domingo, 1 de novembro de 2015

O BRASIL É DE TODOS OS BRASILEIROS



                                   O BRASIL É DE TODOS OS BRASILEIROS

Quando se discute Brasil, é muito claro a existência de dois grupos bem definidos, um que mama nas tetas da nação , este é grupo daqueles que  ocupam o poder político, o outro  é o dos trabalhadores , dos liberais, dos médios e pequenos agricultores e  pecuaristas,  dos professores  , dos pequenos e médios empresários, o grupo que alimenta a sofrida vaca leiteira, composto dos cidadãos de bem e do bem.

Quando criança nos cafundós do nordeste  brasileiro e nos demais rincões deste continental país, era comum vivenciar um truculento e poderoso coronel ou coroné seguido por uma cambada de capangas  ou cabras a  ditar as leis  nos seus redutos, estes comandados defendiam o coroné até com a própria vida, acontece que estes capangas eram homens sem estudos, sem guaridas e sem perspectivas, ou se aliavam ao chefe ou cairiam na vala comum, o coroné era o poder , o todo poderoso e os seus cabras a tomar e invadir as terras dos menos favorecidos.

Hoje não mais como criança e sim como cidadão, vivencia-se a mesma cena, vivencia-se uma verdadeira coorte,  homens de barbas, professores, senadores, homens que se dizem letrados e libertos, homens com diversos predicados a defender não mais um coroné ou coronel e sim a defender, a beatificar ou até mesmo a canonizar um cidadão comum que em menos de 10 anos passou da plebe à elite, foi  num piscar de olhos,  hoje vivencia-se homens que escancaradamente  perderam a honra e a  hombridade, homens que só sabem dizer amém, somente amém, homens que já recebem a decisão partidária coletiva pronta, a sentença vem da lavra de um  núcleo constituído  de uma única cabeça, as decisões são tomadas de cima para baixo,    do topo para base, ser cortesão é uma das propriedades de se manter perto do rei.

Já é humilhante banir a vergonha e repetir em coro o religioso amém, porém o que é pior, o que é defeso é não raciocinar, é não expor  as suas idéias, é concordar com muitos equívocos e erros aplicados na nação,  é o fim da liberdade de expressão de homens subservientes e que perderam totalmente o seu eu, rezam evangelicamente  no catecismo de um homem só, como os seguidores dos coronéis  nos tempos sem leis, obrigatoriamente  flexionam a cabeça monocraticamente .

Os teleguiados  sob pressão  e por possuírem o rabo preso , fazem tudo e de tudo  para blindar e defender o seu comandante,  sem muita diferença dos coronéis dos bandos de outrora   muitos perdem completamente o senso, ficam desprovidos de opinião própria e repetem peremptoriamente como papagaio o sonoro amém, amém e amém, a semelhança com a cúpula do  poder  legislativo de ontem e o de hoje  é uma mera coincidência.

O país não possui autênticos líderes nesta safra de políticos , o país se encontra pobre em lideranças e a população utilizando  o palavreado  do Odorico Paragassu , pede que se calem o lulismo, o aecismo, o alkimismo, o cardosismo , o dilmismo e o clientilismo, que se sepultem o temismo, o cunhismo e o calherismo, que se cremem todas as oligarquias do mal que ainda grassam em muitos estados da  nação,   para que possam brotar em cada brasileiro o brasileirismo, o levyismo, o cristovismo, o barbosismo e o morismo, o país precisa de espaço, precisa sair deste sufoco.

Para atiçar ainda mais o fogo , o líder SIBÁ foi claro no seu pronunciamento decorado e imposto pela cúpula “ O partido precisa formar novos líderes, precisa pescar das suas bases novos formadores de opinião”.

Foi dado o grito de largada para mais um embate, não sei se o país agüentará mais esta coça , acredito que , uma sova de igual monta matará a pobre nação, a língua está de fora, os suspiros se distanciam, urge oxigênio, cuidado,  cidadania, brasilidade e muito respeito, o amém deverá ser banido e no seu lugar deverá surgir o sonoro grito de liberdade e de  independência para todos.

