domingo, 7 de abril de 2019

O PORQUÊ DAS GRANDES LIVRARIAS ESTAREM EM MAL LENÇÓIS.

O PORQUÊ DAS GRANDES LIVRARIAS ESTAREM EM MAL LENÇÓIS.







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O PORQUÊ DAS GRANDES LIVRARIAS ESTAREM EM MAL LENÇÕIS.


As grandes Livrarias estão em mal lençóis  devido a vários fatores : grande extravagância nas suas instalações, o setor não precisa de tanto luxo, não precisa de tão grandes lojas e nem estarem em todos os SHOPPINGS ,  isto é uma afronta ao segmento do livro, uma vez que este setor é cultural e,  como o setor saúde,  não se visa o lucro, apenas  a sobrevivência neste mercado consumista e devorador de coisas. 



Saúde e educação não são coisas, não são objetos, mexem com a cidadania e com o futuro de um povo, enquanto mais culto e mais sadio é um povo maior a sua chance de entrar no primeiro mundo. O  ser humano em resumo é o seu encéfalo , de preferência bem cuidado.  


As pequenas e médias livrarias  vão muito bem, elas expõem os seus livros e vendem com uma pequena margem de lucro, consequência de custos mais baixos  para a comercialização destes abnegados equipamentos, outro fator de importância cabal foi  o crescimento das vendas  pela INTERNET, vendas à distância, quando parte do lucro cai no colo dos correios  . 


 É bom lembrar e ficar atento que  na vertente  cibernética muitas vezes não precisam serem impressos, uma vez que já existe o E-BOOK, um livro virtual que vive catalogado nas nuvens . 


Para uma boa leitura o ambiente precisa ser simples, muito simples, nada de pompa, nada de muitos equipamentos e nem de firulas, o livro é um sujeito importante, porém simples, humanamente simples,  para ele o que interessa é o cérebro, o que lhe serve é  um encéfalo disposto a recebê-lo com maestria e consideração, este é o espírito do livro, é o livro um excelente amigo.


Quem gosta de livros não gosta de muito  luxo , gosta de tranquilidade, simplicidade, silêncio e da realidade, o grande leitor tem responsabilidade , sabe o real valor daquele calado amigo constituído de celulose  e tinta porém,  sábio e rico em conhecimentos. 


Os custos do livro precisam de urgentes  modificações  : impostos, folha de pagamento, encargos sociais, informática, climatização, vigilância, condomínios dos mega estabelecimentos  e outros itens peculiares ao segmento   que encarecem o produto, todos precisam de análises reais pela sua  importancia .


É notório  que do ponto de vista literário, o livro não é um  mero produto,  é a alma do autor, é a sua vida, é um filho,  é um ser vivo  e que nunca morrerá, viverá em eterna hibernação ,  despertará todas as vezes que for aberto para leitura, nascerá com cada leitor,  fará parte da sua vida  , será incorporado e com ela se confundirá. O livro é uma das mais importantes partes deste ilimitado universo,  não é um simples produto e deve circular de casa em casa, de ser humano para ser humano, enquanto menos hibernado for  mais vidas o incorporarão . 
 

Utiliza-se  o seguinte argumento para o convencimento do baixo valor de um livro, de um  compêndio literário escrito ou cibernético, informa-se  que se um livro fosse comprado para fazer fogo, enrolar sabão ou pregos numa feira livre seria um produto caro e seria considerado um mero produto, pois existe papel mais barato, agora , o livro possuidor de uma identidade, de um responsável, de um pai, de um criador é um elemento que tem vida ,  alma,  personalidade , caráter e ética, então,  quando se adquire uma obra literária, jamais esta obra tem um valor pecuniário, o preço na prateleira  é simbólico , uma vez que, naquela  celulose  existe muitos anos de pesquisas ,  de estudos ,    de diversas cabeças, muitas mãos, noites em claro , quilômetros de andanças e incalculáveis doses   de emoção .


O valor pago por cada volume é  simbólico , comemorativo e o passaporte para o nascimento de mais uma obra,  é o incentivo aos magos e abnegados escritores.


Ao visitar um grande Centro Comercial o leitor nota  que o valor de uma xícara de  café, de uma água mineral e de  duas bolas de sorvetes  equivale ao valor simbólico de um livro.


Seria de boa valia  se  o livro não fosse taxado com tantos impostos,  uma vez que o livro não proporciona lucros, o que deveria   vir  embutido nos seus custos seriam os itens  nominados,   da   produção da celulose  e da tinta  perpassando pela impressão, transporte , a colocação nas prateleiras e  a parte que caberia aos magos escritores, que inclusive deveriam  ser mais valorizados  e  muito bem  recompensados pelos relevantes serviços prestados À SOCIEDADE.



          UMA ARRANHÃO NA SOLUÇÃO  DESTE IMBRÓGLIO 


A solução plausível seria  as grandes  livrarias voltarem a ser  lojas de vendas  de livros como sempre foram, grandes balcões abertos e expostas  instantes,  inclusive nos grandes shoppings. 


