Esta Matéria tem o intuito de informar como deve ser escrito o nosso
belo Português e ao mesmo tempo mostra como inibir o cidadão comum que não teve
a chance de mergulhar nos meandros de uma Língua tão complexa, sem necessidade.
A Língua por ser um dos meios de comunicação deveria ser menos complexa
, não deveria possuir tantas pinguelas
Acho que falar e escrever bem e correto o Clássico Português, é o
sonho de todos os brasileiros ,agora inibir o cidadão com regras minuciosas é
uma afronta, muitos não falam e nem escrevem com vergonha ,
principalmente os adolescentes nas escola.
Um conselho de um mortal que não sabe Português e jamais será inibido.
FALEM E ESCREVAM, NÃO TENHAM VERGONHA, INFORMO QUE PARA OS GRANDES
ESCRITORES EXISTE UM CORRETOR, UM REDATOR, UM COPIDESQUE, UM REVISOR, NINGUÉM
SABE CEM POR CENTO O PORTUGUÊS.
Agora saber o máximo que for possível é a regra, estudem e estudem,
mesmo assim haverão muitas dúvidas, a língua é viva, agora erros grosseiros não
serão admissíveis para os que se dizem letrados, para os que se acham
letrado.
Iderval ReginaldoTenório
É APENAS UMA OPINIÃO.
É APENAS UMA OPINIÃO.
50 erros de português que você não pode mais cometer
Guia
prático para não queimar mais o filme em provas, e-mails, redes sociais e vida
profissional
por UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA Conteúdo de responsabilidade do
anunciante
29/08/2016 10:50 / Atualizado 30/08/2016 10:40
Um bom português
funciona como um cartão de visitas pessoal e profissional - Fotolia
Como qualquer outra disciplina, o português pode ser fácil para uns e
difícil para outros. Além disso, a língua é viva, se altera com o passar dos
anos, recebe influências do meio e, claro, conta com um amplo conjunto de
regras que inegavelmente podem confundir.
— É certo dizer que o tempo presente, o grau de escolaridade e a classe
social impactam em como produzo meu texto. Mas também é fato que o domínio da
língua é diretamente proporcional ao volume de leitura. A dica é ler jornais,
livros de bons autores e não ter vergonha de procurar o significado de uma
palavra que não conhece —, recomenda o professor Caco Penna, do CPV
Educacional.
Segundo Caco, as mudanças dos últimos anos no Enem resultaram em provas
mais focadas no caráter sociolinguístico do que propriamente na gramática.
Mesmo assim, essas são questões ainda relevantes na redação e muito presentes
nos vestibulares. Indo muito além dos testes, vale lembrar que em toda a vida
você vai lidar com as artimanhas do português. Nada mais queima o filme do que
falar errado em uma entrevista de emprego ou enviar um e-mail profissional
cheio de deslizes, por exemplo.
Para evitar essas derrapadas, listamos as 50 dúvidas gramaticais que
mais costumam gerar erros. A lista foi elaborada com ajuda dos professores
Simone Motta, coordenadora de Português do Grupo Etapa, Eduardo Calbucci,
supervisor de Português do Anglo, e do próprio Caco.
50 DÚVIDAS DO
PORTUGUÊS ESCLARECIDAS
1. Por que/Porque
Para começar, uma
confusão que acompanha gerações:
Usa-se "por
que" para perguntas, mesmo que implícitas. Exemplos: "Por que ela
ainda não chegou?" e "Ele não sabe por que está aqui".
Usa-se
"porque" para respostas. Se consegue substituir por "pois",
essa é a forma correta: "Não foi trabalhar porque estava doente".
2. Por quê/Porquê
No final de uma
frase, seguido de pontuação (exclamação, interrogação, reticências), o correto
é "por quê", como em: "Estou chateado. Sabe por quê?".
Já o
"porquê" tem exatamente o mesmo sentido de motivo ou razão, por
exemplo: "Não sabia o porquê de tanta pressa".
3. De segunda a sexta
(certo)/De segunda à sexta (errado)
Outro elemento de
confusão frequente, a crase pode ser explicada como a junção de duas letras em
uma só: a preposição "a" e o artigo feminino "a". Então, se
você tenta ler uma sentença com "a a" e não faz sentido,
provavelmente não há crase. Logo, o correto é "de segunda a sexta".
