O blog foi criado para a cultura. Mostra o quanto é importante o conhecimento.Basta um click no artigo. Centro Médico Iguatemi,310.CLINICA SÃO GABRIEL LTDA- 33419630 33425331Participe ,comente, seja seguidor. DR IDERVAL REGINALDO TENÓRIO , 1954 , JUAZEIRO DO NORTE -CEARÁ. 08041988lgvi.1984 CHEGOU EM SALVADOR COM 18 ANOS , MEDICINA NA UFBA. CIRURGIÃO GERAL. driderval@bol.com.br
ACESSEM DO AMIGO E RADIALISTA PERFILINO NETO O SEU SITE DE MUSICA eradoradio.com.br
Ora o grupo
do Lula e ora o grupo do Presidente são agressivos e pregam o
ódio, nenhum prega a paz, perderam a razão. .
Não se enxerga diferença entre os extremistas,
todos são odientos e estão sendo prejudicados, é uma verdadeira doença.
Amigos que já chegaram aos 65, nós só temos de 05 a
30 anos de existência aqui na terra com os amigos e familiares.
A vida deve ser vivida com alegria , o ódio
encurta a vida . Vivam com alegria e tranquilidade, cuidado com a
distribuição do ódio e aleivosias para todos os lados por motivos simples
transformados em torpes sem uma análise criteriosa, cuidado com os rompantes
emocionais .
O ódio é um dos fatores de morte
súbita, preguem a paz. A raiva é perigosa para a saúde.
O Coração da pessoa que prega o ódio fica
vulnerável. Não vale a pena vociferar e achar que é o mais sabido do
mundo e o dono da verdade.
Cuidado amigos, o cortisol ao
ser destilado durante o silêncio da noite provoca reações e muitas vezes o coração não suporta. Os vasos se contraem,
entram em espamos, se colabam, o coração acelera e sem a oxigenação
adequada a morte súbita tem sido a regra.
A sua família necessita de todos. Para os amigos
que ficam restam apenas a saudade e o lamento . Estes sentimentos
são passageiros, logo logo se esvaem e o indivíduo entra no esquecimento, não sejam presas fáceis .
Lembrem-se que , enquanto mais dezenas
de anos tem um cidadão, mais frágil fica o seu coração e o seu cérebro.
Eles não aguentam a elevação silenciosa da pressão , a bradicardia, a
taquicardia e as arritmias na solidão da noite, as consequências são
terríveis, são devastadoras. Tudo isto pode acontecer no silêncio da
noite.
O ódio está em ambos os extremos pilíticos,
cada um mais odiento do que o outro.
Não caiam nestas armadilhas, as consequências
pessoais muitas vezes nunca cicatrizam.
A vida é curta e não merece ser abreviada mais
ainda .
Quantos amigos já se foram? Lembrem-se: a
saudade é por pouco tempo . O mundo continua e o stress
desnecessário fica a rondar muitos leitos madrugadas adentro.
Cuidado com o CORTISOL.
Lembrem-se das Endorfinas.
A endorfina é um
neuro-hormônio, uma substância natural produzida pela glândula
hipófise presente no cérebro, nos momentos de alegrias e de bem estar.
Ela inibe a irritação e o estresse, contribuindo
para a sensação de satisfação e de felicidade.
Coronavírus: nem alho,
nem limão; dieta alcalina não combate a covid-19
iStock
Imagem: iStock
Priscila Carvalho
Do VivaBem, em São Paulo*
23/04/2020 11h00
Desde que a pandemia de coronavírus (Sars-CoV-2) começou, diversas
receitas e fake news circulam na internet com o intuito de achar a cura
para doença. Uma das mais recentes é que o consumo de alimentos
alcalinos ajudaria a aumentar o nível do pH do organismo, deixando a
pessoa mais imunizada.
