quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

BAIÃO DE DOIS - UM PRATO DO CEARÁ

 

 


 BAIÃO DE DOIS COM PEQUI | Receitas

Baião de dois - Receita de Vovó


 

UM PRATO PARA O ANO NOVO.

Esqueça as comidas sofisticadas e coma um bom baião de dois, faça a sua escolha.

Zezinho é um  catingueiro do nordeste, muitas vezes catinguento.

 A civilização  e os bancos escolares  não conseguiram podar, polir e nem boliá-lo, continua semi analfabeto e meio rústico. 

É  TOTALMENTE NORDESTINO MODELO 1930, NASCIDO NA DÉCADA DE 50.

                      BAIÃO DE DOIS - UM PRATO DO CEARÁ

Zezinho informa que  tem lido e escutado um cento de citações sobre o nordeste brasileiro. Sente que na sua grande maioria são relatos teóricos, vividos no papel, nos livros, em anedotas e muitas vezes preconceituosos.  

Resolveu criar uma página no blog  do Dr Iderval Reginaldo  Tenório, para mostrar ao Brasil o verdadeiro Nordeste. O Nordeste forte, resiliente  e lutador, o nordeste vivo e vivido por um nordestino nato. 

Inicará os seus relatos com o Baião de Dois, uma  comida forjada pelo homem do campo que valoriza o básico da alimentação  campesina, o  feijão com arroz, este ultimo era chamado de  ARROZ DO MARANHÃO, amarelado, poroso, gordinho, pequeno e ainda com uma fina camada de pó, um arroz rústico, o puro. Muitas vezes, deste arroz tirava-se  o caldo de arroz e a mãe perguntava:  quem quer caldo de arroz?". Este tal de ARROZ AGULHA, branquinho, polido, parbolizado ou  malekizado, era coisa de decentes, vinha do Sul, era coisa de estrangeiros.

 O menino relata,  que escuta que  o baião de dois  é isso, aquilo e aquilo outro, muitas vezes estão sendo enganados, pois o   baião de dois não é  nada disso que se  tem lido por aí. Este que se propaga  é o baião de dois sofisticado, da grã-finagem, é o baião inventado, é o baião de restaurante, é o baião turístico, o baião de dois dos letrados.  Falarei algo sobre o verdadeiro baião de dois, o baião raiz, aquele que encontra-se ao alcance do sertanejo.

O Baião de dois é um prato típico do povo cearense, teve a sua origem na Paraíba, porém o Ceará encampou como um dos seus símbolos, tem mais de um século de vida.

O Baião de dois já está dizendo, é constituído de dois cereais, o arroz e o feijão, geralmente é servido à noite na casa do nordestino. 

Na sua essência, foi criado  para aproveitar o arroz e o feijão que sobravam do almoço, uma vez que refrigerador, para conservar estes ingredientes, não existia na casa do catingueiro, daí o nome de Baião de dois. Na mesma panela do feijão, que é a maior,  coloca-se mais água e quando estiver fervendo mistura o arroz que sobrou ou ainda cru. Zezinho frisa muito bem e relata que chuveiro, cama, garfo, arroz, pão e macarrão no seu  arrebol eram coisas de poucos  grã-finos, como se falava:  COISAS DE DOUTOR. 

Nas casas com melhores posses, acrescenta-se um queijo coalho, um tempero verde, uma linguiça e por aí vai, até terminar neste baião turístico, porém o verdadeiro é aquele servido nas casa mais simples.   Nós  aqui da caatinga chamamos estes ingredientes sofisticados de MUSTURA.

Quando a mãe colocava o Baião de dois, o  legítimo,  o sujeito perguntava: "MAMÃE , CADÊ A MUSTURA?" A mãe pegava uma frigideira, gritava um ovo ou fritava  um naco de carne, contado matematicamente  e colocava por cima do Baião de dois,  estava pronto o mais simples e gostoso jantar do Ceará.

O cearense é o povo que mais  come baião de dois no Brasil, tanto que o Rei Luiz Gonzaga cantou em verso e prosa. Agora quem mais sedimentou este costume foi o João Silva, um pernambucano de Arco Verde,  o maior compositor do Luiz Gonzaga, autor de Pagode  Russo, Tá Danado de Bom, Viva meu Padim, Nem se Despediu de mim e por aí afora,  quando numa de suas músicas ele falou e fala :

” Quer matar um cearense invenenado,  bote um pouco de veneno num prato de baião de dois  pra você vê um caboco morto”.  João Silva 

Este prato foi muito saboreado por este mortal em Bodocó,  Exu,  Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e na minha Serra do Araripe.  Este outro baião de dois sofisticado e  turístico, também  comi e como muito nas casas dos grã finos da região, também é muito gostoso, continua sendo Baião de dois em alusão aos dois principais ingredientes: O FEIJÃO E O ARROZ, desta vez especialmente cozido para este fim, eles deixaram de ser  sobras para ser o prato principal.