4. A prazo (certo)/À
prazo (errado)
Como no caso
anterior, a leitura com "a" duplicado não faz sentido. Além disso,
não se aplica a crase antes de substantivos masculinos, como é o caso de
"prazo".
5. A você (certo)/À
você (errado)
Não há crase antes de
pronomes pessoais (eu, você, ele, ela, nós, vocês, eles, elas).
6. Das 9h às 18h
(certo)/Das 9h as 18h (errado)
No caso de horas
expressas, há crase quando a preposição "de" aparece combinada com
artigo (de + as), mesmo que implícito como em "horário da prova: 8h às
11h". Sendo assim, o correto é "das 9h às 18h".
7. Mal/Mau
"Mal" é
substantivo quando precedido de artigo, como em "o mal do mundo", e
advérbio quando acompanha verbo ou adjetivo. Resumidamente, é o contrário de
"bem".
"Mau" é
adjetivo quando vem antes de substantivos, com os quais concorda. É o oposto de
"bom".
8. Mas/Mais
"Mas" é
conjunção adversativa e tem o mesmo valor de "porém",
"contudo" ou "entretanto".
"Mais" é
advérbio de intensidade ou conjunção aditiva, indicando adição ou acréscimo. É
também o oposto de "menos".
9. Haver/A ver
"A confusão
entre as expressões se dá porque a pronúncia é a mesma", explica o
professor Eduardo Calbucci. "Haver" é verbo e significa
"existir". "Ter a ver" é "ter ligação".
10. Traz/Trás/Atrás
Segundo a professora
Simone Motta, é bem comum se deparar com trocas de letra entre as palavras -
erroneamente 'tras' e 'atráz' - por conta da sonoridade semelhante entre elas.
Apesar disso, é fácil diferenciar: "traz" vem do verbo "trazer"
(com Z, portanto); "trás" e "atrás" são advérbios e indicam
posição ("ficará para trás", "atrás da porta").
11. Haja/Aja
Novamente a
semelhança sonora induzindo ao erro. Para esclarecer: "haja" é
conjugação do verbo "haver", de existir. "Aja" vem do verbo
"agir": "Aja com cuidado".
12. Interveio
(certo)/Interviu (errado)
Esse é um verbo que
se conjuga como "vir", de que é derivado, sendo "interveio"
a forma correta: "A polícia interveio na briga".
13. Vêm/Têm
Os verbos
"ter" e "vir" devem ser acentuados quando estiverem na 3ª
pessoa do plural: "Eles sempre vêm de táxi, porque eles não têm
carro".
14. Em vez de/Ao
invés de
Para indicar apenas
uma coisa no lugar de outra, usa-se "em vez de". Para mostrar
opostos, vá de "ao invés de", como no exemplo: "Ao invés de ser
o primeiro, ele foi o último".
15. Onde/Aonde
"Onde" é o
lugar em que alguém ou alguma coisa está. "Aonde" está relacionado a
movimento. Por isso, quem vai, vai "a" algum lugar: "vai
aonde".
16. Demais/De mais
Na maior parte dos casos,
emprega-se o advérbio "demais", que significa excessivamente, muito.
Já a locução "de mais" é comparável à expressão "a mais",
como em "nem sal de mais, nem de menos". "De mais" também é
associada a estranheza: "Não vejo nada de mais naquilo".
17. Em princípio/A
princípio
"Em
princípio" assemelha-se a "em tese". "A princípio" é
como "no início".
18. Uso do hífen
O prefixo terminado
por vogal é separado por hífen se a palavra seguinte começar com a mesma vogal
ou H. Caso contrário, sem hífen. Exemplos: autoescola, micro-ondas,
semianalfabeto, autoestima.
19. Tachar/Taxar
"Tachar"
significa "denominar, chamar de, considerar". Já "taxar" é
impor uma taxa ou imposto. Portanto, contextos diferentes.
20. Através de/Por
meio de
Expressões com
significados distintos. "Através de" expressa a ideia de atravessar,
indica um movimento físico. "Por meio de" é semelhante a "por
intermédio de" e se relaciona a "instrumento para a realização de
algo". Portanto, ao começar um e-mail, por exemplo, o correto é
"Venho por meio deste", e não "Venho através deste".