Na mensagem, a recomendação é para consumir limão, abacate, alho e
outros alimentos. Além de ser uma inverdade e não ter uma fonte segura,
seguir determinadas dietas não muda o pH do organismo.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/23/coronavirus-dieta-alcalina-nao-ajuda-no-combata-a-doenca-entenda.htm?cmpid=copiaecola
Coronavírus: nem alho,
nem limão; dieta alcalina não combate a covid-19
iStock
Imagem: iStock
Priscila Carvalho
Do VivaBem, em São Paulo*
23/04/2020 11h00
Desde que a pandemia de coronavírus (Sars-CoV-2) começou, diversas
receitas e fake news circulam na internet com o intuito de achar a cura
para doença. Uma das mais recentes é que o consumo de alimentos
alcalinos ajudaria a aumentar o nível do pH do organismo, deixando a
pessoa mais imunizada.
Na mensagem, a recomendação é para consumir limão, abacate, alho e
outros alimentos. Além de ser uma inverdade e não ter uma fonte segura,
seguir determinadas dietas não muda o pH do organismo.... - Veja mais em
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/04/23/coronavirus-dieta-alcalina-nao-ajuda-no-combata-a-doenca-entenda.htm?cmpid=copiaecola
Qual o pH dos Alimentos?
Existem muitas dúvidas sobre o pH dos alimentos. E aqui neste artigo
queremos explicar para você tudo o que sabemos sobre este tema e, você
provavelmente sabe muito sobre o pH dos alimentos, mas talvez, não tenha
ligado o assunto com a sua alimentação e por isso nós estamos aqui.
O que é o pH?
pH é a abreviação dada para à grandeza química e física chamado
potencial hidrogeniônico o qual tem a função de indicar a quantidade
ácida, chamada de alcalinidade, conhecida também como base, e a
neutralidade das substâncias em um meio aquoso.
A neutralidade das substâncias presentes nos alimentos, podem variar
de 0 a 14, sendo considerado ácido de 0 a 6 e básico, de 8 a 14, onde, 7
é considerado neutro.
A importância de entender o pH dos alimentos
Existem uma grande importância dos pHs nos alimentos, pois para
haver uma boa digestão alimentícia e um bom aproveitamento dos
nutrientes e vitaminas o pH deve ser ácido, além da preservação do
alimento, já que dependendo do nível de acidez pode-se propiciar uma
maior o menor atividade bacteriana, de fungos ou bolores nos alimentos.
Exemplos de alimentos e seus valores aproximados em potencial hidrogeniônico (pH):
Hortaliças, legumes e cereais:
feijão (pH 5)
beterraba (pH 4,3),
brócolis (pH 6,5),
cenoura (pH 5),
couve-flor (pH 5,5),
pepino (pH 3,8),
alface (pH 6),
cebola vermelha (pH 5,5),
salsa (pH 6),
batata (pH 5,5),
tomate (pH 4,2) e
espinafre (pH 5,7).
Frutas:
maçã (pH 3),
banana (pH 4,6),
figo (pH 4,6),
limão (pH 1,8),
melão (pH 6,5),
laranja (pH 3,9),
ameixa (pH 3,3),
melancia (pH 5,3) e
uva (pH 4).
Provenientes de animais:
carne (pH 5,5),
frango (pH 6,3),
peixe (pH 6,6),
manteiga (pH 6,2),
leite (pH 6,3) e
queijo (pH 4,9).
Os alimentos que podem ser evitados por causa do pH
Alimentos 7 alimentos que podem ser considerados os vilões da boa
alimentação e que podem nos deixar mais propensos ao desenvolvimento de
doenças.
São eles: Alimentos embutidos (bacon, linguiça, salame, etc.);
Cerveja; Refrigerante; Farinha branca; Pão branco; Vinagre; e Açúcar
branco, porém, se caso, os alimentos citados a cima, não possam ser
retirados da sua alimentação, tente consumir com moderação, pois o
consumo frequente, trás para o nosso corpo um excesso de sódio sendo
prejudiciais à nossa saúde.
Alimentos ácidos que podem ser consumidos
Nem só de visão os alimentos ácidos são compostos. Existem alguns
tipos de alimentos que, apesar de serem ácidos, devem sim fazer parte da
nossa alimentação, são eles:
Feijão
Quinoa
Queijo
Leite
Castanhas
Nozes
Peixe
Óleos vegetais
Eles se tornam benefícios para a nossa saúde, pois possuem outros
nutrientes que são essenciais para a nossa saúde e qualidade de vida e
desta forma, acabam por compensar a sua utilização.
