terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

NÃO PRECISA SER JORNALISTA(TER DIPLOMA) PARA SER JORNALISTA.

 

 

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CHARGES DO BIRA: DIPLOMA DE JORNALISTA NAO É MAIS OBRIGATÓRIO

Sinjac realiza primeira assembleia geral de 2023 com foco no novo piso  salarial e na aprovação da PEC do Diploma | SINJAC

 O Frio que vem do Sol: Mais um jornalista 'com diploma' no mercado

NÃO PRECISA SER JORNALISTA(TER DIPLOMA) PARA SER JORNALISTA.

SÓ NO BRASIL

Decisão do Supremo

 
Em 2009, o STF decidiu que qualquer pessoa, independentemente de formação, pode assumir as funções de jornalista. A alegação para a não obrigatoriedade é a de que o diploma não é exigido pela Constituição.

"O reflexo dessa decisão foi que muitas empresas passaram a contratar pessoas sem formação, sem projetar as consequências disso para a sociedade", avalia o deputado. "Quando falamos de comunicação e o curso de Jornalismo, queremos mostrar que o respeito pelo consumidor de conteúdo deve prevalecer", acrescenta.

Amaro Neto acredita que a formação em Jornalismo seja "essencial" para a prática profissional, porque é por meio dela que se aprendem as dinâmicas e os conhecimentos necessários para atuar na área.

"Questões como o domínio das práticas e o estudo da ética são produzidas, refletidas e articuladas na academia, que objetiva formar profissionais para a prestação de serviços de qualidade à sociedade", conclui.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

NÃO PRECISA SER JORNALISTA(TER DIPLOMA) PARA SER JORNALISTA.

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CHARGES DO BIRA: DIPLOMA DE JORNALISTA NAO É MAIS OBRIGATÓRIO

Sinjac realiza primeira assembleia geral de 2023 com foco no novo piso  salarial e na aprovação da PEC do Diploma | SINJAC

O Frio que vem do Sol: Mais um jornalista 'com diploma' no mercado

NÃO PRECISA SER JORNALISTA(TER DIPLOMA) PARA SER JORNALISTA.

SÓ NO BRASIL

Decisão do Supremo

 
Em 2009, o STF decidiu que qualquer pessoa, independentemente de formação, pode assumir as funções de jornalista. A alegação para a não obrigatoriedade é a de que o diploma não é exigido pela Constituição.

"O reflexo dessa decisão foi que muitas empresas passaram a contratar pessoas sem formação, sem projetar as consequências disso para a sociedade", avalia o deputado. "Quando falamos de comunicação e o curso de Jornalismo, queremos mostrar que o respeito pelo consumidor de conteúdo deve prevalecer", acrescenta.

Amaro Neto acredita que a formação em Jornalismo seja "essencial" para a prática profissional, porque é por meio dela que se aprendem as dinâmicas e os conhecimentos necessários para atuar na área.

"Questões como o domínio das práticas e o estudo da ética são produzidas, refletidas e articuladas na academia, que objetiva formar profissionais para a prestação de serviços de qualidade à sociedade", conclui.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Lampião invade a fazenda do Coronel Tenório nas Alagoas.


COISAS DO NORDESTE

                                                                 Coronel Tenório  

                                                                             e o

Capitão Virgulino Ferreira Lampião
 
I

A CHEGADA DO BANDO

O Coronel  Tenório era um homem de fibra. Um Nordestino autêntico, valente, decidido, justo  e respeitador, um homem calmo e sereno.  Foram estas  propriedades que deram ao coronel, uma  grande liderança  em todo o sertão, notadamente  nos grotões  das terras dos marechais.

Historiam  os mais velhos da família, os amigos e alguns dos seus comandados,  que num belo domingo ensolarado, na Fazenda Alvorada, nos sertões das Alagoas, lá pelos idos de 1930,  adentrou no casarão de  sua sede, o bando do famigerado e facínora Capitão Virgulino Ferreira Lampião.  
 
Naquela época,  o capitão  era considerado o terror do nordeste, o destruidor das famílias e dos homens de bem e de bens, e  que para se manter popular, protegido e invisível,  deixava para  os abandonados e sem camisas,  uma pequena parte dos seus roubos. Propriedade esta, praticada há centenas de anos pelos conquistadores e políticos desonestos da humanidade, vide o seu maior exemplo e espelho, o  inglês  Robin Hood. Com esta estratégia, raro era o sertanejo que o denunciasse ou passasse informações sobre os seus escondirijos. Foi assim que construiu o seu condado, a sua governança e o seu império. 

