domingo, 10 de janeiro de 2021

PERFIL | Humberto Teixeira - vida e música- O maior parceiro de Luiz Gonzaga


Humberto Cavalcanti Teixeira (Iguatu, 5 de janeiro de 1915Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1979) foi um advogado, deputado federal e compositor brasileiro.

É nacionalmente conhecido como parceiro de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Um grande sucesso da dupla é a composição Asa Branca, lançada em 1947.

Foi advogado, político, instrumentista, poeta, compositor, fundador e Presidente da Academia Brasileira de Música Popular.

Durante a década de 1950 foi casado com Margarida Teixeira (a atriz "Margot Bittencourt" que dentre outros trabalhos apareceu no filme O Comprador de Fazendas), que depois se separaria dele para se casar com Luís Jatobá. Da união nasceu a futura atriz Denise Dumont, mãe de seus dois netos, um deles com o ator Cláudio Marzo e outra com o roteirista e diretor inglês Matthew Chapman. Em 2009, Denise Dumont produziu o documentário sobre a vida do pai, O homem que engarrafava nuvens.

Era filho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos seis anos, aprendeu a tocar musette versão francesa da gaita de foles. Aprendeu também flauta e bandolim. O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais, era maestro e tocava vários instrumentos.

Aos 13 anos, depois de ter editado sua composição Miss Hermengarda, tocava flauta na orquestra que musicava os filmes mudos no Cine Majestic de Fortaleza. Aos 15 anos radicou-se no Rio de Janeiro onde, aos 18 anos, em 1934, foi premiado com Meu Pecadinho pela revista O Malho num concurso de música carnavalesca.

Em 1943, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta época já tinha composto sambas, marchas, xotes, sambas-canções e toadas e tentava lançar o ritmo nordestino "balance" ou "balanceio" tocado pelo parceiro Lauro Maia[1](com quem compôs "Deus me perdoe" e "Vamos balancear"). Em 1944, tinha gravado a primeira música, em parceria com Lírio Panicalli, o samba apoteótico Sinfonia do Café, cantado por Deo.

Seu encontro com Luiz Gonzaga se deu em agosto de 1945. Em conversa animada surgiu a intenção de valorizar o ritmo nordestino, que já vinha sido introduzido no ambiente cultural carioca com o balancê. Assim, xote e principalmente o baião tinham prioridades. Surgiu o primeiro sucesso da dupla, denominado No Meu Pé de Serra. Em 1947, a dupla comporia o maior sucesso, "Asa Branca". A dupla tornou o Baião um sucesso nacional e internacional, bastante executado até meados da década de 1950.

Após o término da parceria com Luís Gonzaga, Humberto compôs Kalu, para a cantora Dalva de Oliveira e Adeus, Maria Fulô, com Sivuca, para Carmélia Alves.

No ano de 1954, Humberto Teixeira candidata-se a deputado federal, passando dois meses fazendo campanha no sertão cearense, ao lado de Luís Gonzaga. Estiveram em Iguatu para dar uma força ao candidato a prefeito, Dr. Meton Vieira, a quem presentearam com uma música para a campanha.

Humberto Teixeira elegeu-se deputado com cerca de 12 mil votos. Teve destaque na Câmara Federal, quando do seu empenho na defesa dos direitos autorais. Conseguiu aprovar a Lei Humberto Teixeira' que permitia maior divulgação da música brasileira no exterior, através de caravanas musicais financiadas pelo Governo Federal. Humberto Teixeira levou para o exterior Valdir Azevedo, Francisco Carlos, Dalton Vogeler, Leonel do Trombone, o guitarrista Poly, a cantora Marta Kelly, o acordeonista Orlando Silveira, o Conjunto Radamés Gnatalli, o maestro Quincas e seus Copacabanas, Vilma Valéria, Carmélia Alves, Jimmy Lester, Léo Peracchi, Sivuca e muitos outros.

As canções de Humberto Teixeira foram interpretadas principalmente por Luís Gonzaga, mas outros cantores de expressão nacional também tiveram este privilégio; foram eles: Dalva de Oliveira, Carmélia Alves, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Fagner, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho, etc.

Eleito por três anos consecutivos o melhor compositor do Brasil, de Humberto Teixeira se disse: O Doutor do Baião, quebrando rotinas e cânones, imprimiu novos rumos à seresta nacional. Com o baião, fincou-se um novo marco na evolução da música popular brasileira.