21. Vírgula entre
sentenças
Quando as duas frases
possuírem sujeitos diferentes, usa-se a vírgula antes da conjunção
"e".
Errado: A mãe demorou para
chegar e o filho ficou desesperado.
Certo: A mãe demorou para chegar,
e o filho ficou desesperado.
22. Eu/Mim
O pronome reto
"eu" é utilizado apenas na posição de sujeito do verbo. Nas demais
situações, usa-se o pronome oblíquo "mim".
Errado: Não há mais nada
entre eu e você.
Certo: Não há mais nada
entre mim e você.
23. Haver/Fazer
Ambos os verbos,
quando indicam passagem de tempo, não ganham plural: "Não conversávamos
havia três anos" e " Faz três anos que não nos vemos".
24. Haver/Existir
No sentido de
"existir", o verbo "haver" não vai para o plural. O verbo
"existir" pluraliza normalmente: "Na reunião, existiam cerca de
60 pessoas".
Errado: Na reunião, haviam
cerca de 60 pessoas.
Certo: Na reunião, havia
cerca de 60 pessoas.
25. Assistir
ao/Assistir o
Quando usado no
sentido de "ver", o verbo "assistir" rege a preposição
"a": "Assistiu ao programa". Já no sentido de
"ajudar" ou "prestar auxílio", o verbo vem sem a
preposição: "O técnico assistiu o cliente durante a instalação do
equipamento".
26. Afim/A fim de
"Afim" pode
ser adjetivo ou substantivo e, nos dois casos, é associado a
"parecido", "similar" e "semelhante". "A fim
de" é locução prepositiva e está ligada à ideia de intenção ou finalidade,
como em "aceitei ir à festa a fim de conhecê-lo melhor".
27. Obrigado/Obrigada
Essa regra é muito
simples. Homens dizem "obrigado". Mulheres dizem
"obrigada". Pronto!
28. Bem-vindo
(certo)/Benvindo (errado)
O Novo Acordo
Ortográfico não alterou a escrita da palavra "bem-vindo". Apesar de
novas regras gramaticais em relação ao uso do hífen, ela continua como antes.
29. Beneficente
(certo)/Beneficiente (errado)
A forma correta é
"beneficente". "Beneficiente" não existe na Língua
Portuguesa.
30. Menos
(certo)/Menas (errado)
Apesar de memes como
"miga, seja menas", a palavra "menas" não existe na nossa
gramática. Escolha sempre "menos" em suas redações e e-mails formais.
31. Deixa eu
escrever/Deixa-me escrever
Quando os verbos
"deixar", "fazer", "ver" e "mandar" vêm
seguidos de infinitivo, usam-se os pronomes oblíquos no padrão culto da língua:
"Deixa-me escrever". Aqui, porém, um adendo. "Esse tipo de
construção com pronomes retos ('deixa eu estudar', 'deixa ele estudar') está se
tornando cada vez mais comum, fundamentalmente na linguagem oral", destaca
o professor Eduardo Calbucci, em uma ressalva de que o certo e o errado podem
não ser absolutos se levarmos em consideração a evolução da língua.
32. Seguem anexos os
documentos (certo)/Seguem os documentos em anexo (errado)
Expressões bem comuns
em e-mails. Se funciona como adjetivo, indicando que algo está ligado, a
palavra "anexo" não exige o uso de "em" e deve concordar em
gênero e número com o substantivo a que se refere - no caso,
"documentos". De outra forma, se o interlocutor quer dizer o modo
pelo qual algo está sendo enviado, é preferível dizer "no anexo" em
vez de "em anexo".
33. Proibida a
entrada (certo)/Proibido a entrada (errada)
O sujeito da oração é
"a entrada", feminino e acompanhado de artigo, por isso
"proibido" concorda com "entrada": "Proibida a
entrada".
34. Vamos nos ver
amanhã? (certo)/ Vamos se ver amanhã? (errado)
O sujeito do verbo
"vamos" é de primeira pessoa do plural (nós), por isso a forma
correta é "vamos nos ver".
35. Senão/Se não
A escolha depende
bastante do que você quer expressar. "Senão" é "caso
contrário" ou "a não ser". "Se não" mostra uma
condição, como em "se não sabe como fazer, não faça".