Os brasileiros   que alimentam a vaca leiteira precisam tomar consciência, precisam entender  que a nação é fruto do trabalho de todos, não é salutar enclausurem-se nos seus lares à espera dos  boletos, dos encargos, dos tributos e dos absurdos ditames impostos ao sofrido bovino sem uma única manifestação , sem uma única participação nas decisões de como conduzi-la.

 O Brasil é  de todos, o país  tem solução,  a nação  é de todas as classes sociais,  uma nação equânime é o sonho de todos os brasileiros, o país precisa de todos.

Iderval Reginaldo Tenório

HINO NACIONAL DO BRASIL (CANTADO) (TO SING ...

https://www.youtube.com/watch?v=V1Jh6v05F9c
16 de nov de 2008 - Vídeo enviado por Sebastiao da Cruz
HINO NACIONAL DO BRASIL (CANTADO - TO SING) Música de FRANCISCO MANUEL DA SILVA e ...


Hino Nacional do Brasil - Oficial - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=Z7pFwsX6UVc
28 de mar de 2011 - Vídeo enviado por brasilhinario
História e Informações A letra do hino nacional do Brasil foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada ...

PROFESSORA ODORINA TENÓRIO, UMA CIDADÃ DO BEM.

 
 
PROFESSORA ODORINA TENÓRIO
UMA CIDADÃ DO BEM.
 
Odorina  Tenório,  a querida professora e irmã Odorina foi,  é  e continuará  sendo um marco na formação de todos nós, todos a ela devemos deferências , agradecimentos e  desculpas, ela como mamãe soube conduzir os Tenórios e os seus alunos no melhor caminho, parabenizá-la  é muito pouco, ela merece muito, muito mais, ela merece  o pódio da cidadania e do respeito pleno, muitos dos seus alunos circulam com ética em todos os meios, tanto no educacional,  liberal e no meio político para o bem da sociedade.

A família in totum tem plena certeza do que exponho.
Viva a semimatriarca com as glórias e os loiros da matriarca.

Odorina Tenório,  Dona Odorina, Tia Odorina, Professora Odorina    ou simplesmente  DODÓ,  os nossos agradecimentos.

Salve salve e muitos janeiros de vida, com saúde , paz e tranquilidade. 

O Brasil agradece.

Iderval Reginaldo Tenório

Dom e Ravel - Você também é responsável. - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=G6kwbZIHZmA
3 de jan de 2008 - Vídeo enviado por Rafael Carvalho
"Ravel", ex. integrante da famosa e polêmica dupla da MPB "Dom & Ravel" , que à partir dos anos ...

DOM E RAVEL - ANIMAIS IRRACIONAIS - YouTube

www.youtube.com/watch?v=LofFghy5-_w
23 de out de 2009 - Vídeo enviado por caminhoneirosp
DOM E RAVEL - ANIMAIS IRRACIONAIS ... Dom e Ravel - Saudade de Minha Terra - Clássico da ...


DOM & RAVEL Cd Grandes Sucessos - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=adaSB0rgp4A
13 de jan de 2015 - Vídeo enviado por antoniofsilva54
Dom e Ravel,belas músicas que deixaram saudade apesar de ... Agnelo: todas as musicas de Don e ...

A LEI CHICO DE BRITO- O CABRA ERA MACHO, ERA RESPEITADO POR TODOS. O CRATO TEM MUITAS HISTÓRIAS. VIVA MEU CRATIM DE AÇUCAR.