Alimentação saudável
É importante que você encontre formas de adaptar e realizar uma
reeducação alimentar e comece aos poucos inserindo alimentos benéficos
para o seu corpo e sua saúde, além de adotar uma reeducação alimentar,
busque atrelar essa mudança, à prática de exercícios físicos. E
lembre-se que, o mais recomendado é provocar essa mudança com o auxilio
de um profissional adequado.
Matéria do Portal Educação
Conheça as frutas alcalinas que reduzem a acidez do sangue
Ao contrário do que parece, o limão e o abacaxi são duas frutas que atuam como alcalinizantes, diminuindo a acidez do sangue
Você sabia que existem frutas alcalinas que ajudam a manter o pH do
sangue no nível ideal (entre 7,3 e 7,4)? São alimentos que contribuem
para a desintoxicação do corpo, reduzem focos de inflamação e,
geralmente, são pobres em açúcares. Para que você conheça melhor as
frutas que atuam como alcalinizantes, nós separamos uma lista com as principais delas. Confira e as incorpore ao dia a dia de alimentação!
Limão é uma fruta ácida que tem efeito alcalino no organismo
Apesar de ser uma fruta ácida, o limão é considerado um ótimo alcalinizante.
Isso porque ele gera um resíduo alcalino no corpo, ajudando a manter o
pH do sangue em um nível mais básico. Além disso, vale destacar que essa
fruta é fonte de vitaminas e atua como detox, desintoxicando o corpo.
Por isso, é fundamental que você a incorpore à rotina de alimentação -
pode usar no preparo de sucos, vitaminas, chás, doces e até mesmo como
tempero.
Melão tem pH básico, é fonte de vitaminas e minerais importantes
O melão é outra fruta conhecida
por ter um pH alcalino, auxiliando a manter a saúde do sistema
sanguíneo. Por ter esse efeito alcalino no organismo, ele ajuda a
neutralizar a urina (evitando infecções), atua como detox e também é
fonte de minerais, como cálcio, ferro e fósforo, e vitaminas (A, C e do
complexo B). Por isso, ele também é uma das frutas mais benéficas que
você vai encontrar.
Abacaxi tem efeito depurativo e alcalino
Pertencente ao grupo das frutas cítricas, o abacaxi também tem um efeito alcalino
e depurativo no organismo. Ou seja, ajuda a eliminar as toxinas e a
manter o pH básico do sangue. Muita gente acha que o abacaxi - assim
como o limão - acaba sendo ácido para o corpo (por conta do sabor). No
entanto, ele surte um efeito contrário no sangue. Além disso, é fonte
importante das vitaminas A e C e de minerais, como o magnésio.
Melancia tem pH elevado, é rica em fibras e antioxidantes
Outra fruta que faz bastante sucesso é a melancia,
conhecida por ser diurética (uma vez que tem alto teor de potássio e
água), fonte de fibras (que auxiliam na digestão) e antioxidantes (em
especial, o licopeno, que é um pigmento avermelhado). Além disso, essa
fruta também possui um pH mais elevado e tem um grande potencial detox,
auxiliando na eliminação de toxinas do organismo.
Manga também ajuda a combater a acidez no estômago
Usada no preparo de saladas, sucos e doces, a manga é outra fruta bastante querida e benéfica.
Ela é fonte de ferro, cálcio, magnésio, vitamina C e antioxidantes, que
combatem os radicais livres. Mas, o que muita gente não sabe é que essa
fruta também tem importante papel na manutenção do pH do sangue. Isso
porque ela cumpre um papel alcalinizante, ajudando a combater a acidez
no estômago e no corpo de uma forma geral.
