quarta-feira, 19 de maio de 2021

MORTES DENTRO DA MESMA FAMILIA

                                                                                  Casal morre por Covid-19 em intervalo de 20 minutos entre óbitos, em  Cajazeiras, PB | Paraíba | G1

ATENÇÃO 

MORTES DENTRO DA MESMA FAMILIA 

O NOVO CORONAVIRUS E A COVID19

Tenho acompanhado os desastres que estão acontecendo com a Pandemia, no Ceará são  frequentes a morte de componentes da mesma família.

 

Pai e filho, esposo e esposa , irmão e irmãos, parece que ao possuir um famíliar com a doença, os familiares têm  que redobrar os cuidados .  A doença entra dentro de  casa por um dos componentes  e depois contamina os demais, principalmente os mais próximos .

Todo o cuidado é pouco.

Precisamente com as novas variantes

Deixem que os médicos cuidem do seu parente e não se aproximem muito.

Esperem a alta sem perigo de contágio.

 

Iderval Reginaldo Tenório

Numa revisão , isto está acontecendo em todo o Brasil.

 

19 de abr. de 2021 — O cantor de forró e sanfoneiro Dedim Gouveia morreu de Covid-19, aos 61 anos, nesta segunda-feira (19). O forrozeiro estava internado em ...

25 de abr. de 2021 — Delano Gouveia, de 37 anos, filho do sanfoneiro e cantor Dedim ... cantor e sanfoneiro, morre aos 61 anos com Covid-19, em Fortaleza .

 

Marido e mulher morrem no mesmo dia com Covid-19 no ...

2 dias atrás — Marido e mulher morrem no mesmo dia com Covid-19 no Ceará ... de Farias Brito, que decretou três dias de luto oficial pela morte do casal.
2 dias atrás — O casal de professores Antônio Adail Pereira, 54, e Maria Alexandre Rodrigues, ... 'Eles eram muito ligados', diz familiar de casal que morreu de Covid-19 no mesmo dia, no Interior ... VACINÔMETRO NO CEARÁ | COVID-19 ...
 

Casal com covid-19 celebra 22 anos de casamento em ...

https://noticias.uol.com.br › cotidiano › 2021/03/30 › c...
30 de mar. de 2021 — Um casal internado com covid-19 em um hospital do Ceará teve ajuda de ... Professora e irmão morrem de covid com 1h de diferença, em ..
 
2 dias atrás — Ex-vereador de Mauriti morre de Covid em Juazeiro, dias após o pai ... em Juazeiro do Norte, o ex-vereador José Acilon Dantas Barbosa, ...
 

 

 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

Filha do cantor Canindé, Clara Mascarenhas morre em decorrência da Covid-19

 Filha do cantor Canindé morre aos 22 anos, vítima da covid-19 - G7 Bahia

Filha do cantor Canindé, Clara Mascarenhas morre em decorrência da Covid-19

Jovem tinha 22 anos e estava internada no Hospital Regional Vicentina Goulart, em Jacobina.

Por TV Bahia


Filha do cantor Canindé morre aos 22 anos, vítima da covid-19 - G7 Bahia

Filha do cantor Canindé morre em decorrência da Covid-19

A violoncelista e filha do cantor Canindé, Clara Mascarenhas, de 22 anos, morreu em decorrência da Covid-19 no domingo (16), no município de Jacobina, no norte da Bahia.

A jovem estava internada no Hospital Regional Vicentina Goulart, no entanto, a data em que ela deu entrada na unidade não foi detalhada.

A Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA) lamentou, por meio de nota, a morte de Clara Mascarenhas, que era estudante do curso de violoncelo na instituição.

CORREIO DA BAHIA

Aos 20 anos, médico se torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia

Aos 20 anos, médico se torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia

José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos - Arquivo pessoal
José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos Imagem: Arquivo pessoal
do UOL

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

17/05/2021 04h00

Em janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio, precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência educacional e, assim, cursar a faculdade.

Depois de seis anos, recebeu, na última terça-feira (11), o diploma de médico e se tornou aos 20 anos de idade o profissional mais jovem no país. Agora ele se prepara para atuar no combate à pandemia.

Segundo registros pesquisados pelo UOL, ele iguala o feito do médico Donato D'Angelo, que também se formou aos 20 anos na Faculdade Fluminense de Medicina, em 1939.

