Vive-se no país do entretimento, onde tudo é beleza, nádegas, peitos, piercing, tatuagens, cintura, teoria de gênero, sexo, futebol, luxo, influencies, fotoshop, vaquinhas solidárias, I.As, pix, uber, pet shop, apostas, loterias, bets, festas.
Presencia a tentativa de liberação de drogas, a descriminalização do aborto.
Vivencia-se golpes financeiros de todos os tipos, nepotismo, apadrinhamento, idolatria e corrupção políticas, além da contra cultura musical, as coreografias e a rebeldia da juventude em ressuscitação, é o mundo em metamorfose, tudo pelo dinheiro.
Não existem indústrias, patentes, tecnologias próprias e nem prêmio Nobel, tudo se resume em vendas de commodities, pão, circo, ódio e idolatria.
Pelo dinheiro vale tudo, até retirar verbas da educação e saúde para promover festas nababescas em todos os municípios do país, com a finalidade de agradar o eleitorado e os artistas apadrinhados.
No decorrer de uma civilização, cada geração traz inovações, irreverências e costumes próprios para o seu enriquecimento.
Veja a riqueza dos Beatles, Rolling Stones, Bob Dylan, Bob Marley, Caetano, Gil, Cazuza, Leila Diniz, Ney Matogrosso, Fernando Gabeira, Simone de Beauvoir, Paul Sartre, Michel Foucault e outros ícones da cultura mundial, todos com produções para entretenimentos com cunhos políticos e sociológicos, todos ficaram e ficarão para sempre. Pode-se até pensar e refletir que a geração atual está extrapolando e sem fundamentação para os conservadores. Que o desenrolar seja eficaz, queira a sociologia e a antropologia que a contribuição seja para o bem da humanidade.
Será que este modelo de mundo, implantado no Brasil, é o mesmo das nações desenvolvidas ou em desenvolvimentos? Como as da OTAN, China, Rússia, Coreia do Sul, Índia e Japão?
Será que o Brasil nestes próximos 20 anos, com toda esta evolução progressista, encontrará o caminho da prosperidade na educação, saúde, moradia, empoderamento da mulher, queda dos preconceitos e alimentação? Isto é, o equilíbrio no desenvolvimento social.
Como enxergar a civilização na atualidade com diversas mudanças no comportamento do humanos? Alguns adendos a serem discutidos.
A valoração do deus DINHEIRO, em detrimento da ética e da honestidade em todas as camadas sociais, notadamente nas que ocupam o pico da pirâmide social.
A utilização equivocada da internet, a valoração exacerbada dos ícones midiáticos e o patrocínio exacerbado dos artistas, de forma seletiva e política, com o erário público em nome da cultura.
As revelações sem comprovação científica dos fenômenos naturais, a respeito do meio ambiente, religiões, na medicina e noutras demandas da saúde.
A valoração extrema do corpo, hoje utilizado como mercadoria de ganho financeiro, em detrimento do cérebro, onde os jovens são acadêmicos do físico e não do encéfalo, com o TER e o PARECER suplantando o SER. Atente para a febre das academias, a artificialização dos alimentos e drogas afins.
A humanização dos animais irracionais, numa tentativa de transferir para estes animais propriedades humanas, agredindo a personalidade da espécie, os deixando desequilibrados e em dúvidas de quem é o ALFA da família naquele lar, e muitos ocupam este posto pela sua vacância.
Veja que, o que falei foi apenas a ponta do ICEBERG, e precisa de uma rearrumação. Do jeito que está andando, tudo indica que continuaremos neste mesmo patamar de atraso ou em regressão.
Urge mudanças em todos os segmentos sociais, não sendo assim, o Brasil caminhará com mais força a afundar no fosso no qual se encontra.
Existem luzes no fim do túnel: ESCOLA, CIDADANIA E A SENHORA EQUIDADE.
Salvador, 28 de julho de 2025
Iderval Reginaldo Tenório