CEL CHICO DE BRITO

LUIZ PEQUENO


E O MAIOR HOMEM DO CEARÁ- O PADRE CÍCERO, MEU PADIM,
NASCIDO- CÍCERO ROMÃO BAPTISTA

TRÊS CRATENSES DE VALOR

CRATO - A Lei de Chico de Brito - Por: Ivens Mourão


A LEI DE CHICO DE BRITO


O cratense Francisco de Brito ficou famoso em todo o Nordeste como Chico de Brito. É o pai do repórter da Globo, Francisco José, baseado em Recife. Por sinal a semelhança física é enorme. O Sr. Francisco era uma pessoa cheia de opiniões. Só prevalecia aquilo com que ele concordava. No seu território, era um verdadeiro rei. O Luís o conheceu sempre vestindo uma roupa caqui. A calça e a blusa, de mangas compridas, sempre da mesma cor e do mesmo tecido. Ai daquele que fosse contra uma opinião sua! O seu prestígio era tamanho que, se alguém perseguido pela polícia se segurasse em uma estaca da cerca das terras do Chico de Brito estava salvo! Nenhum policial se aventurava a prender alguém que se socorrera do velho, mesmo que fosse segurando numa simples estaca. As estórias são tantas, que hoje é impossível distinguir o que é verdade daquilo que é pura lenda. Surgiu, então, a expressão de “Lei de Chico de Brito”, quando alguém quer se referir a uma determinação fruto apenas da vontade própria.

A versão da história de como surgiu a expressão “Lei de Chico de Brito” está contada na Revista cratense A Província, em artigo assinado por Raimundo B. de Lima. Este ouviu o seu pai, José Barros Cavalcante, contar inúmeras vezes, por ter sido testemunha ocular. O meu cunhado, Edson Teixeira, também ouviu o testemunho de outro filho do Chico de Brito, Francisco Brito, a mesma explicação da expressão, que é a seguinte:

No Governo do Accioly, era intendente do Crato o Cel. Antonio Luís Alves Pequeno. A política virou, e assumiu o Governo do Estado o Cel. Franco Rabelo. Este nomeou para Intendente do Crato o Cel. Francisco José de Brito. O antigo Intendente não quis entregar o posto. O novo Intendente foi ao Lameiro e falou com outras figuras importantes da cidade: Francisco Calaça, Diógenes Frazão, Abdon da França Alencar, César Pereira. Com estes e mais outros homens de confiança, entre eles Augusto Pereira Amorim, foram até à Prefeitura, encontrando-a fechada. Colocaram a porta abaixo. O Cel. Francisco José de Brito sentou-se na cadeira do Intendente, como uma maneira de formalizar a posse. Nisto, surge o Dr. Irineu Pinheiro (veio a se tornar o maior historiador do Crato), sobrinho do Intendente deposto.
 
 Revoltado, Luiz Alves Pequeno perguntou:
- “Mas que Lei é esta, me diga?”


O novo Intendente Cel hico de Brito respondeu e sentenciou com um 38 na cara do deposto:

- “É a Lei de Chico de Brito! Esta Lei eu mesmo fiz”


O Cel. Antônio Luís Alves Pequeno e o famoso Chico de Brito. O primeiro foi substituído pelo segundo na Prefeitura. A semelhança do Chico de Brito com o filho Francisco José, repórter da Globo, é total.


FONTE-  A HISTORIA DO CRATO E DO BLOG DO CRATO, A QUEM AGRADEÇO A MATERIA, TODOSOS BRASILEIROS TEM O DIREITO DE SABER DESTE EPISÓDIO.


LUIZ GONZAGA CANTA LAMPIÃO

Luiz Gonzaga - Lampião Falou - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=-Tphzj8Vivc
9 de dez de 2010 - Vídeo enviado por Alfredo Pessoa
A música do CANGAÇO Este álbum é fruto de um projeto de Aluízio Falcão e o Estúdio Eldorado, que buscava ...

VINGANÇA NA SERRA DO ARARIPE- OS TENÓRIOS E OS CAMILOS CONHECEM ESTA HISTÓRIA


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                             CRIME NA SERRA DO ARARIPE


                 Era noite do dia 23 de junho de 1928, o  estrategista desconhecido chegou sorrateiramente, sem  dúvida ou remorso metralhou toda uma família de dezoitos componentes, do mais velho ao mais novo dos Pereiras e alguns serviçais, vasculhou todos os aposentos, conferiu cada um dos corpos, montou no seu alazão, arrumou a  sua geringonça noutro animal e sumiu  estrada afora.