 Seria de bom alvitre a retirada dos grandes espaços de leitura  dentro das lojas,  as cafeterias e as salas de entretenimento,  ficando   apenas uma boa sala  isolada, com luz adequada indireta , um fundo musical erudito instrumental  quase inaudível   para  leituras rápidas . 


Ficaria    todos os shopping obrigados a  terem um espaço cultural  próximo a cada livraria para leitura e descanso dos leitores , um minúsculo  e aconchegante jardim, mesas simples de madeiras  rústicas com as suas respectivas cadeiras  e um bom  silêncio,  do outro lado  próximo a este espaço   pequenas lojas com sorvetes, sucos, biscoitos, chocolates e cafeteria , este espaço seria  custeado pelo condomínio do centro comercial e os seus  lojistas, claro que as guloseimas   seriam por conta dos consumidores.  


 Esta conduta faria com que nas peças de propagandas    em vez de falarem: 
" o nosso shopping tem estacionamentos e outras vantagens
 assim se pronunciariam: 
  

"O  nosso shopping tem bom estacionamento, segurança,  ótimos restaurantes, bancos e outros equipamentos, porém  o que mais nos orgulha são as suas livrarias com agregação de  bons espaços para leituras , para saborosos  sorvetes, sucos , revigorantes cafés a preços reais  e um bom silêncio para o seu deleite, venha viver momentos inesquecíveis , venha saborear momentos  de  cultura ,  a literatura infantil é um dos pontos forte deste grande  CENTRO COMERCIAL, venha e traga toda a sua família, venha saborear um pouco de cultura, rever os amigos e adquirir mais uma boa dose de cidadania.

                        SEJA CIDADÃO, SEJA UM CIDADÃO DO BEM. 


À Reflexão: 
 

O livro meus amigos é como a vida, não tem preço. 



O livro como a água é  o diluidor universal , é um ser indispensável, é o melhor presente que um jovem deveria  receber.



Jovem , Venha   de ônibus, venha com os amigos, com os pais,   dispense o táxi e  adquira um livro .

  Boa leitura, seja cidadão.



Iderval Reginaldo Tenório
 O Blog é Cultura
 


ESCUTEM O BELCHIOR : 
 SAIA DO MEU CAMINHO E FOTOGRAFIA 3X4


Belchior - Saia do Meu Caminho - YouTube




2 de nov de 2012 - Vídeo enviado por Granuhha
Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu em Sobral, CE, em 


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11 de jun de 2010 - Vídeo enviado por Vangodias
ALUCINAÇÃO (1976) PHILIPS/PHONOGRAM - O SEGUNDO E MELHOR ALBUM DE BELCHIOR.
14 de jan de 2015 - Vídeo enviado por Centro de Memória Sindical
Belchior se lembra de quando chegou do Ceará ao Rio de Janeiro, nesta música d

O FILHO QUE NÃO PROSPEROU

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O FILHO QUE NÃO PROSPEROU

                    Numa roda de amigos foi abordado o quanto era importante o olhar, o cheiro , os conselhos e a presença dos pais.
                       Num caloroso e contagiante momento  contou um dos amigos a seguinte história.

                              O FILHO QUE NÃO PROSPEROU
Relatou que na sua cidade havia um bom senhor oriundo de classe social baixa ,  que  apesar do seu analfabetismo era culturalmente rico . Da universidade da vida cursara presencialmente muitas áreas, principalmente as humanas, do   suor do seu próprio rosto  conseguiu educar os seus 14 filhos.
O tempo passou, os filhos cresceram e alguns galgaram postos importantes na sociedade, fruto dos ensinamentos do grande mestre. 
O bom senhor à proporção que ganhava conhecimentos foi envelhecendo, minguando na vida e perdendo as forças.
Envelhecendo com saúde, com dignidade, com cidadania e com o respeito de todos os que lhe rodeavam.
Como é peculiar à família e aquela não fugira a regra,  anos após anos procuravam os filhos através de encontros familiares lembrarem ao velho carvalho o seu incalculável valor, a sua importância e o quanto era cabal a sua existência para a sua prole em todos os vieses da vida.
De todos os  filhos , um havia voado mais alto e galgado postos estratégicos na sua República, o tempo passava  e  de todos os descendentes, este filho nunca estava presente devido a sua importância perante a nação , muitas  vezes quando se lembrava nomeava prepostos, um   irmão, um primo, um amigo  e até mesmo funcionários  para lhe substituir nos encontros familiares, jamais negara ajuda financeira quando solicitado , era  sempre influente nas questões decisórias da família, a sua presença era pecuniária.
O tempo passou.  Com o passar dos anos o ancião foi perdendo as forças, os músculos foram minguando, os cabelos ficaram ralos , a mente foi ficando curta, murchando e o bom homem foi paulatinamente perdendo a memória, perguntava onde estava, muitas vezes perguntava até mesmo quem era ele .
A  grande e tradicional família continuava as suas comemorações, anos após anos, e anos após anos o filho que não prosperou era substituído por outro irmão, por  um secretário ou por um dos seus amigos, até o dia em que foi convocado, até o dia em que foi intimado a comparecer ao 99º  aniversário do patriarca por todos os componentes daquela feliz e honesta família.
Ao chegar,  entrou no quarto do seu genitor, sentou-se  na cabeceira da cama e  bem junto ao velho pai,   falou :
__Peço a sua  bênção pai,  a bênção pai.
O velho imobilizado nada respondeu, repetiu mais alto:
__ A Bênção pai ,  a  bênção pai.
O  velho abriu os olhos, mexeu com o pescoço de um lado para o outro, fez esforço para levantar a cabeça, mirou o rosto do seu filho e com a voz trêmula balbuciou:
__Quem é você?  De onde você veio?  Onde você mora? Quem é o seu pai? .
O filho parou, pensou, abaixou a cabeça e disse :
__ A BÊNÇÃO PAI, EU SOU O SEU FILHO, o seu filho do meio, é que faz mais de 20 anos que não vejo o senhor, faz mais de 20 anos que não venho à nossa terra, eu trabalho no Ministério, trabalho no governo, moro na capital do país.
O pai mais uma vez falou:
__Quem é você? De onde você veio? Onde você mora?  Você é filho de quem? Quem é o seu pai?
 “EU LHE ABENÇOO, NÃO SEI QUEM É VOCÊ, NÃO ESTOU LHE CONHECENDO, A MINHA MEMÓRIA ESTÁ CURTA,  SE VOCÊ DIZ QUE É MEU FILHO É PORQUE É  MEU FILHO,  PORÉM EU NÃO ME LEMBRO DE VOCÊ”.