Representou o Brasil na Noruega, França e Itália, como delegado especial junto ao XVIII Congresso Internacional de Autores e Compositores.

Humberto Teixeira morreu aos 64 anos, no dia 3 de outubro de 1979, de enfarte de miocárdio, em São Conrado, no Rio de Janeiro.

 

Ludwig van Beethoven: Symphony No. 9 | Daniel Barenboim and the West-Eas...

Os 250 anos de Beethoven, o gênio furioso da música | VEJA

Ludwig van Beethoven (Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882–1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida.

Ludwig van Beethoven: Symphony No. 9 | Daniel Barenboim and the West-Eas...


Ludwig van Beethoven (Bonn, batizado em 17 de dezembro de 1770Viena, 26 de março de 1827) foi um compositor alemão, do período de transição entre o Classicismo (século XVIII) e o Romantismo (século XIX). É considerado um dos pilares da música ocidental, pelo incontestável desenvolvimento, tanto da linguagem como do conteúdo musical demonstrado nas suas obras, permanecendo como um dos compositores mais respeitados e mais influentes de todos os tempos. "O resumo de sua obra é a liberdade", observou o crítico alemão Paul Bekker (1882–1937), "a liberdade política, a liberdade artística do indivíduo, sua liberdade de escolha, de credo e a liberdade individual em todos os aspectos da vida.

sábado, 9 de janeiro de 2021

Guilherme Machado é Gente Que Faz

O programa "A Bahia Que a Gente Gosta" da Tv Record vai mostrar Serrinha  próximo dia 30 de Agosto - PORTAL AÍLTON PIMENTEL | COMPROMISSO COM A  VERDADE 

Museu Gonzagão Serrinha: Fazemos Exposições Itinerantes: Tel. 75-9248-4502  tim 75-8852-3780oi-

Eu , Iderval Reginaldo Tenório, tenho o maior prazer e alegria de  apresentar ao Brasil e  ao Mundo o meu amigo GUILHERME MACHADO, um dos maiores conhecedores e estudiosos do Nordeste brasileiro e  dos seus ícone culturais,  destaque para o Rei do Baião Luiz Gonzaga.

 O mestre Guilherme Machado  transformou-se num do ícones da Bahia , do Nordeste e do Brasil, o moço sabe de tudo, é um abnegado.  

O Guilherme Machado além de tudo que sabe sobre o Brasil  é um historiador , é um homem de valor.

Conheçam este apaixonado pela vida e pelo seu povo.

Iderval Reginaldo Tenório

Quem é Guilherme Machado!

Minha foto
SERRINHA, BAHIA, Brazil
Sou Guilherme Machado Dos Santos; Brasileiro; de Estado Civil. Casado Com Dona Josefa Souza Santos; Tenho 3 Filhos, Sou Baiano da Cidade de Muritiba Recôncavo Baiano...E me Orgulho de Ser Nordestino; e Gosto de Tudo Que Liga o Homem ao Sertão, e a Cultura Tradicional Nordestina... Desde Criança Sou Apaixonado Por Rádio; Comprei O Primeiro Aparelho Ainda Nos Anos 70 Quando, O meu Falecido Pai me Proibiu de Bagunçar o ABC Canarinho Dele... Hoje Já São Mais de 500 Aparelhos, Modernos e Antigos. Também Sou Responsável Por um Acervo de Tradições e Cultura Nordestina; de Nomes Como, Luiz Gonzaga, Lampião, Antonio Conselheiro, Padre Cícero, Frei Damião e Muitos Outros Nomes do Sertão Nordestino.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

PREFÁCIO DO LIVRO JOÃO GONÇALVES O PARAIBANO QUE ALAVANCOU O GRANDE GENIVAL LACERDA Severina Xique Xique

        Livro João Gonçalves Em Todos Os Sentido + Cd Antonio Costa                

                                      Este um livro sobre o grande João Gonçalves, o maior parceiro de Genival Lacerda, autor do seus maiores sucessos-  SEVERINA XIQUE XIQUE- MATA O VEIO  E GALEGUIM DOS ZÓI AZÚ.    

Conheça a história do João Gonçalves e do Genival sob a tutela do Dr Antonio Costa, autor do livro prefaciado por este morta.