José Victor Menezes e um colega com seus diplomas de medicina - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
José Victor Menezes e um colega com seus diplomas de medicina
Imagem: Arquivo pessoal
Victor já deu entrada no pedido de registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) de Sergipe e deve marcar a data para receber o documento ainda nesta semana.

Provas e notas

Para chegar à faculdade, ele conta que foi preciso primeiro comprovar seus conhecimentos. "Foi concedida uma liminar, permitiram que eu fizesse provas de proficiência. Fiz 13 provas e em nenhuma poderia tirar menos do que 5. Conclui passando em todas, com a média geral de nota 8", diz.

"Foi então que a Secretaria de Educação do Estado me deu a conclusão do ensino médio e a usei para me matricular na UFS", lembra.

José Victor Menezes com prontuários de pacientes - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
José Victor Menezes com prontuários de pacientes
Imagem: Arquivo pessoal

Antes de o curso começar, houve uma greve de seis meses. "Nesse período, eu fiz outra prova do Enem [Exame Nacional do Ensino Médio]. Tinha muito comentário de que eu teria sido sorte. Fiz e tive uma nota ainda maior. No meu grupo [para alunos de escola pública], tinha sido 7°. No outro, pela nota, entraria em 2°", relata.

Nesse período, escreveu e lançou o livro "Como Vencer aos 14", contando sua trajetória até a universidade.

Já na faculdade, Victor diz que não encontrou resistência nem sofreu preconceito pela idade. "Não perdi nenhuma disciplina, muito pelo contrário, até adiantei um pouco. Desde o começo do curso, sempre que podia, eu pegava matéria a mais com a intenção de ficar mais tranquilo lá na frente", conta.

Um fator que acelerou sua formatura foi ele ter servido no programa federal "O Brasil Conta Comigo", criado devido à covid-19 e que deu a carga prática necessária para pedir a antecipação.

"Na minha turma, dos 50 que entraram, eu sou o único que me formei agora. Eu fui o único convocado para a linha de frente contra o coronavírus porque me alistei para servir. Passei 19 semanas na linha de frente, a carga horária foi computada e isso substituiu toda a prática", explica ele, que atuou na cidade de Itabaiana (a 58 km de Aracaju), onde mora e pretende atuar.

Além disso, Victor diz que sempre se interessou em aprimorar a parte prática da medicina.

Eu me empenhei muito, por isso corri atrás de plantões por fora. Eu pegava dois, três plantões de 12 horas toda semana. Fiz isso especialmente nas áreas de obstetrícia, de cirurgia geral e na urgência da clínica geral para conciliar o academicismo, o científico, com a prática.
José Victor Menezes Teles, médico recém-formado

José Victor Menezes em família - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
O médico, que vive em Itabaiana (a 58 km de Aracaju), com sua família
Imagem: Arquivo pessoal
Agora, ele está escrevendo um livro intitulado "O Médico Mais Jovem do Brasil", em que pretende contar sua trajetória no ensino superior. "Falo das dificuldades, dou detalhes do curso de medicina que as pessoas não sabem e também faço minhas críticas para a melhoria do curso. Estou procurando uma editora para publicar em breve", diz.

Durante a pandemia, gravou vídeos no seu perfil de Instagram. "Eu tento educar ao máximo, difundir a ciência e as questões de saúde básica", esclarece.

Sobre a especialidade na carreira, o jovem médico diz que o momento é de focar no combate à covid-19.

No momento não posso me dar ao luxo de dar um veredito sobre especialidade. O foco tem que ser combater o coronavírus. Eu quero voltar à linha de frente, desta vez como profissional, para fazer parte dessa luta. Depois vou pensar nisso com calma, mas acredito que vou escolher uma área cirúrgica.
José Victor Menezes Teles, médico

Pronto para a medicina, diz professor

O professor de propedêutica médica da UFS, Hyder Aragão de Melo, afirma que aquele aluno jovem chamou a atenção. Não só pela idade, mas pela capacidade. Entretanto, diz que nunca tratou Victor de maneira diferente dos demais alunos.

José Victor Menezes se prepara para cirurgia - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal
José Victor Menezes se prepara para cirurgia
Imagem: Arquivo pessoal

"Quando me deparo com o Victor, encontro um rapaz comum, cheio de vida. Eu não consigo enxergá-lo com uma genialidade, mas como uma pessoa com uma inteligência emocional muito grande; um rapaz que quebrou o paradigma daquilo que alguns autores chamam de 'geração de cristal'. Ele conseguia trabalhar as frustrações negativas de uma forma plena, muito tranquila e não se perdia na sua forma de pensar, de agir e de interagir com pessoas", relata.