Contam os mais velhos, que Lampião chegou à sede da fazenda, bem na hora do almoço, o calor era infernal e o sol batia verticalmente sobre a cabeça dos sitiantes, escaldava e queimava a mais de quarenta e dois  graus. Encontrava-se com  sede e muita  fome, a munição de bucho estava no fim. Cortara os sertões  toda a madrugada por cima de pedras, tocos,  mandacarús, rabos de rapousa e xique-xiques.  
 
O capitão adentrou com seis capangas, dentre eles, o perverso ferrador de mulheres,  Zé Baiano. Este,  deixava a ferro quente, a sua marca  ZB no rosto das vítimas. Maria Bonita, a Santinha, por segurança, ficou no oitão da casa protegida por dezoito homens armados até os dentes, além do seu maquiador, carregador de sacolas e cuidador dos animais, o Volta Seca, à época com 13 anos de idade e que depois dos 15 anos, transformou-se num dos mais miseráveis cangaceiros, estava acompanhada também   do novato Zé Sereno,  com 14 anos de idade,   e que dizia   que a sua caneta era um punhal e o papel o bucho de suas vítimas. 
 
Zé Sereno era um menino negro, magro, zoiúdo, serelepe e analfabeto,  era primo carnal do sanguinário Zé Baiano, um cangaceiro de olhos vermelhos e rosto petrificado.  Toda a sua família fazia parte do cangaço, pai, tios, tias, primos, sobrinhos, cunhados   e irmãos. Para matar, não fazia nem careta, bastava ser ordenado, tomava ódio da vítma logo que fosse designado ao crime. 
 
O capitão, o governador do sertão,   foi recebido pelo velho Tenório com muito respeito e entusiasmo.

          II- 

A RECEPÇÃO 

O Velho  Tenório, que saboreava um apetitoso e apimentado ensopado de carneiro, levantou-se e com voz firme e encorpada, falou dirigindo-se ao nobre visitante:

"seja bem vindo a esta morada Capitão Virgulino Ferreira Lampião, há muito que espero e aguardo por sua aconchegante visita.  Aproxime-se,  aprochegue-se, junte-se a nós e traga os seus cabras. Aqui tem comida para todos e da boa, depois tiraremos uns bons dedos de prosa."

Lampião ficou em silêncio e perplexo com a inusitada e   corajosa recepção.  Um dos seus homens, mansamente  preparou o fuzil mauser 1908,  avançou o polido pente amarelo  cheio de cápsulas e encaixou a primeira para disparo. Apoiou a coronha no músculo peitoral   direito,  colocou o grosso e calejado  dedo indicador no gatilho e mirou a fuça do velho Tenório.

O Capitão Lampião na bucha falou:

"abaixe a arma cabra safado, abaixe o fuzí e vorte os cartuchos, fique carmo, deixe de liotria, escuite o home."

O coronel Tenório emendou:

"onde anda a guerreira Maria Bonita capitão, eu e a minha mulher, Waldirene, ficaríamos muito gratos em conhecê-la e termos a mesma na nossa mesa, seria um orgulho para todos nós"

 O capitão Lampião olha para trás e fala em voz arrastada:

"pode entrar Santinha, o Coroné Tenório  e a sua patroa quer  lhe conhecer, pode entrar,  o coroné é de paiz."

Quando Maria Bonita entrou, o coronel levantou-se da cadeira, deu alguns  passos para frente e com entusiasmo falou:

"Capitão Virgulino Ferreira  Lampião, a mulher é muito mais bonita e formosa do que eu pensava e imaginava, o senhor está de parabéns em viver com uma senhora tão bonita, forte, firme, educada, inteligente, valente, corajosa muito afeiçoada. O capitão é na verdade um cabra muito macho, é um homem altivo e vencedor.

Os cabras de Lampião não agüentaram as cortantes palavras e todos armaram os seus fuzis 1908 e miraram o coração  do dono da casa.
 
Lampião não suportou a ofensa dos seus cangaceiros  para com o corajoso anfitrião,  falou com o dedo em riste, olhos arregalados, cara de boi bravo  e voz em trovão:

"abaixem as armas seus cabras  mal agradecidos, aprendam a respeitar um homem que é homem, um homem de valor. Um homem deste tipo, altivo, valente, decidido, macho e corajoso não merece morrer e nem ser importunado. Temos é que elogiar as suas ações, se mirar na sua coragem,  força e  ensinamentos, são homens deste tipo que o Brasil precisa, abaixem os fuzis cabras safados e respeitem o  coroné".
 
O silêncio foi sepulcral. 

Lampião e o seu bando almoçaram, confabularam até o anoitecer, jantaram os  miúdos do carneiro, em forma de buchada,   encheram  os seus alforjes de mantimentos, oferecidos pelo coronel e arriaram os animais. Maria Bonita, a Santinha, ganhou da esposa do coronel, dona Waldirene, alguns frascos de Perfumes e sabonetes  Phebo, os melhores da época, como também uma caixa aveludada portando um grosso cordão de ouro, 18 kilates, e uma medalha, também de ouro, cunhada com a imagem do  Padim Ciço de Juazeiro do Norte e  abençoda pelo próprio  santo padre.
 
