quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Choronas | Flor amorosa (Joaquim A. Calado) | Instrumental Sesc Brasil

Joaquim Antônio da Silva Callado Júnior (Rio de Janeiro, 11 de julho de 1848 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1880) foi um músico compositor e flautista brasileiro.

Os historiadores o consideram como um dos criadores do choro ou como o pai dos chorões. Seu grupo, que ficou conhecido como "O Choro de Calado", era constituído por um instrumento de solo, no caso sua flauta de ébano, dois violões e um cavaquinho, onde os acompanhantes, ou os três instrumentistas de cordas, tinham boa capacidade de improvisar sobre o acompanhamento harmônico, que é a base do choro.

O compositor trabalhou e conviveu com inúmeros chorões, que se destacaram naquela fase de fixação da nova maneira de interpretar as modinhas, lundus, valsas e polcas. Dentre eles, o seu amigo e aluno, o flautista Viriato Figueira e sua também amiga Chiquinha Gonzaga.

Morreu aos 31 anos no Rio de Janeiro de meningo-encefalite perniciosa[1]. Deixou quatro filhos com Feliciana Adelaide Callado: Alice Callado Corrêa, Luísa Callado Ribeiro de Castro, Elvira Callado e Artur da Silva Callado.[2]

Composições

  • Adelaide
  • Ai, que gozos
  • Aurora
  • Capricho característico
  • Caprichosa
  • Carnaval de 1867
  • Celeste
  • Choro
  • As cinco deusas
  • Como é bom
  • Como é bom o que é bom!
  • Conceição
  • Consoladora
  • Cruzes, minha prima!
  • A dengosa
  • A desejada
  • Ermelinda
  • Ernestina
  • Família Paul
  • Fantasia para flauta
  • Flor amorosa (com letra posterior de Catulo da Paixão Cearense)
  • As flores do coração
  • Florinda
  • Hermenêutica
  • Honorata
  • Íman
  • Improviso
  • Isabel
  • Laudelina
  • Lembrança do cais da Glória
  • Linguagem do coração
  • Lírio fanado
  • Lundu característico
  • Manuela
  • Manuelita
  • Maria
  • Maria Carlota
  • Mariquinhas
  • Mimosa
  • Não digo
  • Uma noite de folia
  • O que é bom, é bom! loucos!
  • Olhos de Ana
  • Pagodeira
  • Perigosa
  • Perigoso
  • Polca em dó maior
  • Polucena
  • Puladora
  • Quem tocar, toca sempre
  • Querida por todos
  • Querosene e tnt
  • O regresso de Chico Trigueira
  • Rosinha
  • Salomé
  • Saturnina
  • Saudades do cais da Glória
  • Saudades de Inhaúma
  • Saudosa
  • A sedutora
  • Sete de novembro
  • Sousinha
  • Suspiro
  • Suspiros de uma donzela
  • Último suspiro
  • União comercial
  • Valsa
  • Vinte e um de agosto
  • Vinte e um de junho

 

quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Festival Danado de Bom - Depoimento do Dr. Iderval Tenório

O Festival 'Danado de Bom' vai homenagear obra do cantor e compositor João Silva em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. O evento será realizado de forma online entre os dias 8 e 16 de agosto.

O evento, que aconteceria no mês de abril no município, foi cancelado devido à pandemia e se reajustou para acontecer em formato virtual. “A cultura precisou se reinventar devido à pandemia. Levamos um tempo até formatar o evento no formato virtual, mas ele vai acontecer e será lindo. João Silva merece essa celebração e a divulgação dessa obra tão valiosa para a música brasileira”, disse a produtora do festival Amannda Oliveira.

O festival contará com apresentações musicais, depoimentos, apresentação de teatro, filmes e lives sobre a obra do compositor. Entre os nomes confirmados, estão Anastácia, Chambinho do Acordeon, Geraldinho Lins, Santanna, Wagner Carvalho, Marzinho de Arcoverde, Nádia Maia, Irah Caldeira, Luizinho de Serra, Asissão, Forró Art Nordestina e Zé do Peba.

Promovido pelo Blog Falando Francamente, Coletivo Cultural de Arcoverde, George Silva e produzido por Amannda Oliveira e Rose Mary Gomes da Silva, o evento vai acontecer na página do festival no Instagram e no YouTube. A programação completa ainda não foi divulgada.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

.PREFEITO DE SÃO PAULO , COVID19 E PIOLHOS NAS ESCOLAS

 

Escolas não conseguem conter piolho, imagina Covid-19, diz prefeito de SP


Bruno Bocchini, da Agência Brasil
08 de agosto de 2020 às 04:02
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

A volta às aulas na rede municipal de ensino de São Paulo ainda não tem uma data definida para ocorrer, disse nessa sexta (7) o prefeito da capital paulista, Bruno Covas. Segundo ele, o retorno presencial poderá começar no dia 7 outubro, mesma data definida para o retorno pelo governo do estado, nos meses seguintes ou até em 2021.

