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O FADO QUE ALFORRIOU PORTUGAL
O Poder das Artes.
De 1910 a
1950 era a Europa e o Mundo, principalmente os países próximo à
França, domínio cultural desta nação , as roupas, as musicas, os
perfumes, a culinária, os vinhos, enfim, tudo que se assistiam, que se
ouviam e que se consumiam era oriundo , patenteado, fabricado ou
autorizado pelos franceses
Portugal uma
das menores nação do mundo, uma das mais próximas, se encontrava em
ruínas, uma vez que as suas riquezas se encontravam em baixa, depois da
segunda Guerra Mundial a coisa piorou, os políticos, os industriais, os
comerciantes, os agricultores e os pecuaristas compraram uma grande briga,
tinham que levantar Portugal, mas foi tudo em vão, a máquina Francesa estava
azeitada, era forte e dominava tudo nos mínimos detalhes, quando nada
mais restava a fazer, os artistas portugueses músicos, pintores,
atores, cozinheiros, costureiros, perfumistas, cantores e outros não
aguentando a pressão resolveram reagir e atuar, fizeram uma campanha
nacional pelo nacionalismo, abriram os teatros, os cinemas, os restaurantes, os parques, as casas de
shows, as perfumarias e as grandes galerias.
Foi chamado
um grande compositor e pediram para escrever uma pagina musical que
seria cantada pela maior estrela portuguesa de todos os tempos,
a grande estrela AMALIA RODRIGUES.
O compositor foi o José Galhardo(letra) e a música do grande Raul Ferrão.
Em 1952 foi apresentado no Teatro Avenida em Lisboa de portas abertas o FADO Intitulado
Lisboa Não Sejas Francesas
Foi o maior espetáculo já visto naquele país para o mundo, ganhou as ruas, as igrejas, as escolas e as Universidades.
Lisboa Não Sejas Francesas
Foi o maior espetáculo já visto naquele país para o mundo, ganhou as ruas, as igrejas, as escolas e as Universidades.
No outro dia
os produtos Franceses começaram a apodrecer nas prateleiras, os
perfumes jogados no lixo, roupas armazenadas, ninguém lia os livros ou
escutava as suas músicas , enquanto os produtos Portugueses em alta,
tudo cheirava a Portugal, as crianças cantavam, os adultos choravam e
Portugal conseguiu se levantar, a cantora Amália rodou o mundo, cantou
muitas vezes em Paris.
Eu tinha que
contar esta história, eu sabia que vocês iriam gostar e foi assim que
Portugal conseguiu nos pós guerra, mais uma vez a sua independência.
A cultura é a
maior arma de um povo, um povo que não canta, que não se encanta, que
não faz o outro cantar a sua cultura, não merece ser um povo
independente.
Iderval Reginaldo Tenório
Iderval Reginaldo Tenório
Lisboa Não Sejas Francesa
Amália Rodrigues
Não namores os franceses
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai
Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que idéia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós
Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
Lisboa não sejas francesa
Menina, Lisboa,
Portugal é meigo às vezes
Mas certas coisas não perdoa
Vê-te bem no espelho
Desse honrado velho
Que o seu belo exemplo atrai
Vai, segue o seu leal conselho
Não dês desgostos ao teu pai
Lisboa não sejas francesa
Com toda a certeza
Não vais ser feliz
Lisboa, que idéia daninha
Vaidosa, alfacinha,
Casar com Paris
Lisboa, tens cá namorados
Que dizem, coitados,
Com as almas na voz
Lisboa, não sejas francesa
Tu és portuguesa
Tu és só pra nós
Tens amor às lindas fardas
Menina, Lisboa,
Vê lá bem pra quem te guardas
Donzela sem recato, enjoa
Tens aí tenentes,
Bravos e valentes,
Nados e criados cá,
Vá, tenha modos mais decentes
Menina caprichosa e má
Lisboa não sejas francesa