Eu não estou interessado em nenhuma teoria, Em nenhuma fantasia, nem no algo mais Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria, Nem nessas coisas do oriente, romances astrais A minha alucinação é suportar o dia-a-dia, E meu delírio é a experiência com coisas reais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar E a solidão das pessoas dessas capitais A violência da noite, o movimento do tráfego Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby" Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida.
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia Amar e mudar as coisas me interessa mais Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais.
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar E a solidão das pessoas dessas capitais A violência da noite, o movimento do tráfego Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby" Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, Em nenhuma fantasia, nem no algo mais Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia Amar e mudar as coisas me interessa mais Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais.
Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes( Belchior)
Não deixem de assistir este filme, quase um documentário, um espetáculo da 8ª maravilha do mundo, o cinema.
Um filme humano, real, científico, geopolítico, filosófico e de grande valor para todos os seres humanos nas demandas ambientais e econômicas .
Morros, florestas, nuvens e rios. Costumes , crenças religiosas e tradições.
Uma viagem por toda a China e a importância da ciência.
Uma epidemina na China, A CÓLERA vai devastando uma população. Mostra a pobreza , a ignorância, os esforço de um único cientista à procura de salvar da morte um povo e vai em busca da raíz. Onde se encontra o contaminante, a bactériasVibrio cholerae. Nos lagos, nos rios , nos poços, nos pânatanos e nos alimentos. Quais as soluções a serem adotadas?
Leiam a crítica do FÁBIO BELIK e mergulhem no fantástico filme.
QUANDO CAI O VÉU DE ILUSÃO QUE COBRE UM RELACIONAMENTO
O romance The Painted Veil,
escrito em 1925 por William Somerset Maugham é intimista e um tanto
sombrio. Conta uma história de amor às avessas, onde a paixão só vem
muito depois do casamento e, ainda assim, atribulada por acontecimentos
trágicos. Rendeu três adaptações para o cinema: em 1934, com o filme The Painted Veil, estrelado por Greta Garbo e Herbert Marshal, em 1957, no filme The Seventh Sin, com Bill Travers e Eleanor Parker e em 2006, no filme O Despertar de Uma Paixão,
estrelado por Edward Norton e Naomi Watts. Esse último remake é
resultado do empenho de Edward Norton, que desde 1999 planejava
produzi-lo, mas apenas tomou forma em 2001, quando Naomi Watts entrou no
projeto também como produtora. O Despertar de Uma Paixão,
dirigido por John Curran, é um daqueles filmes com vocação para
“cinemão”. Tem ascendência nobre e é tratado pelos anglo-saxões de forma
solene e respeitosa. Porém, apesar da estirpe literária, não chegou a
deslanchar comercialmente – ainda que a crítica tenha se desfiado em
elogios. É um filme denso, que exige maturidade do espectador. O título
em português entrega o ouro e antecipa o final do filme, mas o título do
romance, O Véu Pintado, traz um simbolismo mais complexo. Seu
significado faz referência aos panos de ilusão que as pessoas colocam
sobre seus relacionamentos, que quando caem deixam escancaradas as
verdades mais incômodas.
O Despertar de Uma Paixão
conta a história de Walter Fane (Edward Norton), um bacteriologista
inglês que na década de 1920 conhece a frívola socialite Kitty Garstin
(Naomi Watts) e, de repente, estão casados, apesar de terem pouco em
comum. As relações do marido no meio científico britânico levam o casal
de mudança para Xangai. No coração da mulher, a ausência de amor e
paixão logo é preenchida por tédio. Quando ela conhece o vice-cônsul
inglês Charles Townsend (Liev Schreiber), entrega-se num caso tórrido de
adultério, que logo é descoberto. Ao invés da separação, Walter prefere
vingar-se: decide aceitar um emprego como médico numa cidade do
interior da China devastada por uma epidemia de cólera e leva Kitty
consigo. Talvez ela pegue a doença, talvez sofra, talvez morra! O abismo
cavado entre os dois pelo ressentimento e incompreensão parece
intransponível, mas o sentimento que vai aos poucos despertando entre
sofrimentos e dificuldades talvez sirva de ponte.