“Nós estamos aqui analisando os dados para decidir com toda cautela, com toda tranquilidade. Nós estamos preparando a rede municipal para retomada, seja ela em outubro, novembro ou dezembro, ou no ano que vem”, disse Covas em um encontro virtual com empresários.

O prefeito ressaltou que a data do retorno das aulas será decidida pela área da saúde da administração municipal, e que uma pesquisa sorológica com amostra representativa de estudantes está sendo feita para embasar a decisão. O levantamento pretende avaliar o grau de incidência e a transmissibilidade entre os alunos.

domingo, 9 de agosto de 2020

CARTA DO MENINO ZEZINHO PARA O SEU PAI. FELIZ DIA DOS PAIS.

                                                                                         O velho chapéu do meu querido pai - Click Guarulhos              Homem bate na cabeça de vizinho com cabo de enxada para se ... 

Por que procurar um psicólogo? Entenda! - BoaConsulta 

menino de roça 

Homem olhando para a cidade | Foto Grátis    

CARTA DO MENINO ZEZINHO PARA O SEU PAI.

FELIZ DIA DOS PAIS.

Certo dia a escola do Zezinho organizou uma palestra para explicar às crianças o que era um pai presente, muitas foram as definições e algumas mexeram com  a cabeça das crianças, a do Zezinho ficou  marcada com a seguinte definição dada por uma grande psicóloga do país. 

“ Pai presente é aquele que anda de  bicicleta, joga bola, brinca todos os dias com os filhos, viaja todos os anos de férias com a família, presenteia os filhos nos seus aniversários e no natal, janta fora todos os fins de semana, vai ao cinema, ao circo , ao futebol, estuda junto ,  compra as novidades para os filhos para estes não ficarem deprimidos vendo os colegas portarem determinados objetos presenteados pelo  pai ou por seus familiares, este é o verdadeiro pai Presente” 

Dra. Sabitildes Alarmina da Societé 

O menino contou esta história à sua mãe e esta de imediato lhe contou  outra versão, uma vez que o seu pai vivia da lavoura e sempre estava no trabalho , o menino estranhou a definição da Psicóloga e matutou na sua mente que o seu  pai, o seu herói,  era  um ausente, porém atentamente escutou a versão de sua guerreira mãe.

 A matriarca, sem titubear,  falou ao Zezinho que este pai da psicóloga é aquele que teve a chance de estudar e muito, aquele que  possui um bom emprego e que segue todos os trâmites das leis trabalhistas, pode ser um emprego público de grande porte, um magnífico emprego  privado , um cargo importante na sociedade conquistado no concurso ou nomeado pelos políticos, um grande empresário , pessoas que já nasceram ricos ou alguns que possuam  um bom salário, eles não dependem das chuvas, não trabalham com a terra, com os animais , não mexem com a lavoura e quando envelhecem têm garantido a aposentadoria, chova ou faça sol lá está o  salário limpinho na conta, salvo numa catástrofe nacional ou mundial,     outros Zezinho , como o seu pai, tem uma vida diferente, acordam cedo, trabalham de sol a sol e lutam para que os seus filhos tenham uma vida melhor no futuro, eles não tiveram a chance de estudar, o  maior prêmio é ter saúde para a labuta diária debaixo do sol causticante  de domingo a domingo, trabalham de segunda a sábado e no domingo vão para a cidade vender a produção, o domingo Zezinho  é mais um dia de trabalho, não para nunca, agora tudo que você consome na vida tem a presença do seu pai.

 Além da saúde Zezinho  existem outros patrimônios ,  a honestidade, ser  trabalhador incansável, guardar  fidelidade para com a família, ser responsável,  ético, justo, respeitador ,  ser   solidário com todos os familiares, amigos e com a sua comunidade, basta ser um verdadeiro homem, no caso do seu pai que vive da terra muitos são os cuidados,  tudo na lavoura depende da sua presença, quando chove bem  tem fartura, quando não chove ou quando chove demais as coisas ficam ruins , a lida  na lavoura tem muitas incertezas, nada é garantido, o que se ganha em dez anos a seca leva em apenas um ano, estes abnegados agricultores sofrem muito Zezinho, principalmente aqueles que sonham com dias melhores para os seus, a vida é dura, o trabalho e a responsabilidade falam mais alto meu filho, o brinquedo do seu pai é o cabo da enxada, do enxadeco, da foice e a lida com os animais , tudo para que  nada falte para o seu cérebro, para o seu bucho e para a sua vida.