Iderval Reginaldo Tenório

                                                                                       

                                              PREFÁCIO DO LIVRO JOÃO GONÇALVES 

                             O PARAIBANO QUE ALAVANCOU O GRANDE GENIVAL LACERDA

                                                               Severina Xique Xique 


João Gonçalves um compositor Paraibano de muito valor, autor das músicas que consagraram o grande Rei da Munganga  Genival Lacerda.

Duas pérolas de Campina Grande, a cidade que ostenta o titulo O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO E A MAIS BELA CIDADE DO SERTÃO BRASILEIRO.
JOÃO PESSOA, A CAPITAL, TIRA O CHAPÉU PARA  A PRINCESA DA  BORBOREMA, QUEM NÃO TIRA?

Iderval Reginaldo Tenório

Caros leitores, ao receber o convite do professor  Dr.  Antônio Francisco  Costa  para prefaciar uma obra desta envergadura, tive que respirar fundo várias vezes para aceitar tão importante tarefa, uma vez que  a obra é sobre a vida  de uma das maiores expressões da música nordestina , o mestre   João Gonçalves . Além de documentar a vida de uma das lendas do  mundo cultural do Nordeste, perpassa pelas agruras sofridas  por  cada um dos humanos vencedores  desta semiárida região, primordialmente dos sertões do Seridó , do Cariri Paraibano , do planalto da Borborema,   da nossa Campina Grande e precisamente   da aguerrida   Paraíba, um dos maiores celeiros artístico e cultural   do país. Ganha relevância   por se tratar de uma obra escrita por um dos expoentes da cultura  nordestina, um alagoano nascido na cidade de Penedo,  Advogado, consultor Jurídico, Professor Universitário, palestrante, não só no Brasil , mas em várias nações das Américas e da Europa , poeta, compositor,  cantor, músico, escritor , documentarista, um cidadão eclético e  exímio  conhecedor da cultura mundial ,  sem se esquecer da cultura raiz do nosso nordeste,  o autor é um  dos baluartes desta nação chamada  Brasil.
 

Ao se abordar os grandes nomes  da música nordestina , merecidamente  muitos históricos  aparecem, porém são olvidados nomes  que deveriam figurar no topo dos imortais, os grandes compositores , os responsáveis pela produção cultural das  pérolas do cancioneiro que alegram os seres humanos . Ovacionam-se os cantores, as coreografias e  supervalorizam  as vozes,    esquecem-se dos pensadores, dos idealizadores e dos cérebros por trás de todo aquele cenário . Esta obra é de primordial valor , é  um ato de justiça para um destes heróis que viveu no anonimato até os 34 anos de idade, sobrevivendo na labuta diária em subempregos iniciados aos  05 anos de idade,  aos 34  encontrou na música  o seu porto seguro, a sua verdadeira missão aqui na terra, plantar alegria, esperança e autoestima  para  o seu povo e depois distribuir a colheita para qualquer um que precise dos seus frutos, proporcionando o ganha  pão para milhares de brasileiros  que vivem da música, que vivem e viverão  da sua lavra cultural por  muitas gerações, por isso é um  imortais .
 
 
Esta obra será um marco na trajetória de vida do mestre João Gonçalves, será a confirmação da sua imortalidade e um alerta para os homens públicos do nordeste em não valorizar a prata da casa. 
 
 
Ao adentrar na vida cultural  deste  João, o João Gonçalves , encontramos uma grande semelhança com outro João, um outro imortal  de igual valor, o João Silva, o maior  parceiro do Rei do Baião Luiz Gonzaga  , quando dos anos 70 até os seus últimos dias de vida , o Gonzagão  teve a sua vida artística alavancada pelas suas consagradíssimas composições , vendendo milhões de LPs , CDs, DVds e Shows por todo o território nacional ,  reintroduzindo o rei na mídia e no publico jovem universitário, inicialmente abalado com o movimento da Jovem Guarda e posteriormente com o Movimento do  Tropicalismo. Com esta parceria o João Silva  saiu do anonimato na voz do seu maior parceiro e passou a circular no rol dos maiores compositores do país, é da sua lavra o Danado de bom, Nem se despediu de mim, De Fiá pavi, Pagode Russo, Viva meu Padim,  Toque Sanfoneiro, Pra não Morrer de Tristeza, Safoninha Choradeira e outras centenas de sucessos nas vozes de mais de uma centena de artistas brasileiros.
 
