A taxa de escolarização dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos, idade em que deveriam estar no Ensino Médio, registrou queda em dois anos. Em 2009, o percentual era de 85,2%. Já em 2011, passou a ser de 83,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de escolarização dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos, idade em que deveriam estar no Ensino Médio, registrou queda em dois anos. Em 2009, o percentual era de 85,2%. Já em 2011, passou a ser de 83,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Escolaridade
A Pnad é realizada anualmente com o objetivo de traçar um perfil geral da população do País. A amostra desta edição conta com 146 mil casas e 359 mil pessoas entrevistadas. Além de dados de Educação, são geradas informações sobre trabalho, rendimento, migração, fecundidade e habitação, por exemplo. A pesquisa é realizada há 44 anos.
A Pnad é realizada anualmente com o objetivo de traçar um perfil geral da população do País. A amostra desta edição conta com 146 mil casas e 359 mil pessoas entrevistadas. Além de dados de Educação, são geradas informações sobre trabalho, rendimento, migração, fecundidade e habitação, por exemplo. A pesquisa é realizada há 44 anos.
Os dados mostram que a média de anos de estudos da população brasileira com mais de 10 anos é de 7,3 anos, tempo insuficiente para se completar o Ensino Fundamental, etapa obrigatória pela legislação e que tem duração de 9 anos. Hoje, de acordo com a Emenda Constitucional 59, toda criança e jovem dos 4 aos 17 anos deve estar matriculado em uma unidade de ensino. A regra foi aprovada em 2009 e as redes públicas têm até 2016 para se adaptar.
De acordo com a pesquisa, as mulheres são mais escolarizadas que os homens. Enquanto a parcela feminina da população tem média de 7,5 anos de estudo, a masculina apresenta 7,1.
Analfabetismo
A Pnad 2011 confirmou a tendência de queda que o analfabetismo vem apresentando nos últimos anos. O índice, considerado para pessoas com 15 anos ou mais, ficou em 8,6%, o que significa que o Brasil ainda tem 12,9 milhões de pessoas sem saber ler e escrever.
A Pnad 2011 confirmou a tendência de queda que o analfabetismo vem apresentando nos últimos anos. O índice, considerado para pessoas com 15 anos ou mais, ficou em 8,6%, o que significa que o Brasil ainda tem 12,9 milhões de pessoas sem saber ler e escrever.
A taxa caiu 1,1 ponto percentual em relação a 2009, quando era de 9,7%. A pesquisa é feita de maneira auto declaratória e o IBGE considera como alfabetizados aqueles que tiveram quatro anos ou mais de estudo. Não é realizado um exame, como ocorre no Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf).
A concentração de analfabetos está entre os cidadãos com mais de 25 anos: 96,1% deles têm essa idade ou mais. A Região Nordeste é a que contém o maior número de brasileiros nessa condição: 52,7% do total de analfabetos de todo o País – cerca de 6,8 milhões de pessoas – residem nos estados nordestinos. Apesar dos dados, essa foi a região que apresentou a maior queda entre a Pnad de 2009 e a de 2011: 1,9 ponto percentual.
Outro dado positivo apontado pela Pnad é referente à taxa de escolarização das pessoas de 6 a 14 anos, em idade para cursar a Pré-Escola e o Ensino Fundamental. O percentual aumentou em 0,6 ponto, chegando a 98,2%.
Trabalho infantil
O nível da ocupação de jovens de 5 a 17 anos de idade caiu de 9,8% em 2009 para 8,6% em 2011. Isso significa uma redução de 14% em dois anos – cerca de 597 mil. No entanto, a Pnad mostra que ainda existem no País cerca de 3,7 milhões de crianças e jovens nessa faixa etária trabalhando.
Com exceção da Região Norte, em que o percentual subiu de 10,1% para 10,8%, todas as outras apresentaram queda nas taxas de trabalho dos brasileiros entre 5 e 17 anos.
O nível da ocupação de jovens de 5 a 17 anos de idade caiu de 9,8% em 2009 para 8,6% em 2011. Isso significa uma redução de 14% em dois anos – cerca de 597 mil. No entanto, a Pnad mostra que ainda existem no País cerca de 3,7 milhões de crianças e jovens nessa faixa etária trabalhando.
Com exceção da Região Norte, em que o percentual subiu de 10,1% para 10,8%, todas as outras apresentaram queda nas taxas de trabalho dos brasileiros entre 5 e 17 anos.
Entre 5 a 9 anos de idade, o total de crianças e adolescentes que trabalham é de 89 mil; entre 10 e 13, de 615 mil e, entre 14 e 17, de 3 milhões. A taxa de escolarização da parcela da população entre 5 e 17 anos que trabalha é de 80,4%.