Saiba também  que muitos pais, mesmo com diplomas e morando nas cidades,  têm que seguir  esta  mesma trajetória , trabalham todos os dias, inclusive aos domingos, muitos são funcionários de grandes empresas, de farmácias, supermercados,  , de jornais, de  rádios,  de hospitais, do estado, vendedores ambulantes, policiais , pequenos comerciantes   e dedicam a vida à sua profissão quase que obrigatoriamente, muitas profissões exigem que seja assim, mesmo que quisessem jamais seriam iguais a este pai arquitetado pela psicóloga , existem várias  maneiras de definir um pai presente, é um assunto complexo e não é fácil defini-lo

O Zezinho então resolveu divulgar o fato para os seus colegas e assim se pronunciou.

 

Homenagem a um verdadeiro pai


Ao meu pai JOHSUER MIGUELZIL DA SHIULWAM , um nordestino de fibra e a todos os verdadeiros pais.

 

DEDIQUE TAMBÉM AO SEU PAI .

O meu Pai nunca saiu  ou se ausentou da minha vida, ele estava e está presente em todos os meus momentos.

Quando Criança   a minha mãe afirmou que ele nunca estava  ausente, quando não estava em casa, estava na labuta em busca do pão, da segurança, da saúde e da educação de sua prole e de todos os agregados que dependiam do seu suor, como irmãos, cunhados, netos, sobrinhos, primos, apadrinhados , funcionários ,  algumas comunidades  sociais e os animais que viviam sob a sua tutela. 

Dizia a minha mamãe que em tudo PAPAI estava presente,  estava presente na mensalidade da escola, nos livros, nas enciclopédias que papai nunca deixou de comprar, apesar de ser pouco alfabetizado, porém só acreditava na Escola, na Educação e na Cidadania,  estava presente nos cadernos , nos lápis, nas borrachas e nas canetas,  na comida saboreada por todos,  nas roupas, nos sapatos e nas alpercatas de couro,  nas redes nas quais dormíamos, nos lençóis de sacos de açúcar lavados com anil, no sabonete, na pasta de dentes,  no sabão, na conta de luz, na conta da água que usávamos para beber  , cozinhar e higiene  , na gasolina  e no carro que nos levavam para os lugares, enfim em tudo que  consumíamos lá estava o suor do meu Pai,  ele nunca estava ausente , sempre foi e continuará um Pai presente.

Muitas vezes Mamãe pegava uma colher e num gesto simples rapava o suor do seu próprio rosto, mostrava para os seus filhos  o que vinha na colher , dava uma pausa e    complementava   que aquele suor  era fruto do seu trabalho, depois veementemente afirmava  que em nossa casa    tudo que  nela  existia era fruto do suor de Papai 

Lembro-me de um dia especial, muito especial,  estava eu saboreando um gostoso doce de leite e no fim da última colherada olhei para  a mamãe e falei :

 

” MAMÃE  este doce está estranho, a senhora  acredita que no fim desta última colherada eu sentir um gosto de sal, tenho certeza que foi colocado sal  neste  delicioso doce”

 

A minha mãe de imediato falou.

 

“Meu filho nunca esqueça que este doce foi feito e temperado com o suor do seu pai, está aí este gostinho de sal no fim da ultima colherada, seu PAI está presente em tudo, tenha certeza que este sal não é um sal   qualquer,  é um Sal  oriundo do  suor de seu Pai

 

Tomei um copo d’água e fui decifrar as palavras da minha Presente Mãe, minha mãe ensinou muito a muitos, era uma filósofa realista.


Todos os dias  são dias dos pais.

 

Abraços para todos


Zezinho Shiulwam

Iderval Reginaldo Tenório

 

 

 

sábado, 8 de agosto de 2020

Umas palavras para a juventude de baixa renda. O futuro desta nação c...

MENSAGENS AOS PAIS DO PASSADO, DA ATUALIDADE E DO FUTURO.

Amigos , estas palavras vão para todos os estudantes deste país chamado Brasil, primordialmente para aqueles que nasceram em famílias menos privilegiadas no lado financeiro, mas acreditaram e acreditam em si, na família, nos seus professores, nas suas escolas , no cérebro , na honestidade, no respeito e acima de tudo nos seus sonhos , SONHOS de dias melhores, que se concretizem. 

Avante.

 

Iderval  Reginaldo Tenório

Umas palavras para a juventude de baixa renda. O futuro desta nação c...