O professor diz que Victor reúne todas as características para ser um bom médico.

"Ele vai enfrentar os desafios de uma forma muito saudável: vai encontrar os problemas e vai brigar para solucioná-los. Algumas vezes, não salvar a vida do paciente é algo que ocorre —muitas vezes está além do nosso alcance. Mas Vitor não vai se frustrar, não vai ter o sofrimento, porque ele sabe que fez foi o que devia ser feito. E esse é um dos paradigmas médicos: fazer tudo o que estiver ao nosso alcance.
Aos 20 anos, médico se torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos - Arquivo pessoal José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos Imagem: Arquivo pessoal do UOL Carlos Madeiro Colaboração para o UOL, em Maceió 17/05/2021 04h00 Em janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio, precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência educacional e, assim, cursar a faculd... - Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/05/17/aos-20-anos-medico-se-torna-o-mais-jovem-do-pais-e-vai-atuar-na-pandemia.htm?cmpid=copiaecola

 

Aos 20 anos, médico se torna o mais jovem do país e vai atuar na pandemia José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos - Arquivo pessoal José Victor Menezes se formou médico na UFS (Universidade Federal de Sergipe), aos 20 anos Imagem: Arquivo pessoal do UOL Carlos Madeiro Colaboração para o UOL, em Maceió 17/05/2021 04h00 Em janeiro de 2015, aos 14 anos, o adolescente José Victor Menezes Teles surpreendeu ao ser aprovado para o curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe). Sem ter concluído o ensino médio, precisou de uma decisão judicial para autorizar sua proficiência educacional e, assim, cursar a faculd... - Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2021/05/17/aos-20-anos-medico-se-torna-o-mais-jovem-do-pais-e-vai-atuar-na-pandemia.htm?cmpid=copiaecola

 

Saiba as violências e penalidades do uso de expressões homofóbicas disfarçadas de piada

 Parada Gay é evento que atrai mais turistas para São Paulo

Saiba as violências e penalidades do uso de expressões homofóbicas disfarçadas de piada

O Diário do Nordeste selecionou uma lista de expressões a serem abolidas do seu vocabulário que representam "violências discursivas", segundo pesquisador

Legenda: Na série Pai (2018), o artista Rodrigo Lopes, junto de sua irmã, bordou sobre oito fotografias analógicas falas ouvidas no ambiente familiar
Foto: Arquivo pessoal

“É assim porque não apanhou”. “Você nem parece ser gay”. “Não tenho nada contra, mas não queria que meu filho fosse assim”. Estas são algumas das frases que homens e mulheres homossexuais ouvem com frequência desde cedo, seja na TV, nas ruas, em rodas de conversa e até mesmo dentro de casa. 

Em alusão ao Dia Internacional contra a Homofobia, comemorado nesta segunda-feira (17), o Diário do Nordeste apresenta uma lista com expressões que você usa sem saber que são homofóbicas, indicadas para abolir do seu vocabulário

Embora, em determinados contextos, possam ser ditas sem a intenção real de constranger ou de agredir verbalmente, tais frases reforçam um discurso, cujo teor se configura como crime de homofobia.

Desde junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero deve ser equiparada ao crime de racismo. Com isso, a maioria dos ministros determinou que a conduta passa a ser punida pela Lei de Racismo, nº 7.716, de janeiro de 1989.

Expressões homofóbicas

Muitas vezes disfarçadas de piadas, as expressões homofóbicas ainda seguem fortemente presentes na estrutura social brasileira. Para o líder do Grupo de Pesquisa em Análise de Discurso Crítica da Universidade Estadual do Ceará (Uece), Lucineudo Irineu, elas representam uma “violência discursiva” e que “provoca muita dor”. Dentre algumas delas estão:

  • "Isso é porque não conheceu homem/mulher de verdade" 
  • "É assim porque não apanhou" 
  • "Eu não tenho nada contra, mas não queria que meu filho fosse assim" 
  • "Ai, que desperdício” 
  • "Nem parece que é gay" 
  • "Onde foi que eu errei?" 
  • "Esse filho é de vocês?"  
  • "Tu parece mulherzinha"  
  • "Quem é a mulher dos dois?"  
  • "Não acho legal nem homem e mulher se agarrando. Não precisa se agarrar na rua" 
  • “Pei, matei um gay” 
  • “Vocês não precisam de direitos LGBT porque somos todos iguais" 
  • "Adoro ver duas mulheres se pegando. Posso entrar no meio?" 
  • “Como pode ser gay e ser tão bonito?” 