O roteiro de O Despertar de Uma Paixão foi
assinado por Ron Nyswaner, mas há intervenções de Edward Norton e do
diretor John Curran. Em seu primeiro rascunho, Nyswaner veio com uma
adaptação bastante fiel ao livro, mas os realizadores perceberam que a
história não funcionaria tão bem nas telas. No romance intimista de
Somerset Maugham a narrativa é conduzida a partir das reflexões e
lembranças por Kitty. É pelos seus olhos que enxergamos o marido e
jamais o flagramos em seu trabalho como médico abnegado. Ao longo dos
anos de pré-produção, o roteirista produziu 25 tratamentos. Finalmente, o
personagem de Walter foi expandido, para que o espectador pudesse
perceber seu arco de transformações. Assim como Kitty aprende e ganha
maturidade, o médico também extrai preciosas lições do sofrimento e das
dificuldades.
Há ainda outras diferenças em relação ao livro, especialmente no
seu final. No filme, Walter perdoa Kitty e deixa espaço para que a
paixão floresça. O livro traz vários capítulos adicionais, continuando a
história para além do momento em que o filme termina. E enquanto a
história originalmente é ambientada em Hong Kong, no filme ela se passa
em Xangai, por motivos de produção. Além disso, há todo um pano de fundo
histórico e cultural que foi acrescentado pelo diretor nessa adaptação
para o cinema.
O Despertar de Uma Paixão
é um filme onde o trabalho dos atores – impecáveis – fica em destaque,
mas a direção segura e objetiva de John Curran não passa despercebida.
Ele soube posicionar a câmera na hora de explorar os dramas pessoais dos
seus personagens e concebeu planos grandiosos para registrar as belezas
das locações, recriando com notável senso estético a China de 1920. Fez
cinema de qualidade!
Resenha crítica do filme O Despertar de uma Paixão
Ano de produção: 2006 Direção: John Curran Roteiro: Ron Nyswaner Elenco:
Edward Norton, Naomi Watts, Toby Jones, Diana Rigg, Anthony Wong, Liev
Schreiber, Juliet Howland, Alan David, Maggie Steed, Cheng Sihan, Lucy
Voller, Marie-Laure Descoureaux, Zoe Telford, Lü Yan, Xia Yu e Feng Li
A síndrome de Mirizzi é uma rara complicação da colelitíase crônica
(acometendo aproximadamente 0,05 a 4% dos pacientes com colelitíase),
com maior prevalência em mulheres na idade fértil. A síndrome é
caracterizada como a obstrução do ducto hepático comum ou do colédoco.
Essa obstrução pode ser causada tanto por compressão extrínseca quanto
por processo inflamatório no ducto, ambos gerados pela impactação de
cálculos presentes no infundíbulo vesicular ou no ducto cístico. Foi
descrita pela primeira vez em 1948 por Pablo Mirizzi, cirurgião
argentino, ao acompanhar pacientes com coledocolitíase e observar quais
fatores levariam a uma colestase extra-hepática.
Quadro Clínico
Os sinais e sintomas mais frequentes seriam os três componentes
clássicos da colangite, conhecidos como tríade de Charcot (dor
abdominal, febre e icterícia). A dor no hipocôndrio direito e
hipersensibilidade à palpação (sinal de Murphy positivo), são causados
pelo processo inflamatório. A febre ocorre devido às alterações
inflamatórias na parede da vesícula; a icterícia, devido à obstrução do
fluxo da bile ao duodeno.
Podem estar presentes também queixas de náuseas, vômitos, colúria,
acolia fecal, prurido, hepatomegalia e, menos frequentemente, perda
ponderal. Os dados da anamnese, do exame físico e dos exames
complementares podem sugerir o diagnóstico, mas, por serem pouco
específicos, o diagnóstico definitivo é somente realizado no
intra-operatório.