Como a Covid-19 mudou os hábitos dos profissionais do sexo em Fortaleza

 

                                                                                          Prostitutas não aceitam programa com universitários armados que ...

                                       Coronavírus: prostitutas perdem clientes e pedem ajuda do governo

Como a Covid-19 mudou os hábitos dos profissionais do sexo em Fortaleza

Da exigência do banho ao atendimento totalmente virtual, novos protocolos passaram a ser exigidos por garotos de programas em Fortaleza 

 

A tela do celular se ilumina com a mensagem que chega no aplicativo de mensagem. É um cliente querendo marcar um encontro sexual para dali a alguns minutos. Seria um atendimento qualquer, não fosse a pandemia do coronavírus que castiga diversos setores da economia desde março. Com o mercado do sexo, não seria diferente. A diferença é que, para não perder tantos clientes, parte dos profissionais do sexo de Fortaleza passou a adotar protocolos sanitários para receber outras pessoas nos locais de atendimento.

 

Hadassa (nome fictício), garota de programa atuante no bairro São Gerardo, diz que só parou totalmente as atividades durante 15 dias, mas apenas no mês de março, quando os primeiros casos de Covid-19 foram registrados na Capital. “Fiquei com medo e passei esse tempo em casa. Depois, voltei normal porque preciso trabalhar”, conta. Ela afirma que não houve queda no movimento das marcações.

 

Apesar da continuidade dos programas, ela ainda tem apreensão com a contaminação. Por isso, quando os clientes entram no quarto, ela pede que eles tomem banho para se livrarem de possíveis vestígios do vírus - segundo Hadassa, alguns precavidos perguntam antes se há local disponível para isso. Por outro lado, diz que não cobra o uso de máscaras.

 

No ramo há cerca de oito anos, Céu D. (sobrenome preservado) permaneceu duas semanas parada, também naquele mês, mas o receio de perder clientes e piorar sua condição financeira - e, consequentemente, o sustento da mãe e de duas filhas - pesou mais na balança. Com o fechamento de boates onde fazia shows e a redução dos programas com clientes fixos, que passaram a ficar mais em casa, o faturamento mensal chegou a cair mais de 50%.

 

“Tem mês que eu tiro de R$ 8 mil. Na pandemia, tirei R$ 4 mil, R$ 3 mil. Não pude reclamar, mas não mantive o meu padrão”, explica ela, que nos últimos meses chegou a viajar para Minas Gerais, Pernambuco e Piauí para trabalhar. Em todas as cidades, garante, os cuidados são os mesmos. 

 

“No quarto, a gente sempre mantém álcool em gel e pede para não entrarem de sapato. Da porta, vão direto pro banho”, conta. Uma pergunta básica também costuma vir dos dois lados: “você já teve Covid-19?”
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A garota de programa relata ainda que pensou em trocar de número de celular porque, em outros Estados, o código 085 era imediatamente ligado a Fortaleza, e os clientes “sabem que aqui foi um dos locais mais atingidos”. “Caiu pra todo mundo, principalmente para as meninas que não trabalham em site porque as boates estão fechadas. Muitas com quem tenho contato estavam praticamente passando necessidade”, testemunha.

 

Comportamento

Outro afetado foi garoto de programa Robson (nome fictício), com local de atendimento no Centro de Fortaleza. Para ele, no ramo há quatro anos, entre paradas e retomadas, nunca houve um período tão complicado financeiramente. “O que tirava em uma semana, tô tirando no mês”, revela. O complemento da renda vem de bicos como designer gráfico e de parte do auxílio emergencial recebido pela mãe.

 

Robson também adota o protocolo do banho antes do atendimento, que passou a ser principalmente a domicílio. “O Centro é um local em que as pessoas juntam o útil ao agradável; às vezes, vinham resolver alguma coisa e passavam aqui, coisa rápida. Nesses tempos, a demanda foi muito pouca. Muitas pessoas vêm atrás só de conversa, de ver fotos, de passar um tempo… mas nem isso teve, tá sendo muito fraco mesmo”, lamenta.

 

A sexóloga Josi Mota pondera que as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) geravam ameaça antes mesmo da Covid-19, mas nunca impediram os encontros sexuais. “Acho que, de maneira geral, algumas pessoas curtem o risco, a adrenalina, mas não sei até que ponto elas pararam. Não poderíamos chamar de compulsão porque isso precisaria de uma avaliação mais precisa”, observa, acreditando que o principal público é formado por homens.