              No nascer do sol, os caseiros da fazenda que moravam nos recantos mais distantes  jamais imaginariam que, aqueles estrondos de bombas de artifícios fossem balas da mais afamada metralhadora nordestina,  apelidada de  costureira,  dizimando toda a família patronal, o autor não deixou pistas, não deixou um único rastro da autoria do  crime , em nada mexeu, a mesa continuou posta, cadeiras caídas no chão, sangue salpicados nas paredes, alguns corpos debruçados sobre a mesa, animais domésticos circulando pelo ambiente à procura de restos, panelas no fogão de lenha , algumas com os alimentos esturricados, todos os potes e barricas aos cacos, água ensopando os corpos e estes com vários orifícios transpassando os seus tórax na altura dos peitos, todos, todos sem vida.


                                             O AMANHÃ


                 Na Serra do Araripe  não ficou um só cristão que não tomasse conhecimento da fatídica tragédia, quem era aquele forasteiro, porque aniquilou toda uma família que até aqueles dias se mostrava pacata, trabalhadora e honesta, não se conheciam inimigos num raio de 50 quilômetros, os Pereiras eram respeitados naquela redondeza, o ano  era 1928 , Lampião e o seu bando já se encontravam pelos lados da Bahia, naquele arrebol já reinava a paz, muitos núcleos familiares se expandiam com os casamentos consangüíneosmorando em casas equidistantes  desde quando uma avistasse a entrada , a lateral e  a saída da outra, era uma maneira de um proteger o outro.


             A dúvida tomou conta da pequena população, quem foi o forasteiro que cometeu tão sanguinário crime,   os familiares distantes apareceram, os corpos foram contados, muitos não possuíam documentos, os serviçais só tinham apelidos, todos foram sepultados em covas rasas enfileiradas nos aceiros da velha estrada e fincado uma cruz na cabeceira de cada monte de terra, primeiro o chefe e depois os outros por ordem de importância.


           A polícia foi informada, compareceu timidamente e pelo pequeno contingente de  três soldados, dois cabos, um sargento , pouca munição e seis mulas esquálidas foi a primeira a fugir com receio de ser atacada de surpresa pelo o assassino ou os assassinos dos Pereiras, nunca mais apareceu ou tomou conhecimento dos fatos a partir daquela data. 

             A sede da Fazenda ficou abandonada por pouco tempo, os moradores mais antigos aos poucos foram se acostumando com o acontecido, os parentes mais distantes voltaram para os seus distritos ficando apenas as indagações sobre o horrendo crime, quem teria motivos para tal desventura, roubo não foi, só poderia ter sido vingança, a melhor maneira de cobrar dos desafetos os males cometidos em datas anteriores, só poderia ser vingança, não haveria outra explicação, só poderia ser vingança, no nordeste é assim, fez mal a alguém um dia o mal será devolvido, muitas vezes com juros e correções.


                                        O PASSADO



                  Conta o velho Malaquias, do altos dos seus 90 anos, que  tempos atrás, lá pelos meados de 1871 quando um jovem padre, de 27 anos de idade assumiu a capela do povoado Tabuleiro Grande no Sul do Ceará, hoje Juazeiro do Norte, duas famílias de Alagoanos foram morar nesta região para ajudar este jovem missionário, com as duas famílias completas o jovem Padre aconselhou aos amiguinhos que fossem morar na Serra do Araripe plantar feijão de pau, conhecido como o serial   ANDÚ  muito apreciado naquele mundo.