 
 Aqui em Campina Grande , no sertão do Seridó, o João Gonçalves  guarda uma grande semelhança, quando numa parceira perfeita conseguiu ser popularizado para todo o país na voz de um dos principais artistas da nação, o irreverente, inteligente e  carismático paraibano, Genival Lacerda, artista do quilate do contra parente Jackson do Pandeiro, hoje considerado o rei da munganga. O Genival Lacerda em parceria com o mestre João estourou com  Severina Xique-xique,  Galeguim dos zói azu, Mate o véio, Mate,  A Filha de Mané Bento e outros sucessos,  o próprio Genival é quem diz, que estas músicas fazem parte de sua vida, sendo muitas  os carros chefes de sua  bela trajetória e imortalidade, consagrando o grande João Gonçalves no cenário nacional.
 

Caros leitores, apesar de o João Gonçalves ser considerado o rei da música  de duplo sentido, este título está incompleto, pois se trata de um duplo sentido útil, inteligente, real e sem maldade, é um duplo sentido que atiça, exercita e acorda a mente de cada um dos seus ouvintes de uma forma lúdica , recreativa e que recarrega as energias, funcionando como o maior antídoto dos hormônios do sofrimento, da depressão e da ansiedade,   uma vez que extrapola as barreiras da idade, do nível social, econômico e politico , vence os limites intermunicipais, as divisas interestaduais, as fronteiras sul-americanas   e as águas oceânica,  uma vez que  a sua obra saiu da PARAIBA  povoou e povoa todo o Brasil, inicialmente sob a tutela  do  forrozeiro cearense  Messias  Holanda, quando estourou com a música Mariá , continuou com Dominguinhos com Um Lugar ao Sol , Elba Ramalho, com  Pra virá Xodó, Teodoro e Sampaio , com A Cabritinha e imortalizado a partir de  1975 com o    Genival Lacerda, Amazan, Zé Duarte e uma  centena de artistas nordestinos com mais de 800 obras gravadas. No cenário internacional  atravessou o atlântico , na Europa a  sua música ganhou repercussão na voz do grande artista português Quim Barreiro   que estourou  no velho continente com a música  A CABRITINHA.
 
Merece destaque a pérola   SEVERINA XIQUE-XIQUE ,  considerada a sua principal obra musical, recusada por artistas de renomes como Jackson do Pandeiro, Messias Holanda e outros ,  aceita  e imortalizada pelo Rei da Munganga, o Genival Lacerda , sendo regravada por mais de cinco dezenas de artistas em todo o Brasil. Destaque para a banda Pato Fu que  em mais um álbum lúdico, para crianças e adultos,  gravou em 2017  Severina Xique-Xique que virou brincadeira de crianças, com coro infantil e tudo,  derrubando de uma vez por toda a pecha de música de duplo sentido pornográfica, mostrando a leveza das suas letras educativas, sutis, inteligentes, criativas ,  inocentes e sem barreiras.
 
João Gonçalves  é gente do mais alto valor cultural e o mestre Antônio Costa um homem que está o imortalizando numa obra literária para a eternidade, o autor tem um olhar crítico, futurista e que procura preservar os grandes nomes para as próximas gerações,  foi assim com o Perfilino Neto - A enciclopédia do Rádio Brasileiro (2018) , Josaphat Marinho: perfil de um parlamentar contemporâneo(Editora da Academia de Cultura da Bahia/2007); Porque o rei é imortal (Co-autoria com José Nobre de Medeiros, Editora Paginae, 2011); ABC do Gonzagão (Editora Paginae, 2014).

Ao autor Antônio Francisco Costa o meu muito obrigado , ao  mestre João Gonçalves os meus parabéns e aos leitores um bom mergulho no que existe de mais belo e autêntico na literatura brasileira sobre as nossas raízes.

Salvador, 20 de Maio de 2020

Iderval Reginaldo Tenório
 

ANTONIO FRANCISCO COSTA, natural de Penedo, Alagoas, é advogado, mestre em Administração de Empresas e Comércio Internacional, pela Universidade de Extremadura, na Espanha, Especialista em Ciências Jurídicas, Pós Graduado em Direito Civil e Direito Cambiário, professor de Direito Processual Civil e de Direito Internacional. É autor dos livros: “Josaphat Marinho, Perfil de Um Parlamentar Contemporâneo” – Editora da Academia de Cultura da Bahia. – Agosto 2007; “Porque o Rei é Imortal!” sobre Luiz Gonzaga, O Rei do Baião – Editora Paginae, em coautoria com José Nobre de Medeiros; “ABC do Gonzagão”, sobre a obra musical de Luiz Gonzaga – Edt. Paginae 2014; “Discografia de um Gênio Alagoano, Hermeto Pascoal”, EGBA – Empresa Gráfica da Bahia, 2010.