Modo virtual

Outros profissionais do sexo continuam preferindo não se arriscar. Em sites de acompanhantes que anunciam na Capital, a tecnologia é oferecida como forma de mediação do encontro. “No momento de pandemia, o meu atendimento é somente virtual”, explica uma garota de programa.

 

Outra mulher reitera apenas o atendimento online, bem como serviços extras que não dependem do contato físico. “Vendo vídeos, realizo chamadas de vídeo e produzo pacotes com fotos. Também vendo calcinha usada, meias, sapato usado e outros fetiches”, anuncia, alegando ser especialista em fantasias como podolatria (desejo sexual por pés) e striptease.

 

Céu D. diz que nunca tinha realizado atendimentos virtuais, mas também precisou se reinventar diante da nova realidade.

 

“Eu vendia vídeos, mas era uma coisa ali e outra acolá. Não era meu forte. No começo, eu não tinha muita paciência, mas comecei a fazer porque não podia perder. É bem mais barato, chega a ser um valor simbólico, mas é melhor do que nada”, afirma.

 

Outras práticas sexuais

Em abril, autoridades do Ministério da Saúde da Argentina recomendaram sexo por videochamadas e sexting (por mensagens) como alternativa ao sexo casual, para minimizar os riscos de transmitir ou contrair a doença. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) reforça que não é possível se infectar através da relação sexual, mas que o contato íntimo com beijos e abraços “favorece a transmissão do vírus se um dos parceiros estiver com a Covid-19, já que ele é transmitido pela saliva”.

 

Segundo a sexóloga Josi Mota, pela recomendação de não tocar o outro, a pandemia se revelou “um bom momento de descoberta de si mesmo, principalmente para mulheres”. Ela avalia que, se houver confiança mútua entre os parceiros, o sexo virtual também pode se tornar um aliado nesse período. “São atividades muito bem vindas porque são formas de prazer”, ressalta.

 

Sobre o sexo pós-pandemia, a especialista não visualiza grandes mudanças para a maior parte da população, ainda que os órgãos de saúde alertem para a troca de fluidos. “Creio que o afrouxamento instigou mais ainda a vontade de abraçar, de beijar, de tocar. Sabe quando você tem fome e alguém diz que a mesa está liberada?”, ilustra.

 

PROFESSOR DR CARLOS BRITES -Hospital da UFBA padroniza uso de saliva como teste para detectar novo coronavírus

                                                                                                       Carlos Brites - Quando os vírus se encontram: coinfeções virais na ...

                                                        Viva Cazuza

Covid-19

Hospital da UFBA padroniza uso de saliva como teste para detectar novo coronavírus


O Laboratório de Pesquisa em Infectologia (Lapi) do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos, vinculado à Universidade Federal da Bahia (Hupes-UFBA)e à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), conseguiu padronizar o uso de saliva como teste para detecção do novo coronavírus. O anúncio foi feito na segunda-feira (13) e trata-se de uma ação inédita no Brasil, que está em estudo e aplicação há cerca de dois meses.

A metodologia tem sido aplicada em pacientes e colaboradores do Hupes que apresentem sintomas compatíveis com a Covid-19.
O procedimento por meio da coleta da saliva se caracteriza por não ser invasivo – o que traz menos desconforto para o paciente – e por apresentar menor risco de contaminação para funcionários, pois é autocoletado pelo próprio paciente. Também possui menor custo, uma vez que não envolve meio de transporte e tubos, apenas um coletor estéril. Também não há necessidade de uso de equipamentos de proteção individual (EPI), que é necessário, por exemplo, quando se coleta por nasofaringe.

“A utilização deste procedimento pode ampliar significativamente o número de testes realizados, pois é mais simples, mais rápida e de menor custo, além de não oferecer riscos de contaminação durante a coleta. Com o teste por nasofaringe ocorre irritação de vias aéreas, com desconforto para o paciente, além de risco de espirros, tosse, e até vômitos durante o procedimento, aumentando a chance de contaminação do ambiente e do responsável pela coleta”, afirma o coordenador do Laboratório de Pesquisa em Infectologia do Hupes, Carlos Brites.

Outro benefício da detecção por saliva é a possibilidade da realização de vários testes ao mesmo tempo chamado de “esquema pool”.

“Coletamos amostras de cinco pacientes e juntamos em um único recipiente, homogeneizamos e testamos como se fosse amostra única. Se o resultado for negativo, não precisa fazer mais nada. Caso seja positivo, testamos as amostras 2 a 2, para identificar qual foi positiva. Como pelo menos metade dos testes realizados na rotina são negativos, isso economizará recursos, pois menos testes serão necessários ao final”, esclarece Brites.

 Com informações do Ministério da Educação
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