quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O GRANDE VITAL FARIAS- DE TAPEROÁ NA PARAÍBA PARA O MUNDO CONSCIENTE

                                         

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Amigos vocês conhecem o grande Vital Farias, o homem que encantou a juventude brasileira de 70 a 90, um Paraibano de Taperoá(Pb) que ao som do seu mágico violão levantou o país para a maior discussão e debate sobre a matança dos animais,a queima e a derrubada das florestas.É do Vital o maior reclame brasileiro a favor da natureza ,um verdadeiro  hino intitulado :"Saga da Amazônia", que postarei no fim da matéria em duas versões ,ambas com o maestro Vital.Vital Farias é um  paraibano que o Brasil deveria agradecer,deveria homenagear pela coragem  de falar e levantar a maior polêmica deste país. A preservação dos Recursos Naturais.

Espero  a sua  opinião.
Iderval Reginaldo 


Amigos vocês conhecem o grande Vital Farias, o homem que encantou a juventude brasileira de 70 a 90, um Paraibano de Taperoá(Pb) que ao som do seu mágico violão levantou o país para a maior discussão e debate sobre a matança dos animais,a queima e a derrubada das florestas.É do Vital o maior reclame brasileiro a favor da natureza ,um verdadeiro  hino intitulado :"Saga da Amazônia", que postarei no fim da matéria em duas versões ,ambas com o maestro Vital.Vital Farias é um  paraibano que o Brasil deveria agradecer,deveria homenagear pela coragem  de falar e levantar a maior polêmica deste país. A preservação dos Recursos Naturais.



Espero  a sua  opinião.
Iderval Reginaldo Tenório

No dia 23 de janeiro de 1943, em Taperoá (PB), nascia Vital Farias, caçula de 14 irmãos. Foi alfabetizado com as irmãs através da Literatura de Cordel. Aos 18 anos, apesar da tradição musical da família, começou a estudar violão sozinho. Nessa época, foi para João Pessoa para servir ao Exército. Participou de diversos conjuntos musicais, entre os quais "Os quatro loucos", que apresentava imitações de músicas do conjunto de rock inglês "The Beatles". Pouco depois passou a dar aula de violão e teoria musical no Conservatório de Música de João Pessoa. Em 1975 mudou-se para o Rio de Janeiro, e no ano seguinte foi aprovado no vestibular para a Faculdade de Música.

No Rio de Janeiro começou a participar de shows e outros eventos artísticos, como a peça “Gota d’água” (1976), de Chico Buarque de Hollanda, atuando como músico. Sua primeira composição gravada foi "Ê mãe", em parceria com Livardo Alves e gravada por Ari Toledo. Em 1978 gravou o seu primeiro disco. Dois anos depois saía “Taperoá”, seu segundo disco. Em 1982 lançou o LP "Sagas brasileiras". Em 1984 lançou, pela Kuarup, o CD Cantoria I, com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Em 1985 lançou o LP "Do jeito natural", uma coletânea com seus maiores sucessos. No mesmo ano participou do álbum Cantoria II, com os mesmos integrantes do CD anterior. Depois disso resolveu parar de gravar por um tempo e passou a se dedicar aos estudos. Suas composições destacam-se pelo humor e inventividade, onde se mesclam canções nordestinas, sambas de breque, modinhas, xaxados e outros ritmos.

Em 2002 produziu o disco de estréia de sua filha e cantora Giovanna, no qual estão presentes 15 composições de sua autoria. O disco foi lançado pelo selo Discos Vital Farias. No mesmo ano lançou o disco "Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos". Recebeu, ainda no mesmo período, o título de Cidadão do Rio de Janeiro.



Em 2006 se candidatou a Senador da Paraíba, pelo PSOL, Sendo a terceira via de opção. Concorreu contra Ney Suassuna e o atual senador Cícero lucena, surpreendeu com com 99.966 votos. Em 2010 se candidatou a Senador mais uma vez, pelo PCB, Não obtendo o mesmo sucesso que em 2006, ficando em 4ºlugar com poucos mais de 56 mil votos.


Taperoá é famosa por que nela transcorreu  toda a história da peça Auto da Compadecida, do escritor paraibano Ariano Suassuna,que também é do Municipio.



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Saga da Amazônia

Vital Farias

Era uma vez na Amazônia a mais bonita floresta
mata verde, céu azul, a mais imensa floresta
no fundo d'água as Iaras, caboclo lendas e mágoas
e os rios puxando as águas
Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores
os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores
sorria o jurupari, uirapuru, seu porvir
era: fauna, flora, frutos e flores
Toda mata tem caipora para a mata vigiar
veio caipora de fora para a mata definhar
e trouxe dragão-de-ferro, prá comer muita madeira
e trouxe em estilo gigante, prá acabar com a capoeira
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:
se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá
O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar
e o fruto que dá no cacho prá gente se alimentar?
depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar
igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar
Mas o dragão continua a floresta devorar
e quem habita essa mata, prá onde vai se mudar???
corre índio, seringueiro, preguiça, tamanduá
tartaruga: pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiura
No lugar que havia mata, hoje há perseguição
grileiro mata posseiro só prá lhe roubar seu chão
castanheiro, seringueiro já viraram até peão
afora os que já morreram como ave-de-arribação
Zé de Nãna tá de prova, naquele lugar tem cova
gente enterrada no chão:
Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar
Foi então que um violeiro chegando na região
ficou tão penalizado que escreveu essa canção
e talvez, desesperado com tanta devastação
pegou a primeira estrada, sem rumo, sem direção
com os olhos cheios de água, sumiu levando essa mágoa
dentro do seu coração
Aqui termina essa história para gente de valor
prá gente que tem memória, muita crença, muito amor
prá defender o que ainda resta, sem rodeio, sem aresta
era uma vez uma floresta na Linha do Equador.
                                                      FIM                   
Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar
prá o dragão cortar madeira e toda mata derrubar:

se a floresta meu amigo, tivesse pé prá andar
eu garanto, meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá(GRIFO MEU)



Pos mataram índio que matou grileiro que matou posseiro
disse um castanheiro para um seringueiro que um estrangeiro
roubou seu lugar.(grifo meu)



1-Versão




Miniatura

6D - Saga da Amazônia de Vital Farias

Música Ilustrada com desenhos infantis.Trabalho desenvolvido para a Expo-Vida na Escola 



2-Versão


Amazônia - Amapá - Saga da Amazônia

Texto: Euclides Farias Da lavra do compositor paraibano Vital Fariasa música





MATANÇA - XANGAI - YouTube

www.youtube.com/watch?v=i61dC-WztG012 maio 2008 - 4 min - Vídeo enviado por pixaim1965
MATANÇA - XANGAI ... Grupo de MPB da UFPR - Matança



É SÓ CLICAR E OUVIR A MAIS IMPORTANTE MÚSICA DA DÉCADA DE 70 DO GRANDE  VITAL FARIAS, EM DUAS VERSÕES.

QUERO A SUA OPINIÃO

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