Na música, como compositor e intérprete, é autor de mais de uma dezena de CDs, com matriz na cultura nordestina: “Voo de Arribação”, 2003, com participação de Xangai, Raimundo Sodré e Luiz Caldas; “Natureza Nordestina”, em 2004, com participação de Elza Soares e Hermeto Pascoal; “Forró Azeitado” com participação especial de Dominguinhos e Oswaldinho do Acordeon; “Vem Balançar Comigo”; “Saudades do Rei” (homenagem a Luiz Gonzaga, nos 20 anos de sua morte); “Centenário do Gonzagão”; “Antonio Costa e Zé Calixto”, 2014 (um resgate do fole de 8 baixos) e “Aquarela do São Francisco” uma homenagem à cidade Penedo – AL, em 2017, entre outros


 

Corpo de Genival Lacerda é enterrado em Campina Grande ao som de forró pé-de-serra

 

Corpo de Genival Lacerda é enterrado em Campina Grande ao som de forró pé-de-serra

Cortejo chegou à Paraíba por volta das 18h45 e passou pelos principais pontos da cidade até ir para o cemitério, onde foi recebido por uma multidão e por um trio de forró pé-de-serra.

Por G1 PB


Caixão de Genival Lacerda chegou ao cemitério por volta de 19h15 — Foto: Marques de Souza/TV Paraíba

Caixão de Genival Lacerda chegou ao cemitério por volta de 19h15 — Foto: Marques de Souza/TV Paraíba

O corpo do cantor e compositor Genival Lacerda, que morreu aos 89 anos em decorrência de complicações da Covid-19, foi enterrado nesta quinta-feira (7) no Cemitério Nossa Senhora do Carmo, conhecido como Cemitério do Monte Santo, em Campina Grande, cidade onde o músico nasceu. Foi recebido por um trio de forró pé-de-serra que tocava músicas do artista.


O corpo do artista saiu de Recife às 15h30 e chegou à Paraíba por volta das 18h45. Ele foi recepcionado por fãs que o aguardavam na entrada do município. Algumas das principais ruas da cidade foram tomadas pela comoção da despedida, que, para muitos, aconteceu durante o cortejo fúnebre.

A consternação era visível entre os pedestres, que à distância acompanhavam a passagem do cortejo. E era acompanhada pelas buzinadas de veículos. Fruto do luto que tomou conta da música paraibana e nordestina.

Genival Lacerda foi recebido com forró pé-de-serra — Foto: TV Paraíba/Divulgação

Genival Lacerda foi recebido com forró pé-de-serra — Foto: TV Paraíba/Divulgação

O percurso pela cidade foi rápido. Durou menos de meia hora. Passou pela Avenida Brasília, localizada na entrada de Campina Grande, e de lá seguiu para as estátuas de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga, no Açude Velho, cartão postal da cidade.

Depois foi ao Parque do Povo, local que centraliza os festejos juninos da cidade e que foi palco para inúmeras demonstrações de talento de Genival. Antes de ir ao cemitério, os veículos também passaram ao lado do Calçadão da Cardoso Vieira, no Centro de Campina Grande. Todos esses eram locais que o cantor gostava de ir quando visitava sua cidade natal.

A equipe do Corpo de Bombeiros seguiu com a homenagem até o cemitério, situado a pouco mais de três quilômetros da casa onde ele nasceu, onde atualmente fica a Feira Central do município.

Muitas pessoas aguardavam para dizer adeus ao cantor. Um corredor de artistas paraibanos se formou na entrada do local, estando entre eles nomes como Gitana Pimentel e Biliu de Campina. Eles receberam o artista com música e disseram que Genival seguirá sendo fonte de inspiração para a cultura nordestina.

Não houve velório devido aos protocolos de prevenção à Covid-19, mas o enterro atrasou um pouco porque os familiares esperavam a chegada de uma das filhas do artista. Quando o corpo do paraibano cruzou o portão do cemitério, apenas a família e a imprensa teve acesso. Ficou restrito a essas poucas pessoas o adeus derradeiro, mesmo que o caixão tenha permanecido lacrado durante todo o tempo.

O corpo de Genival foi sepultado às 20h30.