Apesar de Lucineudo ressaltar que não há como precisar quando essas frases surgiram, visualiza em cada uma delas representações sociais correntes, pelas quais determinados grupos são beneficiados e outros são prejudicados, como no caso da comunidade LGBT.

A gente fala o que fala, repete essas frases com muita tranquilidade porque, na maioria das vezes, a gente nem tem noção de onde é que elas vêm. Mas elas vêm exatamente desse convívio social. E a própria linguagem é deflagradora disso. 
Lucineudo Irineu
Pesquisador em Análise de Discurso Crítica

‘Agressão discursiva’ 

Na opinião de Lucineudo Irineu, frases como ‘eu não tenho nada contra, mas’ revelam uma agressão discursiva parcialmente velada, tendo em vista que o que é dito antes do ‘mas’ funciona como estratégia de automonitoramento do emissor para proteger a própria imagem.  

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"O que está pra depois do ‘mas’ é o que essa pessoa verdadeiramente acredita. Esse 'eu não tenho nada contra' é a parte de uma fala que corresponde à proteção. A pessoa que fala sabe ou tem uma mínima ideia que aquela frase não é legal”, explica Irineu. 

Irineu considera a “agressão discursiva” mais perniciosa e, por isso, até mais “cruel” do que uma agressão física. “A agressão física ainda dá uma margem de reação, a discursiva não”. 

Se a gente não combate, elas vão se perpetuando. No entanto, quando eu reivindico que esse tipo de coisa não seja feita, uma nova representação vai sendo formada aos poucos.
Lucineudo Irineu
Pesquisador em Análise de Discurso Crítica

Segundo Irineu, a saída para a mudança é “problematizar” o uso dessas falas inadequadas e não permitir que a reivindicação seja reduzida a um “mimimi”. “Não deixe que as pessoas caracterizem a sua resistência como um mimimi. Isso é outra violência”, finaliza.  

Resistência por meio da arte


Legenda: Com a série Pai (2018), Rodrigo Lopes compartilha experiências que atravessaram seu ambiente familiar que também dialogam com outras pessoas da comunidade LGBTQIA+
Foto: Rodrigo Lopes

Foi como forma de expôr essa violência e resistir por meio da arte, que o designer, artista e mestrando no Programa de Pós-Graduação em Artes (UNESP), Rodrigo Lopes, realizou a série Pai (2018) com sua irmã Sylvia, no qual bordou falas ouvidas por ambos dentro de casa sobre oito fotografias analógicas. 

Os momentos capturados pela câmera apresentam momentos singulares da juventude dos irmãos, como o soprar de uma vela ou a comemoração de uma festa escolar. “Eu acho que o trabalho foi surgindo assim. Por uma vontade de esquecer, fui aprendendo a gostar de lembrar. E de bordar”, aponta o artista.

Nesse processo de compreensão das violências vividas dentro de casa e de questionamentos acerca de como se produz "uma memória, um pai, uma bicha, uma criança bicha", Rodrigo percebe a participação de sua irmã como fundamental. 

Com ela, aprendi que existem memórias que nunca serão esquecidas. Com ela, aprendi também que sempre surgirão memórias novas para serem lembradas. Talvez, Pai (2018) seja uma promessa de esquecimento diante da inevitabilidade da lembrança.
Rodrigo Lopes
Artista

Penalidades jurídicas

Conforme a advogada de direitos humanos e integrante da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (RENAP), Luanna Marley, a exteriorização do preconceito através de práticas, que podem ir desde discursos e xingamentos até humilhações apresentam um impacto individual, subjetivo e social por incitarem violência. 

Ao equiparar a homofobia e transfobia ao racismo, as declarações deste tipo passam a ser punidas, constituem crime. É possível a condenação na esfera cível, por danos morais, admitindo assim uma indenização e até gerar obrigações de cunho mais pedagógico, como se retratar publicamente ou contribuir com organização LGBTI.
Luanna Marley
Advogada de Direitos Humanos

No art. 20, a lei 7.716/89 prevê três tipos de condutas: praticar, induzir ou incitar a discriminação ou o preconceito. No caso das declarações e expressões homofóbicas, como “é assim porque não apanhou”, o emissor pode receber penalidade. 