36. Dia a dia/Frente
a frente/Cara a cara
Nenhuma das
expressões tem acento no "a". O acento grave não deve ser utilizado
em termos com palavras repetidas.
37. Meio-dia e meia
(certo)/ Meio-dia e meio (errado)
Quando a palavra
"hora", aqui implícita, é fracionada, sempre utiliza-se
"meia" - portanto, "meio-dia e meia". "Meia" é
numeral fracionário e deve concordar em gênero com a unidade fracionada. Outra
coisa: "meio-dia" permanece com hífen, mesmo após o Novo Acordo
Ortográfico.
38. Eminente/Iminente
Formas
parecidíssimas, significados diferentes e grande chance de confusão. Para
memorizar: "eminente" está relacionado a qualidade, excelência, como
em "é um profissional eminente"; já "iminente" indica que
"vai acontecer em breve".
39.
Descrição/Discrição
Mais um caso de
grafia e pronúncia semelhantes e significados distintos. "Descrição"
está relacionada ao ato de detalhar algo, reunir características. Entre seus
sinônimos, dependendo do contexto, estão palavras como "exposição" e
"apresentação". Já "discrição" é a qualidade de alguém ou
algo discreto, que não chama muita atenção.
40. Sessão/Seção
A forma com S,
"sessão", é o intervalo de tempo em que alguma coisa acontece, por
isso sessão de cinema, sessão fotográfica, sessão da tarde... Já
"seção" é como divisão, uma parte de um todo, daí seção eleitoral,
seção feminina e seção do jornal, por exemplo.
41. Admitem-se
vendedores (certo)/ Admite-se vendedores (errado)
No exemplo, o verbo
"admitir" é transitivo direto. Como tal, não exige preposição entre
ele e o objeto da frase e concorda em número com o sujeito. Portanto, o correto
é dizer "admitem-se vendedores".
42. Precisa-se de
vendedores (certo)/ Precisam-se de vendedores (errado)
Já nesse exemplo, a
maneira correta é "precisa-se de vendedores". Quem precisa, precisa
"de" algo, daí a necessidade da preposição. Como verbo transitivo
indireto, portanto, "precisar" permanece no singular.
43. Supor/Transpor
Os verbos derivados
do verbo "pôr" serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você supor que o
seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
Certo: Se você supuser que
o seu plano dará certo, nós poderemos executá-lo.
44. Manter/Conter
Os verbos derivados
do verbo "ter" serão conjugados como o verbo primitivo.
Errado: Se você manter a
rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
Certo: Se você mantiver a
rotina de treinos, alcançará excelentes resultados.
45. Tinha chego/Tinha
chegado
Existem alguns
verbos, chamados de abundantes, que admitem duas formas de particípio passado,
entre eles "aceitar" (aceitado e aceito), "imprimir"
(imprimido e impresso) e "eleger" (elegido e eleito). "Por
analogia, obtêm-se formas como 'chego', ainda não acolhidas pela norma
culta", explica o professor Eduardo Calbucci. Ou seja, vá de "tinha
chegado".
46. Na minha opinião
(certo)/ Na minha opinião pessoal (errado)
"Na minha
opinião pessoal" é um pleonasmo, ou seja, a repetição desnecessária de uma
informação, uma redundância: sua opinião já é pessoal. Por isso, diz-se apenas
"na minha opinião".
47. Anos atrás
(certo)/ Há anos atrás (errado)
"Há anos
atrás" também é um pleonasmo, pois o verbo "há", nesse sentido,
já indica passagem do tempo. Diga apenas "há anos" ou "anos
atrás".
48. De encontro a/Ao
encontro de
Aqui temos
praticamente opostos em termos de sentido. "De encontro a" expressa
conflito, como em "sua opinião foi de encontro ao que ele
acreditava". Já "ao encontro de" expressa satisfação,
"estar de acordo com", ir "em direção a": "Uma lei que
vem ao encontro dos menos favorecidos".
49. Por hora/Por ora
As duas expressões existem,
mas dependem do contexto. "Por hora" está relacionada a um intervalo
de 60 minutos: "Pedala 20 km por hora". "Por ora"
significa, simplesmente, "por enquanto".
50.
Ratificar/Retificar
Verbos com sentidos
bem diferentes: "ratificar" é confirmar; "retificar" é
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