Diagnóstico
Como foi dito anteriormente, é difícil realizar o diagnóstico
diferencial com outras síndromes ictéricas, mesmo com uso de exames
complementares. Porém, alguns achados nos exames podem sugerir o
diagnóstico de síndrome de Mirizzi. A ultrassonografia transabdominal é o
exame de imagem de escolha a ser realizado, por se tratar de um exame
não invasivo e de baixo custo. Tem grande valia para identificar
cálculos biliares e também para indicar se há espessamento da parede da
vesícula ou dilatação das vias biliares (intra-hepáticas,
extra-hepáticas ou em ambas), o que sugeriria obstrução mecânica da
árvore biliar. Caso seja realizada a descoberta da dilatação dos ductos,
a via deve ser examinada pela colangiopancreatografia retrógrada
endoscópica (CPRE).
Também pode ser utilizada a cintilografia, a qual pode comprovar a
obstrução do ducto cístico caso não haja o preenchimento da vesícula por
contraste. A tomografia computadorizada fornece achados similares ao
ultrassom, porém é um exame menos sensível. Já nos exames laboratoriais,
há aumento da bilirrubina às custas da fração direta e o aumento da
fosfatase alcalina, indicando colestase.
Classificação de Csendes
A síndrome de Mirizzi pode ser dividida segundo a classificação de
Csendes, que tem como objetivo guiar a escolha da abordagem cirúrgica
que será realizada. A classificação é organizada em tipo I a V, sendo:
I) compressão extrínseca do ducto colédoco ou do hepático comum por um
cálculo no infundíbulo vesicular ou no ducto cístico; II) presença de
fístula colecistobiliar com diâmetro menor que 1/3 da circunferência do
ducto hepático comum/colédoco; III) fístula colecistobiliar com diâmetro
maior que 2/3 da circunferência do ducto hepático comum/colédoco; IV)
fístula colecistobiliar que acomete toda circunferência do ducto
hepático comum/colédoco; V) qualquer tipo, se houver presença de fístula
colecistoentérica, sendo Va: sem íleo biliar e Vb: com íleo biliar.
A inflamação crônica das estruturas, gerada pela compressão dos
cálculos no ducto hepático comum, leva à necrose dos tecidos e formação
das fístulas. Na fístula colecistobiliar, o cálculo pode deslocar-se em
direção ao colédoco, já na colecistoentérica, poderá ocorrer obstrução
intestinal pelo cálculo, ou seja, íleo biliar.
Tratamento
O tratamento da síndrome de Mirizzi é cirúrgico, porém ainda existe
grande controvérsia quanto à escolha da via que deverá ser utilizada.
Alguns autores propõem que a dissecção por via laparoscópica é o
tratamento de escolha. Entretanto, outros autores afirmam que essa
técnica apresenta alto risco, devido à presença das alterações
anatômicas locais e da inflamação no triângulo de Calot (triângulo por
onde passa a artéria cística, sendo formado superiormente pela borda
inferior do fígado, pelo ducto cístico à direita e pelo ducto hepático
comum à esquerda), que dificultam a realização da cirurgia por
cirurgiões menos experientes.
A escolha da abordagem a ser realizada varia de acordo com a
classificação de Csendes do paciente. Em pacientes do Mirizzi tipo I, é
aconselhável a colecistectomia parcial ou total. Em pacientes do tipo
II, a colecistectomia com o fechamento da fístula (utilizando sutura com
fios absorvíveis ou tubo em T) ou coledocoplastia com sutura do
orifício fistuloso na parede remanescente da vesícula. Na presença de
fístula colecisto-coledociana (tipos II, III e IV) é mandatória a
laparotomia pela via convencional, por ser necessária a realização da
drenagem biliar simultaneamente.
Conclusão
A síndrome de Mirizzi é uma patologia de difícil diagnóstico
pré-operatório, pelo fato de seu quadro clínico ser pouco específico, e
seu tratamento ainda gera muita discussão e controvérsia. Apesar de ser
uma causa rara de icterícia, essa síndrome deve ser lembrada como um dos
possíveis diagnósticos diferenciais, facilitando, assim, seu
reconhecimento precoce. Quanto mais breve for sua suspeita e
diagnóstico, menor o risco de complicações cirúrgicas (por exemplo, a
lesão do ducto hepático comum), já que auxilia o cirurgião na escolha e
preparo de sua abordagem.