Luanna explica que a pena de reclusão pode ir de 1 a 3 anos, somado a uma multa. Caso essa declaração seja dita por meio em meios comunicação ou publicações, a pena pode aumentar de 2 até 5 anos, mais multa.


Entraves à judicialização  

Ativista do Movimento LGBT, Tel Cândido avalia que os crimes de homofobia ocorrem com frequência, mas a maioria das vítimas acaba não levando o problema à esfera judicial. De acordo com ele, o problema já começa no registro das ocorrências nas delegacias.  

Muitas pessoas que procuram os distritos policiais para registrar esse tipo de ocorrência não conseguem lavrar o Boletim de Ocorrência como crime de racismo, como determina o STF.
Tel Cândido
Ativista do Movimento LGBT

Esse cenário de dificuldade para realicar o BO é apontado pelo ativista a partir de casos testemunhados por ele quando coordenava o Centro de Referência LGBT Janaína Dutra, em Fortaleza. 

Tel Cândido reforça que a LGBTfobia não se resume somente a uma violência imputada por alguém. Mas integra um “sistema estrutural que têm orientado historicamente as relações sociais, no sentido de sujeitar as populações LGBT à desigualdade e à subalternização”.  

Daí a necessidade de repensar o uso dessas frases e não associar, por exemplo, a legitimidade da beleza, da sexualidade e do afeto à heterossexualidade ou à cisnormatividade.

O Diário do Nordeste

 

domingo, 16 de maio de 2021

BRUNO COVAS, UMA DAS ESPERANÇAS DO BRASIL. FARÁ FALTA PARA TODOS OS BRASILEIROS

 

Morre Bruno Covas, prefeito de São Paulo - Rádio Uirapuru

Morre, aos 41 anos, Bruno Covas, prefeito de São Paulo - Jornal Cidade RC

Mário Covas, avô de Bruno, também foi vítima de câncer; relembreRelembre a trajetória política de Bruno Covas; veja fotos

                            BRUNO COVAS, UMA DAS ESPERANÇAS DO BRASIL.

                                      FARÁ FALTA PARA TODOS OS BRASILEIROS

Bruno Covas , uma das maiores lideranças e esperanças do país para o futuro, um futuro presidente que traria muitas melhoras para o país.

Desta safra nova , era o mais competente e comprometido com o Brasil. 

Perde o povo, perde o Brasil e perde o mundo um grande homem.

Iderval Reginaldo Tenório

 

MAIS UM CAPITULO DA MUSICA NORDESTINA-O GÊNIO JOÃO SILVA - RIO DE JANEIRO-ARACAJU TRIO JURITI E O CASAMENTO

 

MAIS UM CAPITULO DA MUSICA NORDESTINA-O GÊNIO JOÃO SILVA - RIO DE JANEIRO-ARACAJU TRIO JURITI E O CASAMENTO

 


 
TRIO JURITI
SCURINHO-THAIS E MESTRINHO

                                                                LUIZ GONZAGA
JOAO SILVA



A trajetória do maior compositor do Nordeste ou do Brasil e maior parceiro do Rei Luiz Gonzaga é cheia de novidades, autor de música como Danado de Bom, Pagode Russo, Sanfoninha Choradeira, Uma pra mim  Uma pra tu, Pra ti Matar de Cheiro, Viva Meu Padim, do samba Apracatado  “PRA NÃO MORRER DE TRISTEZA” e Mais DE  2000 mil músicas de sucessos cantadas por Trio Nordestino, Elba Ramalho, Marinez, Abdias Fagner , Dominguinhos e mais uma centena  de artistas por este mundão afora.
Hoje contarei um fato inusitado, narrado pelo próprio João Silva ao seu maior biografo, o meu amigo José Maria Almeida Marques, homem  de conhecimento amplo,pernambucano da cidade Bodocó,  hoje radicado na capital Recife, grande na musica, na poesia, nas artes e na escrita.
Este fato foi   pesquisado do seu livro- Mestre João Silva- Pra Não Morrer de Tristeza- Editora Bagaço.
                 