               As famílias se deslocaram e por manterem parentesco começaram a habitar a mesma gleba de terra,   viviam em paz até o dia   que o governo de Pernambuco resolveu legalizar a posse e criar uma escritura, houve desentendimento entre os líderes de cada família e numa noite escura do dia 23 de junho de 1897, ano em que nasceu Virgulino Ferereira  Lampião, uma das famílias aniquilou  todos os componentes adultos da outra  família, todavia, cometeu um grande pecado, não vistoriou todos os aposentos da pequena casa e lá deixou vivo um criança de 09 meses que engatinhava por debaixo da cama do  infeliz casal aniquilado .

                A criança sem pais e sem parentes  foi assumida por tropeiros que cruzavam a velha serra Pernambucana com destino à mais nova vila  Nordestina no sul do Ceará, a famosa vila do Juazeiro , que crescia com muitos fanáticos religiosos devido o milagre da Beata Maria de Araújo em 1889, quando na comunhão a hóstia saída das mãos do Padre Cícero se transformava em sangue na boca da beata de 28 anos de idade   . 

              A criança foi criada no mais diferente mundo que deveria ser criada, não tinha paradeiros, não tinha endereço fixo e à proporção que crescia tomava conhecimento da grande chacina que aniquilou uma determinada família no topo da Serra do Araripe no idos de 1897, ano que nascera em Vila Bela o facínora lampião, a criança cresceu, virou homem .

              Naquela redondeza  não se conhecia o seu destino. A família que cometera a esquecida e distante chacina  se encontrava bem instalada e próspera no cume daquela abençoada Serra , o cangaço que reinava na região estava em baixa devido acordos feitos pelos governadores da época, dando total poderes à polícia a entrar no território do outro Estado  à caça de qualquer desordeiro, principalmente o de Lampião  , grassava no arrebol  o sentimento de congraçamento e descontração  devido o grande número de parentes casados entre si, existia calmaria.



                                          A VINGANÇA


                O Jovem morava num pequeno sítio, distrito da  então e próspera cidade de  Juazeiro do Norte ,  conhecia muito bem a Chapada do Araripe ,  divisa do Ceará com Pernambuco, grande celeiro fóssil das Americas , hoje fazendo parte do Geopark  do Araripe.


              O jovem procurou se familiarizar com os moradores do distrito , aos poucos foi mapeando o fatídico acontecimento de 1897 , foi localizando os familiares que junto com os seus pais se mudaram  para a velha serra a pedido do jovem padre em 1871, ficou claro e ciente de cada componente, colheu  a história da época e como mercante compareceu à sede da fazenda e conheceu cada membro.   Voltou aos seus afazeres  de almocreve e numa noite de são João, quando os fogos de artifícios pipocavam  nos ares da silenciosa serra, o jovem estrategista na sorrelfa executou o seu vingativo e mirabolante plano, eliminando de uma só vez todos os descendentes dos criminosos da noite de São João do século passado , tomando o cuidado de vistoriar exaustivamente todos os aposentos, todos os  ambientes e arredores  para não cometer os mesmos erros dos autores da chacina de 1897, com esta atitude fechou o ciclo do grande ditado do povo nordestino: quem comete um mal um dia será vingado pela vitima, pelo filho da vítima, pelo neto ou bisneto da vítima, um dia o crime será vingado. E foi assim que se desenrolou a grande chacina de 1897.


            Iderval Reginaldo Tenório    

            Salvador,12 de Janeiro de 2008
  1. Miniatura1:58
  2. É Lampa - Trilha do FILME Lampião - Rei do cangaço

  3. de Forrobodó Puxa o fole9 meses atrás754 views
  4. Lampião, o rei do cangaço é um filme brasileiro de 1964, do gênero aventura,
  5. 15. Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Coro da OSESP

    de ederaugustto1 ano atrás550 views
    Cancioneiro de Lampião - É Lamp, É Lamp, É Lampa - Marlos Nobre 15ª Faixa
    • HD

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

MANHÃS DE DOMINGOS NA SERRA DO ARARIPE

MANHÃ DE DOMINGOS





MANHÃ DE DOMINGO NA SERRA DO ARARIPE
É domingo , seis da manhã, caminhonete Chevrolet na porta, carroceria varrida, pneus lavados e calibrados, água do radiador conferida e completada, vidros limpos, nível do óleo do motor e água da bateria conferidos e completados, documentos repassados, sacos de farinha arrumados, alguns animais já prontos para o transporte,  amarrados num mourão da cerca que faz continuidade com a parede da casa ,desesperadamente a berrar, chegando aos poucos, um a um, os diversos cidadãos que também irão ao vilarejo para a grande feira .

