, precisamente  os morros, as águas,  as florestas  e tudo quanto emana da terra,  inclusive ela própria.

Ao entrar nesta escola, imaginava encontrar um ambiente livre  que deixasse o meu cérebro voar como um pássaro, brotar miríades de perguntas sobre a complexidade da vida e do universo, como também perseguir as  respostas. 

Imaginava que a escola dos humanos  me orientasse a concatenar as minhas ideias, mostrasse novos caminhos e como desenvolver  novos pensamentos.

Imaginava que nesta escola  iria encontrar  muitos orientadores,  tais quais os meus amigos de infância,    que  sem  saberem falar, contar ou escrever,  me orientaram  para a vida. 

Imaginava que cada colega  passasse  os seus conhecimentos e  experiências. Que  num contínuo compartilhamento fôssemos somando  e  no  coletivo  aperfeiçoando a capacidade de viver em comunidades.

Ao saber que existia  o estudo de diversas disciplinas fundamentais, como a língua pátria, a aritmética, a história, a ciência   e  outras,    iria  compreender  as suas importâncias, a necessidade de me aprofundar e entender a participação de cada uma na vida.

Acreditava que além deste esqueleto quase pétreo, mergulharia  sozinho ou em equipe nos mistérios sociais e culturais da humanidade e, de  posse dos conhecimentos geográficos, filosóficos e antropológicos,  iria procurar maneiras de explorá-las e aplicá-las na vida real como um todo.

Voaria como um alado livre  por todos os recantos, procurando respostas  para os mistérios  da vida e para a conquista da liberdade. O que encontrei foi uma prisão, uma gaiola, um engessamento e tendo que seguir literal e obrigatoriamente  as demandas do imaginário humano.

A proibição excessiva da  formalidade natural, freios excludentes das criatividades individuais que contribuiriam  para o bem da coletividade, se não inibidos, seriam  libertadores e democráticos.  Clausura que levará ao desaprendizado  dos atos de voar, cantar, pensar,  de liberdade e  discernir  o que é bom ou ruim para a vida. Confesso que este sistema de ensino fez em minha pessoa  nascer a vontade de transgredi-lo, abrir as porteiras da liberdade e colocar o cérebro livre a serviço da humanidade.   

 Os engaiolados e prisioneiros, em todos os vieses, não são donos de si e nem dos seus pensamentos. Possuem donos e estes tutores  os levarão para onde quiser, principalmente os presos pela consciência. 

Aqui, com todas as artificialidades e  o intuito de colocar o cidadão no topo ou pelos menos encontrar um lugar ao sol neste mundo desigual,   fazem   refletir  sobre o futuro da humanidade, afastando ainda mais os homens e selecionado-os  em castas. 

A impressão é que o modelo desta escola fundamental contribuirá para a exclusão  e criará mais degraus na estratificação social, distanciando mais ainda  a base do cume, pois existem diferenças nos conteúdos escolares nas classes sociais.

Enquanto maior o poder aquisitivo, mais ênfase no ensino das disciplinas basilares, menos nas disciplinas sociais, distanciando-os das coisas básicas da natureza.  

Este  tipo de escola  faz com que cada  um aprenda  a ser um desagregador, um concorrente ou um eterno adversário.  Irá despertar  no Eu  de cada um  a propriedade de ser o melhor, o mais competente, um eterno ganhador  e o primeiro  em tudo, mesmo que tenha  que puxar o tapete do próximo. 

Não tenho cerimônia  de falar para os senhores que o mundo com este modelo, a cada dia, ficará mais desigual. É assim que se constroem as pirâmides  sociais  em todas as demandas da vida.

Professores,  peço  que apenas  mostrem o melhor caminho para a vida, que apontem a melhor maneira de utilizar o cérebro, pois a de raciocinar, todos são capazes.  Com   estas ferramentas  cada um saberá encontrar a verdadeira importância da vida. Tenham certeza que cada um continuará o aprendizado sem se afastar dos princípios morais, naturais, sociais, filosóficos, éticos e  de como participar de um mundo mais justo, gozando   de  plena cidadania. 

Deixem as crianças  raciocinarem, se desenvolverem e se posicionarem. A mente de uma criança é como um vulcão em ebulição. As coisas brotam do âmago e das profundezas. Cada criança é um   fenômenos da natureza.

Cada  uma tem e vem de um mundo diferente. Todas as crianças estão cheias de conhecimentos pertinentes ao nível social e da convivência com os que lhes  rodeiam.  Está no compartilhamento de suas vivências e ideias  a chave  para um mundo mais equânime. Sempre escutei dos meus antepassados e ainda escuto que cada cabeça é um mundo.

Deixem as crianças criarem, pensarem, se comunicarem e contribuírem para encontrar  muitas respostas para o bem desta civilização.

Sei que este modelo não é da lavra  dos professores. Faz parte da conjuntura, da vontade política, da educação formal, homogênia e hegemônica.  Aos  senhores  cabe apenas executarem  a engessada grade curricular num pequeno espaço de tempo, num ambiente muitas vezes inadequado, sem segurança, sem remuneração condizente e a valorização pertinente à  função.

Mestres, não falei mais porque ainda sou rude, capiau e quase um animal do campo. Quase um analfabeto nas coisas da vida. Enfim, um ignorante. 

Trago impregnado e sedimentado  na mente os ensinamentos da natureza.  Acredito que ao entrar no curso do ensino médio darei continuidade  a esta simples missiva.  

                                             Zezinho

.                      Brasil,  18 de Março  de 2019

                            Iderval Reginaldo Tenório

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

VIDA E OBRA DA MENINA BENIGNA - A PRÓXIMA BEATA BRASILEIRA.

Segunda matéria sobre a Beata Bernigna, são 19 minutos. 

Entrevistas, relatos e demonstração da região e da cidade Santana do Cariri. Ceará .

 

Iderval Reginaldo Tenório