Perfilados e após o aval dos dois  rastejadores do bando,   sumiram e se encataram   na caatinga  sertão adentro. 
 
Dizia Lampião que a noite é mais fresca,  mais segura e as fazendas ficam desertas. Enquanto o povo dorme o seu bando trabalha.
 
Nunca mais se soube de qualquer invasão do Capitão Lampião naquelas paragens.
 
O velho  Tenório, além de forte e corajoso, foi muito macho.
 
Coroné nos sertões do nordeste não é Coronel de Patente, basta ter terras, dinheiro e prestígios. Gerlamente de pai para filho, não diferente dos polticos de hoje em alguns Estados do país. 

Iderval Reginaldo Tenório


Se as borboletas falassem.

SE  AS BORBOLETAS FALASSEM


Queriam as borboletas ter  esta sutileza feminina, este olhar cativante, este semblante de realeza e este olhar de águia.
 
Queriam as borboletas possuir   este perfil equilibrado, este sorriso inebriante e este jeito de mulher que reina.

 Queriam as borboletas voar como voas com estas asas para o futuro, com este pensamento sempre para o bem, com esta alma de uma deusa  Mulher. 

As borboletas com certeza, se falassem, se pudessem falar, interpelariam:

 O que poderíamos fazer para conquistar tanta sutileza, tanta beleza e tanta humildade.  
 
Nos ensine,  seríamos eternamente gratas.  Isto, se as Borboletas falassem.

 Iderval Reginaldo Tenório.

domingo, 11 de fevereiro de 2024

O céu de cada ser humano

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                 O céu de cada ser humano

Ao nascer, cada ser humano, como os astros, pertence a um sistema, o familiar, que agregado a outros sistemas compõem uma galáxia, a nação.

As Galáxias, ao  agregarem-se com outras,  no cosmos,  compõem o  Universo, enquanto que,  as nações, ao se agregarem aqui na terra,   culminam com a formação administrativa do globo terrestre, o nosso universo.  Cada uma, como cada  galáxia, com as suas  peculiaridades,  sem  trazer desequilíbrios ao universo e ao multiverso.

É evidente que cada sistema possui a sua estrela mor, o que difere, é que no solar a estrela é única, o sol, enquanto  no familiar a estrela é geminada, os pais.

No decorrer da vida, o que também difere do solar, no qual a constituição é pétrea e infinita,  no familiar, os astros iluminados, tanto os planetas como os seus satélites evoluem para luminosos, configurando como estrelas de grandezas elevadas, similares à estrela geminada que originou aquele núcleo familiar enchendo o céu de cada membro com outras admiráveis estrelas.

Na evolução da vida, o céu de cada ser humano vai ganhando outras  estrelas que não pertencem, originalmente,  ao seu sistema, porém figuram como de grande importância. 

Os professores e os colegas  em todas as fases  de sua educação, cônjuge, cidadãos e cidadãs  de destaques,  em todos os setores, e  até alguns animais de estimação, podem ser considerados como estrelas, todos compondo o seu céu.

No decorrer da vida e ao se aproximar destas estrelas, nota-se que muitas não passam de asteroides. Existem no seu céu, para um dia trombar de frente e proporcionar avarias na sua vida. Ao mesmo  tempo e nas mesmas circunstâncias, existem outras, que enquanto mais o ser humano se aproxima  e as observas, enxerga que se trata de verdadeiras estrelas, muitas compondo constelações com a finalidade de orientação, formação do seu caráter e de  suas crenças.  

Olhando para o seu céu, quantas estrelas sumiram? 

Quantos professores, políticos, pais, irmãos, cônjuges, colegas e amigos perderam a titularidade de estrelas?

Humanos deste complexo universo, avistem  que estão no seu sistema, as suas verdadeiras estrelas,   mirem-se  nos seus ensinamentos. Aprendam com elas e com as estrelas   que comandam outros sistemas. Orientem-se com as grandiosas estrelas do seu universo, que juntas formam as constelações que compõem o seu céu.

A metamorfose é uma das principais propriedades de um ser humano livre, um ser alforriado de corpo e mente. Vivam com respeito e sem ferir o Eu do outro, sejam cidadãos. Procurem distinguir uma estrela dos  perigosos asteroides. Estes lancetam na mente dos vulneráveis, os vírus da mentira,  da enganação e do convencimento deletério. Fazem da mente fraca,  um ZUMBI.  

 

               Salvador, 11 de Fevereiro de 2024

Iderval Reginaldo Tenório