Desencantado pelo vasto tempo que havia visto o seu pai , com a amnésia paterna e decepcionado com o que presenciara,  não conseguira entender o que se passava.   Mais tarde   soube por intermédio dos outros irmãos, que o seu pai num processo fisiológico fora perdendo paulatinamente a capacidade de memorizar, de verbalizar e de locomoção,  passando a lembrar dos fatos repetitivos, dos rostos do seu cotidiano,  das pessoas que de mais perto convivera nos últimos dias, primordialmente dos estranhos cuidadores,  do seu cachorro e dos  reles utensílios de primeira necessidade, o banheiro, os penicos , a televisão, o abrir e fechar das  portas , o bate-bate das panelas, dos pratos, dos talheres     e o ranger das velhas e enferrujadas dobradiças das pesadas janelas manipuladas diariamente para o arejamento do ambiente e para  o fornecimento do sol, orientação dada pelos médicos assistentes.  .  

Numa onda de culpa e de irresponsabilidade entendeu,   que o pai devido a sua ausência  havia apagado da mente quaisquer resquícios ou lembranças de sua existência, havia apagado de sua mente até mesmo a legitimidade paterna, entendeu também que foi a sua ausência , a sua distância e o seu descaso para com o velho e bondoso pai que apagara toda a sua existência como filho.
Desconfiado, deprimido e solitário partiu para a conquista, para a luta e  para a briga,  esforçou-se, porém o velho e bondoso senhor aos poucos foi apagando da mente os dados e imagens cerebrais , aos poucos foi esquecendo , esquecendo, esquecendo... até o dia em que não mais lembrava nem de si, até o dia em que entrou em vegetação.
Com os fatos presenciados,  o filho passou a entender que o seu pai precisava era de abraços, de carinho, de respeito , de sua presença  e não de ajuda financeira ou   de gestos pecuniários, estes atos  jamais substituirão um simples abraço e o calor que emana de cada corpo.
Foi-se o velho, com ele foi sepultado todas as suas memórias e conhecimentos, restando as boas lembranças e os seus ensinamentos.
Para o filho ficou a certeza que foi 20 anos atrás o ultimo dia em que o seu pai lhe viu, ficou gravado na sua memória que os seus filhos não eram netos do seu pai e mais claro ainda  que o homem é a mente, o homem é a comunicação , o homem é fruto de sua raiz, o homem é o cérebro.
Ficou claro e evidente ,   que o núcleo familiar é o maior elo entre o homem e a vida, que  jamais esqueça a importância dos seus genitores, estes nunca  deverão perder a sua importância e jamais deverão ser substituídos.  
 Por mais longe que o homem vá, por mais importante que seja  a sua posição,   as suas raízes deverão continuar  fortes e  firmes, terão que continuar  aderidas  e presentes em toda a sua existência.
 Um dia cada  cidadão sentirá o sabor da sua existência e o âmago das suas raízes,  poderá sentir-se abalado quando no decorrer da vida alimente o afastamento dos seus vedadeiros amigos e  daqueles que incondicionalmente lhe amem.  .
"Sejas um bom pai para  seus filhos , que  um   dia serás um bom  pai para os  seus pais"
Iderval Reginaldo Tenório 
 
24 de Janeiro de 1981
Iderval Reginaldo Tenório
6° Ano de  Medicina da FAMED-UFBA



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