Agora,  Baião de dois o legítimo,  é aquele que se comia e a ainda se come  no jantar por este sertão nordestino de meu Deus, no máximo um ovo estrelado ou um taco de carne assada, que hoje chama-se  de carne do sol.

Zezinho deu o meu recado e espera críticas.

Iderval Reginaldo Tenório

Luiz Gonzaga - Baião de Dois - YouTube

Luiz Gonzaga - Baião de Dois · Music in this video · Learn more.
YouTube · Era Uma Vez o Forró · 23 de out. de 2015
Composição: Luiz Gonzaga/Humberto TeixeiraInterpretes: Luiz Gonzaga ... CD Baião de Dois: Baião de Dois - Luiz Gonzaga Ft. Alcione.
Yo

Nem se despediu de mim - Luiz Gonzaga - YouTube

Nem Se Despediu de Mim Luíz Gonzaga Composição: Luiz Gonzaga - João Silva Nem se despediu de mim Nem se despediu de mim Já chegou contando ...
YouTube · Musicas200 · 2 de set. de 2009

 

O Amém dos idólatras das extremas direita e esquerda.

 

 

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Brasil - boiada | Fotos de gado, Pecuaria brasileira, Fotos de fazendas

 

 

 

          

Política: problema ou solução?

O idólatra político - Saber Sistêmico - Comunidade da Constelação Familiar  Sistêmica

                          OS IDÓLATRAS

O  Amém  dos idólatras das extremas, tanto da direita como   os da pseudoesquerda.

Os seres humanos,  após os 60 anos de idade, mais de 90% viverão no máximo mais  30 anos.

Zezinho, com os seus 70, como todos,  está nesta faixa. Então mestres, vivam a vida, pois os donos das rinhas, os políticos, que vivem da idolatria de cada manobrado,  estão botando as pessoas   a brigarem como galos, canários ou cães bravos, querem ver sangue e ódio.

Segundo a mídia, mais de 90% são desonestos, praticam o nepotismo e apadrinham os oportunistas, estão nos cargos para se locupletarem, serem blindados, encherem os seus bolsos, os dos    sustentadores indinheirados da base   econômica e os apoiadores políticos da cadeia partidária. Como estão com as rédeas, utilizam    o erário público para acertos nebulosos.  É este o cenário  mostrado pela   mídia, notadamente a televisiva  e os institutos de pesquisas que analisam a vida de cada ator deste segmento. 

Deixem de bobagens e vão cuidar das suas famílias. Prefiram a educação, o arroz, o feijão e a carne com o suor  do próprio rosto, abandonem os cabrestos e as viseiras, assumam que são animais racionais. Todos são  alforriados por lei, cuidem  da família,  dos amigos e do trabalho, deixem  de ser guiados e atuem politicamente de acortdo com os seus princípios éticos, não sejam apolíticos e nem idólatras. A nação é responsabilidade de todos,  sejam cidadãos.

A subserviência e a idolatria são as piores propriedades que um homem  pode se submeter. Elas não escolhem os seus guiados, englobam pessoas de todos os níveis sociais e econômicos, não são preconceituosas. A neurociência mostra que mais de 90% dos seres humanos são facilmente forjados a ser um idólatra político, as técnicas são bem estudadas e aplicadas com precisão.

O termo boi, é empregado para os que deixam de pensar, os que perdem o poder crítico e seguem cegamente o que decide a cúpula. Os ditames são pulverizados entre os seus   comandos, que aplicam indiscriminadamente aos seguidores nos grandes e médios centros, e nos grotões da nação. 

 A classificação de boi, guarda  pertinência com aqueles que perdem o seu Eu e a sua cidadania, aos que colocam uma viseira ou uma careta, como é comum nos bois, e são  guiados  pelos vaqueiros  para onde eles  quiserem, sempre sob a tutela de um ou de vários   mandatários, chamados de pseudolíderes.  Estes propagam que são democráticos e a favor do povo, quando  na verdade são populistas e a intenção é a perpetuação do grupo no poder.

Bois são os eleitores, os pagadores de impostos.  Os sustentadores econômicos,  os apoiadores políticos do miolo, muito bem remunerados, são vaqueiros a conduzir a boiada, os idólatras de todos os níveis.

A ciência política é complexa. Alguns  já nascem com a política dentro de si e pronto para comandar, outros  precisam estudar, e muito; enquanto mais de 90%, para serem comandados, são os verdadeiros gados. 

 

                Iderval Reginaldo Tenório

 

                                      Nota 

O falso prefixo pseudo é utilizado na língua portuguesa para indicar um teor não verdadeiro, ou seja, algo que finge ser o que não é. Somente é separado do segundo elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h". Caso o segundo elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, quando o segundo elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

Exemplos com hífen:
pseudo-habitação
pseudo-herói
pseudo-oftalmologista
pseudo-olho
pseudo-operação

Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")
pseudorrainha
pseudorrepresentação
pseudossábio
pseudossamba

Demais casos, sempre sem hífen:
pseudoartista
pseudociência
pseudodominância
pseudoedema
pseudoescorpião
pseudofobia
pseudomédico