Na sala dos fundos uma bacia com água barrenta, um espelho retangular marrom 20 por 30cm, um pincel feito de calda de cavalo, um barbeador alimentado por uma banda de lâmina de barbear Gillete e  a espuma produzida por sabonete Gessy , é o dono da casa e patrão dando um trato na barba, enquanto isso a patroa prepara o gostoso desjejum.

Momentos depois,  já na sala do café numa longa mesa,  o grande anfitrião , alguns filhos e os amigos mais chegados saboreando um prato de coalhada, depois café, café com leite , queijo , tapioca, ovos estrelados e um bom cuscuz de milho, este pisado  em casa.
A patroa vai até o terreiro da frente e convida todos os cidadãos para um bom café, todas as visitas se aproximam e abastecem o corpo com um bom papo, um reconfortante café da manhã, depois os funcionários são chamados um por cada vez , para receber o salário da semana, isso com intuito de manter a privacidade necessária .

 Terminada esta fase,  todos muito bem vestidos , barbas tiradas, chapéus novos e  peixeiras nos quartos se aboletam na carroceria do veículo, ajeitam os pequenos animais, seus sacos e suas tralhas , os mais velhos na boléia com o patrão ou compadre , partem para a grande feira do Domingo em Feira Nova.

O motorista que é o patrão e anfitrião com o seu belo chapéu preto de massa, camisa branca mangas compridas, calça de linho ,sapato preto passo double , liga o carro, passa a primeira macha, pega a retilínea e longa estrada defronte de sua casa, fruto de sua lavra como engenheiro praticante  , some com destino ao povoado, eram assim os domingos nas minhas férias na Serra do Araripe logo ao amanhecer.

O resto do dia era cheio de outras atividades, era o dia do banho semanal, pois nos outros dias apenas se lavavam os pés para dormir, iniciava-se visitas a parentes, partidas de futebol com todos da redondeza, cortes de cabelos e muitas vezes aparecia um rábula para extração dentária, era um dia de festa ,  esquentava no fim da tarde com a chegada dos que tinham ido à feira, sempre carregados de novidades, traziam na bagagem roupas, espingardas, munição, pregos, martelos, sabonetes, remédios, biscoitos, víveres que só se encontram nas cidades , até mesmo o saboroso pão , coisa rara naquele sertão, disputado por todas as crianças que aguardavam ansiosas pelos pais naquele momento.

Domingo era o melhor dia da semana, como era bom acordar cedo aos domingos, como era bom, eram assim os domingos nos longínquos sertões na Chapada do Araripe.

Viva a infância e viva a minha querida Serra onde todos de lá são compadres.
Iderval Reginaldo Tenório

06- MEU ARARIPE - Luiz Gonzaga - 50 anos de chão ...

www.youtube.com/watch?v=jjkt5Yc62Sc
9 de mai de 2011 - Vídeo enviado por forrobodologia
Luiz Gonzaga - 50 anos de chão - disco 4 FONTE: http://www.forroemvinil.com Esta música faz ... foi um ...


Serra do Araripe | Exu | Pernambuco - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=-tt8bVz4e5k
5 de nov de 2014 - Vídeo enviado por GERSON SOUZA
Descendo a Serra do Araripe, seguindo até passar pela cidade de Exu em Pernambuco [ terra de Luiz ...


Luiz Gonzaga, o 'rei do baião', cantou a Serra do Araripe em ...

globotv.globo.com/.../luiz-gonzaga...serra-do-araripe...
8 de ago de 2012
Serra é área