                                   João Silva e o Trio Juriti

Nos idos de 1991 com a morte do Luiz Gonzaga o João entrou numa situação difícil, a parceria lhe deixava numa situação privilegiada, passou a viver apenas dos direitos autorais, pois muitos são os artistas que vivem das suas musicas.  Para complicar o mestre, a sua esposa e há de muitos anos morre , o mestre desarmou, caiu no mundo da tristeza e do desânimo, achou que não mais seria lembrado, abraçou o banzo de corpo e alma.
                                             O Capricho do Mestre

O João Silva era muito caprichoso, exigente e até meio abusado, liberava as suas músicas para quem a cantasse bem, não queria cantores despreparados cantando as suas pérolas, era exigente, também pudera , o maior compositor e parceiro do Rei do baião não poderia ser de outra maneira , pois, exigente mesmo era o Luiz Gonzaga que também conheci, eles se completavam, dois gênios a favor do Brasil.
                                                    O Telefonema, ano  2005

João Silva estava no Rio meio desanimando quando atendeu o telefone na cabeceira da cama, era a sua tia Angelina  que morava em Aracaju que assim se pronunciou.

___” Ah, Joãozinho, tem um trio aqui que gravou um CD com muitas músicas suas”

João tomou um avião para Aracajú , se inteirou do assunto e de posse do CD, descobriu o endereço do Trio e  foi até eles, lá chegando encontrou uma casa humilde, morava uma senhora de 40 anos de idade, ex esposa de um famoso sanfoneiro sergipano- Erivaldo  , era simples , porém muito bonita para aos padrões nordestinos , trabalhadeira, inteligente e com muita disposição, era a mãe de um jovem de 17 anos, o Mestrinho,  um jovem sanfoneiro, e de uma jovem de 15 anos, a Thais,  uma promissora  cantora e na zabumba o Scurinho , da mesma idade do Mestrinho, este era filho de outro sanfoneiro chamado Ararão do Nordeste.

O João foi procurou saber o nome da mãe dos meninos- Dona Dina  e assim falou

__”Olhe Dona Dina, isso não se faz. Eu vivo dos meus direitos.Quero oito mil pelas oito músicas  gravadas. Se não , eu boto na justiça.

Dona Dina não sustentou o choro e se apavorou.

__”Seu João não faça isso com a gente. O senhor não sabe a dificuldade nossa.Não tivemos má intenção. A gente lhe paga. Só não deve ser assim . Poderemos pagar a prestação.Nós botamos suas músicas porque são bem aceitas.Não faça isso com nós, viu? Meu marido me largou e eu sou eu sozinha, lutando com esses meninos. Eu tenho quatro filhos.”

O João amoleceu, pediu que ela botasse os meninos para cantar, a sanfona comeu solta, a menina abriu a garganta e o  zabumba no compasso certo encantou o mestre, este chorou de emoção,abraço os meninos, abraçou dona Dina e disse em voz alta que achava que tinha morrido, em vez de briga, ali nascia o segundo amor do mestre João, se aproximou de Dona Dina, convidou para tomar algumas cervejas na praia e ela se tornou  a esposa atual. Organizou o Trio, deu o nome de Trio Juriti, levou para São Paulo e hoje os meninos voam sós, este foi mais um episódio do Mestre, sempre uma luz para quem precisa e presença marcada em todo o Brasil. Foi assim que nasceu o TRIO JURITI-  MESTRINHO- THAIS E ESCURINHO mais um grupo a viver da lavra deste gênio.

Fiquei muito triste quando no dia 09 de dez de 2013 foi encontrado sem vida no seu apartamento , na cidade do Recife na Praia de Boa Viagem e  numa mega manchete do Diário de Pernambuco-       MORRE JOÃO SILVA O MAIOR PARCEIRO DE LUIZ GONZAGA e eu acrescento- Viva Meu Padim e nem Se Despediu de Mim.

Iderval Reginaldo Tenório


10 Cara a cara (João Silva) Trio Juriti - YouTube

17 de set de 2010 - Vídeo enviado por Forró em Vinil
Trio Juriti cantando "Cara a cara" de João Silva, para o DVD Festival Rootstock 2009.
 


Trio Juriti - Te faço um cafuné - YouTube

27 de abr de 2009 - Vídeo enviado por landoborges27
Trio Juriti - Te faço um cafuné. landoborges27 ... Trio Juriti - Música Nova - " Quanto Custa ? " - Ao ...
 

DVD Festival Rootstock 2010 - Trio Juriti - Terminou ...

9 de fev de 2011 - Vídeo enviado por Festival Rootstock
Para mais informações sobre o Festival Rootstock acesse www.festivalrootstock.com.
 

Trio Juriti - Te faço um Cafuné - YouTube

11 de out de 2011 - Vídeo enviado por Aquarius Zaira
Se eu soubesse que tu me "quiria" Tudo faria para te amar Amor eu tenho para te dar... Já não consigo ...
 
Postado por às 13:02 Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest